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Faculdade de Tietê - UNIESP

Danilo Bertunes Teixeira

PSICOLOGIA EM SAÚDE

TIETÊ/SP
2020
DANILO BERTUNES TEIXEIRA

PSICOLOGIA EM SAÚDE

Trabalho apresentado na disciplina de


Psicologia em Saúde, no curso de
Biomedicina, da Faculdade de Tietê, para
cumprimento ao 8º semestre.

TIETÊ/SP
2020
SUMÁRIO

1. A PSICOLOGIA COMO INSTRUMENTO NO DESENVOLVIMENTO DAS


ATIVIDADES DO PROFISSIONAL DA SAÚDE.
2. PRINCIPAIS ABORDAGENS TEÓRICAS.
3. SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
4. SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
REFERÊNCIAS
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1. A PSICOLOGIA COMO INSTRUMENTO NO


DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO
PROFISSIONAL DA SAÚDE.

Começaremos questionar o quanto necessário é a comunicação


entre os profissionais da saúde, não basta somente que haja a simples
constituição de equipes compostas por diferentes profissionais, se o
mesmo não se encontram para conversar sobre as atividades comuns e
diárias, em vários locais o prontuário é considerado o único elo de
comunicação entre os profissionais de saúde da equipe.
Com isso podemos afirmar que haverá um déficit no cuidado
mental, uma boa comunicação desenvolveria a soma de ações de
profissionais com formações distintas. (MACHADO et al. 2009, p55).
Logo podemos afirmar que se torna fundamental a organização e
comunicação dos profissionais, agindo como uma orquestra (em que
representariam os músicos, com seus diferentes instrumentos), com isso
mantendo uma excelência e harmonia no ambiente de trabalho,
consequentemente refletira na qualidade sobre a assistência prestada.
(MACHADO et al. 2009, p56).
Enfatizando que o resultado do trabalho prestado não é
responsabilidade exclusiva de um componente da equipe, cada
profissional obtém formações distintas. Retomando a ideia do trabalho em
saúde como orquestra, é a principal ideia de agirem em conjunto “em
concerto”, que os diferentes instrumentos trazem diferentes sons dos
músicos (especifico de cada profissão), como resultado ao público a tal
“beleza” da obra executada.
Seguindo essa perspectiva, podemos falar da equipe que integra
tanto de forma interna, entre os membros de uma equipe, quanto de forma
externa, que se diz respeito à comunidade e a equipe. (MACHADO et al.
2009, p56).
A integração interna implica ter no serviço de saúde um projeto
terapêutico para cada usuário, estabelecido, conhecido, e que seja
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realizado por todos os membros que compõem a equipe, independente da


atuação do profissional.
Após essa construção implicara no primeiro contato para com o
usuário, sendo por um ou dois membros da equipe.
Esses mesmos irão apresentar o caso para toda a equipe, e com as
informações fornecidas, devem projetar a intervenção utilizando de
maneira não burocrática os recursos humanos da equipe da comunidade.
È necessário avaliar frequentemente o desenvolvimento do caso e
o estilo de trabalho da equipe. (MACHADO et al. 2009, p56,57).
As tarefas da equipe, correlacionadas a sua integração externa, se
diz respeito para com os outros serviços de saúde e com a comunidade
em geral, fazendo a utilização de recursos além dos institucionais, como a
família, o bairro e organizações em massa.
Sendo assim, essa concepção psicossocial do trabalho em equipe,
usando como base nas atitudes do profissional de participação de
integração, ultrapassa a organização exclusivamente médica do trabalho
quanto ao cuidado.
Faz-se necessário acrescentar mais tempo do profissional junto
com sua equipe e com o usuário, e consequentemente diminuir a
burocracia, mantendo um registro de dados e racionalizando o tempo
sobre as atividades de serviço. (MACHADO et al. 2009, p57).
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2. PRINCIPAIS ABORDAGENS TEÓRICAS.

