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NEUROPSICOLOGIA
BRASÍLIA - DF
2022
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA INFANTIL NO CONTEXTO DAS
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também
que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou
extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas
públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos
dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção
deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos
civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime
de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de
Prestação de Serviços).
RESUMO
1
Graduação em Psicologia e em Pedagogia. Mestre em Psicologia, com foco em Desenvolvimento em Contextos
Socioeducativos. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental; em Psicologia Hospitalar; em Saúde Mental e
Dependência Química; em Educação a Distância e em Inclusão Escolar; E-mail: fernanda.unb@hotmail.com. Servidora Pública
do Distrito Federal.
1 INTRODUÇÃO
Diante dessas questões, para tornar viável este estudo, realizou-se uma
pesquisa bibliográfica a partir de artigos científicos e de revistas eletrônicas, com o
objetivo de elucidar o conceito de dificuldade de aprendizagem, identificar os tipos de
dificuldades mais comuns no contexto escolar, e de compreender o papel da bateria
e testes NEUPSILIN-Inf para o diagnóstico dessas dificuldades. Ressalta-se,
portanto, que a avaliação neuropsicológica que será mencionada nesta pesquisa
refere-se a esses testes.
2 DESENVOLVIMENTO
Este estudo teve como foco uma avaliação das dificuldades de aprendizagem,
a partir do uso da bateria de testes NEUPSILIN-Inf, de uso exclusivo de psicólogos
especialistas. Para tanto, a investigação se deu a partir da metodologia qualitativa
exploratória, de cunho bibliográfico, com base em estudos e questões teóricas. De
acordo com Gil (2008, citado em VOSGERAU & ROMANOWSKI, 2014), esse tipo de
pesquisa tem como base fontes digitais (ou obras físicas), que permitem a obtenção
de respostas para diversos problemas de pesquisa. Nessas investigações são úteis
trabalhos científicos como monografias, dissertações, periódicos, revistas
eletrônicas, artigos, etc (GIL, 2008).
As revisões bibliográficas, de modo geral, podem ser de três tipos: integrativa,
narrativa e sistemática. Para Gil (2008, citado em VOSGERAU & ROMANOWSKI,
2014), a análise narrativa tem como base todo tipo de documento elaborado
teoricamente, disponíveis em meios digitais. Por ser uma abordagem mais acessível,
nesse estudo fez-se a opção por esse tipo de revisão teórica, acreditando-se que
essa é uma abordagem que melhor explica os objetivos inicialmente traçados para
este estudo, que foram elucidar o conceito de dificuldade de aprendizagem,
identificar os tipos de dificuldades mais comuns no contexto escolar e de
compreender o papel da bateria e testes NEUPSILIN-Inf para o diagnóstico dessas
dificuldades.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Costa (2016) traz como reflexão o fato de que o número de crianças que
apresentam dificuldades no processo de aprendizagem tem aumentado
significativamente. Para ele, um dos aspectos mais preocupantes diz respeito ao fato
de que avaliações equivocadas e as decisões precipitadas podem prejudicar
significativamente a vida escolar das crianças envolvidas.
Sabe-se que aprender é um processo que faz parte do desenvolvimento
humano. Acontece gradativamente, muitas vezes de maneira intencional, com o
objetivo de conhecer coisas, pessoas, objetos e situações. Instintivamente a criança
busca aprender desde que nasce. Isso acontece a cada vez que ela exerce alguma
ação, normalmente com tentativas que podem ou não dar certo. A tendência é que
um adulto acompanhe esse processo, observando ativamente o que compromete a
aprendizagem e a criar estratégias que facilitem esse aprendizado. Aspectos como
mudanças de casa; separação dos pais; óbito de alguma pessoa próxima da família;
conflitos familiares, etc. são apontados como aspectos que influenciam,
sobremaneira, no surgimento de algumas dificuldades (GIROTTO; GIROTTO;
OLIVEIRA, 2015).
A neuropsicologia é uma ciência nova, que vem sendo explicada, cada vez
mais, a cada estudo realizado (FUENTES et al, 2010; RAMOS & HAMDAN, 2016).
Ela surgiu no século XX, a partir da necessidade de compreensão das questões
relacionadas ao cérebro e ao comportamento, ao desenvolvimento e à
aprendizagem. O nome do pesquisador associado a essa descoberta é Osler. Esse
autor entendeu que era necessário pensar em uma área do conhecimento que se
dedicasse a estudar dificuldades e disfunções cerebrais, a partir de uma avaliação
complexa, que alcançasse o aspecto cognitivo. Seu objetivo era descobrir quaisquer
condições, logo no início, possibilitando uma reabilitação, nos casos em que isso
fosse possível.
Esse tipo de avaliação seria diferente das demais realizadas por psicólogos,
uma vez que a sua realização se daria a partir do cérebro e suas funções. Isso
implicaria em possibilidades de identificação de possíveis tratamentos, partindo do
diagnóstico e das possibilidades de reabilitação. Aos poucos, descobriu-se que os
recursos da neuropsicologia eram muitos. Interessada em estudar processos
mentais, a avaliação neuropsicológica passou a ser recomendada para diversos
casos. De acordo com Taub e Ceccini (2014):
Para Sinner e Melo (2016) que se espera dos testes neuropsicológicos é que
eles apontem um perfil de cada indivíduo, que contemple aspectos neurológicos,
psicológicos e sociais, capazes de nortear as intervenções que serão realizadas.
Concordando com os autores, Rech (2016) afirma que, em se tratando da bateria
neuropsicológica NEUPSILIN-Inf, sua função é avaliar a atenção; a orientação
espacial e temporal; a percepção; a linguagem; a habilidade aritmética e alfabética.
O fundamental é que, em se tratando das crianças, o especialista tenha
conhecimento em desenvolvimento infantil.
CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
ABREU, N. et al.. Como montar uma bateria para avaliação neuropsicológica. In:
MALLOYDINIZ, L. et al. (orgs). Neuropsicologia: aplicações clínicas [recurso
eletrônico]. Porto Alegre: Artmed, 2016. Rosa Cristina Ferreira de Souza.
Conhecimento & Diversidade, Niterói, v. 12, n. 28, p. 154–171 set./dez. 2020 170.
GIL, A C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MALLOY-DINIZ, L. F et al. Avaliação neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed.
2010. 432p.