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PREFEITURA DE IMPERATRIZ
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE / SUS
AMBULATÓRIO DE SAUDE MENTAL DE IMPARATRIZ
PEDAGOGAS RESPONSÁVEIS:
GEANE NASCIMENTO DA SILVA
MEC: 22670
TATIANA ALENCAR SOUSA MELO
MEC: 28805
IMPERATRIZ – MARANHÃO
2021
1.INTRODUÇÃO
O Dispositivo Ambulatório de Saúde Mental faz parte da Rede de
Saúde Mental do município de Imperatriz -MA, sendo destinado ao tratamento
de portadores de transtorno mental leve e moderado. É composto por uma
equipe multidisciplinar a qual atua integralmente no cuidado para a
recuperação e bem-estar do usuário no serviço ambulatorial, através de
atendimentos individuais e, recentemente, também grupais.
O atendimento grupal, como modalidade de cuidado coletivo à
população, tem se tornado frequente nos serviços de saúde, devido ao seu
reconhecimento enquanto prática de educação e promoção em saúde. O
cuidado em grupo envolve, a partir de relações interpessoais, a constituição de
subjetividade e do psiquismo, a elaboração do conhecimento e a aprendizagem
em saúde (AFONSO; COUTINHO, 2010; FERREIRA NETO; KIND, 2010)
Uma teoria de grupo legitimada na área da saúde é o Grupo Operativo
(GO), que foi elaborada por Pichon-Rivière, psiquiatra e psicanalista, na
década de 1940 (MENEZES; AVELINO, 2016). O objetivo do GO é promover
um processo de aprendizagem para os participantes, o qual é compreendido
como uma leitura crítica da realidade, uma atitude investigadora, uma abertura
para as dúvidas e para as novas inquietações. Este processo coloca em
evidência a possibilidade de uma nova elaboração de conhecimento, de
integração e de questionamentos acerca de si e dos outros.
2. ESCOPO DO PROJETO:
Promover um processo de aprendizagem para os participantes, o qual é
compreendido como uma leitura crítica da realidade, uma atitude
investigadora, uma abertura para as dúvidas e inquietações e para o
enfrentamento das vulnerabilidades psíquicas dos usuários assistidos
pelo Ambulatório de Saúde Mental;
Estimular o protagonismo, a capacidade para a tomada de decisão e a
autonomia, dos usuários por meio do desenvolvimento de habilidades
pessoais e de competências em promoção e defesa da saúde e da vida;
Conceber condições de saúde/doença por meio da transmissão e
construção de conhecimentos, assim também como transformar o
conhecimento em atitude, a partir das necessidades e da realidade dos
participantes;
Realizar o acompanhamento dos participantes através da prática
sistematizada de psicoeducação em saúde mental, visando a melhora e
estabilização do quadro clínico dos usuários;
Suscitar e mobilizar sentimentos, pensamentos e ações nos
participantes;
Fomentar melhoria das condições e dos modos de viver, reduzindo
vulnerabilidades
3. METODOLOGIA:
O projeto será desenvolvido no Ambulatório de Saúde Mental. As
ações serão conduzidas pela equipe de Pedagogas, podendo contar com a
colaboração dos demais profissionais, assim também como dos estagiários em
campo.
4. ESTRATÉGIAS:
Trabalhar temáticas que promovam aprendizado em saúde
mental, podendo contar com a com a colaboração da equipe técnica, assim
como outros colaboradores da RAPS, estagiários e quando necessário, com os
familiares. Elas podem ser trabalhadas com o uso de estratégias educativas,
ou seja, rodas de conversas, palestras, vídeos, jogos, fotos, músicas e
dinâmicas, entre outras.
REFERÊNCIAS
AFONSO, M. L. M. Como construir uma proposta de oficina. In: AFONSO, M. L.
M. (Org.). Oficinas em dinâmicas de grupo na área da saúde 2. ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2010. p. 133-230.
AFONSO, M. L. M.; COUTINHO, A. R. A. Metodologias de trabalho com grupos
e sua utilização na área da saúde. In: AFONSO, M. L. M. (Org.). Oficinas em
dinâmicas de grupo na área da saúde 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2010. p. 59-83.
AFONSO, M. L. M.; VIEIRA-SILVA, M.; ABADE, F. L. O processo grupal e a
educação de jovens e adultos. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 4, p.
707-715, dez. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S1413-73722009000400011&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 2
ago. 2021.
» http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
73722009000400011&script=sci_abstract&tlng=pt
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença
crônica Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014c. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doen
ca_cronica_cab35.pdf>. Acesso em: 2 ago. 2021.
MENEZES, K. K. P.; AVELINO, P. R. Grupos operativos na Atenção Primária à
Saúde como prática de discussão e educação: uma revisão. Cadernos de
Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 124-130, mar. 2016. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v24n1/1414-462X-cadsc-24-1-124.pdf>.
Acesso em: 3 ago.2021.
» http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v24n1/1414-462X-cadsc-24-1-124.pdf