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S1 S2
S a
Na Foraclusão:
1. S1 0
S0 a-a’
2. S1 - OPERADOR DE
PERPLEXIDADE
S0 - PERPLEXIDADE
COMO OCORRE A FORACLUSÃO?
Metáfora impotente
S1 - OPERADOR DE PERPLEXIDADE Metonímia imóvel
Maleval, (2002): em seu estudo sobre o conceito de foraclusão oferece uma pista
importante. Esta gira em torno de outro conceito: o Nome-do-Pai – que designa o
que, no significante, encarna a lei.
Dessa forma, Maleval (2002) explica que Lacan adotou um termo mais específico do
que o termo de rejeição.
A foraclusão, em sua significação jurídica permite esclarecer o processo de lesão no
tesouro dos significantes ocorrido na psicose: ali o significante não foi recalcado,
mas foracluído de modo que, o retorno deste significante não ocorre a partir das
formações do inconsciente, mas como se viesse de fora.
O CONCEITO DE FORACLUSÃO
Eu venho do salsicheiro
Eu sou angustiada pela auto-sugestão que ordena a meu coração que
pare de bater. A cada vez, sou obrigada a dar contra-ordens. É do
gênero ‘pare meu coração...eu quero que você pare...’ como vindo do
exterior de mim. É uma voz bem clara. Às vezes, é como se eu falasse e
não tivesse voz.(...) – CARÁTER XENOPÁTICO DA LINGUAGEM
(...) Às vezes, vejo uma mão segurando uma faca e que a enfia em meu
coração; como uma imagem transparente, que vai embora quando eu
digo ‘sai Satanás’ – EXTERIORIDADE ALUCINATÓRIA
(FORACLUSÃO)
Alterações do pensamento:
Difusão do pensamento
Leitura de pensamento
Inserção do pensamento
Roubo do pensamento SIMBÓLICO: com destaque
Eco ou sonorização do para as alucinações auditivas
Fenômenos elementares de
pensamento ou verbais por se referirem
automatismo mental.
Alterações da linguagem: diretamente à história do
Descarrilamento sujeito simbólico;
Alucinações auditivas ou
verbais
Neologismo
Vivências de desestruturação
do eu e influência corporal:
Fenômenos elementares de • Despersonalização IMAGINÁRIO: Por se referir à
automatismo corporal. • Sinal do Espelho relação entre o eu e o corpo.
• Alucinações cenestésicas
Causalidade dos fenômenos elementares à luz do
Esquema L
(releitura do conceito freudiano de narcisismo)
Rompendo com a tradição filosófica da filosofia da consciência,
que defende a reflexividade da consciência de si, e localizando
a consciência de si como uma miragem que funde sujeito e
consciência, Lacan retoma a tese subversiva e antifilosófica de
Freud em Sobre o Narcisismo: Uma Introdução (1914), de que a
constituição do Eu depende de um endosso simbólico, de um
endosso pelo significante:
Referências teóricas em
Lacan:
ESTÁDIO DO ESPELHO
ESQUEMA L
O tema da imagem especular é introduzido por Lacan com o caso
Aimée
(1932).
Este fato pode ser demonstrado pela tendência, não rara nesses
casos, de o paranóico quebrar vidraças e espelhos, na medida
em que estes lhe mostram o duplo do seu eu, sem a mediação do
simbólico.
HUGUETTE DUFLOS
MARGUERITTE ANZIEU
Um dia, enquanto eu trabalhava no escritório, sempre
procurando em mim de onde poderiam vir estas ameaças
contra meu filho, ouvi uma de minhas colegas falar de
Madame Z, Huguette-Duflos. Compreendi que era ela quem
estava contra mim. Eu falara mal dela. Todos a
consideravam distinta, de classe. Eu protestara dizendo
que era uma puta. Era por isto que ela devia me querer
mal.
Tous nos lecteurs apprendront avec joie que Mlle Huguette ex.
Duflos est en bonne voie de guérison.
Qual é a lição da teorização do Estádio do Espelho,
evidenciada pelo Esquema L?
Linguística
SIGNIFICANTE - estrutural
Qual é a lição da teorização do Estádio do Espelho,
evidenciada pelo Esquema L?
Vamos traduzir:
S2
ENDOSSO PELO
SIGNIFICANTE
Esquema L (1954-55)
PSICOSE:
TRANSITIVISMO
TEMPO 1 – MARCADO PELA RELAÇÃO ESPECULAR COM O
OUTRO – TRANSITIVISMO: A IMAGEM POR SI SÓ NÃO FAZ
SENTIDO (ou seja, não basta a mãe)
CONSTITUIÇÃO DO EU.
CAUSALIDADE PSÍQUICA DA PSICOSE – ESQUEMA L
CONJUNTURA DE DESENCADEAMENTO:
NA PSICOSE NO ADULTO:
Episódios depressivos.
Inibição nos estudos ou no trabalho.
Transtornos psicossomáticos.
Sinal do espelho:
Se refere a projeção imaginária do corpo no eu. Nas
psicoses, especialmente nas esquizofrenias, é comum o sinal
espelho – caracterizado por Capgras pelo sintoma de
estranheza frente a imagem do espelho ao qual o sujeito
responde com controle e angústia.
1. Observação incessante
2. Recusa da Autoscopia
Karim atrajo mi atención sobre este síntoma. Durante varios meses,
en su adolescencia, llegó a estar cuatro y cinco horas diarias ante
el espejo de su cuarto. Diez años más tarde, la cura analítica ha
aportado una cierta atenuación de los síntomas, pero sigue
llamativamente preocupado por su imagen. «Al final de las clases,
me confía, me apresuro a ir a los lavabos para mirarme al espejo».
Y añade con una pizca de humor: «Me doy cuenta de que no hay
nadie como yo, si no aquello estaría abarrotado». En la calle,
necesita observarse en los escaparates. Tiene la impresión de estar
adherido a su imagen. «Estoy encerrado, dice, en un mundo donde
mi imagen está por todas partes...». En una ocasión tuvo una visión
horrible en el espejo: había algo espantoso allí dentro, y no era otra
cosa que él mismo. Perdió literalmente todo apoyo, teniendo en el
acto que echarse en la cama presa de una intensa angustia.
Identificação imaginária
Característica repugnante
NA ESQUIZOFRENIA, EM ESPECIAL: EMPUXO-À-MULHER
1. TREMA.
2. APOFANIA
3. APOCALIPSE
4. CONSOLIDAÇÃO
5. FASE RESIDUAL
FASE 1 – TREMA:
DELÍRIO
FASE 2 – APOFANIA: