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Laudo-WAISs SS - Psicologia Organizacional CCAPD0005-

Psicologia Organizacional (Universidade Federal do Maranhão)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade

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UNICAPITAL/UNIESP

ESTÁGIO AVALIAÇÃO PSICOLOGICA I

APLICAÇAO DO TESTE PSICOLÓGICO WAIS-III

ANDRESSA V. RISSETO

CAROLINA BERTOLAZO

FERNANDO S. CORTES

LETÍCIA F. ARMINDO

LILIANE C. R. MAIA

MARIA DE FÁTIMA D. PALEO

SÃO PAULO, NOVEMBRO DE 2013

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INSTITUIÇÃO UNICAPITAL/UNIESP

LAUDO PSICOLÓGICO

Identificação

Autores: Andressa V. Risseto; Carolina Bertolazo; Fernando S. Cortes; Letícia F.

Armindo; Liliane C. R. Maia; Maria de Fátima D. Paleo.

Supervisora: Ivani Teixeira – CRP 06/42.535-4

Solicitante: Instituição Unicapital/Uniesp.

Nome: J. M.

Sexo: Masculino.

Data de Nascimento: 14/05/78 Idade: 35 anos.

Naturalidade: Brasileiro Escolaridade: Ensino Superior Completo.

Curso de graduação: Processamento de dados Faculdade: São Judas

Estado civil: Casado Filhos: 1.

Finalidade: Conclusão de estágio supervisionado da disciplina de Estágio Básico

em Técnicas de Avaliações Psicológicas I.

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Descrição da Demanda

O objetivo da aplicação do teste psicológico WAIS III (Escala de inteligência

Wechsler para adultos – 3º edição, adaptação brasileira – 1º edição), foi a utilização
deste como requisito para a aprovação na disciplina Estágio Básico em Técnicas de
Avaliações Psicológicas I.

Procedimento

A aplicação do teste psicológico WAIS III (Escala de inteligência Wechsler

para adultos – 3º edição, adaptação brasileira – 1º edição) foi realizada no dia 6 de
novembro de 2013, iniciando às 16h40min da tarde e terminando às 19h10min da
noite, foi feita uma entrevista prévia que durou cerca de cinco minutos e os
procedimentos duraram duas horas e meia, tendo o teste durado duas horas e vinte
e cinco minutos. Ocorreu em uma das salas de atendimento psicológico do prédio de
Psicologia da Instituição Unicapital. E foi aplicado pela aluna Maria de Fátima Dias
Paleo, com a colaboração da aluna Letícia Fernanda Armindo, e a observação dos
demais integrantes do grupo: Andressa V. Risseto; Carolina Bertolazo; Fernando S.
Cortes; Liliane C. R. Maia. Ressaltando que na sala de aplicação ficaram apenas a
aplicadora, a colaboradora e o sujeito, sendo feito a observação dos demais em
outra sala através de um vidro espelhado.

Resultados

O sujeito estava aparentemente tranquilo, apenas com uma ansiedade natural

para o procedimento que seria realizado. A entrevista tinha como objetivo principal o
recolhimento de informações para a posterior realização do teste psicológico, onde o

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tema abordado seria questões quanto ao currículo educacional do entrevistado e

algumas práticas cotidianas, com um roteiro de perguntas fechadas e objetivas. O
sujeito respondeu a todas as perguntas de maneira clara e objetiva, assim como as
próprias questões já delimitavam e propunham. Esclareceu-se também o propósito
da entrevista e do teste e a maneira como iríamos proceder quanto ao ambiente, aos
indivíduos participantes de todo o processo e a sequência em que este se daria. Os
dois procedimentos previstos: a entrevista e a aplicação teste ocorreram dentro do
esperado, sendo realizado em uma etapa única, sem a ocorrência de imprevistos e
de maneira satisfatória para obtenção do conhecimento necessário para as
disciplinas de Estágio Básico em Entrevista e Estágio Básico em Técnicas de
Avaliações Psicológicas I.

Aplicados os subtestes, segue-se a descrição dos resultados:

1 – Completar Figuras

Este subteste mede o reconhecimento e memória visual, organização e

raciocínio, assim como o interesse e a atenção ao ambiente, concentração e
percepção das relações todo-parte, e descriminação de aspectos essenciais de não
essenciais.

Sendo um subteste que envolve reconhecimento de material pictório, pode

oferecer eventuais dificuldades para quem tem algum déficit visual, particularmente
para pessoas idosas. E a ansiedade também é um fator que pode comprometer a
eficiência dos resultados do subteste.

