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JOÃO PESSOA-PB
2022
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JOÃO PESSOA-PB
2022
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RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................05
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................08
3 OBJETIVO..........................................................................................................................13
4 MÉTODO ...........................................................................................................................13
5 RESULTADO E DISCUSSÃO ...........................................................................................13
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................................18
7 REFERÊNCIAS .................................................................................................................19
8 APÊNDICES ......................................................................................................................20
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1 INTRODUÇÃO
Na década de 30, foi que se iniciou um processo na saúde sobre Higiene mental
como propostas alternativas à internação psiquiátrica, e o psicólogo inaugura, junto à
Psiquiatria, seu exercício profissional na instituição de saúde. Os relatos de inserção
do psicólogo em hospitais começam na década de 50, com Matilde Neder instalando
um Serviço de Psicologia Hospitalar no Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo. (Almeida, 2010)
Psicologia Hospitalar foi reconhecida desde o ano de 2000 como uma especialidade
pelo Conselho Federal de Psicologia. Valendo a lembrança de que no ano de 1997
teve a fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH), para que
pudesse ser fortalecida a área no cenário brasileiro. O objetivo da sociedade é ampliar
ainda mais os campos de atuação e pesquisa, assim também como promover
conhecimento e fazer com que cada vez mais o profissional que se dedica a este
campo esteja empenhado em seu fazer psicologia. (Ismael, 2005).
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escuta ativa, qualificada e comprometida quer dizer que o ato de ouvir o sujeito, e
sua família, a fim de conhecê-lo para além dos contornos patológicos. Isso alinha-se
aos preceitos da Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) que,
em suas diretrizes, encaminha as práticas de saúde à valorização da dimensão
subjetiva, comprometidos com a produção de sujeitos autônomos em seus processos
de saúde (BRASIL, 2004). Tendo isso como ponto central, observa-se que a escuta
é a chave para uma boa pratica da psicologia dentro da saúde e em especifico, dentro
da instituição hospitalar.
Necessário também ter como atitude importante, inserir o sujeito que se encontra
adoecido no seu tratamento. É importante colocar para ele informações necessárias
e posiciona-lo como agente de seu próprio processo de saúde, dando a ele não só
conhecimento , mas autonomia e responsabilidade sobre seu cuidado e que esses
processos se estendam para além do contexto hospitalar. Isso só é possível, na
medida em que se viabiliza esse espaço de escuta e de informações entre profissional
e usuário, dando para ele o acolhimento necessário (CECILIO; MERHY, 2003)
De forma pratica o CFP traz que no hospital, onde o risco de vida e a possibilidade
da morte estão presentes, o psicólogo pode facilitar o curso da vida; a isto se pode
denominar promoção de saúde e de qualidade de vida. Neste sentido, a Psicologia
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3 OBJETIVO
4 METODO
5 RESULTADO E DISCUSSÃO
Nesse momento também buscamos os fatores sociais que o colocam diante daquela
instancia cirúrgica.
Homens com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos,
com dois filhos vivos; ter estabilidade conjugal (se estiver casado); haver comum
acordo do casal; Prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato
cirúrgico; existir indicação psicológica e/ou social. Após o parecer da equipe de
psicologia, o paciente pode prosseguir com os demais encaminhamentos para
realização do procedimento cirúrgico.
Busca ativa e acolhimento: Consiste nas visitas diárias nas enfermarias. São
divididas em duas alas, masculinas e femininas. Dessa forma os pacientes, e as
pacientes conseguem ter maior privacidade, e também para um maior manejo dos
acompanhantes. As visitas ocorrem sempre após a primeira passagem do médico
(com as informações clinicas) e o banho dos pacientes, para que possa ser realizado
uma escuta de forma mais eficaz, para os pacientes que se encontrem conscientes e
orientados. Com o sujeito “tranquilizado”, por já ter uma noção de seu caso clinico
naquele dia, e também por estar limpo e higienizado (o que consegue proporcionar
mais tranquilidade ao indivíduo no ambiente de internação). Nesse momento o
paciente é ouvido sem interferência, se faz necessário atenção as demandas que irão
ser apresentadas. A depender da demanda, já se é realizado a interconsultas com a
equipe para que se possa buscar um melhor manejo e solução do que for
apresentado, e poder proporcionar uma devolutiva rápida, compreendendo que o
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Visto que as vezes, a depender do manejo realizado com o paciente, pode ocorrer
algum desentendimento por parte do familiar, por motivos a descordar da conduta
médica pelo simples fato da fragilidade emocional, ou a negação do estado que se
encontra o paciente. Nesses casos a psicologia também atua como redutora de danos
e facilitando a comunicação. Assim como informado na Cartilha do CREPOP
(Referências Técnicas para Atuação de Psicólogos(as) nos Serviços Hospitalares do
SUS). “O psicólogo no ambiente hospitalar atuará para diminuição dos ruídos
causados na comunicação...”. Tendo em vista que a atuação do psicólogo está no
ambiente hospitalar para o paciente, a família e a equipe.
A equipe de psicologia acolhe a família juntamente com o serviço social, que estará
atuando com o recebimento e o funcionamento do familiar dentro da instituição, e a
psicologia dando todo o apoio emocional, e de acolhimento daquele sofrimento. O
familiar é conduzido até o espaço em que a equipe médica responsável pelo paciente
dará a notícia. Passando para o familiar o quadro clínico e a possível causa do
falecimento. Logo após, os familiares são conduzidos ao setor do Serviço Social para
início dos procedimentos legais para liberação do corpo e demais procedimentos
cabíveis. O(A) psicólogo(a) também deve estar preparado para intervir em caso de
intercorrência com algum familiar que necessite de um suporte pontual naquele
momento, acionando a equipe para verificação de pontos vitais do familiar, ou
intervindo em algum desconforto gerado pela notícia.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERENCIAS
Angerami-Camon, V.A. (org). (2002). Psicologia da Saúde: Um novo significado
para a prática clínica. Pioneira: São Paulo
Bruscato, W.L.; Benedetti, C. & Lopes, S.R.A. (org). (2004). A prática da psicologia
hospitalar na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo: novas páginas em uma
antiga história. São Paulo: Casa do Psicólogo.