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História

O termo Psicologia Clínica foi criado pelo cientista político Lightner Witner, em 1896.
Os primórdios da psicologia clínica científica se encontram em fins do século XIX e o
termo "psicologia clínica" foi usado pela primeira vez pelo americano Lightner
Witmer (1867-1956), aluno de Wundt. Ele fundou a primeira clínica psicológica
na Universidade de Pensilvânia (Estados Unidos), bem como o primeiro jornal
especializado (The Psychological Clinic) em 1907. Witmer emprestou o termo "clínico"
da medicina, mas não com o significado de "psicologia de medicina" e nem "a
psicologia nas clínicas", mas o trabalho voltado para o caso individual. Assim, em sua
Clínica Psicológica eram tratadas crianças com problemas escolares.[1] Apesar de ter
cunhado o termo, a influência de Witmer para a atual psicologia clínica foi muito
limitada. Taylor (2000)[4] identifica o início da pesquisa psicoterapêutica e
psicopatológica na França com as obras de Ambroise-Auguste Liébault, Alfred
Binet e Pierre Janet entre outros, que foram traduzidas para o inglês no fim do século
XIX e influenciaram também os Estados Unidos. Também em 1907 foi publicado pela
primeira vez o Journal of Abnormal Psychology, introduzindo assim esse novo termo.
Vários psicólogos clínicos fundaram em 1917 a Associação Americana de Psicologia
Clínica (American Association of Clinical Psychology) que em 1919 fundiu-se com a
APA (American Psychological Association, Associação Psicológica Americana), da
qual tornou-se a seção clínica.[1]
Também aluno de Wundt foi o psiquiatra Emil Kraeplin (1856-1926), que procurou
transferir o método científico experimental para questões psiquiátricas, opondo-se à
abordagem especulativa típica da psicopatologia de então e dando assim grande impulso
à psicologia clínica. Um outro médico de língua alemã, o vienense Sigmund Freud,
discípulo de Breuer, foi também de grande importância para o desenvolvimento da
disciplina: seu trabalho gerou novas teorias psicológicas para os transtornos mentais,
livrando a psicoterapia do monopólio médico. Apesar de também ele ser médico,
formado nas técnicas das ciências naturais, Freud seguiu um caminho diferente do de
Kraeplin, o de uma psicologia interpretativa. Esses dois médicos representam de certa
forma as duas grandes correntes até hoje representadas na psicologia clínica: de um lado
a psicologia clínica empírica, de outro uma psicologia de base mais hermenêutica.[1]
Ao lado da psicanálise e de outras escolas dela derivadas desenvolveram-se nos anos de
1940-1950 novas abordagens psicoterapêuticas que dariam à psicologia clínica de modo
geral e à psicoterapia de modo particular uma nova face. Em 1942 Carl Rogers publicou
seu livro Counseling and Psychotherapy que abriu o caminho da sua abordagem
centrada na pessoa, também origem de várias escolas psicoterapêuticas; um pouco mais
tarde, nos anos 50, surgiu sobre a base do behaviorismo a terapia comportamental.[1]

História da psicologia clínica


A história da psicologia remonta a 1879, com o início da psicologia experimental no
laboratório de Wilhelm Wund na Universidade de Lipzig. Durante a história da
psicologia clínica e na atualidade, a psicologia experimental é um dos fundamentos e
pilares mais importantes da psicologia clínica.
Outro fato importante na história da psicologia clínica ocorreu em 1885, destaca a
psicologia das diferenças individuais. Nesse contexto, Francis Galton instaura pela
primeira vez um centro para a medida mental.
Por outro lado, em 1896, Lighnet Witmer foi o primeiro em estabelecer formalmente a
primeira clínica de psicologia, ou seja, um centro de psicologia clínica onde foram
realizadas as avaliações para determinar diagnósticos e trabalhar de acordo com as
diretrizes da psicologia científica. Nesse mesmo ano, Sigmund Freud, que já
trabalhava em seu centro em Viena e fez sua teoria da personalidade, empregou pela
primeira vez o termo "psicanálise".
A partir da clínica de Witmer e graças à ele, na Universidade de Pensilvânia começou a
desenvolver a formação em psicologia clínica. Também fundou "The Psychological
Clinical", a primeira revista na área.
Outro acontecimento importante na história da psicologia clínica é o fato de formar uma
seção clínica dentro da American Psychological Association (APA).
O contexto da Primeira guerra Mundial empurrou a realização e implantação de testes
psicológicos de personalidade e inteligência. A pesquisa avançou a psicologia clínica,
que logo começou a estabelecer transtornos, causas e tratamentos.
Em 1930, as funções e os campos de aplicação da psicologia clínica foram ampliados e
estendidos em locais como hospitais, prisões e outros. Em 1943, foi publicado um
importante teste psicológico, o Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI).
A Segunda Guerra Mundial também provocou muito trabalho para os psicólogos
clínicos, especialmente, com os veteranos de guerra. Nesse contexto foi definida a
psicologia clínica como essa profissão que realiza o diagnóstico, tratamento e pesquisa
dos transtornos mentais. Essa profissão foi reconhecida legalmente e um código de ética
foi criado.
Em 1952 Hans Eysenck, autor de relevantes contribuições sobre as personalidades
coletadas na teoria de Eysenck, escreve sobre os efeitos da psicoterapia. No mesmo
amo, a American Psychiatric Association publica o primeiro Manual Diagnóstico e
Estadístico dos Transtornos Mentais (DSM-I).
Nos anos seguintes, alguns autores importantes na história da psicologia clínica
agregaram com suas contribuições. Por exemplo, Skinner publica suas pesquisas sobre
comportamento e utiliza o termo "terapia comportamental" e também Beck formula um
modelo psicológico da depressão, quem desenvolverá o instrumento mais conhecido e
utilizado para detectar depressão: o teste de depressão de Beck (BDI).
Devido aos constantes avanços científicos, a psicologia clínica é um campo que se
transformou e continua se transformando e que você precisa ser constantemente
atualizada.

https://www.portalseppmt.com.br/psicologia-clinica/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_cl%C3%ADnica
https://br.psicologia-online.com/o-que-e-a-psicologia-clinica-definicao-historia-
objetivo-e-exemplos-405.html

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