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Resumo NP1

História do movimento psicanalítico

1881 – Freud se forma em medicina em Viena .

Especializou-se em psiquiatria, trabalhou em um laboratório de fisiologia por dificuldades


financeiras não pode se dedicar pesquisa

1985 - Começou a clinicar atendia pessoas com problemas nervosos e no final da residência ganhou
uma bolsa de estudos em Paris onde conheceu Charcot (psiquiatra francês que tratava histeria com
hipnose)

1986 - Retornou para Viena, voltou a clinicar e seu principal instrumento de trabalho era sugestão
hipnótica para eliminação dos distúrbios nervosos.

Conhece Joseph Breuer, um médico especialista doenças nervosas e usava método catártico.
Freud e Breuer escreveram o livro “Estudos sobre a histeria”, no qual narraram o caso clínico de
Anna O.

Caso de Anna O.

Paciente de Breuer, apresentava conjunto de sintomas que a fazia sofrer como: paralisia,
inibições e dificuldades de pensamentos, estes sintomas ti veram origem na época em Anna cuidava
de seu pai que estava enfermo, neste período Anna teve pensamos e afetos que se referia a um
desejo que seu pai morresse, estas ideias e sentimentos foram reprimidos e substituídos por
sintomas, em estado de vigília Anna não conseguia falar sobre a origem destes porem no modo
hipnótico conseguiu revelar cada um deles que estava ligados a vi vencias anteriores da paciente
relacionadas com episódios da doença do pai, com a rememoração das cenas os sintomas
desaparecia.

Histeria - alterações transitórias da consciência, como períodos de amnésia ou perda de


memória, e por várias manifestações sensitivas ou motoras, também passageiras, como tiques,
perda da sensibilidade cutânea, paralisia dos membros, cegueira ou convulsões.

Método catártico – Hipnotizava a paciente, conduzia o paciente até a cena traumática na qual
os sintomas surgiam, entendia o conflito mental, liberava a emoção e então sintoma desaparecia.
Tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos
que não puderam ser expressos na ocasião da vivencia desagradável ou dolorosas, esta liberação
de afetos leve a eliminação dos sintomas.

Freud usava a hipnose não só como sugestão, mas também um meio de acessar a história da
origem dos sintomas.

Freud abandonou a hipnose pois nem todos os pacientes deixavam ser hipnotizados então
desenvolveu técnica de concentração na qual a rememoração sistemática era feita por meio de
conversação normal e por fim acatando a sugestão de uma jovem anônima abandonou as perguntas
e com ela a direção da sessão, seguindo apenas a fala desordenada do paciente, este método é
conhecido por “cura através da conversa”.

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1902 – Sociedade psicologia da quarta feira – Freud passava seus conhecimentos, existia
várias profissões, acontecia discussões através das teorias.

Primeira Tópica de Freud

Consciente – Tudo que eu estou ciente no momento, para Freud o consciente é a menor parte da
nossa mente, responsável pela ligação com o mundo externo

Pré-consciente – Parte do inconsciente onde nos acessamos as memorias mais rápidas, fáceis e
mais acessíveis, por exemplo: matéria que você aprendeu ontem, nome dos amigos, número de
telefone. Utiliza também das memorias e da lembrança para que o consciente funcione
corretamente. Funciona como uma peneira, que filtra as memorias do inconsciente para o
consciente.

Inconsciente – para Freud é a parte mais importante da nossa mente e a maior porção dela,
contém os elementos instintivos, material reprimido (excluído do nosso consciente) e todas as
nossas lembranças (desde o nascimento até hoje). Temos um pequeno contato com essas
informações através de sonhos, atos falhos e associação livre. Maior responsável pela nossa
personalidade e nele contem fontes de energia psíquica das pulsões e i nstintos. Ele tem suas leis
próprias e atemporal (não tem noção de presente e passado)

Segunda Tópica de Freud

Freud introduz a existência de três instâncias: o Id, o Ego e o Superego. Essas três estruturas
separadamente têm funções especificas, mas que são inseparáveis, interagem permanentemente e
influenciam-se reciprocamente.

