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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto de Ciências Humanas


Curso de Psicologia

Vanessa Henrique Cordeiro – RA: F1502A1

FICHAMENTO.

Referência Bibliográfica:
TRINCA, W. Diagnóstico Psicológico: a prática clínica.11. ed. São Paulo: EPU,
1984. p. 1-13.

CONTEXTO GERAL DO DIAGNOTICO PSICOLOGICO.

1.1 O termo diagnóstico


1.1.1 Sentido amplo e restrito.

Em resumo, o termo "diagnóstico" pode se referir tanto ao processo mais amplo


de identificação e compreensão de problemas de saúde em geral, quanto ao
processo mais restrito de identificação de transtornos mentais específicos. Ambos
os sentidos são importantes para a prática clínica e a promoção da saúde.

No sentido amplo, o diagnóstico refere-se ao processo de identificação e


compreensão de um problema ou condição de saúde, incluindo doenças físicas e
mentais. Isso envolve a coleta de informações por meio de entrevistas, exames
físicos e testes psicológicos, a fim de determinar a causa subjacente dos sintomas
e desenvolver um plano de tratamento.

Já no sentido restrito, o diagnóstico refere-se à identificação de um transtorno ou


doença mental específica, a partir da observação e análise de sinais e sintomas
apresentados pela pessoa, de acordo com critérios. O objetivo do diagnóstico
restrito é identificar um transtorno específico, para que seja possível desenvolver
um tratamento específico e eficaz.

1.1.2 O diagnóstico psicológico.

O diagnóstico psicológico é realizado por profissionais de Psicologia, que utilizam


técnicas e instrumentos de avaliação para identificar possíveis transtornos ou
problemas emocionais, cognitivos e comportamentais. Esses instrumentos podem
incluir entrevistas clínicas, testes psicológicos, observações comportamentais,
dentre outros.

O diagnóstico psicológico é importante porque permite que o profissional de


Psicologia compreenda os sintomas e problemas apresentados pela pessoa e, a
partir disso, desenvolva um plano de tratamento adequado para atender às
necessidades individuais. Além disso, o diagnóstico psicológico pode ajudar na
prevenção e tratamento de problemas de saúde mental, bem como orientar ações
preventivas em nível coletivo.

1.2 A Psicologia Clinica e as abordagens psicodiagnósticos.

A Psicologia Clínica tem um papel fundamental na promoção da saúde mental e


na prevenção e tratamento de problemas emocionais, sendo uma área de grande
importância para a sociedade como um todo.

1.2.1 A busca de um conhecimento objetivo.

Buscando por um conhecimento objetivo é importante para evitar julgamentos ou


pré-conceitos acerca da pessoa avaliada, bem como para garantir que o
diagnóstico e o tratamento sejam orientados por evidências científicas e não por
suposições ou achismos.

a) O modelo médico.

Os médicos começaram a perceber que muitos transtornos mentais apresentavam


sintomas físicos, o que os levou a buscar uma compreensão mais integrada e
abrangente da saúde humana, que considerasse tanto os aspectos físicos quanto
os aspectos emocionais envolvidos em cada caso.

b) O modelo psicométrico.

O modelo psicométrico se baseia na ideia de que as características psicológicas,


como a inteligência, a personalidade, as habilidades cognitivas e emocionais,
entre outras, podem ser mensuradas por meio de testes e questionários
padronizados, que permitem obter escores numéricos que representam o
desempenho ou o perfil psicológico da pessoa.

c) O modelo behaviorista.

Em resumo, o modelo diagnóstico do behaviorismo se concentra na observação


direta do comportamento e na identificação das contingências ambientais que o
mantêm, com o objetivo de desenvolver um plano de intervenção para modificar
essas contingências e ensinar comportamentais mais adaptativos.

1.2.2 A importância da subjetividade.


Reconhecer a subjetividade é importante para valorizar a diversidade humana, já
que cada indivíduo tem sua própria história, cultura e contexto de vida que afetam
sua experiência.

a) O humanismo.

Valoriza o contato humano autêntico e a empatia, como forma de compreender e


auxiliar o outro em seu processo de autoconhecimento e crescimento pessoal.

b) A psicologia Fenomenológico-existencial.

