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UNIVERSIDADE FEEVALE

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

PSICANÁLISE
Integrantes: Ana Paula Emmert Machado,
Camila Trevisan, Cristopher Feldmann,
Guilherme Rian da Rosa, Gabriel Sturm,
Guilherme Silva, Isadora Gräwer, Isadora
Schröer do Nascimento, João Sarquiz, Luana
Facciochi, Luísa dos Santos Zimmer, Marcieli F.
da Silva, Paloma Schenckel Kirsch e Thauany I.
H.Escobar.

Professora: Ronalisa
SUMÁRIO
1 FREUD 4 ESTRUTURA DO APARELHO PSIQUÍCO;

2 HISTÉRICAS; 5 FASES DO DESENVOLVIMENTO;


- Complexo de Édipo;
3 INTRODUÇÃO DA PSICANÁLISE
6 MECANISMOS DE DEFESA;
4 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO:
- Hipnose;
- Método catártico;
- Associação livre.
Sigmund Freud
"o pai da psicanálise." Médico de Viena -
interessado pelas áreas de
1856-1939
neurologia e psiquiatria
Nasceu de família judaica, em
inicialmente.
Freiberg, Moravia, então parte
do Império Húngaro.

1885 - trabalhou com Charcot


Primogênito de sete irmãos. Seu
(psiquiatra fracês que tratava as
pai Jacob era um comerciante
histéricas com hipnose) através
judeu e sua mãe Amália era sua
de uma bolsa, onde aprofundou-
3º esposa.
se no estudo da histeria.
Trabalhando com Charcot seu interesse pelo tratamento
através da hipnose para aliviar os sintomas de seus
pacientes só cresceu.

Histerias Em Vienna junto a Josef Breuer , clínico geral da época


onde trabalharam juntos e compartilhavam o interesse
clínico da histeria e do hipnotismo de forma terapêutica.

Josef Breuer Charcot


COMO FREUD

INTRODUZIU A
PSICANÁLISE?
•EM 1885 GANHOU UMA BOLSA DE
ESTUDO EM PARIS;
•DURANTE MEIO ANO ESTUDOU
JUNTO DE CHARCOT;
•TRATAMENTO COM HIPNOSE;
Histeria e •INCONSCIENTE COMO OBJETO DE
psicanálise ESTUDO;
HIPNOSE;
MÉTODO CATÁRTICO;
ASSOCIAÇÃO LIVRE.
MÉTODO DE
INVESTIGAÇÃO
Busca o sentido oculto daquilo que é manifestado

Investigação por meio das ações e palavras ou produções


imaginárias

interpretativa
A prática profissional refere-se a forma de tratamento
- a análise - que busca o autoconhecimento ou cura,
que ocorre por meio desse processo de investigação
O médico induz o paciente a um estado
alterado de consciência

Nesse estado os paciente eram capazes de

Hipnose indicar a origem de seus sintomas

Revivendo essas experiências e por meio de


sugestão de novas ideias os sintomas
desapareceriam

Nem todos pacientes aceitavam se submeter a


hipótese, por isso abandonou esse método e
passou a usar o método catártico
Hipnose

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Josef Breuer foi um médico e cientista que trabalhou
junto com Freud;
Ana O. foi sua paciente que teve um grande
significado para o avanço da pesquisa;
Pensamentos e afetos que se referiam a um desejo de
Método Catártico morte do pai e esses sentimentos foram substituídos
pelos sintomas;
Com a remoção dessas cenas e vivências, os sintomas
desapareciam;
Método catártico é considerado como uma transição
entre hipnose e associação livre.;
A associação livre é uma ferramenta da psicanálise
criada pelo próprio pai deste campo clínico, Sigmund
Freud. Consiste em convidar o paciente a expressar
Associação Livre tudo aquilo que passe pela sua mente durante uma
sessão de terapia. A intenção é que haja o menor
número de filtros possível ou de preconceito entre o
que o paciente pensa e o que ele diz ao terapeuta.

Sigmund Freud desenvolveu e foi aperfeiçoando esse


conceito ao longo do tempo. Isso se deu entre os anos
de 1892 e 1898. Freud foi substituindo
progressivamente o método da hipnose e o método
Associação Livre catártico – que utilizava no início – pela associação
livre. Essa evolução foi motivada por um objetivo
muito concreto: evitar que o paciente fosse
sugestionado.

A partir de uma intervenção com uma de suas


pacientes, a senhora Emmy Von N, em 1892,
Freud começou a criar o método da associação
Associação Livre livre. Essa paciente pediu diretamente a Freud
que ele parasse de intervir em seu discurso, e
que a deixasse falar livremente.

Posteriormente, em sua obra “O método


psicanalítico” de 1904, Freud explica as razões pelas
quais teria abandonado a hipnose. A partir dos
Associação Livre trabalhos de Breuer, outro psicanalista, Freud se dá
conta de que a hipnose produzia resultados apenas
parciais e transitórios.

