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DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO

CLINICO
Sumário

Diagnóstico: O que é? ..................................................................................... 4

Etapas do diagnóstico .................................................................................. 7


Diagnóstico do distúrbio de aprendizagem ................................................ 11
Psicopedagogia Clínica .............................................................................. 14
O papel do psicopedagogo ....................................................................... 17
Diagnóstico e intervenção na clínica psicopedagógica .............................. 20
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 24

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho de


um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de cursos de
Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma entidade
capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior.

O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na sua
formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade,
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de
publicações e/ou outras normas de comunicação.

Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, de


forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir uma
base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no
atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar o espaço de
uma das instituições modelo no país na oferta de cursos de qualidade.

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Diagnóstico: O que é?

O diagnóstico psicopedagógico pode ser entendido como o processo inicial


de investigação de uma queixa, no qual o psicopedagogo deve fazer uma leitura
dinâmica e global do sujeito, de sua família e do processo de escolarização,
buscando organizar os dados obtidos de forma única e pessoal. Pretende-se, assim,
formar uma compreensão global de como o sujeito aprende e dos desvios que
podem estar envolvidos nesse processo, que o estão impedindo de se desenvolver
na aprendizagem. “O diagnóstico psicopedagógico significa uma investigação da
aprendizagem que considera a totalidade dos fatores intervenientes no ato de
aprender” (MIRANDA, 2008).

Faz-se necessário observar a especificidade do diagnóstico psicopedagógico


no sentido de haver uma busca, uma investigação sobre o aprender e o não
aprender. Captar a especificidade do diagnóstico psicopedagógico é identificar as
características que o torna singular.

No diagnóstico do problema de aprendizagem, Paín (1985) acredita ser


importante conhecer o tipo de vínculo que o paciente pretende criar com o
terapeuta. Com esse fim, ela procura saber como ele foi encaminhado ao
consultório e se está lá por vontade própria. O diagnóstico favorece o entendimento
da relação do sujeito com os pais, com o outro e de sua história de vida. Dessa
forma, Paín acredita que a não aprendizagem está associada a fatores como a
constituição orgânica e a história pessoal do sujeito.

O processo de diagnosticar é como levantar hipóteses. Uma boa hipótese ou


teoria explica uma grande quantidade de dados observáveis que são originados de
diferentes níveis de análise.

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Torna-se preocupante os efeitos nocivos de uma ação diagnóstica realizada
sem os devidos cuidados, não considerando a história de vida.do sujeito do
aprender. A clínica psicopedagógica é o espaço que possibilita tal atendimento mais
individualizado.

Para Weiss (2012), o diagnóstico psicopedagógico possibilita a compreensão


da forma individual do aprender, ou seja, da singularidade do sujeito. A autora
ressalta a importância de a intervenção psicopedagógica ocorrer a partir das
características individuais. Diante da queixa da não-aprendizagem o psicopedagogo
deve buscar o sintoma, ou seja, o que é percebido pelo próprio indivíduo ou pelo
outro.

É importante destacar que por ser uma investigação, não se pretende


enquadrar o sujeito em determinadas categorias nosológicas e sim, compreender a
sua forma de aprender e os possíveis desvios que estão ocorrendo no processo.

Para a identificação do problema, que é o centro de toda a pesquisa, é


necessário um olhar atento, reflexivo e límpido do psicopedagogo. Portanto, uma
observação direta é fundamental. O olhar é a base da observação. Para que se dê
efetivamente o olhar, é necessário ao psicopedagogo: silenciar, escutar, ver e
participar.

Alicia Fernández (1991, p. 23) elaborou um modelo próprio de diagnóstico,


chamado “diagnóstico interdisciplinar familiar de aprendizagem em uma só jornada”
(DIFAJ). Com o DIFAJ ela pretende observar como o conhecimento é concebido por
todos os integrantes da família e como ele se articula com o sintoma apresentado
pelo paciente. Neste modelo diagnóstico, a criança e sua família compartilham de 4
horas em uma única visita no hospital. Durante estas horas são atendidos por
diversos especialistas que emitirão opiniões, no sentido de esboçar um diagnóstico.
Esta técnica diagnóstica proposta por Fernández, possibilita ao psicopedagogo
articular as respostas dos integrantes da família quando ocorre a consulta com os
pais e com os irmãos do paciente. A criança participa de todas as consultas e ouve

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o que acham dela. Após esse momento, será a vez da própria consulta quando ela
terá possibilidade de dizer o motivo pelo qual ela se encontra lá ou quais são suas
expectativas. Cabe ao psicopedagogo observar pontos em comum e
distanciamentos entre os motivos da consulta dos integrantes da família: pais,
irmãos e o próprio paciente. O mais importante é que o terapeuta observe o ponto
de vista do paciente e crie uma relação de confiança. Segundo Fernández, a família,
participando do processo de diagnóstico, tem a oportunidade refletir e levantar
questões sobre o problema do filho, considerando a vida do casal e as relações que
envolvem o grupo familiar, ao mesmo tempo. Tal momento é muito significativo para
o processo diagnóstico.

O diagnóstico é uma das peças chaves para uma intervenção eficiente. Não
basta ao psicopedagogo conhecer técnicas e provas, pois cada caso é singular e
exige do profissional, além da competência teórica, um olhar sensível e particular.

Cada paciente que chega à clínica traz junto sua história, suas
individualidades e suas relações de coletividade, para o psicopedagogo é sempre
um novo e complexo começo, que evoca seguidamente um novo olhar. “O sucesso
de um diagnóstico não reside no grande número de instrumentos utilizados, mas na
competência e sensibilidade do terapeuta em explorar a multiplicidade de aspectos
revelados em cada situação”. (WEISS, 2000, p.30)

Pode-se afirmar que o procedimento de sequência diagnostica é composto de


várias etapas, que se distinguem pelo objetivo da investigação. Dentre elas, tem-se
a entrevista contratual e o enquadramento, essencial para definir os parâmetros e
variáveis que intervêm no processo, e a anamnese, realizada com os pais ou os
responsáveis do entrevistado, para a compreensão das relações familiares e sua
relação com o modelo de aprendizagem do sujeito.

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Figura 1 – Diagnóstico psicopedagógico

Fonte – Internet

Etapas do diagnóstico

O diagnóstico psicopedagógico é composto de várias etapas que se


distinguem pelo objetivo da investigação. Desta forma, temos a anamnese só com
os pais ou com toda a família para a compreensão das relações familiares e sua
relação com o modelo de aprendizagem do sujeito; a avaliação da produção escolar
e dos vínculos com os objetivos de aprendizagem escolar; a avaliação de
desempenho em teste de inteligência e viso-motores; a análise dos aspectos
emocionais por meio de testes e sessões lúdicas, entrevistas com a escola ou outra
instituição em que o sujeito faça parte; etc. Esses momentos podem ser
estruturados dentro de uma sequência diagnóstica estabelecida.

Existem diferentes modelos de


LEMBRE-SE
sequência diagnóstica, sendo que nos
deteremos no modelo desenvolvido por
Existem muitos fatores que interferem Weiss (1992). As etapas que compõem o
no processo de aprendizagem, porém
a criança não é a única responsável modelo e o caracterizam: 1) Entrevista
pelos problemas que enfrenta ou que
se encontra. Mas também, não é a Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S.);
busca de culpados por esses
problemas que permitirá encontrar 2) Entrevista de anamnese; 3) Sessões
soluções.

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lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças); 4) Provas e Testes (quando
necessário); 5) Síntese diagnóstica – Prognóstico; 6) Entrevista de Devolução e
Encaminhamento.

Quanto a sua sequência e maneira de aplicá-las, as etapas podem ser


mudadas de acordo com cada prática psicopedagógica.

• Entrevista Familiar Exploratório Situacional (E.F.E.S.):

Visa a compreensão da queixa nas dimensões da escola e da família, a


captação das relações e expectativas familiares centradas na aprendizagem
escolar, a expectativa em relação ao psicopedagogo, a aceitação e o engajamento
do paciente e de seus pais no processo diagnóstico e o esclarecimento do que é um
diagnóstico psicopedagógico. Nesta entrevista, pode-se reunir os pais e a criança. É
importante que nessa entrevista sejam colhidos dados relevantes para a
organização de um sistema consistente de hipóteses que servirá de guia para a
investigação na próxima sessão.

• Entrevista de Anamnese:

É uma entrevista, com foco mais específico, considerada como um dos


pontos cruciais de um bom diagnóstico, visando colher dados significativos sobre a
história do sujeito na família, integrando passado, presente e projeções para o
futuro, permitindo perceber a inserção deste na sua família e a influência das
gerações passadas neste núcleo e no próprio. Na anamnese, são levantados dados
das primeiras aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história da
família nuclear, história das famílias materna e paterna e história escolar. O
psicopedagogo deverá deixá-los à vontade “... para que todos se sintam com
liberdade de expor seus pensamentos e sentimentos sobre a criança para que
possam compreender os pontos nevrálgicos ligados à aprendizagem” (Weiss, 1992,
p. 62).

• Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças):

São fundamentais para a compreensão dos processos cognitivos, afetivos e


sociais, e sua relação com o modelo de aprendizagem do sujeito. A atividade lúdica
fornece informações sobre os esquemas do sujeito. Winicott expressa assim sua

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opinião entre o brincar e a autodescoberta: “é no brincar, e somente no brincar, que
o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral:
e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu” (1975, p. 80).

Neste tipo de sessão, observa-se a conduta do sujeito como um todo,


colocando também um foco sobre o nível pedagógico, contudo deve-se ter como
postulado que sempre estarão implicados o seu funcionamento cognitivo e suas
emoções ligadas ao significado dos conteúdos e ações. Para Paín (1992), podemos
avaliar através do desenho, a capacidade do pensamento para construir uma
organização coerente e harmoniosa e elaborar a emoção.

• Provas e testes:

As provas e testes podem ser usadas, se necessário, para especificar o nível


pedagógico, estrutura cognitiva e/ou emocional do sujeito. O uso de provas e testes
não é indispensável em um diagnóstico psicopedagógico, representa um recurso a
mais a ser utilizado quando necessário. É uma complementação que funciona com
situações estimuladoras que provocam reações variadas.

“As provas operatórias têm como objetivo principal determinar o grau de


aquisição de algumas noções-chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o
nível de pensamento alcançado pela criança” (WEISS, 1992, p. 106).

• Síntese diagnóstica

A síntese diagnóstica é o momento em que é preciso formular uma única


hipótese a partir da análise de todos os dados colhidos no diagnóstico e suas
relações de implicância, que por sua vez aponta um prognóstico e uma indicação.
Essa etapa é muito importante para que a entrevista de devolução seja consciente e
eficaz.

“Uma vez recolhida toda a informação (...) é necessário avaliar o peso de


cada fator na ocorrência do transtorno da aprendizagem” (PAÍN, 1992, p. 69).

• Entrevista de devolução e encaminhamento:

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É o momento que marca o encerramento do processo diagnóstico. “... Talvez
o momento mais importante desta aprendizagem seja a entrevista dedicada à
devolução do diagnóstico, entrevista que se realiza primeiramente com o sujeito e
depois com os pais” (PAÍN, 1992, p. 72). É um encontro entre sujeito,
psicopedagogo e família, visando relatar os resultados do diagnóstico, analisando
todos os aspectos da situação apresentados, seguindo de uma síntese integradora
e um encaminhamento. É uma etapa do diagnóstico muito esperada pela família e
pelo sujeito e que deve ser bem conduzida de forma que haja participação de todos,
procurando eliminar as dúvidas, afastando rótulos e fantasmas que geralmente
estão presentes em um processo diagnóstico. Não é suficiente apresentar apenas
as conclusões. É necessário aproveitar esse espaço para que os pais assumam o
problema em todas as suas dimensões.

Além dessas etapas, destacam-se ainda a Entrevista Operativa Centrada na


Aprendizagem, que tem o objetivo de investigar os vínculos que o indivíduo possui
com a aprendizagem, visando perceber o que o mesmo sabe fazer, o que lhe
ensinaram e o que aprendeu a fazer; a avaliação do nível cognitivo por meio da
aplicação de provas operatórias; a avaliação da produção escolar e dos vínculos
com os objetivos de aprendizagem escolar; a avaliação de desempenho em testes
psicopedagógicos; a análise dos aspectos emocionais por meio de testes projetivos
e sessões lúdicas; entrevistas com a escola ou outra instituição em que o sujeito
faça parte, etc. Esses momentos irão se realizar com dimensões diferentes
conforme a necessidade de cada caso.

É de suma importância estar ciente que a obtenção de dados do avaliado não


segue um modelo prefixado. Faz-se necessário conduzir o diagnóstico de maneira
particular, aplicando- se os instrumentos ou técnicas que achar importante a
depender da demanda que se apresenta, no intuito de captar ao máximo e de forma
articulada os elementos na área cognitiva, afetivo-social e pedagógica.

É significativo lembrar, ainda, que as etapas variam conforme a necessidade


de cada caso. Esta sequência é organizada a partir dos primeiros contatos com o
paciente. Uma ocasião marcante do diagnóstico é a entrevista de anamnese, pois
nela são colhidos dados relevantes da história de vida do paciente. Importante

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observar outro instante deste processo, a entrevista “motivo da consulta”, quando o
psicopedagogo deve relacionar elementos importantes para a compreensão do
problema de aprendizagem.

Figura 2 – Etapa do diagnóstico – Sessão lúdica

Fonte -- Internet

Diagnóstico do distúrbio de aprendizagem

Investigação é um termo utilizado por Rubinstein (1987), e que definem a


psicopedagogia. O profissional desta área deve vasculhar cada “canto” da pessoa,
analisar o modo de como ela se expressa, seus gestos, a entonação da voz, tudo. O
psicopedagogo deve também enxergar não só o que essa criança mostra, mas
saber perceber que ela pode ter algum problema imperceptível que está dificultando
sua aprendizagem e saber conduzí-la para outro profissional, como: psicólogos,
fonoaudiólogos, neurologistas, etc., isso significa saber investigar os múltiplos
fatores que levam está criança a não conseguir aprender.

Fernández (1991) afirma que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a


mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará
suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário.

Diagnosticar nada mais é do que a constatação de que a criança possui


algum tipo de dificuldade na aprendizagem, fato que normalmente só é detectado
quando ela é inserida no ensino formal. Porém, uma vez realizada essa
constatação, cabe à equipe investigar a sua causa e, para tanto, deve-se lançar
mãos de todos os instrumentos diagnósticos necessários para esse fim. O
diagnóstico psicopedagógico abre possibilidades de intervenção e dá início a um

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processo de superação das dificuldades. O foco do diagnóstico é o obstáculo no
processo de aprendizagem. É um processo no qual analisa-se a situação do aluno
com dificuldade dentro do contexto da escola, da sala de aula, da família; ou seja, é
um exploração problemática do aluno frente à produção acadêmica.

O objetivo do diagnóstico é obter uma compreensão global da sua forma de


aprender e dos desvios que estão ocorrendo neste processo que leve a um
prognóstico e encaminhamento para o problema de aprendizagem. Procura-se
organizar os dados obtidos em relação aos sete diferentes aspectos envolvidos no
processo de aprendizagem de forma particular. Ele envolve interdisciplinaridade em
pelo menos três áreas: neurologia, psicopedagogia e psicologia, para possibilitar a
eliminação de fatores que não são relevantes e a identificação da causa real do
problema.

É nesse momento que o psicopedagogo irá interagir com a criança, com a


família e a escola, partes envolvidas na dinâmica do processo de ensino-
aprendizagem. Também é importante ressaltar que o diagnóstico possui uma
grande relevância tanto quanto o tratamento, por isso ele deve ser feito com muito
cuidado, observando o comportamento e mudanças que isto pode acarretar no
sujeito.

Conforme Fonseca, distúrbio de aprendizagem está relacionado a um grupo


de dificuldades específicas e pontuais, caracterizadas pela presença de uma
disfunção neurológica. Já a dificuldade de aprendizagem é um termo mais global e
abrangente com causas relacionadas ao sujeito que aprende, aos conteúdos
pedagógicos, ao professor, aos métodos de ensino, ao ambiente físico e social da
escola.

Diante de todo o contexto envolvendo distúrbios de aprendizagem, é


necessário que muito se reflita acerca de como podemos contribuir na
aprendizagem dessas crianças. Uma conclusão prévia que já nos atrevemos a
traçar é de que não é prudente inserirmos todas as crianças com distúrbio de
aprendizagem num mesmo grupo.

As crianças portadoras de distúrbio de aprendizagem não são incapazes de


aprender, pois os distúrbios não é uma deficiência irreversível, mas uma forma de

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imaturidade que requer atenção e métodos de ensino apropriados, assim, as tarefas
devem ser adaptadas de acordo com a necessidade de cada criança, lembrando
que todas são diferentes e aprendem de maneiras e em tempo diferente. Os
distúrbios de aprendizagem não devem ser confundidos com deficiência mental.
Considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando:

a) Não apresenta um desempenho compatível com sua idade quando lhe


são fornecidas experiências de aprendizagem apropriadas;

b) Apresenta discrepância entre seu desempenho e sua habilidade intelectual


em uma ou mais das seguintes áreas; expressão oral e escrita, compreensão de
ordens orais, habilidades de leitura e compreensão e cálculo e raciocínio
matemático.

O diagnosticador apresenta vantagens importantes que compensam. Uma


delas é que ele possui muito mais dados sobre um sujeito do que geralmente um
pesquisador tem sobre todo o grupo de sujeitos. Para diagnosticar deve haver:

• Sintomas apresentados;

• O histórico inicial do desenvolvimento;

• Histórico escolar;

• O comportamento durante os testes;

• Os resultados dos testes;

Embora um bom clínico deva estar consciente e fazer uso dos atributos
únicos de um paciente, o processo científico na compreensão e no tratamento dos
distúrbios mentais dependem de como eles apresentam variação “moderada”,
diferenciando características de grupos dentro de nossa espécie. Se assim, não for,
o trabalho com saúde mental se reduz apenas a tratar os problemas que cada um
enfrenta na vida ou a recriar o campo para cada indivíduo único.