O sujeito deve reconhecer o estimulo, usando o subsidio da memória remota,

e organizar o material evocado, estabelecendo relações. Para fazer isso, recorrera
ao raciocínio, podendo usar juízo prático ou estabelecer relações em nível
conceitual. Para isso, concorrem fatores cognitivos e/ou emocionais.

Em escores elevados costumam se associar com boa acuidade visual,

interesse e familiaridade com o mundo circundante, percepção acurada das relações
todo-parte, capacidade de julgar o que é essencial, diferenciando-o do não
essencial. Este é o subteste de execução análogo a compreensão e bom contato

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com a realidade. Escores abaixo podem se associar com a ausência ou diminuição

de tais capacidades ou presença de depressão, ansiedade ou impulsividade.

O sujeito da aplicação do teste teve um resultado na média podendo se

observar uma boa memória visual, demonstrando atenção, organização e raciocínio,
e conseguindo perceber e discriminar os aspectos essenciais dos não-essenciais.

2 – Vocabulário

Este subteste tem o objetivo de investigar o desenvolvimento da linguagem, o

conhecimento semântico, a inteligência geral (verbal), a estimulação do ambiente
e/ou curiosidade intelectual e os antecedentes educacionais.

Para o desempenho neste subteste contribui, de forma fundamental, o

vocabulário adquirido por meio das experiências precoces de socialização, cuja
extensão e qualidade refletem aspectos socioeconômicos e a escolaridade inicial,
não sendo afetado tão decisivamente pelo aproveitamento acadêmico, como são os
subtestes de Informação e Aritmética.

Todavia, a qualidade das respostas reflete a sofisticação do ambiente

sociocultural, tanto pelas experiências acadêmicas ou da vida extracurricular, como
por interesses pessoais e ideias. Em outras palavras para o desempenho em
Vocabulário, é essencial a influencia do ambiente precoce, mas o fundo de
conhecimento semântico pode ser aperfeiçoamento dos fatores ulteriores.

Muitas vezes apresentam-se duvidas e vacilações através das respostas:

“Não sei” ou “Sei o que quer dizer, mas não sei explicar“. Nestes casos, o sujeito
deve ser estimulado a falar, no primeiro caso, sugerindo-se que adivinhe, ou, no
segundo caso, que procure usar a palavra numa frase e, depois, tente defini-la.
Fatores que podem afetar o resultado do subteste são problemas de percepção
auditiva, desatenção, falta de motivação, insegurança e transtornos de linguagem.

O sujeito da aplicação do subteste obteve uma pontuação na média refletindo

uma boa inteligência geral, com um nível satisfatório de desenvolvimento de

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linguagem e um bom antecedente escolar, assim como boas condições

socioculturais.

3 – Código

O subteste tem a finalidade de avaliar a velocidade de processamento, a

capacidade de seguir instruções sob pressão de tempo, a atenção seletiva,
concentração (resistência a distratibilidade) e persistência motora numa tarefa
sequencial, a capacidade de aprender e eficiência mental, e a flexibilidade mental.

O subteste Código propõe uma tarefa que envolve coordenação visomotora,

manutenção da atenção e memória, e também exige rapidez, precisão, motivação e
persistência numa tarefa monótona.

O subteste é particularmente difícil para sujeitos com deficiências visuais e

motoras, especialmente porque a tarefa deve ser executada sob pressão do limite
de tempo. Pessoas pouco habituadas ao uso do lápis também encontram
dificuldades. Adultos que se ocupam com trabalhos manuais não especializados,
pessoas com pouca escolaridade ou que concluíram sua formação escolar há 15
anos apresentarão escores baixos, independentes da presença ou não de
problemas neuropsicológicos ou psicopatológicos. A ansiedade e a impulsividade
também podem levar a escores baixos, uma vez que atrapalham o raciocínio.

O sujeito da aplicação do subteste obteve um desempenho na média

apresentando capacidade visomotora satisfatória e eficiência mental, uma
velocidade de processamento adequada, e capacidade de seguir instruções sob
pressão.

4 - Semelhança

Este subteste é composto por conjunto de palavras emparelhadas em pares

de objetos ou tema, que o sujeito tem que dizer qual a semelhança entre elas.
Envolve raciocínio lógico e pensamento abstrato, raciocínio indutivo com

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identificação de aspectos essenciais de não essenciais, desenvolvimento da

linguagem e influência verbal. O resultado desta reflete a capacidade de abstração
em vários graus, com diferentes aspectos: concreto, funcional e abstrato.

