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DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE PRÁTICAS EM BEHAVIORISMO
AVALIAÇÃO PARCIAL
TAUBATÉ - SP
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………… 5
2 OBJETIVO ..………………………………………………………………………………. 5
4 RESUMO ………………………………………………………………………………….. 7
REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………….. 8
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Dutra (2004, p. 382) o trabalho do psicólogo clínico, sob uma ótica
inicial de uma Psicologia Clínica tradicional, consistia em “atividades exercidas em
consultório particular”, além de trazer uma leitura de segregação à classe econômica ao que,
para ele, a atividade psicológica traria uma leitura descolada do indivíduo e sua
contextualização histórica. Cotidianamente, dentro das práticas de Psicologia, a atividade
clínica é considerada como uma prática padrão de psicólogos visto por um olhar externo.
Sua origem teve início em 1986, com Witmer ao apresentar um novo método de
investigação e instrução intitulado de “The Clinical Method in Psychology and The
Diagnostic Method of Teaching”, em uma reunião anual na APA. De acordo com Leal e
Ribeiro (2004) o legado médico se apossou do modelo clínico, o que alastrou a ideia de um
psicólogo clínico ser a pessoa que usará de um conhecimento científico médico para lidar com
o comportamento humano, um dos teóricos que deram força e continuidade a ideia do modelo
médico dentro da clínica psicológica foi Piaget, por conta de sua fala sobre o método clínico,
esse usado para referir-se a um processo experimental que faz manifestar-se o fato psicológico
em que o observador participa quase igual ou igualmente ao investigador, de modo que esta
seja uma participação natural (CERI, 1977 apud LEAL; RIBEIRO, 2004).
Sob essa ótica, é nítido que a visão sobre a Psicologia clínica se iniciou com uma
orientação classicista, mas hodiernamente tem o intuito de abarcar a maior pluralidade de
demandas ao contextualizar-se de questões sócio-históricas, sem excluir individualidades.
Atualmente, de acordo com Lo Bianco (1994) existe a necessidade de se falar sobre o futuro
da clínica, deve se repensar o atual modelo a fim de transformá-la para que ocorra uma
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aderência maior ao seu modelo fora dos espaços privilegiados, pois ela precisa ser
contextualizada de acordo com a atual situação cultural e de acordo com a realidade, assim
como a necessidade de parar de visualizar o fenômeno psicológico apenas como individual e
sim histórico-cultural, além disso é importante ressaltar que a clínica não se baseia em apenas
um consultório fechado e sim em qualquer lugar que necessite de promoção de saúde
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comportamentais estão relacionados a condições consequentes e antecedentes, a fim de
identificar o comportamento-alvo. Segundo Leonardi, Borges e Cassas (2012), pacientes que
buscam um atendimento analítico-comportamental, no geral, apresentam problemas
relacionados à excessos comportamentais – como comportamentos compulsivos –, déficits
comportamentais – como falta de habilidades sociais – e comportamentos interferentes –
como dificuldades na interação social devido à um motivo específico.
Para o CRP, na resolução número 13 de 2007, publicado em seu site oficial no dia 02
de fevereiro de 2015, a prática da Psicologia Clínica atua na área da saúde por meio de
intervenções cujo o objetivo deve ser amenizar o sofrimento do homem, tendo em mente a
subjetividade do indivíduo e ele como um ser holístico, com suas complexidades. As
intervenções clínicas podem ocorrer individualmente ou em grupo de maneira social, as
intervenções também podem ser aplicadas em instituições. Elas podem ser concebidas com
um olhar preventivo, diagnóstico ou curativo.
Ainda dentro das atuações clínicas do psicólogo perante o CRP está incluso a
promoção de alterações para o benefício de indivíduos ou grupos. O psicólogo deve atuar no
estudo, diagnóstico e prognósticos em situações de crises e emergência, além de atuar em
situações de problemas de desenvolvimento ou situações psicopatológicas. Além disso, a
orientação para que o indivíduo ou grupo possa desenvolver ferramentas de enfrentamento
perante as questões vividas. São ferramentas clínicas a utilização de entrevistas, avaliações
psicológicas, utilização de testes cujo uso está restrito a profissionais da Psicologia pelo
Artigo 13 da Lei 4119/62.
2 OBJETIVO
Porém, o avanço não quer dizer que as conceituações teóricas tenham sofrido
mudanças fundamentais, logo que as bases teóricas estabelecidas por Skinner foram e
continuam sendo as que embasam o trabalho clínico dos Behavioristas Radicais. Na
perspectiva Analítico Comportamental, sentir é uma espécie de ação sensorial, basicamente
resposta de glândulas e de musculatura lisa, o que é sentido são condições do corpo
(DELLITI, 1997). Em contraponto, discriminar o que é sentido e falar sobre isso são
comportamentos aprendidos, produtos da comunidade verbal que nos ensina a descrever o que
fazemos, o que pensamos e o que sentimos. A colocação de Skinner de que sentimentos não
são causas de comportamentos foi extremamente importante.
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Dessa forma, sentir e descrever o que é sentido são comportamentos universais,
ocorrendo em todas as culturas através dos tempos (HÜBNER; MOREIRA; 2013). Esta já é
uma indicação de que estados subjetivos devem ter um valor de sobrevivência para a espécie e
para a cultura humana. É possível considerar que os sentimentos e outras formas de
comportamentos encobertos são os mecanismos que o organismo possui de perceber os
processos comportamentais e sua história de reforçamento, mesmo que não produzam
informações precisas.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 RESUMO
No presente trabalho, explica-se o que é Psicologia Clínica das suas origens até ao
presente, com base nas normas no Conselho Regional e Federal de Psicologia, define-se a
abordagem de Análise Comportamental dentro do ambiente clínico e, principalmente, há
ênfase no estudo do manejo dos sentimentos na prática clínica de acordo com a Análise
Comportamental.
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REFERÊNCIAS
LO BIANCO, A.C., BASTOS, A.V.B., NUNES, M.L.T., & SILVA, R.C. Concepções e
Atividades Emergentes na Psicologia Clínica: Implicações Para a Formação, p.7-79. In
CFP (org.). Psicólogo Brasileiro: Práticas Emergentes e Desafios Para a Profissão. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1994.