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SISTEMAS PSICOLÓGICOS – LACAN PS0105 2016.

1 Véra Motta 1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS I
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: SISTEMAS PSICOLÓGICOS – LACAN
PROFESSORA: VÉRA DANTAS DE SOUZA MOTTA
SEMESTRE 2016.1

A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud: comentário

A letra, o ser e o outro.


Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a perda de substância, na tradução do
francês para o português, do título do capítulo: la lettre, l’être, l’autre, termos que
guardam a necessária homofonia interessada entre a letra, o ser e o outro.

Vertentes da letra
Em “A instância...”, Lacan (1998a) considera a letra segundo três vertentes: o
sentido da letra (capítulo I), em que define letra como suporte material que o discurso
concreto toma emprestado da linguagem (p.498); a letra no inconsciente (capítulo II),
em que identifica os mecanismos presentes nas formações do inconsciente e que se
encontram em ato na retórica do discurso do analisando; e, finalmente, a letra em sua
relação com o ser e o outro (capítulo III), em que é instrumento de inscrição do
inconsciente no sujeito. Nos anos subsequentes do ensino de Lacan, a letra não mais
aparecerá em sua propriedade significante, mas como efeito de discurso, de trocas
simbólicas, e tem a dimensão da escrita, ponto de fronteira entre o saber e o gozo.
O primeiro ponto de sua abordagem refere-se à questão do ser: não se trata,
evidentemente, da instância de que ele se ocupou antes, ou seja, do eu. O sujeito do
inconsciente não se confunde com essa “forma alienada do ser que se chama o ego”, diz
Lacan no seu seminário sobre os escritos técnicos de Freud (LACAN, 1979b, p.67), mas
é antes o sujeito pontual e evanescente, um sujeito esvaziado, como uma esfera que
implicaria um monte de representações, de qualidades e propriedades diversas.
Trata-se de um sujeito que, em seu ponto de emergência, não é de nenhum modo
uma substância, mas, pelo contrário, um sujeito completamente dessubstanciado,
desamarrado de todas as aderências naturais. Esse sujeito, que rompeu com todas as
amarras de significações, não é outra coisa senão o sujeito do significante, veiculado
inteiramente através do significante.
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Para que a psicanálise opere, não se exige desse sujeito preparação prévia; não
há, rigorosamente, ascese, ou seja, não há do que se purificar para entrar aí, nesse
campo. Ao contrário, é chegar com o material em desordem e oferecê-lo ao analista, o
que permite fazer aparecer o sujeito do inconsciente.
Tomemos a máxima freudiana “Wo Es war, soll Ich werden” de que trata Lacan
(1998a, p. 528) neste capítulo. Esta expressão, como vimos no comentário ao capítulo
anterior, aparece numa conferência de Freud (1933), em que o autor descreve aquilo que
se designa em psicanálise a segunda tópica do aparelho psíquico, composta de três
instâncias: Ich, Es, Überich, ou, como quer a tradução brasileira mais divulgada, ego, id
e superego. Nessa mesma conferência, Freud refere-se a um fenômeno muito frequente
da experiência psicanalítica – a resistência.
Toda a teoria da psicanálise, como sabem, é de fato construída sobre a
percepção da resistência que o paciente nos oferece, quando tentamos
tornar-lhe consciente o seu inconsciente. O sinal objetivo dessa
resistência é suas associações deixarem de fluir livremente do assunto
que está sendo tratado. Pode, também, o paciente reconhecer
subjetivamente a resistência pelo fato de que tem sentimentos
desagradáveis quando se aproxima do assunto. Esse último sinal,
contudo, também pode estar ausente. Dizemos então ao paciente que
inferimos de sua conduta que ele está, agora, num estado de
resistência; e ele responde que nada sabe disso e só se apercebe de que
suas associações se tornaram mais difíceis. (FREUD, 1933)
No seminário antes referido, Lacan afirma que o momento em que o sujeito em
análise se interrompe é quase sempre o momento mais significativo de sua aproximação
em direção à verdade, e que Freud designou de resistência. É quando a resistência se
acentua que surge a transferência, assinala Lacan, pois a resistência “emana daquilo que
está para se revelar, isto é, do recalcado” (LACAN, 1979b, p. 50), tal como se pode
verificar nos lapsos, nos esquecimentos, no sonho e no sintoma.
A transferência, para Lacan (1979b), produz-se justamente porque satisfaz à
resistência, no momento em que a palavra de revelação não pode ser dita. Na
experiência analítica, assinala o autor, assiste-se a uma espécie de báscula, de
movimento ondulatório da palavra, em que esta deixa de ser revelação para ser somente
mediação com o outro, reduzindo-se à sua função de relação com esse outro. Desde sua
descoberta por Freud, a transferência mostra-se em sua dupla face: sua emergência no
tratamento é, por um lado, testemunho do inconsciente, movendo o sujeito da
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experiência, e, por outro, ela atualiza, por assim dizer, o inconsciente, presentificando-o
na experiência.
Em Freud, a dupla dimensão da transferência na experiência analítica foi
entrevista em muitos momentos de sua obra, particularmente num artigo de 1912, em
que ele sinaliza que, ao mesmo tempo em que move o tratamento, a transferência pode
constituir um obstáculo ao tratamento, a exemplo quando um paciente deixa de associar
livremente. (FREUD, 1912) Neste sentido, pode-se afirmar que a análise realiza-se, em
certo sentido, a expensas da transferência, e, simultaneamente, apesar da transferência.
Daí porque dois aspectos da transferência podem ser captados: o aspecto mediante o
qual ela se identifica com a repetição inconsciente e aquele em que há identificação com
a resistência.

