Psicanálise e Educação: teoria e prática “O interesse psicanalítico nas crianças beneficiaria o trabalho da educação, cujo objetivo é orientar e assistir as crianças em seu caminho para diante e protegê-las de se extraviarem.”
As três profissões impossíveis: educar, curar e
governar. • August Aichhorn interessa-se por um setor do grande problema: a influenciação educacional de delinqüentes juvenis. O autor trabalhou por muitos anos em posição oficial da competência como dire- tor de instituições municipais para delinqüentes, antes de ter se familiarizado com a psicanálise.
• “A psicanálise lhe trouxe uma clara compreensão interna
(insight) teórica da justificativa de seu modo de agir e colocou-o em posição de explicar seu fundamento a outras pessoas”. Duas lições se podem derivar da experiência e do sucesso de August Aichhorn: 1. Toda pessoa que se interessa pela educação de crianças deveria receber uma formação psicanalítica, de vez que sem isso, os jovens, o objeto de seus esforços, permanecerão sendo um problema inacessível. Uma formação desse gênero é mais bem executada se a própria pessoa se submete a uma análise e a experimenta em si mesma. 2. Afirma-se no sentido de que o trabalho da educação é algo que não deve ser confundido com a influência psicanalítica e não pode ser substituído por ela. A psicanálise pode ser convocada pela educação como meio auxiliar de lidar com uma criança, porém não constitui um substituto apropriado para a educação. Tal substituição não só é impossível em funda- mentos práticos, como também deve ser desaconselhada por razões teóricas.