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Por exemplo:
•Identificar, em conjunto com o aluno, um “lugar seguro” onde ele se possa dirigir quando se sente ansioso,
definindo regras para o uso adequado deste local.
•Ensinar estratégias e técnicas de relaxamento, que possam ser usadas na escola e em casa.
•Oferecer actividades alternativas que possam “distrair” o aluno dos sintomas físicos de ansiedade.
•Oferecer apoio na interacção entre pares, encorajando interacções em pequenos grupos.
•Elogiar os esforços para lidar com a ansiedade.
DEPRESSÃO
• O medo é uma das emoções humanas básicas. Funciona como um instinto – o nosso
corpo responde com medo sempre que nos sentimos inseguros ou em perigo. O medo
ajuda a proteger-nos: mantém-nos alerta para o perigo e prepara-nos para lidar com ele,
caso seja necessário. O medo pode ser muito intenso ou apenas ligeiro, durar mais ou
menos tempo, dependendo da situação e da pessoa.
• O medo é saudável quando nos ajuda a ter cuidado perante uma situação que pode ser
perigosa. Por exemplo, sentirmos medo de águas profundas quando não sabemos nadar
bem. Mas, por vezes, o medo é desnecessário e gera mais cuidados do que os que seriam
necessários para a situação (por exemplo, ter medo de falar em público).
• Tendemos a evitar as situações que nos geram medo. No entanto, esse evitamento só
reforça o medo, não nos ajuda a ultrapassá-lo. Podemos ultrapassar medos
desnecessários se nos dermos a oportunidade de aprender sobre a situação e nos
habituarmos a ela. Por exemplo, se tivermos medo de voar, podemos fazer o esforço para
andar de avião e nos habituarmos às sensações desconfortáveis da descolagem ou da
turbulência, arranjando estratégias para lidar com o nosso receio e
insegurança. Enfrentar, gradualmente, o nosso medo pode ajudar-nos a ultrapassá-
lo.
• As fobias são medos irracionais. Quando temos uma fobia ficamos ansiosos e com medo
perante situações e objectos muito específicos, como por exemplo, aranhas, alturas,
espaços cheios de pessoas ou aviões.
• O medo é um sentimento normal e positivo perante situações em que existe uma
ameaça real. Por exemplo, se estivermos a ser atacados numa situação de assalto o medo
vai ajudar-nos a reagir. O medo só se torna uma fobia quando nos sentimos ameaçados,
de modo exagerado ou irrealista, perante uma situação ou objeto que não representa uma
ameaça. Sabemos que não há razão para tanto medo, mas mesmo assim não conseguimos
evitar. Por exemplo, mesmo sabendo que as aranhas não são venenosas e não nos vão
morder, isso não reduz a nossa ansiedade.
• Quando temos uma fobia podemos dar-nos a muito trabalho para evitar as situações ou os
objetos que nos obrigariam a confrontar o nosso medo. Sempre que somos confrontados
com essas situações ou objetos ficamos muito ansiosos e podemos até ter um ataque de
pânico.
• Existem muitos tipos de fobias, desde as mais simples – por exemplo, fobia de cobras,
do escuro, de voar, de ir ao dentista ou de ver sangue – às mais complexas – por
exemplo, fobia social (sentir-se ansioso na presença de outras pessoas, com medo de ser
criticado ou de fazer alguma coisa embaraçosa) ou agorafobia (medo de estar em
espaços abertos ou em situações das quais seja difícil escapar ou sejam embaraçosas, por
exemplo, ir a um Centro Comercial, viajar de autocarro ou mesmo sair de casa).
• A natureza dos medos e fobias das crianças e adolescentes vai mudando à medida
que crescem e se desenvolvem e incluem o medo de estranhos, das alturas, do escuro,
dos animais, de sangue, de insectos ou de serem deixados sozinhos. As crianças entre os 6
e os 12 anos têm medos que reflectem as circunstâncias reais do que lhes acontece (por
exemplo, têm medo de sangue, injecções, acidentes, desastres naturais, do divórcio dos
pais ou da escola).
• Quando as ansiedades e os medos persistem, podem surgir problemas. Por muito que
desejemos que, com o crescimento, os medos desapareçam, algumas vezes acontece o
oposto, e os medos tornam-se maiores e mais intensos. A ansiedade transforma-se numa
fobia ou num medo extremo e persistente
ALGUNS SINAIS DE QUE A CRIANÇA OU ADOLESCENTE PODE
TER MEDO OU FOBIA DE ALGUMA COISA/SITUAÇÃO:
• Quando utilizamos a comida em situações em que nos sentimos “em baixo” e precisamos
de apoio emocional, quando nos sentimos infelizes e comemos como forma de conforto.