O Outro lacaniano
Freud expõe na conferência de 1933 as vicissitudes de que padece a instância do
ego, retomando um provérbio segundo o qual “não devemos servir a dois senhores ao
mesmo tempo”. Esta citação remete-nos ao Novo Testamento, mais exatamente ao
Evangelho de São Mateus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de
odiar a um e amar o outro, ou há de afeiçoar-se a um e desprezar o outro”. (MATEUS,
6;22, 1962, p. 1184) Também nos remete a Carlo Goldoni (1707-1793), dramaturgo
italiano e grande difusor da commedia dell’arte, autor, entre outras obras, da comédia
mundialmente conhecida, Servo de dois senhores ou ainda Arlequim servo de dois
patrões.
Ora, o ego serve a três severos senhores tirânicos: o mundo externo, o superego
e o id. Pressionado pelo id, confinado pelo superego e repelido pela realidade, o ego luta
para exercer sua incumbência econômica de instituir a harmonia entre as forças e as
influências que atuam nele e sobre ele. Ao final da conferência, o autor admite que o
propósito da psicanálise é, na verdade, “fortalecer o ego, fazê-lo mais independente do
superego, ampliar seu campo de percepção e expandir sua organização, de maneira a
poder assenhorear-se de novas partes do id. Onde estava o id, ali estará o ego” (Wo Es
war, soll Ich werden). (FREUD, 1933)
Como podemos entender essa expressão “Onde estava o id, ali estará o ego”?
Para seguir Lacan, não se deve tomá-la como uma espacialização grosseira, ou seja, o
progresso de uma análise não diz respeito ao aumento do campo do ego. Não se trata da
reconquista pelo ego de sua franja do desconhecido, mas, ao contrário, uma verdadeira
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inversão, um deslocamento, “como um minueto executado entre o ego e o id” (LACAN,


