Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução .......................................................................................................... 1
Conclusão ........................................................................................................ 13
1
INTRODUÇÃO
2
TEORIAS DA PERSONALIDADE
1. Perspectiva Psicanalítica
2. Perspectiva Neo-analítica
3
a um trabalho e desenvolver relações amorosas. E sendo assim, é através
destas 3 tarefas que a criança vai desenvolver os seus interesses sociais.
4
3. Perspectiva Humanista
4. Perspectiva da Aprendizagem
5. Perspectiva Cognitiva
5
Kelly (1955 cit in Hansenne, 2003), considerava que os processos
cognitivos representam a característica dominante da personalidade. Para tal, o
indivíduo formula expectativas às quais chamou de construtor pessoais. Com
base nisto criou o REP Test que visa apreendê-los.
Mischel (1995 cit in Hansenne, 2003), rejeitou desde logo a noção de traço
de personalidade. Com isto, o autor sugeriu que uma teoria adequada da
personalidade devia ter em conta 5 categorias de variáveis cognitivas: as
competências, as estratégias de codificação, as expectativas, os valores
subjectivos e os sistemas de auto-regulação.
7. Perspectiva Psicobiológica
De acordo com Gray (1982 cit in Hansenne, 2003), a sua teoria surge a
partir de observações de comportamentos animais, colocados em condições
particulares de recompensa e de punição. Assim sendo, esta teoria fomenta-se
em 3 factores: a ansiedade, a impulsividade e o sistema fight/flight.
Gordon Allport foi um dos pioneiros no estudo dos traços, que ele também
referiu como disposições. Em sua abordagem, traços "cardeais" são aqueles que
7
dominam e moldam o comportamento de uma pessoa; suas paixões
dominantes/obsessões, tais como a necessidade de dinheiro, fama etc. Por outro
lado, traços "centrais", como a honestidade são características encontradas em
algum grau em cada pessoa - e, finalmente, traços "secundários" são aquelas
vistos apenas em determinadas circunstâncias (tais como particulares, gosta ou
não gosta que um amigo muito próximo pode saber), que estão incluídos para
fornecer um quadro completo da complexidade humana.
Esta teoria permite concluir que os líderes já nascem como tal, não
havendo a probabilidade de “fazê-los” posteriormente por meio do uso de
técnicas de desenvolvimento pessoal.
Gordon Allport
8
Examinou sistematicamente um dicionário e encontrou 18.000 termos que
podiam ser usados para descrever a personalidade;
Reduziu essa lista para 4 500 termos, através da eliminação de termos
sinónimos;
No final confrontou-se com um problema crucial: quais destes são os
fundamentais?
Para responder a esta questão estabeleceu três tipos básicos de traços:
cardinais, centrais e secundários (Alpport, G., 1966):
Traço cardinal: É uma característica única que orienta a maioria das
atividades da pessoa (uma pessoa generosa por natureza pode dirigir a
sua actividade para acções de carácter humanitário; alguém que tenha
uma inesgotável sede de poder pode orientar a sua vida pela sua
permanente necessidade de controle); Regra geral as pessoas não
desenvolvem este tipo de traços cardinais abrangentes, em vez disso,
possuem um conjunto de traços centrais que constituem a base da
personalidade.
Traços centrais: Como honestidade, sociabilidade, são características
fundamentais da pessoa; Habitualmente são entre cinco e dez.
Traços secundários: São características que influenciam o
comportamento em menor grau, em menos situações, sendo menos
centrais que os traços cardinais. (gostar de praticar esportes radicais, ou
não gostar de arte moderna).
Mais recentemente, a identificação dos traços primários centrou-se numa
técnica estatística designada de análise factorial.
Raymond Catell
9
Propôs, em 1965, que as características que podem ser observadas
numa dada situação representam 46 traços superficiais, ou
agrupamentos de comportamentos relacionados, pode-se encontrar um
bibliotecário simpático, gregário, que nos auxilia na pesquisa e, após um
conjunto de interacções com ele, chega-se à conclusão que também
possui uma característica: sociabilidade – nos termos do modelo de
Catell, este é um traço de superfície.