Escores altos levantam a hipótese de tendência à intelectualização e

escores baixos são associados a déficit da capacidade de abstração e rigidez de
pensamento. Exigindo do sujeito uma memória remota, habilidade para
compreender, capacidade de pensamento associado, padrão de interesses.

O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média,

podendo observar a capacidade de solucionar problemas, capacidade de
integrar estímulos perceptuais e respostas motoras e de avaliar informações viso
espaciais, mostrando um alto nível de inteligência.

5 - Aritmética

Este subteste mede a capacidade computacional e rapidez no manejo de cálculos,

memória auditiva, antecedentes escolares, concentração, raciocínio abstrato
e contato com a realidade. Escores baixos indicam pouca capacidade de raciocínio
matemático, dificuldades de atenção e concentração e pouca memória auditiva.

É o primeiro teste a utilizarem cronometro, com isso, o sujeito dá uma

resposta errada, de forma insegura, antes do tempo limite. Neste caso, perguntamos
se está certo de sua resposta ou se quer pensar mais um pouco, para que o sujeito
entenda que não deve ser apenas rápido, mas também eficiente.

Essa prova tem como objetivo avaliar o “estado de alerta mental”. Segundo
Weschler os conhecimentos necessários para realizar esse tipo de prova são
elementares. Portanto, o desempenho nesse subteste reflete a conformidade com
normas sociais e o quanto o sujeito se beneficiou das oportunidades educacionais.

Fatores que podem afetar o resultado do subteste são experiências escolares,

problemas de concentração, manipulação conceitual, memória imediata, estresse e
ansiedade.

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O sujeito da aplicação do teste obteve uma nota na média que indica uma boa
memória auditiva, atenção e concentração, pensamento abstrato dentro do padrão
indicados para este teste e normas socioculturais esperadas.

6 - Cubos

É um subteste não verbal, isento de influencia sociocultural que apresenta

relação substancial com a inteligência geral, sendo afetado por deficiência cerebral e
depressão, assim como problemas de coordenação, déficits perceptocognitivos ou
interferências emocionais.

Nesta prova há nove cubos iguais, que são utilizados para reproduzirem
determinados desenhos. Nos cubos duas faces são vermelhas, duas brancas, duas
metades brancas e duas metades vermelhas. Esta divisão é feita em diagonal.

O resultado bruto desta prova, não se baseia somente nas respostas corretas,
mas sim, no tempo que o sujeito demora para resolver a tarefa proposta. Entre os
aspectos medidos por este subteste, estão a percepção, análise, síntese e
reprodução de desenhos abstratos, a lógica e o raciocínio precisam ser aplicados a
relações espaciais. Conceitos não verbais envolvem uma manipulação implícita, a
coordenação viso-motora-espacial também são medidas neste subteste.

O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média,

podendo observar uma boa capacidade de conceitualização latente, atitude de
análise e síntese, velocidade e cuidado em resolver um problema, rápida noção de
métodos de tentativa de erros e excelente coordenação viso-motora.

7 – Raciocínio Matricial

Investiga o processamento da área de execução, objetivando o raciocínio

fluido, ou seja, a habilidade geral de raciocínio não verbal, e possui uma menor
influência da educação formal, pois avalia habilidade fluida na capacidade do sujeito
em solucionar problemas, percepções visuais e auditivas de estímulos abstratos e

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concretos, processamento simultâneo, visualização espacial, coordenação visual,

habilidade de planejamento e previsão, atenção e concentração.

Este sub teste é formado por vinte e seis itens, onde a tarefa consiste em
completar um padrão a partir de cinco alternativas apresentadas, sendo composto
por quatro tipos de itens: padrões contínuos e discretos, classificação, raciocínio
analógico e raciocínio geral, no qual o exame é suspenso após quatro erros
consecutivos.

É adequada a aplicação em idosos, porque esta população tende a apresentar

um, ritmo mais lento em suas respostas do que os mais jovens, já que
o subteste não apresenta limite de tempo. E apresenta isenção de influências
culturais e de idiomas e não precisa que o sujeito manuseie os estímulos. Os fatores
que podem afetar o resultado do subteste são: habilidade para responder; estilo
cognitivo; cegueira para cor; predomínio do pensamento concreto; problemas viso
perceptuais.

