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Teorias da Personalidade
Matriz Psicanalítica de Freud
A psicanálise surgiu na passagem do século XIX para o século XX, a partir do tratamento da
histeria pelo médico Sigmund Freud.
FASES PSICOSSEXUAIS
Fase oral:
• Primeiros seis meses do bebê.
• A boca é a principal zona erógena do bebê. Sendo assim, ele sente muita satisfação ao se
alimentar, pois o alimento estimula as regiões supersensíveis das mucosas.
•
Fase anal — entre 2 e 4 anos aproximadamente
• A região supersensível que é uma zona erógena é o ânus, e a sensação de satisfação é
obtida pelo controle das fezes.
•
Fase fálica — dos 3 aos 6 anos aproximadamente
• É na fase fálica que o impulso sexual começa a se concentrar nos órgãos genitais.
• É nela que as crianças se olham e conseguem se perceber como um corpo formado.
.
Período de latência
• O desenvolvimento psicossexual fica adormecido por um período.
• Nesse período, a formação educacional e as condutas sociais prevalecem sobre o
desenvolvimento da sexualidade.
Carl Gustav Jung foi um psiquiatra suíço nascido em 1875 em uma família de 13 irmãos, filhos de
pastores evangélicos.
Jung decidiu investigar sua descoberta do inconsciente coletivo primeiramente com seus
pacientes.
A sombra é a identificação de algo negativo no outro que já havíamos identificado em nós
mesmos
Assim como a alquimia física produz o fenômeno natural da pedra, a alquimia psíquica pode ser
alcançada por meio do que Jung chamou de imaginação ativa, um processo de sonhar
acordado, formando imagens mentais a fim de descobrir quem realmente somos.
A individuação não é um processo linear, pois requer que nosso inconsciente pessoal (conceito
trazido da psicanálise freudiana) e o inconsciente coletivo (conceito criado e desenvolvido por
Jung) se unam.
Os arquétipos, constituídos pela cultura e por fenômenos e mitos religiosos, muito estudados
pela antropologia. São esses arquétipos que vão significar em nossa subjetividade o contexto
sociocultural ao qual pertencemos.
O psicólogo analítico vai buscar explorar junto com o paciente as causas da angústia dele por
meio da análise de seus sonhos e da interpretação de sua simbologia, revelando aspectos tanto
do inconsciente individual quanto do inconsciente coletivo, representado pelos arquétipos, a fim
de que o paciente alcance a autonomia psicoemocional e o bom manejo de seus próprios
processos psicológicos.
Outro fundamento da psicologia analítica é a nossa relação com a espiritualidade. Jung
entende como espiritualidade nossa relação com o eu mais profundo.
O símbolo é tema central e fundamental na psicologia analítica. Eles são trazidos ao consultório
por meio do relato de sonhos do paciente.
Esses sonhos vão revelar fantasias, desejos reprimidos e aspectos ocultos de sua personalidade,
ajudando o psicólogo a conduzi-lo ao processo de individuação, objetivo final do tratamento.
Os 12 arquétipos de Jung
Os arquétipos são matrizes arcaicas acumuladas e armazenadas em nosso inconsciente coletivo
que dão origem aos símbolos que emergem em nossos sonhos, chamados de imagens
arquetípicas.
Os arquétipos são parte essencial de nossa personalidade e podem ser masculinos ou femininos.
Os masculinos são chamados de animus, já os femininos, de anima, e nossa personalidade
apresenta ambos os arquétipos
Carl Ransom Rogers foi um psicólogo estadunidense atuante na terceira força da psicologia e
desenvolvedor da Abordagem Centrada na Pessoa.
O SELF ou autoconceito é a visão que uma pessoa tem de si própria, baseada em experiências
passadas, estimulações presentes e expectativas futuras.
O self ideal é o conjunto das características que o indivíduo mais gostaria de atribuir como
definidoras de si mesmo. Assim como o self, ele é uma estrutura móvel e variável, que passa por
redefinição constante.
O self real é como a pessoa se vê e se descreve no momento, podendo ter diferença entre o self
real (como a pessoa se vê e se descreve) e o self ideal (como a pessoa gostaria de ser e ser
descrita) (FADIMAN; FRAGER, 2002).
E, quando os indivíduos estão muito distantes do seu self ideal e de níveis satisfatórios de
autorrealização, eles tendem ao sofrimento, inclusive ao adoecimento.
Abraham Harold Maslow foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta Hierarquia de
Necessidades de Maslow.
1. Necessidade Fisiológica: Essencial para a sobrevivência, engloba a busca por
alimentação, abrigo e condições ambientais seguras. É a base da hierarquia e sua
satisfação está correlacionada com o nível socioeconômico e a qualidade de vida.
2. Necessidade de Segurança: Relacionada à busca por proteção e estabilidade. Respostas
instintivas a estímulos ameaçadores são observadas, e a sensação de segurança está
ligada a fatores como ambiente confiável e figura protetora.
3. Necessidade de Afiliação: Refere-se ao desejo de conexão interpessoal, pertencimento a
grupos sociais e relações afetivas. A base evolutiva dessas necessidades é apontada pela
importância dos grupos na sobrevivência humana.
4. Necessidade de Estima: Divide-se em estima de si e estima recebida dos outros. Está
relacionada ao respeito por si mesmo, reconhecimento das próprias conquistas e
reputação positiva perante os outros.
5. Necessidade de Autorrealização: O ápice da hierarquia, representa a realização plena
do potencial humano. Envolve autenticidade, criatividade, aceitação de si mesmo e a
busca por vocações pessoais.
A PERSONALIDADE DE SKINNER
A criança agora é capaz de fantasiar a ocupação do lugar e exercer os papéis materno e paterno,
visto que o casal parental, muitas vezes, ocupa o lugar de ideal na mente de seu filho.
Os sentimentos de rivalidade e culpa aparecem.
Caracteriza a puberdade como um período no qual ocorre revisão e integração dos elementos de
identidades constituídos nas fases anteriores.
O conceito de personalidade para Allport não está desvinculado de traços, referindo-se às formas
de comportamento do indivíduo, como eles sentem, pensam, etc.
Ao chegar à adolescência, o indivíduo traça uma batalha para conquistar sua autonomia e
identidade, sendo, por vezes, considerado rebelde e agressivo. É nesse momento que a
síndrome da adolescência normal, que é uma experiência universal, demarca a transição de um
indivíduo infantilizado para alguém com personalidade delineada e maior compreensão de
mundo.
Espera-se um sujeito com uma personalidade madura, que consiga estabelecer boas relações
com seu entorno, tenha atitude empática, congruente e que desenvolva uma relação saudável
com as suas frustrações.
É possível identificar que existem vários fatores que levam o sujeito a não alcançar um nível de
maturidade, como o contexto familiar, história de vida, cultura. Todos esses aspectos influenciam
no comportamento, nas escolhas e nas motivações para as ações.