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PRÁTICAS
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Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3
1. HISTÓRICO E FUNDAMENTOS DA TERAPIA COGNITIVO COMPORT AMENTAL .................. 4
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DAS TERAPIAS
COMPORTAMENTAIS ............................................................................................................................ 11
2.1 Principais conceitos que fundamentam a prática psicoterápica nas abordagens
comportamentais: ............................................................................................................................. 14
CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 34
REFERÊNCIA .............................................................................................................................. 35
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
A terapia comportamental (TC) é uma forma de tratamento realizada a partir
da intervenção em um problema psicológico específico.
Por ter uma técnica muito clara e simples e também por apresentar sinais de
melhora que podem ser facilmente aferidos e notados, a TC tem conquistado cada
vez mais adeptos no mundo todo.
O que acontece é que o terapeuta trata o indivíduo como único e, por isso, é
alguém que tem suas adversidades e problemas, frutos de própria trajetória.
Sabe aquele entendimento de que cada caso é um caso? Vale bastante aqui.
Uma das principais técnicas usadas por esse método é a análise funcional.
Nada mais é do que uma investigação da vida do paciente. É um levantamento que
avalia quais situações podem estar ou não ligadas aos comportamentos do
indivíduo, sejam virtudes ou vulnerabilidades dele.
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1. HISTÓRICO E FUNDAMENTOS DA TERAPIA COGNITIVO
COMPORT AMENTAL
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Nas décadas de 60 e 70, observou-se o afastamento da psicanálise e
do behaviorismo radical por vários de seus adeptos. Em 1962, Ellis, propôs a
Rational Emotive Therapy, a primeira psicoterapia contemporânea com clara
ênfase cognitiva. Behavioristas como Bandura (Princípios de Modificação d o
Comportamento, 1969; Teoria da Aprendizagem Social , 1971), Mahoney (
Cognitionand-Behavior Modification, 1974) e Meichenbaum (Cognitive Behavior
Modification, 1977) publicaram importantes obras, em que apontaram os
processos cognitivos como cruciais na aquisição e regulação do comportamento,
bem como estratégias cognitivas e comportamentais para intervenção sobre
variáveis cognitivas. Martin Seligman, na mesma época, propôs a Teoria do
Desamparo Aprendido, uma teoria essencialmente cognitiva, e sua s revisões, que
resultaram na Teoria dos E stilos de Atribuição, como relevantes para processos
psicológicos na depressão.
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Na área de seus experimentos, Beck inicialmente explorou o modelo
psicanalítico da depressão como agressão retroflexa, através de estudos de
exploração do conteúdo dos sonhos s e de manipulação de humor e desempenho
com depressivos. Contrariando o modelo psicanalítico, Beck reuniu dados que
apontaram para a depressão como refletindo simplesmente padrões negativos de
processamento de informação.
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especialmente nos Estado s Unidos. Em seguida, porém, encontrando obstáculos
teóricos que resultaram em seu enfraquecimento e descrédito , ced eu lugar às
propostas de B.F.Skinner.
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A terapia comportamental mostrou-se promissora, especialmente no
tratamento de fobias e transtornos obsessivo-compulsivos. Entretanto, muito
cedo suas limitações teóricas e aplicadas se tornaram claras, especialmente com
relação à limitada gama de transtornos para os quais se mostrava eficaz.
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Em vista do reduzido sucesso no tratamento da depressão por terapeutas
comportamentais, e a despeito da resistência da terapia comportamental a
conceitos e técnicas cognitivos, quando Beck (1970) declarou que: "embora
auto relatos de experiências privadas não sejam verificáveis por outros
observadores, esses dados introspectivo s provêm uma riqueza d e hipóteses
testáveis", ele encontrou uma audiência interessada. Além disso, havia ainda o
fato de que ele estava articulando preocupações de um número crescente de
clínicos, que advogavam a atenção dos behavioristas para uma fonte valiosa
de dados e compreensão clínica: a cognição. Reassegurado s por características
do modelo cognitivo proposto por Beck, que incluía tarefas comportamentais,
sessões estruturadas, prazo limitado de tratamento, comprovação científica, e
registro diário de experiências mal adaptativas, etc., os escritos de Beck
encontraram surpreendente interesse por parte dos comportamentais. Superando
suas resistências, os comportamentais passaram a incluir técnicas cognitivas em
seus programas de tratamento, ao mesmo tempo em que reconhecidos
behavioristas passaram a tomar a cognição como um construto medicinal entre o
ambiente e o comportamento.
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comportamentais, notou-se que além da superioridade em eficácia no
tratamento da depressão, as técnicas cognitivas demonstraram eventualmente
também sua superioridade no tratamento dos transtornos de ansiedade, o
campo onde a terapia comportamental havia alcançado sucesso incontestável.
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2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E CONCEITOS
FUNDAMENTAIS DAS TERAPIAS COMPORTAMENTAIS
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Pontos ressaltados na avaliação comportamental:
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O objetivo da Teoria é descrever a natureza de conceitos (resultados
de processos cognitivos) envolvidos em determinada psicopatologia de maneira
que quando ativados dentro de contextos específicos podem caracterizar-se
como mal adaptativos ou disfuncionais.