Ao contrário, o método da associação livre suprimia


as resistências do paciente. Desse modo, o acesso ao
material inconsciente, como as lembranças, afetos e
e representações, era muito mais confiável.
Associação Livre Dessa forma, o método catártico e hipnótico foi
definitivamente substituído pela associação livre.
Esta se converteu na regra fundamental e meio
privilegiado de acesso e investigação do inconsciente.

INCONSCIENTE;
PRÉ-CONSCIENTE;
CONSCIENTE.
ESTRUTURA DO
APARELHO
PSÍQUICO
INCONSCIENTE
É o “lugar” onde todos os conteúdos reprimidos por nós se encontram, estes não podem ser
acessados pelo pré-consciente/consciente sendo os sonhos, ato falho e trocadilho as únicas
manifestações onde o inconsciente se mostra. Os conteúdos reprimidos podem, em algum
momento, terem sido conscientes, mas por serem dolorosos de mais para suportar “foram” para
o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes. O inconsciente segue suas próprias
regras de funcionamento. Como por exemplo não existem noções de passado e presente, ou
seja, é atemporal.
PRÉ-CONSCIENTE

É uma parte do inconsciente, que facilmente tornam-se conscientes. Todas


as memórias que temos fácil acesso, são pré-consciente. São lembranças
recentes e lembranças passadas também. Portanto, não está presente na
consciência, porém pode ser acessada sem resistências.
CONSCIENTE

Na consciência é onde existe o foco da nossa atenção, e a utilizamos com


acesso imediato. Para cada pensamento existe uma causa, ação ou memória
revivida. Segundo Freud: ‘‘O consciente é somente uma pequena parte da
mente, incluindo tudo o que estamos cientes num dado momento’’.
ID;
EGO;
ESTRUTURA DO SUPEREGO.
APARELHO
PSÍQUICO
2º TÓPICA
ID
Id é uma das três instâncias da mente, compondo o aparelho psíquico, moldando assim a
personalidade e o agir de cada indivíduo.
É totalmente inconsciente, irracional e impulsivo, busca satisfação imediata e não tolera
frustrações.
Estimula o ego e superego.
ID
Está voltando a satisfação dos prazeres básicos:
- Fome e sede (controle na ingestão, saciedade);
- Defesa do território ou da vida (comportamentos agressivos ou defensivos):
- Reprodução (sexual/materna);
- Princípio do prazer (estímulos que geram respostas positivas/recompensa);
ID
Exemplos:
“Maria estava em um restaurante com João, e estava com muita fome, ao invés
de esperar seu pedido chegar, começou a comer as batatinhas-fritas de João.”
“Imagine que você está bebendo em um bar com seus amigos e eles querem ir a
uma festa depois. Você já bebeu o suficiente e precisa acordar cedo no outro
dia para trabalhar...” O Id diria para ir junto para a festa, pois todos seus
amigos vão e será divertido, só se vive uma vez.
EGO
Sobre o ego

. O ID é guiado pelo prazer, já o ego é guiado pela realidade.


.É um mediador entre os impulsos do ID e as condições externas.
.Em alguns livros de Freud o Ego é considerado o "eu" que ouve tanto os impulsos de auto satisfação quanto
as repreensões do superego.
.É o aspecto racional da personalidade. O mediador entre o ID e o superego. Algumas vezes o ego permite
que as vontades do ID sejam atendidas, mas são situações específicas que não vão interferir especialmente
o superego do sujeito.
SUPEREGO
O superego pode ser considerado a “moral” da personalidade do indivíduo;
Os ideais que compõem o superego são adquiridos através dos valores familiares e
particulares de cada um, uma herança sociocultural;
Para entender o superego, é necessário pensar em “sentimento de culpa”, ou seja, quando
o ser humano sente-se culpado por alguma coisa errada que fez ou até mesmo que apenas
desejou ter feito, algo que o ego considera ruim;
Como ele não consegue esconder esse desejo internamente, o mal-estar se instala e se
encarrega disso, o tão conhecido sentimento de culpa.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
O que são as fases do
desenvolvimento?
Freud, em suas descobertas, coloca a sexualidade no centro da vida psíquica. Conforme Bock; Furtado e
Teixeira (2018, p. 40), Freud explica que a função sexual existe desde o princípio da vida e seu
desenvolvimento é complexo e longo, até a vida adulta.

As fases do desenvolvimento são separadas em cinco partes: Oral, anal, fálica, latência e genital;
- A cada fase as excitações sexuais são localizadas em uma parte do corpo, havendo um desenvolvimento
progressivo;
- Em cada período, o indivíduo deve resolver certos problemas devido ao próprio crescimento e interação
com o meio, passando para a próxima fase de seu desenvolvimento.
FASE ORAL
Primeira fase do desenvolvimento;

A zona de erotização é a boca, ligada ao ato de alimentar-se;


- Mais tarde, sua função torna-se autoerótica.