ID – Componente biológico do Trio. O id tem um correspondente quase exato na primeira tópica: o


inconsciente. É o pólo pulsional. Na segunda tópica p ulsão de vida e pulsão de morte pertencem a
ele. No id não há lugar para a negação, nem o princípio da não-contradição, ignora os juízos de
valor, o bem, o mal, a moral.

EGO – Componente psicológico do trio, instancia principal, mediador entre as pulsões do ID e


exigências do superego e demandas da realidade (mundo externo) para haver harmonia entre os
três, responsável pelo contato com a realidade.

SUPEREGO – Componente social do trio, consequência dos castigos e recompensas impostas


pelos pais na criança, rege valores, éticas, morais e ideais, representante das normas e dos valores
sociais, nos pune quando fazemos algo errado através do sentimento de culpa e remorso, porem ele
também nos recompensa.

Mecanismo de defesa

São manifestações do Ego diante das exigências do Id e Superego. Os mecanismos de defesa


são determinados pela forma como se dá a organi zação do ego: quando bem organizado, tende a
ter reações mais conscientes e racionais. Todavia, as diversas situações vivenciadas podem
desencadear sentimentos inconscientes, provocando reações menos racionais e objetivas e
ativando então os diferentes mecanismos de defesa, com a finalidade de proteger o Ego de um
possível desprazer psíquico.
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1. Negação: o sujeito nega a existência da dor, ansiedade e outros sentimentos que


representem o desprazer ao indivíduo. Exemplo: diante do término de um namoro, o sujeito
pode dizer “Está tudo bem. Eu nunca gostei dele (a) mesmo. Estou ótimo (a)!”

2. Regressão: é um mecanismo onde o sujeito retorna a um estágio anterior à situação que


causa desconforto/desprazer ao sujeito. Nessa fase anterior, geralmente o prazer era mais
imediato e não havia a existência das circunstâncias atuais que causam desprazer. Pode ser
benéfico pois nos permite ter uma outra perspectiva da situação, pois a angústia é
temporariamente afastada; porém, se for usado demais, pode levar o sujeito à fantasia e fuga
da realidade. Exemplo: diante do falecimento de um ente querido, o sujeito decide, por
exemplo, ficar brincando somente com seus brinquedos, pois isso o trás de volta ao período
infantil.

3. Identificação: ocorre quando o sujeito assimila as características dos outros (geralmente de


pessoas que são modelos para esse sujeito). O sujeito deseja ter as mesmas características
para si mesmo. Exemplo: crianças que possuem os mesmos comportamentos dos pais.

4. Sublimação: é um mecanismo bastante útil ao lidar com as demandas e conflitos criados


pelo Id e superego. Quando o ego não consegue satisfazer uma necessidade imediata, ele
gratifica o Id de outra forma, de uma forma que seja mais aceitável pelo superego. É a partir
da sublimação, segundo a psicanálise, que podemos nos tornar sujeitos civilizados.
Exemplo: alguém que não pode ter filhos apega-se aos bichinhos de estimação.

5. Racionalização: é quando o sujeito procura respostas lógicas para afastar o sofrimento.


Exemplo: diante de uma situação que cause sofrimento, a pessoa costuma fazer a si mesma,
tantos questionamentos – e questionamentos dentro dos questionamentos – que acaba
deixando o sofrimento de lado. É comum o sujeito criar muitas teorias, e teorias sobre teorias,
a fim de tentar explicar e justificar para si mesmo uma determinada situação.

6. Formação reativa: ocorre uma inversão do desejo real. A pessoa tenta de forma lógica
explicar os acontecimentos, mas tudo isso é uma forma de disfarçar os verdadeiros desejos,
que estão ocultos. Exemplo: o sujeito possui uma postura e atitude extremamente rígidas
com relação à sexualidade, pode estar ocultando seu lado sexual mais liberti no e o que a
sociedade consideraria imoral.