Podemos passar o dia a comer sem conseguirmos parar ou dar por nós a comer uma
quantidade exagerada de doces enquanto vemos televisão. Como consequência, é
provável que tenhamos peso a mais e que possamos desenvolver problemas de saúde
física por causa disso.
BULIMIA
• Quando temos anorexia podemos sentir que aquilo que comemos, se comemos e quando
comemos é a única parte da nossa vida sobre a qual temos controlo. Ganhar peso
significa perder esse controlo. Não queremos aumentar de peso, mas simultaneamente
também não queremos morrer à fome. Todavia, não comer e perder peso pode ser a única
forma de nos sentirmos seguros, mesmo que tenhamos muita fome.
• Quando temos anorexia, é comum negarmos que temos fome, ficarmos obcecados com a
perda de peso, contarmos todas as calorias do que comemos, escondermos comida,
fazermos exercício em excesso, usar medicamentos para reduzir o apetite ou acelerar a
digestão, provocar o vómito, usar roupas largas. Acreditamos que temos peso a mais,
mesmo quando toda a gente nos diz que estamos demasiado magras/os.
• A anorexia pode afectar todos os aspectos da nossa vida, a forma como pensamos e
como nos sentimos: podemos ter sentimentos negativos, um baixo sentido de auto-estima,
medo da rejeição e uma auto-imagem distorcida.
ALGUNS SINAIS QUE PODEM INDICAR UM PROBLEMA DO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR:
• Estar sempre de dieta ou comer grandes quantidades de comida (sem alteração do peso);
• Ter medo de ganhar peso;
• Obsessão com o que come, com a comida e com o controlo do peso;
• Estar constantemente a pensar e a falar sobre comida, peso, imagem corporal;
• Contar todas as calorias do que come ou pesar tudo o que ingere;
• Comer apenas determinados alimentos (evitando os mais calóricos);
• Esconder comida ou deitá-la fora;
• Fazer exercício físico em excesso;
• Estar muito insatisfeito com o peso, o tamanho e a forma do seu corpo;
• Evitar actividades sociais que envolvam comida, nomeadamente festas e jantares;
• Evitar ir à cantina da escola ou comer sozinho;
• Usar roupa larga para disfarçar a perda de peso;
• Mostrar-se fraco, cansado, sem energia e com dificuldades de concentração;
• Mostrar-se triste e deprimido.
• Se suspeita que uma criança ou jovem pode ter um problema do comportamento
alimentar é importante contactar o Psicólogo da Escola.
DÉFICE DE ATENÇÃO E HIPERACTIVIDADE
• Todos nós nos sentimos zangados de vez em quando. É uma resposta natural quando
nos sentimos atacados, insultados, enganados ou frustrados. Normalmente, quando isso
acontece, expressamos a nossa zanga e seguimos em frente.
• No entanto, a raiva que sentimos pode ser assustadora. Faz-nos ficar tensos e é difícil
lidar com ela de modo construtivo. O nosso coração bate mais depressa, respiramos e
reagimos mais rápido e nem sempre conseguimos pensar bem, às vezes reagimos de uma
forma da qual nos arrependemos mais tarde: podemos gritar, chamar nomes, bater em
alguém ou partir objetos.
• Estar zangado não é um problema, mas a forma como lidamos com a zanga e a raiva
pode ser. A zanga torna-se um problema quando nos leva a magoar os outros ou a nós
próprios. Quando não expressamos a nossa raiva ou a expressamos de forma e em alturas
desadequadas, podemos prejudicar-nos a nós e às nossas relações.
• Podemos observar manifestações de zanga e de raiva semelhantes nas crianças e nos
adolescentes, seja contra os Pais, os amigos, a escola ou até mesmo eles próprios. A
agressão pode ser física, verbal ou ambas.
• As crianças e adolescentes com comportamentos agressivos envolvem-se em lutas, têm
dificuldade em respeitar a autoridade e em seguir instruções em casa ou na escola e usam
o comportamento agressivo como forma de resolver os seus problemas ou expressar as
suas emoções.
• Os comportamentos agressivos têm um impacto negativo no desenvolvimento das
crianças e adolescentes. Este tipo de comportamentos pode afectar a forma como
aprendem e como interagem com os outros e está associado a resultados negativos:
delinquência, consumo de substâncias ou dificuldades escolares e de adaptação à vida
adulta. Os comportamentos agressivos podem também ser sinais de problemas de
Saúde Psicológica na infância/adolescência.
• Gerir o comportamento agressivo de uma criança ou adolescente é muito cansativo e
pode ser frustrante, até porque desperta sentimentos de agressividade em si próprios.
• Ajudar as crianças e adolescentes a encontrar e utilizar formas construtivas de
expressar a agressividade exige paciência e esforço e deve ter como objetivo proteger
e ajudar (em vez de castigar).
COMO PODEMOS AJUDAR OS ALUNOS COM
COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS?