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EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Trabalhar no contexto hospitalar exige a integração de uma equipe de profissionais para que o atendi-
mento seja com garantias de qualidade, humanização e que possa atender a singularidade de cada
paciente.
É fundamental que haja a inter-relação das diversas modalidades de atuação para atender as neces-
sidades do paciente, e nesse ponto, o trabalho em equipe multidisciplinar se mostra relevante ao
atendimento com paciente e seus familiares.
O trabalho em equipe é essencial no contexto hospitalar, onde médicos, enfermeiros, psicólogos, nu-
tricionistas, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e os demais profissionais
envolvidos nesse atendimento possam estabelecer uma integração para que o paciente possa encon-
trar nesse cenário um atendimento humanizado e a resposta a outras necessidades do mesmo. (TA-
VARES, VENDRÚSCOLO, KOSTULSKI, GOLÇALVEZ, 2012).
Essa integração da equipe para estabelecer um plano de trabalho com cada paciente se dá através
do uso de prontuários pelas equipes de saúde, onde cada profissional descreve as considerações e
relevâncias do paciente e seu adoecimento. É fundamental que seja aberto um espaço para discus-
são dos casos de cada paciente.
A equipe multidisciplinar deve construir uma relação entre profissionais, onde o paciente é visto como
um todo, considerando um atendimento humanizado. Dessa forma, foca-se nas demandas da pes-
soa, e a equipe tem por finalidade de atender as necessidades globais da pessoa, visando seu bem-
estar.
Para que isso ocorra é importante que haja um vínculo entre o paciente e os profissionais, que pode
ser considerado no manejo do psicólogo inserido no contexto hospitalar. Tal inserção é favorável nas
instituições quando esse tem a oportunidade e espaço para reuniões entre os variados profissionais
da equipe multidisciplinar, para poder destacar a importância do reconhecimento do conjunto dos as-
pectos emocionais do paciente.
O psicólogo tem um papel central na tríade paciente-família-equipe de saúde, pois exerce a importân-
cia da comunicação entre essa tríade, para resultar positivamente no tratamento e cuidado ao paci-
ente além do suporte aos familiares.
O psicólogo também tem a responsabilidade de organizar e esclarecer sobre a importância das fun-
ções e suas relações exercidas em benefício do paciente.
Assegurar a adesão ao tratamento; auxiliar na adaptação à nova condição de saúde; propiciar trocas
de experiência entre pessoas que enfrentam situações semelhantes; criar oportunidades de contato
com a equipe para esclarecer dúvidas; comunicar normas e rotinas de determinada unidade; e avaliar
a qualidade dos serviços oferecidos pela instituição. (TONETTO, GOMES, 2007, p.44)
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O psicólogo precisa auxiliar a equipe de saúde para conscientização da importância do trabalho multi-
disciplinar, onde poderá ajudar a equipe entender claramente suas funções, objetivos, facilitar a co-
municação entre paciente, familiares e equipe.
O psicólogo precisa comunicar seu saber científico e as percepções do paciente para a equipe de sa-
úde, expressando a necessidade de visualizar o paciente em sua singularidade, e assim inserir ações
humanizadas. (TAVARES, VENDRÚSCOLO, KOSTULSKI, GOLÇALVEZ, 2012).
“A psicologia hospitalar busca comprometer-se com questões ligadas a qualidade de vida dos usuá-
rios bem como dos profissionais de saúde, portanto, não se restringindo ao atendimento clinico
mesmo este sendo uma pratica universal dos psicólogos hospitalares”. (FOSSI, GUARESCHI, 2004,
p. 34).
Segundo Fongaro e Sebastiani citado por Fossi e Guareschi, (2004, p. 34), “o pressuposto que per-
meia as atividades do psicólogo no hospital geral mostra outra visão de indivíduo, não fragmentada,
mas como um todo, como um ser biopsicossocioespiritual com o direito inalienável à dignidade e res-
peito”.
“As ações assistenciais podem ser realizadas de forma individual ou grupal, em espaços reservados,
junto ao leito do paciente ou em outros espaços hospitalares, conforme a pertinência do atendimento,
com enfoque psicológico ou multidisciplinar”. (TONETTO, GOMES, 2007, p. 44).
“A intervenção psicológica pode ser de apoio, orientação ou psicoterapia. Os objetivos são os mais
diversos: avaliar o estado emocional do paciente; esclarecer sobre dúvidas quanto ao diagnóstico e
hospitalização; amenizar angustias e ansiedades em situações desconhecidas; trabalhar vínculo
mãe-bebê.
Trabalhar aspectos da sexualidade envolvidos na doença e no tratamento; preparar para cirurgia; ga-
rantir adesão ao tratamento; auxiliar na adaptação à nova condição de vida imposta pela doença; ori-
entar os pais sobre maneiras mais adequadas de informar as crianças sobre a hospitalização ou
morte de um familiar; e facilitar o enfrentamento de situações de morte e de luto”.
Uma questão importante a ressaltar, é que nem sempre o psicólogo tem uma porta aberta no con-
texto hospitalar. Essa resistência, ou desconhecimento de alguns profissionais, dificultam o acesso
das funções do psicólogo para com pacientes, familiares e a própria equipe.
O psicólogo enfrenta dificuldades para trabalhar em equipe multidisciplinar em virtude de dois fatores
limitadores. Um dele é o reduzido número de psicólogos e, por conseguinte, a limitação de tempo, in-
dicados nas dificuldades em conciliar o acompanhamento às visitas medicas, a discussão de casos e
o atendimento psicológico. O outro é a pouca disposição dos chefes de serviços em conceder espaço
ao trabalho de equipe.
A saúde pública no Brasil tem se mostrado em uma situação grave, pois é de baixa qualidade, de
muita quantidade (demanda de pessoas que precisam de atendimento) e ineficaz e quem paga o
preço é a população. Atualmente os problemas de saúde pública são cada vez mais crescentes, re-
correntes e preocupantes.
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presente artigo visando propor uma reflexão sobre o tema “A psicologia e o trabalho em equipe no
contexto saúde pública” a partir de pesquisa bibliográfica, pesquisa em artigos científicos e a internet.
Pensar saúde pública é pensar em algo amplo e complexo e é praticamente impossível obter uma de-
finição clara e objetiva, seu significado pode mudar com o governo que elabora programas que visem
atender a demanda emergente, pode mudar de acordo com o período histórico, e de acordo com a
própria sociedade em questão.
Porém tem como objetivo principal o bem-estar, o estudo e a solução de problemas referente à saúde
da população, baseando nos princípios doutrinários e organizativos do SUS que são: a integralidade,
a universalidade, a equidade, a hierarquização, a regionalização, a descentralização e a participação
popular. Tomando Pereira (2003) como guia para esta definição:
Os princípios doutrinários dizem respeito às idéias filosóficas que permeiam a implantação do sistema
e personificam o conceito ampliado de saúde. Os princípios organizativos orientam a forma como o
sistema deve funcionar, tendo como eixo norteador os princípios doutrinários. (PEREIRA, 2003)
Já a integralidade ainda segundo o Ministério da Saúde (2000) “é um dos mais preciosos em termos
de demonstrar que a atenção à saúde deve levar em consideração as necessidades especificas de
pessoas ou grupos” o que quer dizer que o Estado tem o dever de oferecer atendimento integral prio-
rizando atividades preventivas e estabelecer um plano de ação que atue desde a prevenção a promo-
ção efetiva da saúde como consta no art. 198, II da Constituição.
Sobre a equidade o art. 5° da Constituição diz que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, portanto a população em geral e de forma igualitária devem ter acesso a saúde, o
Ministério da saúde (2000) nos fala que “ há uma sinergia e uma série de externalidades positivas ge-
radas a partir da melhora das condições de saúde da população o que faz concluir que de fato a sa-
úde é fundamental na busca de uma maior equidade”.
De acordo com o Ministério da Saúde há três formas de descentralização, cada uma com suas peculi-
aridades, entre elas estão; a transferência de recursos (repasse fundo a fundo), a remuneração de
serviços produzidos e celebração de convênios e instrumentos similares na área da saúde.
Dessa forma cria-se um diálogo entre a população local atendida e os gestores das políticas públicas.
A hierarquização consolida ao modo que os gestores das políticas públicas assumem suas responsa-
bilidades e/ou compromisso perante o SUS. “Isso é confirmado pela maciça adesão às formas de
gestão trazidas pela NOB/96 [01], bem como ao PAB fixo e aos programas do PAB variável.”
Com todo este movimento a população vem se mobilizando a participar e formar conselhos que defi-
nem os caminhos a serem seguidos pelo SUS, o que é percebido pelo Ministério da Saúde (2000)
quando diz que:
Os conselheiros de saúde formam um exército de pessoas representantes dos mais diversos setores
da sociedade, atuantes na área da saúde. Há assim, o aumento e o constante aperfeiçoamento do
controle e da participação social no âmbito do SUS. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000).
O Art. 200 da Constituição Federal de 1988 e dispositivos da Lei 8080/90 diz ainda que foram atribuí-
dos ao SUS funções além das ações assistenciais, também as de vigilância epidemiológica e sanitá-
ria, saneamento básico, fiscalização de insumos, alimentos e água, proteção ao meio ambiente, for-
mação de recursos humanos na área da saúde e desenvolvimento científico e tecnológico.
