Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RECIFE, 2018
DIEGO LIMA GOMES DE OLIVEIRA
RECIFE, 2018
Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
2. O ESTRESSE ..................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 36
5
INTRODUÇÃO
Judith Beck (2013) afirma que Aaron Beck percebeu padrões cognitivos
que estariam relacionados com as interpretações negativas de si mesmo, do
ambiente e do futuro, apresentadas por pacientes depressivos. Assim, os resultados
dos experimentos com pessoas depressivas, levaram Aaron Beck à busca de outras
explicações para a depressão. Começando a desenvolver os fundamentos da
Terapia Cognitivo-comportamental.
1.3.4. Esquemas
como sendo esquemas, porém Aaron Beck diferenciou os dois conceitos. Para
Aaron Beck, “os esquemas são estruturas cognitivas dentro da mente, cujo conteúdo
específico são as crenças nucleares” (apud BECK, J., 2013, p. 249).
2. O ESTRESSE
Bosaipo (2016) afirma que desde meados do século XIX existe um debate
em torno do conceito estresse. Inicialmente definido como um conceito fundamental
da física, se referindo a força, ou conjunto de forças, que duas porções de matéria
exerciam reciprocamente entre si a fim de alcançar um estado de equilíbrio. O termo
estresse aparece originalmente em estudos realizados pela Física e foi introduzido
em áreas como Medicina, Psicologia e Fisiologia.
2.1.1. Definição
Mozzambani (2016) explica que a fase de alerta pode ser entendida como
“Reação de alarme”, onde existe mobilização de forças defensivas. Na fase de
Resistência acontece a adaptação completa ao estressor. E, por fim, o estágio de
Exaustão que inevitavelmente acontece se a situação estressante for muito grave ou
se ocorrer por um longo período de tempo, considerando que a energia de
adaptação de um organismo é sempre finita.
operacional. A autora ainda reforça que essa hipervigilância parece causar excitação
desordenada de sistemas límbicos e uma incapacidade do córtex pré-frontal em
inibir essa excitação e como consequência existe prejuízo da atenção sustentada.
2.5. TRATAMENTO
estratégias para lidar com situações estressantes, como dito anteriormente. Conta
com um material informativo impresso, discutido com os participantes durante
algumas sessões, com o objetivo de proporcionar conscientização em relação ao
estresse e suas características.
✓ Psicoeducação
✓ Locus de controle
Conceito psicológico que tem relação com a crença que a pessoa tem
sobre estar no controle da situação. É considerada uma estratégia importante, pois
quando a pessoa se percebe no controle da própria vida, está menos vulnerável ao
estresse, ansiedade e depressão, comparado às pessoas que pensam que a vida
não está sob seu controle e que os problemas se devem a fatores externos (DIAS;
FORTES, 2015).
31
✓ Exercícios de Imagem
✓ Relaxamento Mental
pessoa respira profundamente pelo nariz, contando até três e sentindo o abdômen
expandir. Em seguida, a pessoa retém o ar por dois segundos e então solta pela
boca, contando até seis.
✓ Atenção Plena
✓ Biofeedback
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALCINO, Adriano Batista. Criando stress com o pensamento. In: LIPP, Marilda
Emmanuel Novaes. O stress está dentro de você. 8. ed. São Paulo: Contexto,
2014.
BECK, Aaron T. Teoria dos Transtornos da Personalidade. In: BECK, Aaron T.;
DAVIS, Denise D.; FREEMAN, Arthur (Orgs.). Terapia cognitiva dos transtornos
da personalidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
estudo piloto. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v.26, n.2, p.169-175, 2014.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
507X2014000200169&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 01 de Abril de 2018.
DEMARZO, Marcelo Marcos Piva; BARROS, Víviam Vargas de; OLIVEIRA, Marcelo
Batista de. Terapia cognitiva baseada em mindfulness. In: SANTOS, Paola Lucena;
GOUVEIA, José Pinto; OLIVEIRA, Margareth da Silva. Terapias comportamentais
de terceira geração: guia para profissionais. Novo Hamburgo: Sinopsys, 2015.
FACHINI, Janaína Sortica; SCRIGNI, Adriana Vilma; LIMA, Rita de Cássia Gabrielli
Souza. Moral distress of workers from a pediatric ICU. Rev. Bioét., Brasília, v.25,
n.1, p.111-122, 2017. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
80422017000100111&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 02 Abril de 2018.
KABAT-ZINN, Jon. Atenção plena para iniciantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
LIPP, Marilda Emmanuel Novaes. O stress está dentro de você. 8. ed. São Paulo:
Contexto, 2014.
MENDES, Ana Irene Fonseca et al. Manejo de Emoções e Estresse. In: NEUFELD,
Carmem Beatriz (Org.). Terapia cognitivo-comportamental para adolescentes:
uma perspectiva transdiagnóstica e desenvolvimental. Porto Alegre: Artmed, 2017.
PRIULI, Roseana Mara Aredes; MORAES, Maria Silvia de; CHIARAVALLOTI, Rafael
Morais. Impacto do estresse na saúde de cortadores de cana. Rev. Saúde Pública,
São Paulo, v.48, n.2, p.225-231, 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102014000200225&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 01 Abril de 2018.
ROSSI, Maria Lúcia. Recursos tecnológicos no tratamento do stress infantil. In: LIPP,
Marilda Emmanuel Novaes (Org.). Stress em crianças e adolescentes. Campinas,
São Paulo: Papirus, 2014.
YOUNG, Jeffrey E.; RYGH, Jayne L.; WEINBERGER, Arthur D.; BECK, Aaron T.
Terapia cognitiva para depressão. In: BARLOW, D. H. (Orgs.). Manual clínico dos
transtornos psicológicos: tratamento passo a passo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2016.