7. Repressão: É um poderoso mecanismo inconsciente responsável por fazer esquecer os


acontecimentos e momentos traumáticos e de extrema angústia. É considerado uma espécie
de “esquecimento” moti vado e seleti vo. É frequentemente em graves acidentes, as pessoas
esquecerem o que aconteceu.

8. Projeção: sentimentos próprios indesejáveis são atribuídos a outras pessoas. Exemplo:


alunos que após uma nota negativa, atribuem a culpa ao professor ou mesmo ao teste, “que o
teste era difícil” ou “saiu matéria que não tínhamos dado”.
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9. Deslocamento: Descarrega-se sentimentos acumulados, em geral, sentimentos agressivos,


em pessoas ou objetos menos perigosos. A pessoa transfere seus sentimentos perigosos
para longe da pessoa que é o alvo, transferindo-os para uma vítima mais inofensiva.
Exemplo: Marido chega bravo em casa por causa do trabalho e desconta na esposa.

10. Desvalorização: O sujeito atribui características excessivamente negativas a si mesmo ou


aos outros. A pessoa reduz ou menospreza o valor daquilo que o outro têm ou daquilo que ela
própria não conseguiu conquistar. Exemplo: homem que não consegue conquistar uma
mulher e, por isso, coloca-lhe algum defeito, como forma de amenizar a frustração.

SONHOS

O que antes, era interpretado como símbolos ou premonições agora é visto como
particularidades de nosso inconsciente.
Quando o homem dorme, a consciência "desliga-se" parcialmente para que o inconsciente
entre em atividade, produzindo o sonho: através do id, os desejos reprimidos são realizados. Sonho
é uma forma do inconsciente se comunicar, vem de forma disfarçada e precisa ser traduzido através
da associação livre.
Sonho é a realização de desejos psíquicos, mas também tem o papel de restabelecer nossa
saúde.
As defesas psíquicas são rebaixadas quando dormindo, então o inconsciente se aproveita e
aparece, mas ainda existe uma defesa mesmo que baixa, que impede por exemplo que sonhamos
que matamos o marido para ficar com o amante então sonhamos que o marido morreu de uma
morte natural pois ai conseguimos realizar o desejo e continuar dormindo , quando é um pesadelo
realizamos o desejo mas acordamos.
O pesadelo também é realização de desejo porem ele nos impede de continuar dormindo,
melhor sonho é aquele que não lembramos pois cumpriu o papel dele.

Conteúdo manifesto: experiência consciente durante o sono, correspondendo ao relato ou


descrição verbal do sonho, ou seja, aquilo que o sonhante diz lembrar.
Conteúdo latente: corresponde às ideias, impulsos, sentimentos reprimidos, pensamentos e
desejos inconscientes que poderiam ameaçar a interrupção do sono se aflorassem à consciência
claramente.

Todo sonho é distorcido e essa distorção decorre principalmente dos mecanismos de


condensação (síntese de ideias/conteúdos com pontos em comum, fusão de ideias/afetos/desejos
semelhantes com objeti vo de desfocar o verdadeiro objeto) e de deslocamento (substituição de um
objeto latente por um de seus fragmentos constitui ntes).

CARACTERISTICAS DO SONHOS:

 Todos os sonhos são estranhos.

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 São incompreensivos a olho nu. (Confuso para quem sonha)

 Os sonhos das crianças são fáceis de compreender porque não desenvolveram mecanismo
de defesa, são realizações de desejos do dia anterior.

 Os sonhos dos adultos são distorcidos e possuem o mesmo mecanismo dos sintomas
histéricos, para os sonhos ficarem i ncompreensivos.