1979b, p.265, Seminário I). Ou seja, o que se encontra, ao final da análise, é algo
próximo de um crepúsculo, de um declínio imaginário do mundo, e mesmo de uma
experiência no limite da despersonalização. No ensino lacaniano, o final de análise
passou a ser visto como uma irredutibilidade do real.
Para Lacan (1979b), o acidental, o traumatismo, os obstáculos da história caem,
e o que vem a se constituir então é exatamente o ser. Daí porque ele traduz a expressão
freudiana em “A instância...” como: “Là où fut ça, il me faut advenir. Lá onde isso foi,
ali devo advir” (LACAN, 1998a, p. 528). Nessa descrição, Lacan pontua sua diferença
em relação à doutrina vigente à época, a de fazer ocupar, no campo do id, o campo cada
vez mais alienante do ego, uma territorialização crescente dessa instância imaginária.
Com sua leitura particular, o autor assinala que é nesse campo do desconhecido, do id,
do Isso, que é preciso fazer chegar o ego, o Eu do sujeito. Na expressão original em
francês, notamos a presença do ça, correlativo do Es freudiano, e do pronome oblíquo
me, que em francês denota o objeto, para corresponder ao Ich freudiano.
A questão do sujeito interroga a dimensão da alteridade e, nesse sentido, Lacan
(1998a) define duas dimensões de alteridade: o outro, com o minúsculo, recíproco,
simétrico ao eu imaginário, o eu do semelhante; e o Outro, com O maiúsculo, que é o
Outro da linguagem do discurso universal. Esse Outro da verdade é terceiro em relação
a qualquer diálogo, tal como suposto por Freud (1905) em alguns chistes, em que um
interlocutor dirige-se a outro, seu semelhante, supondo uma alteridade terceira, como
princípio necessário para fazer funcionar o chiste.
Esse Outro de Lacan é também aquele cujo discurso é equivalente ao
inconsciente. “Se eu disse que o inconsciente é o discurso do Outro com maiúscula, foi
para apontar o para-além em que se ata o reconhecimento do desejo ao desejo de
reconhecimento” (LACAN, 1998a, p. 529). Trata-se de uma dimensão de exterioridade
que tem uma função determinante para o sujeito: ele só reconhece a si mesmo na
presença do Outro que, com seu desejo, prende o sujeito nesse lugar e, ao mesmo
tempo, afirma-o enquanto sujeito do desejo.
Esse Outro, como um lugar psíquico não individual da lógica que o determina,
pode ser identificado ao Logos, à razão, ou à linguagem, evocada por Lacan nessa
passagem.
Loucura, já não sois o objeto do elogio ambíguo em que o sábio
instalou a caverna inexpugnável de seu medo. Se ali, afinal, ele não
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está muito mal instalado, é porque o agente supremo que escava desde
sempre suas galerias e seu dédalo é a própria razão, é o mesmo Logos
a que ele serve. (LACAN, 1998a, p. 531)
Aqui encontramos uma alusão a Erasmo de Roterdã, que escreveu em 1509 e
publicou em 1511 O elogio da loucura, um dos livros mais influentes da civilização
ocidental e um dos catalisadores da Reforma Protestante.
O Outro é o lugar da convenção significante, e, como tal, fala em nós, antes que
o falemos, e o faz através dos recursos da metáfora e da metonímia, especialmente.
Lacan (1998a) não identifica esse Outro ao divino, como o faz Descartes, mas a Outro
que é condição para o aparecimento do sujeito, a intersubjetividade necessária à
existência do sujeito. “Para que a própria questão venha à luz (e sabemos que Freud
chegou a ela no Para-além do princípio do prazer), é preciso que haja linguagem”
(LACAN, 1998a, p. 529).
O fundamento que dá origem a essa concepção em Lacan repousa na obra de
Heidegger, para quem o ser só é atingível através da dimensão da linguagem, de uma
linguagem que não está em poder do homem porque não é o homem que nela se pensa,
mas ela que se pensa no homem. Heidegger afirma que o homem depende de algo que
se origina da própria ausência, algo que se constitui como diferença, como o que jamais
poderá ser dito. Analogamente ao que fez Lacan a propósito do dito freudiano,
Heidegger toma um dito de Parmênides e o reconstrói, dizendo: “É necessário dizer e
pensar que o essente é”. Ou, retomando o dito lacaniano, é necessário que eu advenha
ali, para perder-me n’isso, não para derrubá-lo, e instaurar em seu lugar uma paródia de
subjetividade.
A consequência radical dessa instância de alteridade que é o Outro corresponde,
no sujeito, como vimos, a um esvaziamento de substância, à evanescência do ser do
sujeito. Neste sentido, o sujeito não se constitui numa unidade fechada, harmoniosa,
mas, ao contrário, a estrutura da linguagem captura o ser vivo que fala, fragmentando-o
em efeitos de significação. A fragmentação significante faz descobrir, no homem, uma
hiância que jamais poderá ser recoberta, “sem que se considere uma desonestidade
intrínseca tudo o que nisso é empenhado” (LACAN, 1998a, p. 528).
Daí Lacan afirmar que a psicanálise opera com essa heteronomia radical. Se
entendermos com Kant a heteronomia como estado da vontade que extrai de si mesma,
nos impulsos ou nas regras sociais, o princípio de sua ação, em “A instância...” ela é o
princípio com o qual o humano está desde sempre implicado, princípio estranho à razão,
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e de onde ele recebe a lei a que deve se submeter.