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2.1 Principais conceitos que fundamentam a prática psicoterápica nas
abordagens comportamentais:
Condicionamento Respondente
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Os reflexos podem ser não condicionados ou condicionados (Skinner,2003).
Condicionamento Operante
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consequência é reforçada, a probabilidade de que o comportamento ocorra
aumenta, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura,
gera outros efeitos colaterais.
Aprendizagem Social
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IV) Monitorização (feedback que se recebe a pós a execução do
comportamento);
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O objetivo da análise funcional é identificar o comportamento alvo da
intervenção aquele que está inadequado e os elementos do ambiente que estão
ocasionando e mantendo esse comportamento.
1) Observação do comportamento
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Avaliação A-B-C (antecedente- comportamento-consequente)
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Reforçamento
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Constata-se que um comportamento foi reforçado a partir do momento em
que se podem observar suas consequências no ambiente, com base na frequência
com que o mesmo ato será emitido novamente.
Punição
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Punição Positiva (+): promove a diminuição da frequência do
comportamento, através da apresentação de uma consequência desagradável,
após a realização de um comportamento não desejado.
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(comportamento), pois apenas diminui temporariamente as chances do
comportamento ocorrer, apenas enquanto esse comportamento puder ser p unido.
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Extinção
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Esquiva
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Generalização de Estímulos
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Discriminação de Estímulos
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Modelagem
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Indicações e Contraindicações das Terapias Comportamentais (TC)
Indicações:
Fobias;
Transtornos de Ansiedade;
Transtorno obsessivo-compulsivo;
Disfunções Sexuais;
Dificuldades de relacionamentos interpessoais;
Reabilitação de doentes crônicos;
Depressão;
Transtornos alimentares;
Problemas de comportamento na infância e adolescência;
Abuso e dependência de álcool e drogas;
Autoconhecimento.
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Contraindicações:
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Técnicas de Terapia Comportamental
Reforço
A técnica consiste em dar uma recompensa a cada vez que a pessoa realizar
um comportamento positivo.
Por exemplo, uma criança estudou bastante para uma prova e conseguiu tirar
uma ótima nota? Como prêmio ao bom desempenho, dá um brinquedo a ele.
Essa atitude fará que o pequeno entenda que realizar a ação de se dedicar
aos estudos traz vantagens a ele.
Com o tempo, ele vai entender que o ganho vai ser o conhecimento adquirido
com as horas em cima dos livros e não o brinde que recebeu por isso.
Exposição
Técnica que faz com que o paciente tenha de enfrentar o agente do seu
medo.
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Uma pessoa que sofre de transtorno obsessivo compulsivo (TOC), que tem
como compulsão higienizar as mãos, por exemplo, pode conter esse desejo ao
mergulhar seus membros superiores em um balde de água suja.
Aliado a isso, a técnica vai expondo, aos poucos, os pacientes aos seus
medos. O objetivo é que eles possam lidar com calma com esses anseios e vencer
seus fantasmas.
A exposição também pode ser feita por meio de outra técnica, chamada de
inundação.
Modelagem
Hierarquia de estímulos
Por exemplo, uma pessoa agorafóbica – que tem medo de ficar sozinha em
ambientes abertos -, pode hierarquizar que estar só no jardim da sua casa é menos
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assustador que a solidão na Praça Merdeka, uma das maiores praças do mundo,
que fica na Indonésia.
Autor recompensa
A ideia é tentar algo como: “estou muito satisfeito comigo mesmo por ter
conseguido alterar esse comportamento” ou “estou tentando ao máximo desenvolver
comportamentos positivos, logo vou alcançar esse objetivo”.
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CONCLUSÃO
A terapia comportamental trata tanto o conteúdo comportamental como os
pensamentos e sentimentos. A posição do terapeuta comportamental pode ser de
prestar atenção tanto nos eventos ambientais antecedentes para explicar o que esta
pessoa faz e o que sente quando faz alguma coisa. Para cada sentimento existe
alguma situação que ocorreu anteriormente que provocou este estado. A terapia
comportamental se interessa por essa situação anterior, e assim promover as
mudanças para ajudar esta pessoa a superar suas dificuldades.
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REFERÊNCIAS
2003. UMA REVISÃO SOBRE A TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DA DE -
BECK, A.T., RUSH, SHAW &EMERY (1996) TERAPIA COGNITIVA DA DEPRES SÃO, PORTO
ALEGRE: ED. ARTES MEDICAS
CASTAÑON, G.A. (2005) " O SURGIME NTO DO RACIONALISMO CRÍTICO DE KARL P OPPER
E SUA INFLUÊNCIA NA REVOLUÇÃO COGNITIVA".
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HAWTON, K.; SALKOVSKIS, P . M.; KIRK J. & CLARCK D. M. 1997. TERAPIA
COGNITIVO- COMPORTAMENTAL PARA PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS : UM GUIA PRÁTICO .
SÃO PAULO: MARTINS FONTES.
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