Faz-se necessário recordar que os diagnósticos são um emaranhado de


situações associadas, que dependem de algumas poucas restrições de peso e de
muitas restrições mais leves. Nem todos os pacientes com determinados distúrbios
apresentam os sintomas característicos, como dito antes, as crianças são distintas

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umas das outras, e apresentam características distintas. Ex: Nem toda criança
autista têm estereotipias motoras ou aversão à fixação do olhar, embora sejam
sintomas freqüentes do autismo. Estes sintomas oferecem evidências para este
diagnóstico, mas sua ausência não viola uma restrição de peso. A tomada de
decisão diagnóstica envolve a ponderação da adequação de diferentes diagnósticos
competitivos às restrições de peso e às leves, fornecidas pelos dados.

A finalidade do diagnóstico é encontrar o ponto neste espaço bidimensional


que melhor se ajuste ao funcionamento cognitivo e emocional presente do paciente.

Psicopedagogia Clínica

De acordo com Wolffenbuttel (2005), a psicopedagogia oferece melhor


reflexão sobre a aprendizagem de todos os sujeitos envolvidos. O objeto de estudo
dela é compreender o aprender e o não-aprender. Onde existirem situações de
aprendizagem, há espaço de reflexão psicopedagógica. Ela tem o seu olhar voltado
sobre o ser humano em processo de construção de conhecimento, considerando as
dimensões subjetivas e objetivas, auxiliando na busca da minimização dos
problemas de aprendizagem e potencialização do aprender.

A Psicopedagogia surgiu há poucos anos no Brasil e ainda é considerada


uma área relativamente nova de estudos.

Ela contempla uma abordagem ampla e integrada do sujeito a fim de compreender o seu
aprender em todos os sentidos, a saber, em relação ao significado de aprender, à construção da
estruturação lógica, a um aprisionamento do corpo, a uma ressignificação de um organismo com
problemas e outros. (WOLFFENBUTTEL, 2005, p.18)

Nos estudos de Bossa (2000a) sobre a evolução da Psicopedagogia,


observa-se que, nesse processo histórico a Psicopedagogia Clínica obteve várias
denominações, tais como pedagogia curativa, pedagogia terapêutica,
psicopedagogia curativa e, finalmente, passa a assumir-se como Psicopedagogia.

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Na área da psicopedagogia, está a psicopedagogia clínica e a
psicopedagogia institucional

Segundo Bossa (2000a), o papel do psicopedagogo da clínica, é criar um


espaço de aprendizagem, oferecendo ao sujeito oportunidades de conhecer o que
está a sua volta, o que lhe impede de aprender, para que juntos, possam modificar
uma história de não aprendizagem.

A psicopedagogia clínica faz o papel de intervenção terapêutica, pois existe


um profissional especializado no caso, o psicopedagogo e um sujeito com
dificuldades no processo de aprendizagem.

De acordo com Escott (2004), no diagnóstico psicopedagógico é necessário


identificar, no desenvolvimento do sujeito e na relação com sua família e grupos
sociais em que vive, o significado da não-aprendizagem. Dessa forma, a
Psicopedagogia Clínica parte da história pessoal do sujeito, visando identificar sua
modalidade de aprendizagem e compreender a mensagem de outros sujeitos
envolvidos nesse processo, seja a família ou a escola, buscando, implicitamente ou
não, as causas do não-aprender.

É de fundamental importância que o profissional de psicopedagogia consiga


identificar como o sujeito se constitui, que transformações sofreu ao longo das
diferentes etapas de vida, quais as estruturas e conceitos por ele construídos e a
forma pela qual se relaciona com o conhecimento.

Wolffenbuttel (2005, p.17), afirma que:

O desejo está situado no nível simbólico, numa dimensão inconsciente. É o simbólico,


através do não-dito, da atitude, que expressamos nossos sonhos, nossos erros, nossas falhas,
nossos mitos. Esta dimensão responde também pelas significações de nosso aprender. Assim, nos
faz únicos, cada um com sua história, seu imaginário, sua fantasia, seu medo, seu segredo, seu
desejo de ser um aprendente ou não.

