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A.·.R.·.L.·.S.·.

SCHRÖDER de Piracicaba – SP
A.·.G.·.D.·. G.·.A.·.D.·.U.·.

CONHECE-TE A TI MESMO

C.·.M.·. SYLVIO DONEGÁ

PIRACICABA – SP
ÍNDICE

INTRODUÇAO
Capitulo 1 - O oraculo de Delfos
Capitulo 2 - Conhece-te a ti mesmo e Sócrates
Capitulo 3 - A estrutura da personalidade segundo Freud
Capitulo 4 - Os níveis de consciência
4.1- A mente consciente
4.2- A mente pré consciente
4.3- A mente inconsciente
Capitulo 5 - Conclusão
Referencias biográficas.

INTRODUÇÃO
O convite a esse autoconhecimento é feito quando Iniciados na ordem no
sentido de refletir sobre as paixões mundanas, os vícios e virtudes, e pensar a
respeito das necessidades de ajustes pessoais para uma conduta ideal de busca
permanente de sabedoria e da Verdade, colocando em relevo a presença do
Ser, prevalecendo o Espírito (consciência) sobre a Matéria, liberado do seu
aprisionamento na forma (ego).

O processo se inicia amparado em leituras e com trabalho de


introspecção sobre a maneira de pensar, na percepção de seus valores e do
caminho já trilhado, com foco na investigação, no discernimento, no
conhecimento e na maneira de se expressar e principalmente aonde se quer
chegar.

Essa reflexão leva ao autoconhecimento, à essência do Ser


efetivamente presente, sua forma de vida, suas verdades, as fraquezas que
precisam ser corrigidas e os pontos fortes a serem explorados, que ensejam no
simbolismo de uma nova vida mais integrada com a sua real essência.

A filosofia Socrática exerce grande influência nesta fase inicial com o


convite ao autoconhecimento e ao aprendizado do pensar. Porém, antes é
necessário aprender a ouvir e ouvir com atenção, com o objetivo de encontrar o
sentido exato das palavras, tanto de quem fala como daquelas que são
produzidas pela nossa mente. Aqui reside uma primeira dúvida: como funciona
essa mente? Por onde começar?

CAPÍTULO 1 – O ORACULO DE DELFOS


Aforismo é um pensamento expresso de maneira breve, um dos aforismos
mais famosos da história, “conhece-te a ti mesmo”, encontrava-se no pórtico de
entrada do templo do deus Apolo, na cidade de Delfos na Grécia. Essa frase foi
atribuída a várias figuras gregas e não possui ao certo um autor. É possível que
tenha como origem um dito popular grego.

De qualquer forma, a frase foi compreendida como um oráculo


(mensagem do deus) do deus Apolo para todas as pessoas. Sendo assim, a
grande tarefa da humanidade, segundo o deus Apolo, seria buscar o
conhecimento de si e, a partir daí, conhecer a verdade sobre o mundo.

O deus Apolo era conhecido por ser o deus da sabedoria da força e da


beleza. Por esse motivo, era um dos deuses mais cultuados da Grécia Antiga.

CAPÍTULO 2 – CONHECE-TE A TI MESMO E SOCRATES


O filósofo Sócrates é quem tornou mais evidente esse oraculo foi
Querofonte, seu amigo, que em uma visita ao oráculo de Delfos, perguntou à
pitonisa (sacerdotisa que recebe a mensagem dos deuses e transmite aos
mortais) se havia no mundo alguém mais sábio que Sócrates. A resposta do
oráculo foi negativa, não havia ninguém mais sábio que Sócrates.