Este traço de superfície está baseado nas percepções e representações
que os indivíduos têm sobre a personalidade, e que estão na base, na
origem do comportamento. Continuando a análise factorial, Catell
descobriu outros 16 traços básicos, que representam as dimensões
básicas da personalidade. Usando estes traços básicos, construiu o
Questionário dos Dezasseis Factores de Personalidade, ou 16 PF, uma
medida que proporciona valores para cada um destes traços de
personalidade.
Os perfis de personalidade são desenhados com base nas seguintes
dicotomias de traços de personalidade: o reservado/expressivo, menos
inteligente/mais inteligente, influenciado por sentimentos/
emocionalmente estável, submisso/dominante, sério/despreocupado,
expedito/arriscado, tímido/aventureiro, duro/sensível,
confiante/desconfiado, prático/imaginativo, directo/evasivo, auto
confiante/apreensivo, conservador/ /experimentador, dependente do
grupo/auto-suficiente, descontrolado/controlado, calmo/tenso.
Hans Heysenck
10
A extroversão relaciona-se com o grau de sociabilidade, enquanto que a
dimensão neurótica inclui a estabilidade emocional. Por fim o psicoticismo
refere-se à forma como a realidade é distorcida.
Ao avaliar as pessoas de acordo com estas três dimensões, Eysenck foi
capaz de prever rigorosamente o comportamento em diversos tipos de
situações.
Muitos dos actuais teóricos dos traços propõem que cinco traços
correspondem à estrutura da personalidade. Esses cinco factores a que se
chamaram os “Big Five” são: extroversão, concordância, consciência,
neuroticismo (estabilidade emocional) e abertura à experiência.
De fato, seria bastante optimista pensar que podiam existir apenas líderes
natos, bem como traços de personalidade consistentes e próprios de todos os
líderes, fossem eles líderes como Hitler, Madre Tereza de Calcutá, Bin Laden ou
Ghandi
11
propõe uma visão do desenvolvimento humano que destaca o seu carácter
inseparável das atividades sociais e culturais.
12
transformados pelo grupo cultural. Nas palavras de Vygotsky (1991): a alteração
provocada pelo homem sobre a natureza altera a própria natureza do homem.
CONCLUSÃO
13
É não menos importante de referir que ao longo dos tempos a
personalidade começa a ser considerada importante noutros domínios da
psicologia, como na inteligência e nas emoções (Hansenne, 2003).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
14
Dalgalarrondo, Paulo (2000). Psicopatologia e semiologia dos transtornos
mentais. Porto Alegre: Artes médicas. ISBN 85-7307-595-3.
Friedman, Howard S. & Schustack, Miriam (2003). Teorias Da Personalidade.
Prentice Hall Brasil. ISBN 8587918508 (No artigo citado da versão alemã: (2004).
Persönlichkeitspsychologie und Dífferentielle Psychologie (2. akt. Aufl.).
München: Pearson. ISBN 3-8273-7105-8).
Hansenne, M. (2003). Psicologia da Personalidade. Lisboa: Climeps.
Pervin, Lawrence A.; Cervone, Daniel & John, Oliver (2005).
Persönlichkeitstheorien. München: Reinhardt. ISBN 3-497-01792-2 (Original:
Personality: Theory and research, 2004).
ALLPORT, G. W. Personalidade padrões e desenvolvimento. São Paulo: Herder.
Editora da Universidade de São Paulo, 1966.
CAMARGO, D. Psicologia Organizacional. Florianópolis: Departamento de
Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009. Pág. 93-100.
FELDMAN, R. S. Compreender a Psicologia. Amadora: McGraw-Hill, 2001.
FREUD, S. Psicopatologia da vida quotidiana. Edições Europa América, 1998.
MALIM, T., & Birch, A. Introductory Psychology. London: MacMillan, 1998.
SCHULTZ, D. P., & Schultz, S. E. Teorias da Personalidade. São Paulo:
Thomson, 2002
Berry, J.W. & Dasen, P.R (Eds.). (1974). Culture and cognition: Readings in
cross-cultural psychology London: Methuen.
https://www.scielo.br/j/pe/a/fSdQmSWhQqH7dgScTgx3Qyt/
15