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Sumário
FACULESTE............................................................................................ 2
INTRODUÇÃO..........................................................................................3
Métodos Comportamentais....................................................................24
Referencias...........................................................................................26
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FACULESTE
2
INTRODUÇÃO
3
indivíduo age ou se comporta pode afetar de forma significativa os padrões de
pensamentos e emoção de um sujeito.
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De acordo com Dobson & Dozois, as abordagens atuais em TCC
compartilham três proposições fundamentais. A primeira é o papel mediacional
da cognição, que afirma que há sempre um processamento cognitivo e avaliação
de eventos internos e externos que podem afetar a resposta a esses eventos; a
segunda defende que a atividade cognitiva pode ser monitorada, avaliada e
medida; e a terceira, que a mudança de comportamento pode ser mediada por
essas avaliações cognitivas e, desta forma, pode ser uma evidência indireta de
mudança cognitiva.
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problemas específicos, problemas de autocontrole e habilidades gerais de
solução de problemas. Relacionado com o pressuposto de controle do paciente
há um quarto ponto em comum: muitas TCCs são explícita ou implicitamente
educativas por natureza, uma vez que o modelo terapêutico pode ser ensinado
e a lógica para a intervenção é comunicada ao paciente, o que representa um
contraste de outras abordagens psicoterápicas. O quinto ponto em comum
deriva diretamente de seu processo educativo, já que a maioria das TCCs
estabelece o objetivo implícito de que o paciente aprenderá sobre o processo
terapêutico ao longo da terapia.
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PRINCIPIOS BÁSICOS DA TCC
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cognição é considerada como uma força primária na determinação do
comportamento humano (Beck et al., 1979; Campos, 2002).
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então testada em um grande número de pesquisas (Butler e Beck, 2000; Dobson,
1989; Wright et al., 2003).
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puristas que possam argumentar sobre os méritos de se utilizar uma abordagem
cognitiva ou comportamental isolada, terapeutas mais pragmáticos consideram
os métodos cognitivos e comportamentais como parceiros eficazes tanto em
teoria quanto na prática.
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Os principais elementos do modelo cognitivo-comportamental estão
esquematizados na Figura 1.1. O processamento cognitivo recebe um papel
central nesse modelo, porque o ser humano continuamente avalia a relevância
dos acontecimentos internamente e no ambiente que o circunda (p. ex., eventos
estressantes, comentários ou ausência de comentários dos outros, memórias de
eventos do passado, tarefas a serem feitas, sensações corporais), e as
cognições estão freqüentemente associadas às reações emocionais.
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A evitação da situação temida reforçou o pensamento negativo de Richard
e tornou-se parte de um ciclo vicioso de pensamentos, emoções e
comportamento que aprofundou seu problema com a ansiedade social. Cada vez
que fazia uma manobra para fugir de situações sociais, suas crenças sobre ser
incapaz e vulnerável se fortaleciam. Essas cognições de medo, então,
amplificaram seu desconforto emocional e tornaram menos provável que se
envolvesse em atividades sociais.
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o pensamento racional e a solução de problemas. Além disso, espera-se que o
paciente reconheça e modifique sua maneira patológica de pensar,
especificamente em dois níveis de processamento de informações, que são os
pensamentos automáticos e os esquemas (Wright et al., 2008).
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1. monitorar e avaliar as interações com o meio ambiente;
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transtornos psiquiátricos, normalmente há oportunidades excelentes de apontar
erros no raciocínio e outras distorções cognitivas que podem ser modificadas
com as intervenções da TCC.
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de acordo com um horário de atividades de prazer, exercícios de role-
play, exercícios de imagens mentais, etc
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NA TERAPIA COGNITIVA, OS CLIENTES APRENDEM A:
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casa.” Na terapia cognitiva, os clientes primeiro treinam, identificam,
escrevem e distinguem entre pensamentos e sentimentos.
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Pode aprender a avaliar criticamente o conteúdo real do feedback, as
circunstâncias do feedback e que provas você tem (pró e contra) que você
não consegue fazer nada direito, a fim de avaliar a precisão e utilidade do
que o pensamento inicial automático lhe sugeria.
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A TCC normalmente é aplicada em sessões de 45 a 50 minutos. Mas
sessões mais longas têm sido implementadas com sucesso para o rápido
tratamento de pacientes com transtornos de ansiedade (Öst et al., 2001).
Sessões de menos de 50 minutos normalmente são recomendadas para
pacientes internados, pessoas com psicose e outros com sintomas graves que
interferem substancialmente na concentração (Kingdon e Turkington, 2004;
Stuart et al., 1997; Wright et al., 1992). Além disso, sessões curtas de 25 minutos
provaram ser eficazes para o tratamento de depressão se combinadas com um
programa auxiliar via computador (Wright et al., 2005). Uma forma breve de TCC
aplicada em combinação com um programa de computador foi descrita para o
tratamento de transtorno de pânico (Newman et al., 1997).
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podem ajudar os pacientes a lidar futuramente com ativadores dos sintomas. Por
exemplo, uma pessoa que aprende a reconhecer erros cognitivos nos
pensamentos automáticos pode ser mais capaz de evitar o pensamento
catastrófico em situações estressantes com as quais poderá se deparar após o
término da terapia.
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Métodos comportamentais
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Comumente, o terapeuta dá breves explicações e as acompanha com
perguntas que promovam o envolvimento do paciente no processo de
aprendizagem. Várias ferramentas estão disponíveis para auxiliar os terapeutas
a promover a psicoeducação. Alguns exemplos são a leitura de livros de auto-
ajuda, apostilas, questionários de avaliação e programas de computador.
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Referências
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statistically relevant information in predictions for self versus others. J Pers Soc
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Wright, J. H., Sudak, D. M., Turkington, D., & Thase, M. E. (2012). Terapia
cognitivo-comportamental de alto rendimento para sessões breve: Guia
ilustrado. Porto Alegre: Artmed.
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