Tendo como referência o problema de aprendizagem na interseção desses


níveis, as teorias que se ocupam da inteligência, do desejo, do organismo e do
corpo, se separadas não conseguem resolver, o psicopedagogo clínico tem como
dever não somente buscar compreender o porquê de o sujeito ter determinada
dificuldade de aprendizagem, mas como ele pode vir a aprender e como se dará

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esse processo de aprendizagem. Essa compreensão iniciará no processo do
diagnóstico.

O objetivo da psicopedagogia clínica é diagnosticar e tratar os sintomas


emergentes no processo de aprendizagem. O diagnóstico psicopedagógico busca
investigar, pesquisar para averiguar quais são os obstáculos que estão levando o
sujeito à situação de não aprender, aprender com lentidão e/ou com dificuldade;
esclarece uma queixa do próprio sujeito, da família ou da escola.

Clinicamente, o psicopedagogo deve reconhecer seu processo de


aprendizagem, seus limites, suas competências, principalmente a intrapessoal e a
interpessoal, pois seu objeto de estudo é um outro sujeito, sendo essencial o
conhecimento e possibilidade de diferenciação do que é pertinente de cada um.
Essa inter-relação de sujeitos, em que um procura conhecer o outro naquilo que o
impede de aprender, implica uma temática muito complexa.

Escott afirma que:

[...] a Psicopedagogia Clínica tem como objetivo principal a investigação da etiologia e a


intervenção nas dificuldades de aprendizagem em crianças, adolescentes e adultos, buscando a
compreensão do processo de aprendizagem e suas fraturas, a partir do contexto desse e de todas as
variáveis que intervêm neste processo. (2004, p.27).

O “[...] objetivo básico do diagnóstico psicopedagógico é identificar os desvios


e os obstáculos básicos no Modelo de Aprendizagem do sujeito que o impedem de
crescer na aprendizagem dentro do esperado pelo meio social” (WEISS, 2003, p.
32). Para Bossa (2002) os problemas de aprendizagem possuem origem na
constituição do desejo do sujeito.

O conhecimento psicopedagógico não se cristaliza numa delimitação fixa, nem nos déficits e
alterações subjetivas do aprender, mas avalia a possibilidade do sujeito, a disponibilidade afetiva de
saber e de fazer, reconhecendo que o saber é próprio do sujeito. (2002, p. 29).

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LEMBRE-SE

A Psicopedagogia Clínica tem como foco diagnosticar e trabalhar os sintomas


emergentes no processo de aprendizagem. Dá-se na relação entre um sujeito com
sua história vital (pessoal) e sua modalidade de aprendizagem.

O papel do psicopedagogo

LEMBRE-SE

O papel inicial da psicopedagogia é


O psicopedagogo procura, portanto,
compreender o indivíduo em suas focado no estudo do processo de
várias dimensões para ajudá-lo a
reencontrar seu caminho. aprendizagem, diagnóstico e tratamento dos
seus obstáculos. O psicopedagogo irá fazer
uma análise da situação do aluno para poder
diagnosticar os problemas e suas causas. Ele levanta hipóteses através da análise
de sintomas que o indivíduo apresenta, ouvindo a sua queixa, a queixa da família e
da escola. Para isso, torna-se necessário conhecer o sujeito em seus aspectos
neurofisiológicos, afetivos, cognitivos e social, bem como entender a modalidade de
aprendizagem do sujeito e o vínculo que o indivíduo estabelece com o objeto de
aprendizagem, consigo mesmo e com o outro. O psicopedagogo procura, portanto,
compreender o indivíduo em suas várias dimensões para ajudá-lo a reencontrar seu
caminho, superar as dificuldades que impeçam um desenvolvimento harmônico e
que estejam se constituindo num bloqueio da comunicação dele com o meio que o
cerca

A psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação que lida com os


problemas de aprendizagem nos seus padrões normais ou patológicos,

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considerando a influência da família, da escola e da sociedade no seu
desenvolvimento. É uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana,
suas características, como se aprende, como a aprendizagem varia evolutivamente,
como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecer, tratar e
prevenir essas alterações.

O psicopedagogo é um profissional que pode auxiliar os alunos a lidarem


com suas dificuldades circunstanciais de aprendizagem, a compreenderem o
processo escolar e a descobrirem (ou redescobrirem) seus potenciais.