Para exemplificar sua concepção de heteronomia radical, Lacan (1998a) isola
um chiste muito apreciado por Freud (1905), entre os muitos chistes judeus analisados
em sua obra considerada canônica por Lacan. Trata-se de um chiste apelidado por Freud
de cético, em razão de que o alvo a que visa não é uma pessoa ou uma instituição, mas a
própria certeza de nosso conhecimento, uma de nossas capacidades especulativas.
Dois judeus encontraram-se num vagão de trem em uma estação na
Galícia. “Aonde vai?” perguntou um. “À Cracóvia”, foi a resposta.
“Como você é mentiroso!”, não se conteve o outro. “Se você dissesse
que ia à Cracóvia, você estaria querendo fazer-me acreditar que estava
indo a Lemberg. Mas sei que, de fato, você vai à Cracóvia. Portanto,
por que você está mentindo para mim?”’(FREUD, 1905)
De acordo com Freud (1905), essa história impressiona pelo extremo
refinamento, operando pelo que ele designa de “técnica do absurdo”. O segundo judeu é
censurado por mentir porque diz estar indo à Cracóvia, que é seu verdadeiro destino.
Em sua retórica, ele acrescenta outra técnica que se associa à primeira, a representação
pelo oposto, pois, de acordo com a asserção não contraditada do primeiro judeu, o
segundo está mentindo quando fala a verdade, e fala a verdade por meio da mentira.
Chegamos, enfim, ao cerne do interesse de Lacan (1998a) em isolar esse
exemplo de chiste freudiano, em razão de que a substância do chiste, para Freud (1905),
é o problema do que determina a verdade. Pergunta-se Freud: “será essa uma verdade
jesuítica, a verdade autêntica consistindo em levar o interlocutor em consideração,
fornecendo-lhe um quadro fiel de nosso próprio conhecimento?” (FREUD, 1905)
No seminário sobre os quatro conceitos fundamentais em psicanálise, Lacan
(1979a) examina detidamente esse exemplo de chiste freudiano, procurando demonstrar
a questão da verdade no que ele considera o fechamento do inconsciente, aquele ponto
que Freud destacou no sonho como o ponto em que o inconsciente mergulha para o
desconhecido. A partir do exemplo do chiste, Lacan estabelece uma divisão entre
enunciado e enunciação, recorrendo à expressão “eu minto” para ilustrá-la. Se o sujeito
diz “eu minto”, é aí que ele diz a verdade, e, portanto, aí ele não está mentindo, apesar
do paradoxo. O eu que enuncia não é o mesmo eu da enunciação, de tal sorte que o
sujeito que diz “eu minto” não é o mesmo de quem se diz este enunciado.
Este eu do enunciado tem a intenção, segundo Lacan (1979a), de enganar, tal
como no chiste freudiano, em que o eu que formula o enunciado de que vai a Cracóvia
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pretende enganar o outro, já conhecedor de suas habituais mentiras. O que surpreende


no exemplo de Freud (1905) é que o próprio enunciado comporta sua significação
verdadeira, emitida pelo eu da enunciação.
Num esquema em tudo semelhante ao da cadeia significante, de modo invertido,
Lacan (1979a, p. 133) estabelece duas instâncias: a do enunciado e a da enunciação,
como se pode verificar a seguir.

Eu o engano Enunciação

minto Enunciado
Eu

s (A)

A divisão dos planos do enunciado e da enunciação faz com que o “eu minto”,
que se situa ao nível da cadeia do enunciado, torne-se um “eu o engano” ao nível da
enunciação. Neste plano, o da enunciação, o eu revela-se como enganador que é, na
realidade, e por esta razão o plano da verdade pode bem situar-se aí. A antinomia da
linguagem que o enunciado “eu minto” representa e que o chiste vem ilustrar de forma
indisfarçável estende-se para Lacan (1979a) ao plano da experiência analítica. Nesta, o
sujeito diz algo ao analista, que recebe o enunciado e lhe remete, via interpretação, no
ponto em que o sujeito se implica, fazendo-o significar seu próprio ato de fala.
Observe-se, igualmente, no desenho acima, o ponto em que Lacan (1979a) situa
o s(A), notação que já foi vista, quando da cadeia significante, e que remete à
pontuação, em que a significação constitui-se como produto acabado. Desse modo,
aquilo que o sujeito que enuncia “eu minto” pode receber é a verdade do seu dito, ou
seja, que ele tenta desse modo enganar o parceiro. O analista diz ao sujeito, portanto,
que “nesse eu o engano, o que você envia como mensagem é o que eu mesmo lhe
exprimo e, fazendo isto, você diz a verdade”. (LACAN, 1979a, p. 133, grifo do autor)
Por fim, vale lembrar o propósito inicial dessa conferência de Lacan (1998a) de
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que aqui nos ocupamos: o retorno da psicanálise aos trilhos do significante, tal como
Freud o fez, abrindo a vereda em que Lacan prosseguiu e que se mantém atual até os
nossos dias.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREUD, Sigmund (1905). Os propósitos dos chistes (capítulo III). In: _____. Os
chistes e sua relação com o inconsciente. Edição Eletrônica Brasileira das Obras
Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969-80, v. VIII.
_____ (1912). A dinâmica da transferência. In: _____. O caso Schreber, artigos sobre
técnica e outros trabalhos (1911-1913). Edição Eletrônica Brasileira das Obras
Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969-80, v. XII.
_____ (1933 [1932]). A dissecção da personalidade psíquica. In: _____. Novas
conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos (1932-1936). Edição
Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de
Janeiro: Imago, 1969-80, v. XXII.
GOLDONI, Carlo. Servo de dois senhores. Disponível em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Carlo_Goldoni. Acesso em 16/03/2015.
LACAN, Jacques (1979a). O seminário; livro 11; os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise. Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Tradução de M.D. Magno.
Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
_____ (1979b). O seminário livro 1; os escritos técnicos de Freud. Versão brasileira de
Betty Milan. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
MATEUS. Evangelho. Bíblia sagrada. Traduzida da Vulgata e anotada pelo Pe. Matos
Soares. São Paulo: Paulinas, 1962.

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