Cabe-nos questionar se o Sistema Único de Saúde ainda está em fase de construção? Particular-
mente acredito que sim, através da prática diária de seus atores, gestores, profissionais de saúde e
usuários. As falhas existem? Sim, principalmente pela dificuldade de compreensão de seu caráter
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substitutivo em relação ao modelo assistencialista hegemônico, com o qual ainda convive, por parte
dos usuários e dos grupos interessados em manter tudo como está.
O Trabalho em Equipe
O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado em 1994 pelo Ministério da Saúde tendo como
objetivo reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional,
levando a saúde para mais próximo da família e com isso melhorar a qualidade de vida da sociedade
de um modo geral.
Segundo o Ministério da Saúde são 87 milhões de pessoas aproximadamente atendidas pelo pro-
grama. As equipes contam com um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, um técnico
de enfermagem e até doze agentes comunitários.
Essa estratégia de reorganização da atenção à saúde destaca que o trabalho em equipe serve como
aparato direcional para reorganizar o processo de trabalho em saúde. Starfield citado por Peduzzi
(2009) “aponta que, embora o ímpeto inicial para o trabalho em equipe tenha sido aumentar o poten-
cial dos médicos da atenção primária, cuja oferta era baixa, outros imperativos agora estão à frente,
pois o envelhecimento da população e o aumento das doenças que duram mais ou recorrem mais fre-
quentemente têm criado a necessidade de uma abordagem de atenção primária mais ampla e qualifi-
cada, o que sustenta o movimento em relação ao trabalho de equipe”. Portanto o trabalho em equipe
desenvolve um grande papel e tem inúmeras funções como nos mostra Pinho (2006):
O trabalho em equipe surge assim como uma estratégia para redesenhar o trabalho, promover a qua-
lidade dos serviços. Entre estes processos podemos citar o planejamento de serviços, o estabeleci-
mento de prioridades, a redução da duplicação dos serviços de intervenções mais criativas, a redu-
ção de intervenções desnecessárias pela falta de comunicação entre os profissionais, a redução da
rotatividade, resultando na redução de custos, com a possibilidade de aplicação e investimentos em
outros processos. (Pinho, 2006)
Alguns autores relatam que o trabalho em equipe vem crescendo consideravelmente e todos ganham
com os resultados obtidos, pois a prioridade é o bem comum de todos, relatam ainda que este traba-
lho pode ser interdisciplinar, multidisciplinar ou transdisciplinar.
Segundo Bucher (2003); Lo Bianco, Bastos, Nunes & Silva (1994) citado por Tonetto e Gomes
(2007), “a interação é interdisciplinar quando alguns especialistas discutem entre si a situação de um
paciente sobre aspectos comuns a mais de uma especialidade. É multidisciplinar quando existem vá-
rios profissionais atendendo o mesmo paciente de maneira independente. É transdisciplinar quando
as ações são definidas e planejadas em conjunto”.
Devido ao aparecimento de novas especialidades, as equipes contam hoje com o auxílio de diversos
profissionais de campos emergentes entre eles a Psicologia. Para Romano (1999) “A crescente inser-
ção da Psicologia em equipes de saúde é hoje um fato reconhecido e vem criando oportunidades de
participar mais ativamente na definição de condutas e tratamentos”.
No que se refere ao papel da psicologia neste âmbito, conforme Spink (2007) citada por Lara e Tra-
esel (s/d) “o psicólogo nas ações em saúde pode desempenhar tarefas ligadas ao planejamento e
gestão de trabalho, nas quais todos os profissionais devem estar envolvidos”, como por exemplo, o
conhecimento das demandas da região, dos recursos públicos e comunitários que esta região dispõe
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e o trabalho integrado com o gestor para governar e aperfeiçoar o seu aproveitamento. Um dos pila-
res fundamentais da psicologia é o compromisso social e a construção de novas possibilidades de
existência, através de novas práticas de saúde, sendo assim o psicólogo precisa compreender a rela-
ção saúde e subjetividade articulados à sua dimensão social.
Ainda segundo Dimenstein (2001) “os psicólogos necessitam incorporar uma nova concepção de prá-
tica profissional, associada ao processo de cidadanização, de construção de sujeitos com capacidade
de ação e proposição”. Entretanto utilizo de Tonetto e Gomes (2007) quando diz que “há queixas en-
tre psicólogos de que muitas das suas observações clínicas não são prontamente aceitas pelas equi-
pes.” E com isso criam-se barreiras e discussões sobre qual seria a melhor maneira de atuação da
psicologia no trabalho em equipe.
De acordo com Zannon (1994) o papel do psicólogo e da Psicologia na atenção e assistência à saúde
dá-se “na integração do conhecimento psicológico e nas ações dos profissionais de saúde – desde a
compreensão do processo saúde-doença, passando pelo planejamento do sistema de atenção e pe-
las intervenções na instituição de saúde e junto aos vários âmbitos do sistema, até a prestação de as-
sistência psicológica a indivíduos e grupos usuários”.