Fases do desenvolvimento psicossexual

Descreve como a personalidade era desenvolvida ao longo da infância. Freud acreditava que
a personalidade era desenvolvida através de uma série de estágios de infância em que as energias
da busca do prazer do ID tornam-se focadas em determinadas áreas erógenas. Esta energia
psicossexual, ou libido , foi descrita como a força motriz por trás do comportamento.
Se essas etapas psicossexuais são concluídas com êxito, uma personalidade saudável é o
resultado. Se certas questões não são resolvidas na fase adequada, fixações podem ocorrer. A
fixação é um foco persistente em um estágio psicossexual. Até que este conflito seja resolvido,
o indivíduo mantém-se “preso” nesta fase. Por exemplo, uma pessoa que está fixada na fase
oral pode ser mais dependente dos outros e pode buscar estimulação oral através de fumar, beber
ou comer.

5 Fases:

1. Oral - Começa desde o nascimento até mais ou menos um ano de idade, zona erógena é a boca.
Sente prazer e conhece o mundo traves da boca . Primeiro amor objetal dela é a mãe, pois é
através dela que o bebe tem contato com o mundo externo (nesta fase o bebe acha que tudo é
ele, não conhece o outro). Termina com o desmame.
Exemplo: na amamentação, criança se sente amada e confortada.

2. Anal - 1 a 3 anos. Começa a ter controle muscular, exemplo: andar, correr e falar. Inclusive
controle de esfíncter, controlar se ela vai fazer ou não o coco. Criança percebe que se u coco é
sua primeira produção e desenvolver esse controle leva a um sentimento de realização e
independência.
Exemplo: Criança controla para não fazer coco para ter atenção dos pais.

3. Fálica – 3 a 5 anos. Inicia-se a descoberta dos órgãos genitais, a libido está direcionada para
estes órgãos ( vagina ou pênis ) este “prazer” é ligado pelas descobertas e pelo
autoconhecimento que a criança começa a ter.

Freud também acreditava que os meninos começam a ver seus pais como rivais pelo afeto da
mãe. O complexo de Édipo descreve esses sentimentos de querer possuir a mãe e o desejo de
substituir o pai. No entanto, a criança também teme ser punida pelo pai por estes sentimentos, um
medo que Freud denominou de angústia de castração.
O termo complexo de Electra tem sido usado para descrever um conjunto semelhante de
sentimentos vivenciados pelas jovens. Freud, no entanto, acredita que as meninas, em vez disso
experimentam a inveja do pênis.
Eventualmente, a criança começa a se identificar com o genitor do mesmo sexo como um meio
de vicariamente possuir o outro progenitor. Para as meninas, no entanto, Freud acreditava que
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a inveja do pênis não foi totalmente resolvida e que todas as mulheres continuam a ser um pouco
fixadas neste estágio.

4. Latência – 6 anos – Puberdade

Durante esta fase, o superego continua a se desenvolver, enquanto as energias do id são


suprimidas. As crianças desenvolvem habilidades sociais, valores e relacionamentos com colegas e
adultos fora da família.

5. Genital - Puberdade até a morte

O início da puberdade faz com que a libido se torne ativa novamente. Durante esta fase, as
pessoas desenvolvem um forte interesse no sexo oposto. Se o desenvolvimento é bem sucedido
neste ponto, o indivíduo irá continuar a evoluir para uma pessoa bem equilibrada.

Caso de Elisabeth Von R.

Freud inicia um tratamento em uma moça de 24 anos que tem dores nas pernas e diagnostica
histeria. Após um período probatório de quatro semanas em que ele lhe prescreveu um tratamento
elétrico, Freud propôs-lhe um tratamento catártico “que resultou em um dos mais árduos que me
tinha sido dado até então realizar”.
No entanto, a paciente algumas vezes “se opõe” a deixar -se hipnotizar e Freud empreende
então com cuidado a i nvestigação da história de Elisabeth por camadas, como que retirando-as aos
poucos para chegar à gênese da neurose.
Freud compreende então que a doença tinha começado por dores nas pernas quando ela se
ocupava de seu pai enfermo, embora só viesse a levá-las em consideração dois anos após sua
morte. A doença e morte de sua segunda irmã, em consequência também de uma cardiopatia,
agravada por uma gravidez, e seguida de brigas familiares entre cunhados, tinham coincido com os
dois anos de evolução de sua enfermidade.
Durante esse período do tratamento, ela repete a Freud que não se sentia melhor, apesar de
tudo o que lhe vinha contando sobre sua vida