Por meio do diálogo terapêutico, o cliente pode se tornar mais consciente de suas
próprias emoções, pensamentos e comportamentos, e assim aprender a lidar com
as suas dificuldades de uma forma mais positiva e construtiva, podendo ajudar o
indivíduo a desenvolver maior resiliência emocional, autoestima e autoconfiança,
permitindo que ele enfrente os desafios da vida com maior equilíbrio e serenidade.
Através da compreensão mais profunda de si mesmo.

c) A Psicanálise.
Através do processo de psicodiagnóstico, o psicanalista pode obter informações
valiosas sobre a história de vida do paciente, suas motivações inconscientes e
seus padrões de pensamento e comportamento. Isso pode ajudar o psicanalista a
entender melhor o paciente e orientar o processo terapêutico de forma mais
eficaz.

1.2.3 A procura de integração.

A busca de integração pode se referir à busca de uma abordagem mais


abrangente e integrativa que considere aspectos biológicos, psicológicos e sociais
na compreensão e tratamento de problemas de saúde mental.

Podemos dizer que a integração pode estar relacionada a um desejo de encontrar


um equilíbrio entre diferentes áreas da vida, como trabalho, família, lazer, saúde e
desenvolvimento pessoal. Em resumo, a procura de integração pode ser vista
como uma busca por uma maior harmonia e equilíbrio em diferentes áreas da vida
ou em diferentes elementos que compõem uma determinada situação.

1.3 Teoria e pratica.

A teoria e a prática da psicologia estão interligadas e são fundamentais para a


formação e atuação dos profissionais da área. A teoria consiste no conjunto de
conhecimentos, conceitos, princípios e métodos que explicam o funcionamento
psicológico do ser humano, bem como as diferentes abordagens e perspectivas
que buscam compreender o comportamento humano.
Já a prática da psicologia envolve a aplicação desses conhecimentos em
situações reais, como no atendimento clínico, na orientação e aconselhamento
psicológico, na avaliação psicológica, na psicoterapia, entre outros campos de
atuação. É por meio da prática que o psicólogo tem a oportunidade de colocar em
prática os conhecimentos adquiridos na teoria, adaptando-os às particularidades
de cada caso e promovendo o bem-estar psicológico e emocional das pessoas.

A teoria e a prática da psicologia devem caminhar juntas para uma formação


adequada e uma atuação efetiva dos profissionais da área. É importante que o
psicólogo esteja sempre atualizado com as novas pesquisas e descobertas da
psicologia, bem como tenha habilidades técnicas e éticas para lidar com as
demandas de seus pacientes.

1.3.1 A pratica do psicodiagnóstico.

A prática do psicodiagnóstico envolve a avaliação psicológica de um indivíduo,


com o objetivo de identificar suas características comportamentais,
comportamentais, cognitivas e sociais. O processo de psicodiagnóstico pode ser
realizado por meio de entrevistas, observação direta, aplicação de testes
psicológicos, análise de comportamento, análise de registros pessoais e relatórios
médicos, entre outras técnicas.

A prática do psicodiagnóstico envolve, portanto, a coleta de informações


relevantes sobre o indivíduo, a organização dessas informações em um perfil
psicológico e a formulação de hipóteses diagnósticas sobre possíveis transtornos
programados, dificuldades de adaptação ou outras condições que podem estar
afetando a vida do paciente. A partir desse diagnóstico, é possível desenvolver
planos de tratamento e intervenção apropriados, com o objetivo de ajudar o
indivíduo a superar suas dificuldades e alcançar uma melhor qualidade de vida.

1.3.2 O contexto da atuação.

Por ser uma área da psicologia que tem que tem como objetivo identificar e
compreender as características psicológicas das pessoas, sendo um processo
sistemático e técnico que busca avaliar e diagnosticar as condições psicológicas
do paciente, levando em consideração seu histórico de vida, suas relações
sociais, seus sintomas e comportamentais.

È utilizado em diversos contextos, sendo que seu objetivo final é fornecer


informações precisas e úteis para o desenvolvimento de um plano de tratamento
adequado às necessidades individuais de cada paciente.

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