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Prof. Me.

Alexandre Medeiros
PSICOLOGIA GERAL– 1º PSI

FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE
PSICANÁLISE
PERSONALIDADE
Segundo Aurélio, personalidade “é o caráter ou qualidade
do que é pessoal. O que determina a individualidade de uma
pessoa. O elemento estável da conduta, sua maneira habitual de
ser; aquilo que a distingue de outra”.
Personalidade é o conjunto de características psicológicas
relativamente estáveis que influenciam a maneira pela qual o
indivíduo interage com o seu ambiente social e cultural.
Ela é produto de fatores biopsicossociais.
Biológicos - todo o sistema orgânico em especial o sistema
nervoso.
Psicológicos - inteligência, emoções, sentimentos, ......
Sociais - as relações familiares, com a comunidade, clube, ....
SIGSMUND SCHLOMO FREUD
Nascimento: 6 de maio de 1856, Příbor, República Checa
Falecimento: 23 de setembro de 1939, Londres, Reino
Unido
Educação: Universidade de Viena (1881)
Filiação: Amalie Nathanson, Jacob Freud
Filhos: Anna Freud, Ernst Ludwig Freud, Oliver
Freud, Mathilde Freud, Jean Martin Freud, Sophie Freud
Teoria psicanalítica
PSICANÁLISE
Criador
Sigmund Freud, História do movimento psicanalítico (1914)

Objeto de estudo:
Inconsciente

Metodologia:
Método de investigação: Interpretativa
O inconsciente se manifesta ocultamente por meio de ações e
palavras, atos falhos, produções imaginárias, sonhos (associação livre).
Psicanálise - Nasce com Freud, na Áustria, a partir da
prática médica, recupera para a Psicologia a importância
da afetividade e postula o inconsciente como objeto de
estudo, quebrando a tradição da Psicologia como a
ciência da consciência e da razão.
A Psicanálise
Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo,
suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os
esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas
científicos.
O termo psicanálise é usado para se referir a uma teoria, um
método de investigação e a uma prática profissional.
Atualmente, o exercício da Psicanalise acontece de muitas
formas. É usado como base para psicoterapias, aconselhamentos,
orientação; é aplicada no trabalho com grupos, instituições e
pessoalmente. Também é um instrumento importante para a
análise e compreensão de fenômenos sociais: novas formas de
sofrimento, excesso de individualismo, exacerbação da violência.
Ao contrário das demais teorias em psicologia, esta
não teve inicio na psicologia acadêmica, mas sim na
clinica médica.

A convite de Jean Marie Charcot, trouxe a Freud a


oportunidade de familiarizar-se com a hipnose, único
método de cura conhecido até então.
“sugestão hipnótica”

Em Viena teve contato com Josef Breuer na qual tinha uma


paciente com nome Ana O. que apresentava um conjunto de
sintomas que a faziam sofrer: paralisia com contratura
muscular, inibições e dificuldades de pensamentos.
Como e quando surgiram os sintomas?
Inicialmente, Freud utilizava a hipnose (alteração do
estado de consciência, por indução), com o objetivo de
investigar conexões entre o comportamento manifesto
pelo indivíduo e fatos ocorridos em sua vida, que iriam
explicar o surgimento de sintomas orgânicos.

Depois a hipnose foi substituída pelo método catártico

O que é método catártico?


É a liberação de afetos e emoções ligados a acontecimentos
traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da
vivência desagradável ou dolorosa.
“Não somos apenas o que
pensamos ser, somos
mais; somos também, o
que lembramos e aquilo
de que nos esquecemos;
somos as palavras que
trocamos, os enganos que
cometemos, os impulsos
a que cedemos..."sem
querer“.

Sigmund Freud
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▪ Resistência
▪ Repressão
Inconsciente:
▪ É constituído por conteúdos não presentes no campo da consciência,
formado por elementos instintivos ou excluídos da consciência, censurado,
reprimido.
▪ Podem ter sido consciente ou genuinamente inconsciente.

Pré-consciente:
▪ Guarda conteúdos que no momentos não encontram no consciente mas
pode ser incorporado num momento posterior.