Dentro deste contexto Romano (1999) e Chiattone (2000) citado por Tonetto e Gomes (2007) nos
alerta que uma primeira condição para o trabalho em equipe efetivo do psicólogo é a clareza de suas
atribuições e das expectativas concernentes a sua especificidade. No caso de estarem esclarecidas
as atribuições do psicólogo, espera-se que ele seja capaz de se mostrar competente o suficiente para
que sua prática seja vista como necessária.
Marques (2007) citado por Leite et al., (2010) nos diz que “cada trabalho possui suas especificidades
e diferenças técnicas que contribuem para sua divisão e consequente melhoria dos serviços presta-
dos, à medida que a especialidade permite não só o aprimoramento do conhecimento em determi-
nada área de atuação, bem como maior produção.
Dessa forma, a proposta do trabalho em equipe é percebida como estratégia para enfrentar o intenso
processo de especialização na área da saúde, que tende a aprofundar verticalmente o conhecimento
e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, porém sem contemplar si-
multaneamente a articulação das ações e dos saberes”. Hoje podemos perceber que a dinâmica do
trabalho em equipe no contexto da saúde não é mais tão focada na figura do médico e todos os mem-
bros da equipe tem ocupado seu lugar com eficiência.
Primeiramente, destaca-se a dificuldade que o psicólogo encontra de trabalhar com grupos, pois a
clínica aprendida nos cursos universitários, ainda é uma clínica individual. Outro ponto é a falta de co-
nhecimento acerca do grupo familiar, já que a prática com famílias não é muito usual entre psicólo-
gos”.
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Metodologia:
A metodologia utilizada para a elaboração deste artigo foi à pesquisa bibliográfica, a pesquisa docu-
mental e a pesquisa em materiais disponíveis na internet. A análise bibliográfica foi feita em livros e
artigos científicos que abordam o tema aqui descrito.
A análise documental foi feita através de pesquisa na internet e consultas na legislação do setor de
saúde pública, também foram utilizadas informações que estão disponíveis nos sites do Ministério da
Saúde.
Todo o material consultado para a elaboração deste artigo teve como objetivo contribuir teoricamente
para eventuais estudos, pesquisas e informações para profissionais que pretendem atuar neste setor,
além de obter créditos suficientes para aprovação de semestre letivo.
Discussão:
Porém vale ressaltar que o trabalho em equipe deve funcionar como um grupo e deve existir uma in-
ter-relação entre todos os membros e cada um deve saber das atribuições de todos. É um trabalho
primordial que visa à humanização e promoção de vida de quem ali for atendido.
O único agravante é que grande maioria dos profissionais de saúde não reconhecem a contribuição
que a psicologia oferece, e isto dificulta o trabalho. É preciso redefinir, readaptar estes lócus de atua-
ção e inserir de vez o psicólogo na equipe de saúde.
Ainda segundo Tonetto e Gomes (2007) “os serviços de saúde contam hoje com um conjunto diversi-
ficado de profissionais em condições de oferecer atendimentos de altíssima qualidade”. Diz ainda que
“apesar dos desafios, apresenta-se como uma forma promissora e irreversível de atendimento na
área da saúde.”
As equipes não estão presentes em todos os hospitais, mas mostra-se uma tendência que isso
ocorra ao longo dos tempos, pois cada vez é mais comprovada a eficácia e eficiência, principalmente
do trabalho interdisciplinar trazendo resultados imediatos, consistentes e benéficos aos pacientes, às
famílias, à equipe como um todo e para a própria instituição hospitalar.
Está comprovado que o trabalho que a psicologia vem desenvolvendo dentro das equipes tem cres-
cido com toda eficiência e garantia. Além disso, considera-se importante salientar que a psicologia
tem que abrir seu espaço de atuação com uma presença mais efetiva na saúde coletiva, inserindo-se
em uma conjuntura interdisciplinar de intervenção, atuando no planejamento e na gestão e contribu-
indo para a reflexão das políticas e estratégias de ação em saúde.
Portanto, ainda que o psicólogo não faça parte da equipe mínima necessária, esse é sem dúvida um
campo para sua atuação, sendo uma das muitas atividades que pode exercer. Conclui-se com isso, a
responsabilidade desse profissional em mostrar aos demais profissionais da saúde e usuários suas
potencialidades para agregar saberes e qualificar a prática dos serviços de atenção à saúde.
Por todos os motivos é que vale refletir sobre a inserção do psicólogo na saúde e o trabalho em
equipe, antes de ser uma questão de disputa de mercado de trabalho, é uma questão de como e
quando o psicólogo deve ser inserido nesse contexto. Cabe a nós todos enquanto estudantes, profis-
sionais ou grupos tentar quebrar barreiras e demonstrar que a Psicologia, de fato, pode ser uma pro-
fissão de relevância social, desde que se repense algumas práticas.
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