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DOCENTE:
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AMERICO MIRANDA
BENGUELA, 2022
INTERVENÇÃO PSICOEDUCATIVA EM GRUPO:
Prestadores de Cuidados Informais da Pessoa com Depressão
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
% - Percentagem
APA – American Psychological Association
D.R – Diário da República
Dec. – Decreto
EE - Emoção Expressa
ENQ - Questionário de Avaliação de Necessidades Psicoeducacionais
ISJPiaget-Instituto Superior Politecnico Jean Piaget
ESMP – Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica
I.P – Instituição Pública
IPSS - Instituição Publica de Solidariedade Social
nº - número
OE – Ordem dos Enfermeiros
OMS - Organização Mundial da Saúde
p. – página
PCIs– Prestadores de Cuidados Informais
PNSM - Plano Nacional de Saúde Mental
séc. – século
WHO – World Health Organization
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
1. Objectivos do Projecto de Estágio......................................................................................5
OBJECTIVO...............................................................................................................................6
Geral:.......................................................................................................................................6
Específicos:.............................................................................................................................6
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO..........................................................................................7
Sintomas de Depressão...........................................................................................................8
2.2. Intervenções psicoeducativas em grupo, para familiares...............................................11
3.- Os OBJECTIVOS E ACTIVIDADES DE PREPARAÇÃO DO PROGRAMA................12
3.1- O Modelo de Enfermagem de referência.......................................................................12
5- Competências alcançadas em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica...................13
6. CONCLUSÃO......................................................................................................................14
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFIA.........................................................................................15
INTRODUÇÃO
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OBJECTIVO
Geral:
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2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
2.1- A Depressão
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica que tem como sintomas tristeza
profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações de humor. Muitas vezes é
confundida com ansiedade e pode levar a pensamentos suicidas. Assim, é essencial
diagnosticar a doença e iniciar o acompanhamento médico.
A doença atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Diferença entre tristeza e depressão
Há uma grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode ocorrer
desencadeada por algum fato do quotidiano, em que a pessoa realmente sofre com aquilo até
assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias. Por
sua vez, a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve,
moderada e grave.
A depressão em nível leve, geralmente, pode ser controlada sem medicamentos,
sendo tratada com terapia e exercícios físicos, por exemplo.
Já os níveis moderados e grave têm o auxílio de medicamentos para amenizar os
sintomas da depressão, além da terapia e outras opções para melhorar a qualidade de vida do
paciente, prescritas por psicólogos e psiquiatras.
Diferença entre ansiedade e depressão
A ansiedade é uma sensação desagradável, inquietação, sensação de pressa e
urgência. De acordo com a psicóloga Luciana Kotaka. Ela pode ser um distúrbio quando
ocorre em momentos que não se justificam ou quando é tão intensa ou duradoura que acaba
interfendo com as atividades normais da pessoa.
Já depressão, por outro lado, é uma doença do organismo como um todo,
comprometendo o físico, o humor e o pensamento, explica a especialista. Nesta condição,
forma de ver e sentir a realidade são alteradas, modificando as emoções, a disposição, a
alimentação, o sono, até mesmo como se sente em relação a si mesmo. Esses quadros não são
apostos e muitas vezes se unem.
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Teste de depressão
O diagnóstico da depressão deve ser feito por um especialista. Entretanto, é
possível reconhecer alguns sintomas em si mesmo, para saber se está na hora de buscar ajuda
médica.
Sintomas de Depressão
Geralmente a pessoa pode apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas abaixo:
Emocionais
Apatia
Falta de motivação
Medos que antes não existiam
Dificuldade de concentração
Perda ou aumento de apetite
Alto grau de pessimismo
Indecisão
Insegurança
Insônia
Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas
Sensação de vazio
Irritabilidade
Raciocínio mais lento
Esquecimento
Ansiedade
Angústia
Vontade de morrer
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Físicos
Além dos sintomas emocionais, a depressão também dá sinais físicos. Entre eles:
Dores de barriga
Má digestão
Azia
Constipação
Flatulência
Tensão na nuca e nos ombros
Dores de cabeça
Dores no corpo
Pressão no peito
Queda da imunidade
Causas
A depressão envolve uma ampla família de doenças, por isso é denominada como
síndrome e, então, classificada como doença psiquiátrica crônica.
Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do
indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina,
noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos
nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também
estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais,
muitas vezes, são consequência e não causa da depressão, considerada por muitos como o
"Mal do Século".
Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com
predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa
população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em
cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
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Factores de risco
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2.2. Intervenções psicoeducativas em grupo, para familiares
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3.- Os OBJECTIVOS E ACTIVIDADES DE PREPARAÇÃO DO
PROGRAMA
Sendo que estar em relação com os outros advém das experiências profissionais e
da formação que cada um constrói ao longo do seu percurso, e que cada um vai intervir a
partir das suas inspirações e orientações num modelo de ajuda com o qual se identifique, para
o desenvolvimento deste Programa inspirei-me na Filosofia dos Cuidados Centrados na
Família e no modelo de corrente de pensamento «Existencial Humanista», utilizado e
desenvolvido, nomeadamente por Chalifour (2008). Este tem uma abordagem centrada na
pessoa, estabelece diferenças e ligações que existem entre: a comunicação corrente, a relação
de ajuda profissional, a entrevista e a intervenção psicoterapêutica.
O modelo consiste em três premissas básicas e fundamentais, uma relacionada
com a pessoa ajudada, outra com o aspeto relacional e outra com o interveniente que favorece
a relação. Para a prática da Enfermagem parece-me ser um processo interpessoal por meio do
qual, o Enfermeiro pode obter crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional e através
deste, o mesmo pode promover o empowerment dos PCIs, visto que estes são parte elementar
do plano de cuidados da pessoa com perturbação de depressão.
4- Necessidades psicoeducacionais selecionadas pelos inquiridos
Sinais precoces de doença e de recaída
O stress e a doença Melhorar a comunicação com os familiares
Tratamento durante o dia (unidade/hospital de dia)
Reabilitação vocacional
Alternativas residências
Lidar com a depressão e os Problemas de sono
Falta de interesse
Abordagens alternativas de tratamento
Internamento compulsivo
Obter o que necessita dos serviços de saúde mental Organizações de apoio familiar e
aconselhamento
Hospitalização psiquiátrica
Investigação recente sobre a doença mental
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O que acontece quando os pais morrem
Lidar com o estigma da doença mental
Melhorar os relacionamentos sociais
5- Competências alcançadas em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica
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6. CONCLUSÃO
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7. REFERENCIA BIBLIOGRAFIA
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