Além do mais, o psicopedagogo pode oferecer a estes alunos a possibilidade


de resgatar a própria autoestima e a motivação para a aprendizagem, bem como
ajudá-los a acreditar que através de seu próprio esforço e capacidade podem
aprender e se desenvolver com prazer

A atuação do psicopedagogo não somente se limita ao contexto escolar. Ele


também atua na parte clínica, dando uma significativa contribuição ao processo de
desenvolvimento da criança como um todo. Nessa área, o profissional da
psicopedagogia atua, principalmente, em clínicas especializadas, voltadas para a
promoção do desenvolvimento da criança com retardo mental, síndrome de Down,
Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, etc. (SCOZ et al., 2011).

Ao psicopedagogo cabe saber como se constitui o sujeito, como este se


transforma em suas diversas etapas de vida, quais os recursos de conhecimento de
que ele dispõe e a forma pela qual produz conhecimento e aprende. É preciso,
também, que o psicopedagogo saiba o que é ensinar e o que é aprender.

Esclarece Scoz (2011, p. 6), que "a psicopedagogia estuda o processo de


aprendizagem e suas dificuldades, e numa ação profissional deve englobar vários
campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os".

Podemos dizer que a psicopedagogia possui seu foco de atenção voltado


para a compreensão do processo de aprendizagem, procurando entender a relação
que o aprendiz estabelece com essa atividade.

Diante disto, observa Barbosa (2006, p. 37), que:

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Quando dizemos que a Psicopedagogia se preocupa com o ser completo, que aprende, não
podemos esquecer que faz parte da completude deste ser a capacidade de aprender em interação
com aquilo ou aquele que ensina; e que a ação de ensinar não é sempre exercida pelo professor,
assim como a de aprender não é de responsabilidade somente do aluno .

Hoje, o trabalho da Psicopedagogia é evitar ou minimizar o fracasso escolar,


facilitando o processo de aprendizagem, que, na ótica da Psicopedagogia, deve ser
cognitivo, afetivo e social (FERNÁNDEZ, 2010). Entretanto, a psicopedagogia ainda
continuará modificando-se, seguindo seu caminho e construindo-se onde quer que
exista um sujeito em aprendizagem.

Na instituição escolar, a exemplo do que ocorre na clínica, o psicopedagogo


trabalha com diagnóstico e intervenção. Ainda de acordo com Bossa (2007), o
trabalho na instituição escolar, voltado para a psicopedagogia, apresenta as
seguintes naturezas:

a) uma psicopedagogia voltada para o grupo de alunos que apresentam


dificuldades na escola, cujo objetivo é reintegrar e readaptar o aluno à situação de
sala de aula, possibilitando o respeito às suas necessidades e ritmos;

b) uma assessoria junto a pedagogos, orientadores e professores, destinada


a trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e
redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através
da aprendizagem dos conceitos, as diferentes áreas do conhecimento.

Na instituição escolar, o psicopedagogo, numa ação preventiva, deve adotar


uma postura crítica frente ao fracasso escolar, visando propor novas alterações de
ação voltadas para a melhoria da prática pedagógica nas escolas, recorrendo,
principalmente a planos de prevenção, fazendo com que o professor possa ensinar
com prazer para que, por isso, seu aluno possa aprender com prazer.

Dessa forma, percebe-se que o psicopedagogo possui um papel importante


na contribuição da dinâmica escolar. E que sua atividade caracteriza-se pelo
aspecto interacional, ou seja, pode fazer parte de uma equipe interdisciplinar
atuando nas questões de discussão de problemática docente, discente e

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administrativa. Sua missão é contribuir nas diversas formas no processo educativo.
Para tanto, esse profissional necessita ter bem claro como se processa todo o
trabalho escolar.

Figura 3 – Psicopedagoga com criança

Fonte - Internet

Diagnóstico e intervenção na clínica psicopedagógica

“O sucesso de um diagnóstico não reside no grande número de instrumentos


utilizados, mas na competência e sensibilidade do terapeuta em explorar a
multiplicidade de aspectos revelados em cada situação”. (WEISS, 2000, p.30)

No diagnóstico psicopedagógico é realizada uma investigação na qual se


procura compreender a forma que o paciente aprende e os desvios que ocorrem
nesse processo.

Para Weiss (2004), o diagnóstico psicopedagógico tem como objetivo básico


identificar os desvios e os obstáculos básicos no Modelo de Aprendizagem do
sujeito que o impedem de crescer na aprendizagem dentro do esperado pelo meio
social, possibilitando assim ao psicopedagogo fazer as intervenções e os
encaminhamentos necessários. Podemos defini-lo como um processo de
investigação referente ao que não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta
esperada.

A relação do paciente com o terapeuta é, também, de fundamental


importância para o processo do diagnóstico. Essa relação implica na validade e

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qualidade do diagnóstico, por isso, é importante terem empatia, ou seja, se
identificarem um com outro, apresentando confiança; respeito e engajamento.