Ao receber essa mensagem de Querofonte quando regressou a Atenas,


Sócrates passou sua vida a tentar contestar o oráculo. O filósofo não
compreendeu como ele poderia ser compreendido como o mais sábio. Julgava
não ser detentor de nenhum conhecimento. O filósofo considerava-se apenas
uma pessoa comum com o difícil propósito de buscar o conhecimento
verdadeiro.
Essa contestação teria levado Sócrates a proferir a famosa frase: Só sei
que nada sei. Intrigado com a mensagem do oráculo, o filósofo procurou todos
os sábios de Atenas para que esses pudessem mostrar-lhe o que seria o
conhecimento.
Sócrates fazia-lhes perguntas sobre temas morais como a virtude, a
coragem e a justiça, na esperança de que essas pessoas, reconhecidas pela
sabedoria que possuíam, pudessem ajudá-lo na busca pela verdade.
No entanto, ele sentiu-se frustrado ao perceber que essas autoridades
gregas possuíam uma visão parcial da realidade, sendo capazes, apenas, de dar
exemplos de alguém virtuoso, corajoso ou justo.
A partir desses encontros, Sócrates percebeu que esses sábios não
passavam de pessoas com uma interpretação errada sobre o conhecimento,
repletas de preconceitos e falsas certezas.
O filósofo compreendeu que a mensagem do oráculo dizia respeito ao fato
dele possuir um autoconhecimento e compreender a sua própria ignorância,
tornando-o mais sábio que os outros.

CAPÍTULO 03 – A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE SEGUNDO


FREUD

Freud segundo seus estudos dividiu a mente humana em três pontos


principais e diferentes, primeiro e o ID depois e o EGO e na sequencia o SUPER
EGO.
O primeiro deles e o ID, segundo Freud ele e a nossa principal fonte de
energia psíquica, para nós que buscamos o AUTOCONHECIMENTO e primordial
compreender um pouco do seu significado.
Também chamada de libido, que está ligado ao subconsciente, ele conduz
todos os aspectos da nossa personalidade os instintos mais primários, trazendo
pra mais próximo da nossa época temos a teoria da pirâmide de Maslow aonde
ele posiciona as necessidades do ID na base da pirâmide como motivação para a
vida. Essa parte da nossa personalidade desconhece qualquer tipo de inibição,
juízo e até moral porque ela se baseia unicamente na satisfação das
necessidades primarias, essa parte que ignora tudo ao nosso redor o importante
para todos nós e compreender e saber que essa parte da personalidade está
intimamente enraizada em nosso inconsciente.
O próximo ponto e o EGO, mas não no sentido de senso comum, popular,
como por exemplo o sujeito ególatra, mesquinho. O ego para Freud tem um
aspecto mais racional da nossa personalidade, ele e o mediador da nossa
personalidade entre a ID e o SUPER EGO, o ego e a parte consciente da nossa
mente sem ele não teríamos o decorro diante das situações da vida, sendo
assim ele e o aspecto mais racional da nossa personalidade.
Já o SUPER EGO tem a ver com os valores morais, sociais. Seria como se o
ID estivesse em um extremo da nossa personalidade totalmente individualista e
o SUPER EGO no outro extremo mais social. O SUPER EGO tem 03 principais
funções sendo a primeira sendo a de reprimir com sentimento de culpa e
punições internas, nos ajudando a não ceder aos instintos primitivos do ID e até
força o EGO a moralidade por conta do seu extremo coletivo e social, e de uma
forma indireta forçando o indivíduo na busca da perfeição.
O EGO se forma na Infância e o super ego logo após começa a se
desenvolver, isso quando a criança começa a ter percepções da sua existência e
da sua sociabilidade, esses são os três pilares da nossa personalidade,
independe de experiências, esses pilares estão em todos e moldam nosso jeito
de ser, compreender isso e muito importante quando se busca o CONHECE-TI.

Capitulo 04 – OS NIVEIS DE CONSCIENCIA

4.1 MENTE CONSCIENTE

A mente consciente envolve todas as ações que são percebíveis,


pensamentos intencionais, lembranças de curto prazo, tudo que está
prontamente acessível, ela funciona de forma realista tridimensional. Ela segue
as questões sociais, limites e normas, condutas de um padrão comportamental.
Todas as ações da mente consciente ocorrem de forma voluntaria e podem ser
percebidas e modificadas. A mente consciente e a ponta do iceberg, a qual
podemos perceber a ate controlar ou alterar, mudar o mindset sendo possível a
reprogramação.