Registra-se uma certa melhora quando ela própria indica a origem de sua “conversão histérica”:
as dores partem do local de sua coxa onde todas as manhãs o pai assentava sua perna inchada
para que a filha lhe mudasse os curativos.
Na primavera de 1893, uma dor aguda que reapareceu à ruidosa chegada de seu cunhado,
que vinha buscá-la, colocou finalmente Freud na pista do “segredo”: era evidente que ela estava
enamorada de seu cunhado, de quem a doença da irmã a tinha aproximado mais, e não pôde refrear
o pensamento de que, com a morte dessa irmã, ele era agora um homem li vre.
Elisabeth mente sobre isso porem Freud não se convence e questiona a mãe que confirma
também da suspeita.
O tratamento acaba em julho pois Elisabeth recusasse a ver Freud, onde diz que ele a traiu
contando seu segredo. Elisabeth foi alertada sobre o tratamento psíquico, já que estava em
tratamento médico com um colega de Freud; foi preparada para iniciar a análise com explicações
acerca do método enquanto fazia os outros procedimentos médicos. Ela se manteve em análise até
que Freud finalizou, julgando estar curada; mesmo que os sintomas não tivessem desaparecido por
completo, ele a encorajou a seguir pelo caminho que tinha se aberto em análise e a enfrentar suas
preocupações com o futuro incerto, dizendo que a cura total se processaria com o tempo, já que não
havia mais nada a i nvestigar sobre os conflitos sentimentais que deram início à enfermidade.
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Durante a análise, Freud chega à conclusão de que a doença da paciente era resultado de
uma paixão pelo cunhado, relação esta que estava ligada a outros fatores, como a inveja que sentiu
da irmã, o amor ao pai e à negação da feminilidade, o que a levava a ficar afastada de relações
amorosas e reclusa em casa, totalmente voltada às dificuldades da família, primeiramente à doença
do pai, depois da mãe e às relações das irmãs e também à morte da irmã. A doença então era uma
saída aos conflitos psíquicos.

Complexo de Édipo
Complexo de Édipo é um termo usado por Sigmund Freud em sua teoria de estágios
psicossexuais do desenvolvimento para descrever os sentimentos de um menino: desejo
pela mãe e ciúme e raiva em relação a seu pai. Essencialmente, um menino se sente em
concorrência com o pai por posse de sua mãe. Ele vê seu pai como um rival para suas atenções e
afetos.
Freud sugeriu que o complexo de Édipo desempenha um papel importante na fase fálica do
desenvolvimento psicossexual. Ele também acreditava que a conclusão desta etapa envolve a
identificação com o pai do mesmo sexo, o que acabaria por levar ao desenvolvimento de uma
identidade sexual madura.
O termo foi nomeado por causa do personagem de Sófocles, Édipo Rei, que acidentalmente
mata seu pai e se casa com sua mãe.
Freud sugeriu que, enquanto o primitivo id quer eliminar o pai, o mais realista ego sabe que o
pai é muito mais forte. De acordo com Freud, o meni no, então experimenta o que ele chamou
de angústia de castração – um medo literal e figurativo. Freud acreditava que, como a criança se
torna ciente das diferenças físicas entre homens e mulheres, ele assume que o pênis do sexo
femini no foi removido e que seu pai também vai castrá-lo como um castigo por desejar a sua mãe.
A fim de resolver o conflito, o menino, em seguida, identifica-se com seu pai. É neste ponto que
o superego é formado. O superego torna-se uma espécie de autoridade moral interna, uma
internalização da figura paterna que se esforça para reprimir os impulsos do id e fazer o ego atuar
em cima destas normas idealistas.

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