Weiss (2004), afirma que o processo diagnóstico tem base no


interrelacionamento dinâmico e de condutas interdependentes entre o terapeuta que
no caso é o diagnosticador e o paciente que é o diagnosticado, a comunicação que
é estabelecida entre os dois faz com que o diagnosticador atue sobre o paciente
sempre que apresentar qualquer conduta. Tudo na comunicação entre estes dois
sujeitos deverá ser analisada durante o diagnóstico: a palavra, o modo de falar, a
atitude, os gestos, a linguagem corporal, etc.

No diagnóstico é importante que todas as regras de relacionamento, horários


e honorários sejam bem definidos desde o primeiro contato. Essas regras devem
ser claras e definidas em conjunto com o paciente e sua família. Por isso, é
necessário o estabelecimento de um contrato com os pais e a construção de um
enquadramento com estes e com o sujeito.

Weiss (2004) determina alguns aspectos importantes do contrato e do


enquadramento: previsão de número aproximado de sessões e forma de
encerramento do trabalho, definição de dias, horários e duração das sessões;
definição dos locais; honorários contratados e forma de pagamento. Estes aspectos
são essenciais para o estabelecimento do profissional psicopedagogo.

Paín (1985) afirma que no motivo da consulta é importante observar porque e


por quem o paciente chegou até o terapeuta, se foi pela escola, pela professora, por
um médico ou pela família. Isso é importante, pois dessa forma o psicopedagogo
consegue entender que tipo de vínculo o paciente irá estabelecer, revelando dessa
forma o grau de independência com que o paciente assume seu problema.

A entrevista do motivo da consulta permite conhecer as expectativas que os


pais têm em relação à intervenção do psicopedagogo. Muitos pais, mesmo
solicitando ou assumindo as consequências da consulta, apresentam resistências à
ação do terapeuta.

21
Conforme Paín (1985), no caso de um paciente que consulta por problemas
de aprendizagem, serão as seguintes as áreas de indagação predominantes:
antecedentes natais na fase pré-natal que abrange as condições de gestação e
expectativas do casal e da família, onde as doenças durante a gestação, dados
genéticos e hereditários, serão solicitados somente se o caso justificar; fase peri-
natal que envolve as circunstâncias do parto, sofrimento fetal, cianose ou lesão,
entre outros danos que costumam ser causas de destruição de células nervosas
que não se produzem e também de posteriores transtornos e fase neonatal que
inclui a adaptação do recém-nascido, choro, alimentação, capacidade de adaptação
da família do bebê através do respeito ao ritmo individual do bebê entendendo suas
demandas.

Existem três tipos de diagnósticos mais comuns dentro das provas projetivas:
desenho da figura humana, relatos e desiderativo.

Segundo Paín (1985), o desenho da figura humana permite avaliar os


recursos simbólicos do sujeito para referir a diferenças como criança/adulto; 18
feminino/masculino; fada/bruxa, etc., o que revela o nível de sua adequação
semiótica, cuja relação com a aprendizagem se teve oportunidade de enfatizar na
ocasião em que se analisou a hora do jogo.

Nas provas de relatos, Paín (1985) comenta que elas têm como instrução
criar uma história ou antecipar seu final. São oferecidos ao sujeito estímulos gráficos
ou verbais que sugerem certas relações ou transformações viáveis. O sujeito
percorre um dos caminhos insinuados trazendo elementos mais ou menos originais.
As lâminas e contos não são neutros, pelo contrário, apontam temas classicamente
conflitivos, provocando defesas mais ou menos apropriadas.

Em relação ao diagnóstico desiderativo, Paín (1985), afirma que as


dificuldades, as falhas e os rodeios que os sujeitos com problemas de
aprendizagem apresentam na prova denominada de desiderativo indicam sua
dificuldade para recuperar intelectualmente objetos perdidos e reprimidos.

Sabemos que as dificuldades de aprendizagem que chegam até o


psicopedagogo clínico são diversas, não existe uma mais frequente que a outra,
pois varia em cada caso, em cada contexto que o sujeito está inserido; por isso o

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psicopedagogo é um profissional qualificado, pois realiza um diagnóstico de
intervenção e começa a obter seus resultados para, assim, identificar as
dificuldades e realizar o tratamento necessário.

Nesse sentido, acredita-se que as dificuldades de aprendizagem, sejam elas


quais forem, somente serão vencidas por meio da interação da família, escola,
professores e psicopedagogo clínico.

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