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Breve histórico da psiquiatria

-Primeiro hospício inaugurado em 1852 no RJ, hospício Pedro II.

-Para muitos o hospício era o ultimo lugar de vida

- A maioria deles só saiam dessas instituições mortos, quando não eram sepultados nos cemitérios dos próprios hospitais.

- Os tratamentos no inicio eram embasados apenas em contenções físicas com o intuito de conter a agitação psicomotora,
com o passar dos tempos e através dos experimentos realizados na área, existiram também: hidroterapia, choques
sépticos, choque insulínico, lobotomias e eletrochoque.

- Para muitos pacientes, eles contribuíram para o processo de cronificação da doença mental, ou seja, lugar em que muitos
perderam suas referências de vida.

Reforma psiquiátrica

-A partir do final da década de 1970, movimento da reforma psiquiátrica. O movimento ganhou força com a reforma
sanitária e, posteriormente com a implantação do SUS.

-Parte através de dois vetores: o de crítica e de reforma do modelo hospitalocêncrico, e o de desconstrução dos espaços
asilares e efetivação de modelos assistenciais alternativos, configurando-se em um conjunto de iniciativas de cunho
politico, social, legislativo e cultural, que visam modificar a situação e tecer alternativas.

 Construção de uma nova politica em saúde mental.


 Promoção da capacidade de autoajuda e de autonomia das pessoas
 Utilização de esforços sociais
 Centralização de esforços sociais

Teoria Psicanalítica

De acordo com a teoria de Sigmund Freud, a mente é composta por diferentes níveis ou camadas. Estes níveis tinham o
nome de consciente, pré-consciente e inconsciente. Cada camada tem uma informação concreta sobre a nossa
personalidade e nossa forma de comportar-nos com os outros e, quanto mais profunda for essa camada, mais informação
oculta ela contém.
 Consciente: é o nível mais visível dos nossos pensamentos, podemos acessá-lo através de um exercício de
reflexão, a parte consciente da nossa mente engloba os nossos desejos e ideias mais explícitas.
 Pré-consciente: este extrato da mente humana é considerado a ponte entre os pensamentos diretos e os impulsos
mais subconscientes. Neste nível, encontramos pensamentos um pouco mais difíceis de acessar. Uma das ferramentas da
terapia psicoanalítica é baseada em levar os conteúdos do inconsciente ao pré-consciente para poder acessá-los.
 Inconsciente: para Freud, o inconsciente é o desconhecido inacessível da mente humana, não sabemos com
certeza o que ocorre nessa cama da nossa mente. No entanto, a psicanálise defende que influencia enormemente a nossa
personalidade. O inconsciente engloba os conteúdos relacionados com as experiências vividas, os traumas pessoais e os
impulsos animais.

Estrutura da Personalidade: ID, Ego e Superego


ID
Definimos o ID como a parte mais primária e instintiva do ser humano, o objetivo principal do ID é satisfazer os impulsos
(também chamados de pulsões). A agressividade, o desejo sexual, a busca de prazer... todos esses sentimentos são
gestionados através do ID e graças ao princípio de prazer. Este elemento da psique humana acompanha-nos desde que
nascemos e tem como objetivo cobrir nossas necessidades mais básicas.
Ego
Este elemento é responsável por nos conectar com a realidade que nos rodeia, entendemos pois que o Ego funciona graças
ao princípio de realidade. O objetivo do Ego é satisfazer os desejos do ID, usando como ferramentas a realidade da qual
dispomos. O princípio de realidade analisa a situação e toma decisões com base nos custos e benefícios de cada ação. O
Ego regula os instintos e desejos do ID.
Superego
O último elemento do modelo estrutural de Freud é o Superego. Este nível inclui as ideias éticas e morais de cada
indivíduo. O Superego também controla os impulsos do ID, no entanto, esse controlo é feito através do Ego e da
consciência moral. Segundo Sigmund Freud, este elemento não nos acompanha desde que nascemos, sendo algo que
aprendemos através dos pais e outras figuras de autoridade

Teoria de Freud: Desenvolvimento Infantil

Etapa oral: nessa etapa inicial, a zona erógena implicada é a boca. É estabelecida desde o nascimento até passado o
primeiro ano. Uma frustração nessa etapa pode gerar uma personalidade agressiva e reativa.
Etapa anal: esta fase se prolonga desde o primeiro ano até aos quatro anos. É caracterizada por experimentar com a
retenção e expulsão de fezes e centra o prazer no ânus. Um problema nessa etapa pode formar um indivíduo muito
retraído ou, pelo contrário, demasiado relaxado.
Etapa fálica: segundo esta teoria, entre os quatro e os sete anos de idade, a criança tem o foco de prazer no falo e nos
genitais. Começam os primeiros atos masturbatórios e uma frustração durante este processo pode desenvolver o famoso
complexo de Édipo e o complexo de Electra.
Etapa de latência: durante esta etapa (desde os 7 anos até à adolescência) não existe um foco de prazer erógeno concreto,
Freud acreditava que a pulsão sexual era deixada de lado para permitir uma aprendizagem correta do ambiente da parte do
indivíduo.
Etapa genital: finalmente, durante esta etapa a criança cresceu o suficiente e deixa que a pulsão sexual se apodere dele
mesmo. Segundo a psicologia freudiana, é na etapa genital que as pessoas fazem experiências com a sexualidade e se
reafirmam como homem ou mulher.

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