O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média, onde

se pode observar que ele integra os estímulos perceptuais, resposta motora, é
capaz de avaliar informações visuais e espaciais, com capacidade de organização
perceptual.

8 – Dígitos

Dígitos compõe a escala verbal do teste Wais III, onde também se observa a
extensão da atenção do sujeito, retenção de memória imediata, memória e
capacidade de reversibilidade, concentração e tolerância ao estresse.

São apresentadas oralmente pelo aplicador uma série de sequência

numérica, no qual são usados os algarismos arábicos de 0 a 9 com um ritmo e
pausa padrões de um segundo, onde o sujeito deve repetir a sequência, assim que
termina de ouvi-las. Este é dividido em duas partes, no qual o sujeito deve repetir a
sequência numérica na ordem apresentada para a sessão de Dígitos de Ordem
Direta, onde avalia a retenção da memória imediata. A sessão de Dígitos de Ordem

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inversa o sujeito deve repetir a sequência de forma a iniciar pelo último numeral e
terminar pelo primeiro que lhe foi apresentado, onde avalia a capacidade de
reversibilidade do sujeito.

Se houver uma interrupção por fatos ou ruídos, onde o aplicador observa que
isso irá prejudicar ou interferir nos resultados deste teste e que contribuam para a
alteração da atenção do sujeito, deve ser apresentado uma nova sequência com a
mesma quantidade de dígitos. Outros fatores que podem afetar negativamente o
resultado são: déficits auditivos; fadiga; estresse; pessoas com dificuldade de
manejar a ansiedade.

O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média, com

uma boa capacidade de memória e manter a atenção necessária à resolução de
tarefas mentais mais complexas, agindo com destreza para soluciona-las.

9 – Informação

Este subteste é introdutório, pois não contem aspectos ansiogênicos ou

ameaçadores, no qual mede a compreensão verbal do individuo, avalia a extensão
do conhecimento adquirido, através da qualidade de educação formal e estimulação
do ambiente, curiosidade intelectual e memória remota, no qual os resultados
permitem observar como o sujeito lida com as situações do seu ambiente, quais são
seus interesses e o seu contato com a realidade.

Uma série de perguntas são apresentadas oralmente, que avaliam o

conhecimento do adulto a respeito de eventos comuns, objetos, lugares e pessoas.

Deve-se observar a timidez ou ansiedade do indivíduo, pois podem interferir

no processo, porém não implica em alterações dos resultados, ante as respostas
incompletas ou pouco claras o indivíduo o aplicador deve ser estimular e interrogar a
respeito.

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O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média, o que

indica um interesse pelo ambiente, curiosidade, ambição intelectual, com alta
influencia educacional no seu conhecimento.

10 – Arranjo de Figuras

Este subteste pressupõe que o sujeito tenha capacidade para captar a

significação de uma situação social, que ocorre num contexto sociocultural. Portanto,
a falta de familiaridade com aspectos socioculturais, por provir o sujeito de ambiente
desprivilegiado ou diferente, pode prejudicar o desempenho, por dificuldade de
entender implicações e o humor subentendido. Compreendendo a significação dos
estímulos, o sujeito deve dispor as figuras numa sequência temporal lógica. O
pensamento sequencial, incluindo a capacidade de perceber relações entre eventos,
estabelecer prioridades e ordenar atividades cronológicas, também desempenha um
papel significativo neste subteste.

O sujeito deve ver e perceber os estímulos visuais de maneira correta, com

atenção aos detalhes para poder arranjar os cartões numa sequência adequada,
cada arranjo pressupõe uma ideia principal, que deve ser captada.

As habilidades investigadas neste subteste são: organização visual;

capacidade para organizar e integrar lógica e sequencialmente estímulos
complexos; compreensão da significação de uma situação interpessoal, julgando
suas implicações, determinando prioridades e antecipando suas consequências,
num certo âmbito sociocultural; processamento visual.

Fatores que podem afetar o resultado do subteste: desatenção e problemas

visuais e perceptíveis.

O sujeito da aplicação do teste obteve uma nota na média que indica que
possui uma boa capacidade de organização lógica e de integração sociocultural,
com um bom nível de inteligência social e capacidade de antecipar as
consequências de atos iniciais, tendo um processo visual adequado.

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11 – Compreensão

O subteste de compreensão é uma medida da capacidade de inteligência

cristalizada, pois o indivíduo deve demonstrar conhecimentos práticos adquiridos e
aplicá-los a situações-problema respostas, é necessário avaliar como utiliza as
informações de que dispõe sobre normas e regras sociais. Consiste de duas
grandes unidades críticas, a primeira é constituída por itens que envolvem raciocínio
prático, e outra por provérbios.