4.2 MENTE PRÉ CONSCIENTE

E o lugar aonde guardamos as experiências, memorias, lembranças, que


não pensamos no dia a dia, mas elas são de muito fácil acesso, não existe
resistência interna ou repressão para ter acesso. Por exemplo as decisões
diárias como a decisão de qual mão usar pra abrir uma maçaneta, qual marcha
vou passar no carro, são decisões automatizadas pelo pré consciente. Ou seja o
pré consciente e aquilo que não está sendo conscientemente controlado porem
de fácil acesso envolve 97% das nossas ações diárias e somente 03% são
decisões consciente.

4.3 MENTE INCONSCIENTE


Para Freud ele representa mais de 80% da nossa mente, essa e a parte
maior do iceberg que não vemos. Dentro do inconsciente ocorrem vários
processos autônomos, ali dentro do inconsciente e aonde moldamos todo o
processo de formação de caráter, avaliação de risco, processos de tomadas de
decisão, para Freud e no inconsciente que estão as principais forças da nossa
mente, ele separou em duas sendo chamadas de pulsões, temos os Pulsões de
vida que estão ligadas a autopreservação e libido os instintos da ID. E os pulsões
de morte, eliminação dos estímulos, falta do novo, falta de vida, morte.

CAPÍTULO 5 – CONCLUSÃO
Só vamos conseguir nos autoconhecer quando entendermos o mundo a
nossa volta principalmente nosso mundo interno, humano, quando
conseguirmos analisar a forma que nos relacionamos com o outro a nossa
noção da necessidade do pertencimento. Quando entender a nossa auto
imagem, como nos enxergamos, e como o outro nos enxerga, por isso e
importante conhecer todos os aspectos da psique para conseguir avançar na
busca do autoconhecimento.
Devemos entender o tamanho do significado que damos as experiências,
entender nossos hábitos, sabendo mensurar nossas atitudes. Sair do modo
automático e mecânico, aumentando a consciência das nossas ações.
Conhecer a si mesmo e uma das habilidades mais importantes para o
desenvolvimento e crescimento do indivíduo em todas as áreas de sua vida, não
se pode afirmar que essa caminhada rumo ao autoconhecimento seja amena
e rápida.
Muitos enfrentam uma viagem cercada de obstáculos e armadilhas e o
tempo de chegada e imprevisível, que não se limitam ao cumprimento dos três
estágios dos graus do simbolismo maçônico.
Afinal, transitar pelos caminhos da mente e do espírito exige, em muitos
casos, aconselhamento ou ajuda profissional especializada, sob pena de não se
atingir os fins desejados.
Nesse sentido, o conhecimento de si é fruto de um disciplinado trabalho
de introspecção, observação crítica e interpretação, que demanda controle
emocional, tempo e desprendimento.

Carl Jung
“A transformação espiritual da humanidade ocorre de maneira vagarosa e
imperceptível, através de passos mínimos no decorrer de milênios, e não é
acelerada ou retardada por nenhum tipo de processo racional de reflexão e,
muito menos, efetivada numa mesma geração.
Todavia, o que está a nosso alcance é a transformação dos indivíduos
singulares, os quais dispõem da possibilidade de influenciar outros indivíduos
igualmente sensatos de seu meio mais próximo e, às vezes, do meio mais
distante. Não me refiro aqui a uma persuasão ou pregação, mas apenas ao fato
da experiência de que aquele que alcançou uma compreensão de suas próprias
ações e, desse modo, teve acesso ao inconsciente, exerce, mesmo sem querer,
uma influência sobre o seu meio.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 JUNG, Carl, O HOMEM E SEUS SIMBOLOS.
 SIGMUND, Freud, EU E O ID

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