A boca é a primeira área do corpo que o bebê pode controlar; a maior parte da energia
libidinal disponível é direcionada ou focalizada nesta área;

Podemos dizer que o processo primário da fantasia do bebê é de que ele domina o mundo
externo pelo processo de incorporação.
FASE ANAL
Segunda fase do desenvolvimento;
A zona de erotização é a ânus;
- Entre dois e três anos, as crianças geralmente aprendem a controlar os esfíncteres anais e a bexiga. A
criança presta uma atenção e desenvolve um prazer à micção e à evacuação.

O prazer na expulsão ou retenção; a intermediação entre aquilo que é uma produção e uma posse do bebê, em
confronto com as exigências do mundo exterior, as implicações emocionais nos atos de receber, reter,
eliminar, tomar e dar.

Esta é uma etapa em que ocorrem muitas transformações e outras importantes funções ficam incluídas nesta
fase: aquisição da linguagem; curiosidade e exploração do mundo; controle da motricidade por exemplo;
FASE FÁLICA
Terceira fase do desenvolvimento;
A zona de erotização é o órgão sexual;
- Início da fase de masturbação infantil, como comportamento exploratório;
- Criança se dá conta de seu órgão genital.

Esta fase pode ser caracterizada pelo declínio do COMPLEXO DE ÉDIPO;

A resolução satisfatória da conflitiva edípica possibilita a criança a sair de seu narcisismo e


buscar a satisfação de seus impulsos nos objetos do mundo externo e fora da família.
COMPLEXO DE
ÉDIPO

"Para construir o conceito de Complexo de Édipo, Freud utilizou-se da mitologia grega, mais
especificamente do teatro, escrito por Sófocles chamado “Édipo Rei”

Hipótese de que um filho irá se afeiçoar por um de seus progenitores e rivalizar com o outro,
geralmente se afeiçoando pelo progenitor de sexo oposto e rivalizando pelo progenitor de
mesmo sexo
PERÍODO DE
LATÊNCIA
Diminuição das atividades sexuais;
Período de 5 a 6 anos que se estende até a puberdade;

Há neste período, o desenvolvimento intelectual (escolarização) e para as


atividades esportivas, sentimentos fraternos e curiosidades sobre o mundo;

Início da formação dos valores morais do indivíduo.


FASE GENITAL
A última fase do desenvolvimento;

Esta fase é atingida na puberdade;

Pulsões parciais se organizam priorizando as zonas genitais;

Erotização se encontra no corpo do outro, e não mais no próprio corpo.


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O QUE SÃO...
Os mecanismos de defesa nada mais são do

que "bloqueios" que ocorrem para proteger

nosso aparelho psíquico. De maneira

inconsciente, o ego suprime ou dissimula a

percepção do perigo interno, em função de

Mecanismos de perigos reais ou não, localizados no mundo

exterior.
É a estratégia do ego para nos manter

defesa "seguros" afastando o que gera sofrimento

na nossa percepção consciente.


RECALQUE
No recalque, ocorre a supressão de uma parte da Um bom exemplo seria o
realidade. indivíduo não seguir determinada
Ele não é percebido pelo indivíduo, e é ordem que o mande não fazer
algo, pois não ouviu a palavra
considerado o mais radical dos mecanismos de
"não".
defesa. De maneira invisível, ele omite
determinadas coisas, o que impede de ver as
situações como um todo.
FORMAÇÃO REATIVA
É basicamente um mecanismo no qual Um bom exemplo é a superproteção de
emoções e impulsos que não aceitamos se uma mãe, que na verdade sente raiva do
manifestam em comportamentos exagerados filho, pois o mesmo remete a
e totalmente opostos graças ao ego. dificuldades que ela passou.
REGRESSÃO

É um mecanismo que leva o ego à um Ex: Pessoa que ao ver uma barata
estado anterior de desenvolvimento, "surta", sobe na mesa, grita e etc.
mais primitivo, temporariamente ou a
longo prazo.
PROJEÇÃO
Uma junção de distorções do mundo É muito comum de se ver em nosso
externo e interno. Basicamente a projeção cotidiano, e um exemplo é quando culpamos
é quando o indivíduo projeta algo de si no alguém
mundo externo, sem perceber que na por um fracasso próprio, pois é menos
doloroso para nós admitirmos
verdade, o que ele projeta é algo seu que o
conscientemente nossa falha.
incomoda.
Além desses 4, possuímos outros vários mecanismos, como: Racionalização, isolamento,
denegação, e etc.
Todos os indivíduos os usam em sua vida cotidiana, como um método de defesa, e isso não é em si
patológico, porém, distorce nossa visão sobre a realidade, e seria interessante desvendá-los para
conseguirmos nos entender melhor e ter uma visão correta do que acontece ao nosso redor.
Referências:

BOCK, Ana; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. 15.
ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

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AGRADECEMOS SUA ATENÇÃO!

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