As habilidades que este subteste investiga são: capacidade de senso comum,

juízo social, conhecimento prático e maturidade social; conhecimento de normas
socioculturais; capacidade para avaliar a experiência passada; compreensão verbal,
memória e atenção; pensamento abstrato (provérbios).

Alguns fatores que podem afetar negativamente os resultados deste subteste

são: restrições de ordem física ou psicológica, que limitam a capacidade de lidar
com o ambiente; pensamento concreto; dificuldade de verbalização; presença de
ideias fóbicas associadas a temas suscitados por alguns itens; atitude de oposição à
testagem; mau controle dos impulsos.

O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média que

indica uma função do juízo bem preservada, elevada capacidade de organização de
conhecimentos, maturidade social, capacidade satisfatória de verbalização de ideias
e pensamentos abstratos.

12 – Procurar Símbolos

Tem como objetivo investigar as habilidades de atenção, velocidade de

processamento mental e de inspeção visual, é considerado uma medida razoável da
capacidade intelectual geral entre os subtestes da Escala de Execução. Consiste em
identificar se os símbolos mostrados no grupo-alvo estão presentes no grupo de
busca, marcando a resposta no campo determinado, no tempo limite de 120
segundos. É composto de 60 itens e cada item apresenta dois símbolos do grupo-
alvo e cinco no grupo de busca. Entre as habilidades investigadas neste subteste

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estão: percepção visual de estímulo abstrato; percepção auditiva de estímulo verbal

complexo; organização perceptual; produção convergente; avaliação do estímulo
simbólico; planejamento; codificação da informação para processamento cognitivo
posterior; habilidade de aprendizado; memória de curto prazo (visual); visualização
espacial; velocidade do processamento; habilidade com lápis e papel; coordenação
visomotora e acurácia.

Existem alguns fatores que podem afetar o resultado do subteste: ansiedade;

distração; transtornos de aprendizagem; hiperatividade; nível motivacional;
preocupação obsessiva com acurácia; persistência; problemas visoperceptuais;
capacidade de trabalhar sob pressão de tempo.

O sujeito da aplicação do teste obteve nota na média indicando uma

satisfatória habilidade de atenção, velocidade de processamento mental e visual.

13 – Sequência de Números e Letras

Este subteste tem por finalidade auxiliar na avaliação da atenção, memória de

trabalho e velocidade de processamento no processo de aprendizagem, além de
investigar se o sujeito tem habilidades como: percepção auditiva de estimulo verbal
simples; memória de trabalho; inteligência fluida; visualização; aquisição e
recuperação de curto prazo; memória do estímulo simbólico; processamento
seqüencial; codificação da informação para posterior processamento cognitivo;
facilidade com seqüências superaprendidas; memória de curto prazo (auditiva);
habilidade de aprender; habilidade de planejamento e verbalização. É considerado
uma medida razoável da capacidade intelectual geral entre os subtestes da Escala
Verbal.

O subteste Seqüência de Números e Letras é composto de sete séries de

números e letras com três tentativas cada; o número de elementos em cada série
aumenta gradualmente, sendo que a primeira é composta de dois elementos e a
última de oito. O teste requer que o sujeito organize em seqüência 21 séries de
números e letras apresentados oralmente, colocando os números em ordem
crescente e as letras em ordem alfabética.

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Este subteste é adequado para cinco grupos etários (18-19; 30-34; 45-54; 70-
74; 85-89 anos).

Alguns fatores como ansiedade, distração, flexibilidade, analfabetismo ou

dislexia, transtornos de aprendizagem, hiperatividade, negativismo e persistência,
podem afetar os resultados do teste, além das condições físicas do local (barulho).

O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média,

indicando que tem elevada capacidade de atenção, memória de trabalho e
velocidade de processamento no processo de aprendizagem.

14 – Armar Objetos

Este subteste avalia o processamento visual, velocidade perceptual e

manipulativa, capacidade de síntese de um conjunto integrado, coordenação motora
e a capacidade de reconhecer configurações familiares (formação de conceitos
visuais), concentração e de antecipar relações parte-todo (organização
visoespacial).

Este subteste consiste em 5 quebra-cabeças, dependendo do quebra-cabeça

o tempo varia de 120’’ à 240’’. Este teste pode ser executado por crianças e adultos.