Consciente:
▪ Sistema do aparelho psíquico que recebe informações do mundo exterior e
interior, destaca-se o fenômeno da percepção a atenção e o raciocínio.
SEXUALIDADE INFANTIL

As descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica,


e é postulada a existência da sexualidade infantil, que tiveram
profunda repercussão na sociedade da época. Os principais
aspectos são:
▪ A função sexual existe desde o principio da vida, logo após o
nascimento, e não só a partir da puberdade;
▪ O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e
complexo até chegar a sexualidade adulta, quando as funções
de reprodução e de obtenção do prazer podem estar
associadas. Está ideia contrariava o sexo como forma
exclusivamente de reprodução.
▪ A Libido, nas palavras de Freud, “é a energia dos instintos
sexuais”
FASES DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL
Descoberta da Sexualidade
▪ ORAL
▪ ANAL
▪ FÁLICA
Há um período de latência e retorna durante a puberdade,
considerada a fase GENITAL.
APARELHO PSIQUÍCO

ID – Reservatório da energia psíquica e é onde se “localizam” as


pulsões: a de vida e de morte. É regido pelo principio do prazer;

EGO – É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências


do ID, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. É um
regulador. Funções básicas percepção, memória, sentimentos e
pensamento.

SUPEREGO – origina-se com o complexo de ego, a partir da


internalização das proibições, dos limites e da autoridade. O
conteúdo do superego refere-se a exigências sociais e culturais.

E o sentimento de culpa?
MECANISMOS DE DEFESA

São processos inconscientes realizados pelo EGO, isto é,


ocorrem independentemente da vontade do individuo.
Para Freud, defesa é a operação pela qual o ego exclui da
consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo o
aparelho psíquico.
MECANISMOS DE DEFESA
São processos inconscientes realizados pelo EGO, isto é, ocorrem
independentemente da vontade do individuo.
Para Freud, defesa é a operação pela qual o ego exclui da
consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo o aparelho psíquico.
Recalque – A pessoa “não vê”, “não houve” o que ocorre. Ocorre a
retirada da uma parte da realidade. Um exemplo é quando ouvimos uma
“proibição” como “permissão” porque não ouvimos uma palavra (não).

Sublimação – A ação é desviada para outro foco mais aceitável


socialmente. Ex: a vontade de dar um beijo apaixonado e simplesmente
apertar a mão de uma forma mais demorada.

Negação – É a negação de algo indesejável.(no nível inconsciente –


Ex. dificuldade de aceitar a demissão e ir trabalhar como nada tivesse
acontecido).
MECANISMOS DE DEFESA
Projeção - Atribuir o seu desejo a outra pessoa. Ex: Mãe eu sei que
você gostaria de tomar sorvete – o menino que gostaria de tomar o
sorvete, mais está na hora do almoço.
Racionalização - É uma função auto compensadora que consiste em
criar uma falsa motivação subjetiva, permitindo justificar aparentemente
a satisfação a qual se opões a censura. Ex: uma moça gostaria de
comprar uma bolsa de marca, mais não pode. “Eu não gostei mesmo,
ela é muito estampada”.
Regressão – O individuo retorna a etapas anteriores de seu
desenvolvimento.
Formação Reativa – O ego procura afastar o desejo que vai em
determinada direção, e para isso o individuo adota uma atitude oposta
a esse desejo.
PRINCIPIOS BÁSICOS
Determinismo psíquico: Nada acontece por acaso. Cada evento psíquico é
determinado pelo que o precedeu.
Libido: Energia sexual e “agressiva”. É o dínamo da personalidade; móvel da
conduta ativa e criadora do homem.
Catexia: Carga emocional que dá energia a uma ideia ou objeto
representado na mente.
Neurose: A causa no adulto está relacionada com o desenvolvimento da
sexualidade infantil.
Complexo de Édipo: cuja resolução determina o papel sexual e a forma de
relacionamento sexual futuro.
Estruturação do núcleo básico da personalidade durante os primeiros anos
de vida.
A afetividade como área fundamental de todo o crescimento,
relacionamento e aprendizagem humana.
Histeria: Segundo a Psicanálise é uma neurose complexa caracterizada pela
instabilidade emocional. Os conflitos interiores manifestam-se em sintomas
físicos, como por exemplo, paralisia, cegueira, surdez. Pessoas histéricas
frequentemente perdem o autocontrole devido a um pânico extremo.

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