A comunicação é de suma importância para o profissional de saúde


mental, é um instrumento com a finalidade de transmitir mensagens
compostas por informações, ideias, sentimentos, atitudes e crenças.
Possibilitando assim o estabelecimento de relacionamentos efetivos
entre os seres humanos de modo geral.
Comunicação se dá inicio na infância, em um processo altamente
complexo cujo aprendizado se inicia meio familiar e continua em outros
espaços sociais.
Estudiosos da saúde mental afirmam que padrões ineficiente de
comunicação podem acarretar patologias mentais e que o
estabelecimento de comunicação efetiva com o paciente produz
resultados terapêuticos.
Logo no inicio de uma conversa, começa com apresentações e
após, recomenda-se abordar um tópicos neutro e que cause interesse em
ambos, para assim causar entusiasmo na comunicação, deve ser evitado
excesso de perguntas.
Geralmente o objetivo principal de uma entrevista é somente obter
informações específicas, nesse caso, após o aquecimento, justificam-se
questões mais diretas.
Para que seja estabelecida uma comunicação terapêutica é
essencial que seja construído um clima de harmonia composto por
equilíbrio, confiança, e respeito entre profissional e paciente.
Consequentemente após haver a comunicação entre o profissional
e o paciente, se inicia um vinculo de confiança entre ambos, o profissional
de saúde começa a transferir estímulos de valor e dignidade do paciente,
contudo evitando expressões vazias.
È necessário que o profissional demonstre expressões de
sentimentos.
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Para tomadas de decisão do paciente, mostrar as alternativas


possíveis, ajudando avaliar os prós e contras.
Toda essa comunicação tem como objetivo estimular o paciente a
fazer atividades que eventualmente o mesmo queira fazer, mas tem
dificuldades.
Sentar-se próximo, prestar sempre atenção em que é dito, fazer
movimentos que demonstrar estar acompanhando as ideias expressas e
dar respostas adequadas. São estratégias que trará bons resultados e
respostas adequadas. (MELLO;MONTEIRO, 2008, P.65,66)
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3. SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO

De acordo com a publicação de Carlos Mota Cardoso, artigo


disponível no site
(https://www.fpce.up.pt/docentes/cmota_cardoso/slides/psic_geral/7_sens
o_percepcao/senso_percepcao_1_15.pdf).
A sensação é um fenómeno psíquico elementar, resultado da luz,
som, calor, ação mecânica sobre os órgãos dos sentidos.
Existe uma relação estímulos exterior e o estado psicológico ao
qual designamos sensação.
Segundo o autor podemos classificar das sensações da seguinte
forma:
Externas: Sensações que refletem as propriedades e aspectos
isolados das coisas e fenômenos que se encontram no mundo exterior
(visuais, auditivas, gustativas, olfativas e táteis).
Estímulo – causa física.
Receptor – órgão do sentido.
Internas: Refletem os movimentos de partes isolados do nosso
corpo e o estado dos órgãos internos – ao conjunto chama-se
sensibilidade geral. Neste grupo definem-se três tipos de sensações:
Motoras – receptores nos músculos e tendões.
Equilíbrio – receptores no ouvido interno e avisam-nos da posição
do corpo e da cabeça.
Proprioceptivas – receptoras na face interna das vísceras
A percepção é um processo de progressiva diferenciação e
estruturação.
Na sua génese a percepção caminha do difuso para o estruturado,
vai desde a sensibilidade protopática até à sensibilidade epicrítica.
Caráter do objeto: Ao tornarmos presente de um dado, somos
conscientes da percepção.
Juízo de realidade: A nossa consciência estabelece um juízo de
realidade sobre o percebido.
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Conteúdo significativo: Consciência de significado (correspondência


entre os setores afetivo e cognitivo).

4. SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
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REFERÊNCIAS

MACHADO, A. L.; Colver, L.A. Saúde Mental: para auxiliares e técnicos de


enfermagem. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2009.

MELLO, I.M. Enfermagem Psiquiátrica e de Saúde Mental na Prática. São Paulo:


Atheneu, 2008.

https://www.fpce.up.pt/docentes/cmota_cardoso/slides/psic_geral/
7_senso_percepcao/senso_percepcao_1_15.pdf. Acesso mar. 2020.

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