Fatores como ansiedade, problemas de percepção e insegurança podem

afetar o resultado do teste.

O sujeito da aplicação do teste obteve uma pontuação acima da média,

indicando que há uma adequação na coordenação motora, uma organização visual
superior, capacidade de manter um enfoque mental flexível e que há
conceitualização visoespacial.

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CONCLUSÃO

Após a analise dos resultados acima especificados foi possível concluir que o
sujeito da aplicação do teste WAIS-III obteve um resultado de QI Total de 113, o que
o classifica na Média Superior segundo o quadro de descrição qualitativa do QI Total
no WAIS-III. Por ser considerado um importante indicador de diagnóstico para
identificar as forças e fraquezas do funcionamento intelectual, expressando o nível
cognitivo global.

Com o objetivo de levantar hipóteses sobre as capacidades cognitivas do

examinando, foi realizada a analise das variações nos desempenhos nos subtestes,
informações sobre a história de vida do examinando e observações diretas do
comportamento, que foram coerentes com os resultados alcançados.

Sendo assim o sujeito foi considerado com um nível cognitivo elevado tendo
um bom desenvolvimento sociocultural, com raciocínio ampliado em suas formas
abstratas, concretas e espaciais, não apresentando nenhum tipo de
disfuncionabilidade intelectual, ou seja, é uma pessoa que se comunicada e se
expressa de forma adequada e consistente com total capacidade cognitiva.

REFERÊNCIAS

Cunha, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V/ Jurema Alcides Cunha... [ET AL]. – 5

ed. Revisada e ampliada – Porto Alegre: Artmed, 2000.

Wechsler, David, 1997 – WAIS-III: Escala de Inteligencia Wechsler para Adultos:

Manual/ David Wechsler; Adaptação e padronização de uma amostra brasileira
Elizabeth do Nascimento; [Tradução Maria Cecília de Vilhena Moraes Silva]. – 1. Ed.
– São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

Baixado por Fernanda (fernandarodriguesguimaraes1@gmail.com)

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FERNANDES LOPES, REGINA MARIA et al. Reflexões teóricas e práticas sobre a

interpretação da escala de inteligência Wechsler para adultos. Act.Colom.Psicol.
vol.15 no.2 Bogotá Jul./Dec. 2012, apud Academia.edu, internet:
www.academia.edu, acesso em 20 nov 2013

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ANEXO A

DESCRIÇÃO DA ENTREVISTA

Baixado por Fernanda (fernandarodriguesguimaraes1@gmail.com)

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1. Você pode falar um pouco sobre sua trajetória educacional?

R: Posso sim, eu fiz processamento de dados como faculdade e depois fiz pós-
graduação em engenharia de software.

2. Você trabalha?Qual é a sua ocupação?

R: Sim, eu mecho com faturamento eletrônico.

3. Houve alguma situação de estresse recente ou que você considere

importante citar?
R: Não.

4. Como é o sono? Você dorme bem? Costuma dormir a noite inteira?

R: Sim, eu durmo bem.

5. Você trabalha durante o dia apenas?

R: Não, às vezes eu trabalho a noite também.

6. Que dias da semana você costuma trabalhar a noite? E quando isso

acontece, vai até que horário?
R: Não tem dia fixo, e o horário também varia bastante, às vezes até as 3hrs ou
4hrs da manhã.

7. E o seu apetite?Tem alguma situação em que você costume perder a vontade

de comer?
R: Não, eu como normal.

Baixado por Fernanda (fernandarodriguesguimaraes1@gmail.com)

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8. Quando você estudava, qual era a matéria que você mais gostava e qual
você menos gostava? E por quê?
R: Isso depende da época. No colegial eu gostava de matemática. E no
fundamental eu gostava de português. No colegial a que eu menos gostava acho
que era geografia. No fundamental eu não me lembro a que menos gostava.

9. E tem algum motivo para no colegial você gostar mais de matemática em

relação a outras disciplinas?
R: É porque no colegial eu não tive português aprofundado, então era indiferente,
mas a matemática eu passei a gostar na faculdade mesmo. Foi quando eu me
aprofundei mais no assunto.

10. E na faculdade tem alguma disciplina que você não gostava?

R: Não.

11. Tem alguma situação que faça você perder sua concentração?
R: Sim, barulho me faz perder a concentração.

Baixado por Fernanda (fernandarodriguesguimaraes1@gmail.com)

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ANEXO B

FOLHAS DE RESPOSTAS DO TESTE

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