EDUCAÇÃO FÍSICA

1ª SÉRIE

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

Aula 06
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
OBJETIVOS

Estabelecer relação entre a

influência das mídias sociais nas
práticas corporais e o impacto
delas nos processos de formação
dos sujeitos contemporâneos.
 VAMOS REFLETIR!

Você já fez uma busca na

internet (site ou perfil de
rede social) sobre “como
perder peso?”
https://bit.ly/3E00UDx

Já seguiu alguma dieta ou

dicas de exercícios físicos
para emagrecer?
 DISTÚRBIOS ALIMENTARES

Excesso de exercícios, dietas restritivas e outros comportamentos

prejudiciais à saúde têm sido observados, em maior ou menor
grau, entre adolescentes, acarretando prejuízos à saúde física e
mental.

Essas práticas podem estar

associadas a distúrbios
alimentares, como a
anorexia e a bulimia.
https://bit.ly/3F7fGKc
 ANOREXIA

A anorexia é considerada um transtorno psiquiátrico que leva ao

risco de mortalidade. Atinge em maior porcentagem mulheres,
mas tem crescido também entre homens nos últimos anos.

Nesse transtorno, a pessoa passa a se

preocupar excessivamente com o peso
corporal e pode deixar de se alimentar,
comer muito pouco, provocar vômitos
após as refeições, praticar atividade física
de forma excessiva, tomar laxantes e
https://bit.ly/374cIbg
diuréticos, etc., a fim de controlar o peso.
 BULIMIA

A bulimia é um distúrbio alimentar que se caracteriza pelo consumo

compulsivo e exagerado de alimentos seguido de métodos não
saudáveis para perder peso, como induzir o vômito e tomar laxantes.

Essas práticas provocam malefícios

à saúde, como danos ao sistema
digestório ou a perda de esmalte
dos dentes pelo contato com ácidos
estomacais do vômito.
https://bit.ly/3kfnMWT
 CULTO AO CORPO

Apesar de muitos profissionais de saúde

associarem os riscos de desenvolver
distúrbios de autoimagem e de
alimentação como a anorexia e a bulimia
a questões individuais, tem crescido o
https://bit.ly/33oiKn9 número de pesquisadores que defendem
que essas síndromes estão muito mais
ligadas à cultura de culto ao corpo e aos
interesses mercadológicos ligados à
venda de produtos de beleza, incluindo
https://bit.ly/3E5t7Jc
moda esportiva.
 CULTO AO CORPO

Excesso de imagens que promovem a busca pelo corpo magro seria a maior
responsável pelo crescimento desses transtornos em adolescentes e jovens.

- Você já acessou conteúdo na internet e/ou segue

perfis em redes sociais em busca de informações
sobre sua forma física, como dicas para ganhar
massa muscular, ficar em forma, fazer dietas etc.?
- Você já sentiu ansiedade e/ou pressões sobre sua
aparência no uso das redes sociais?
- Que atitudes podemos ter para utilizar as redes
sociais cada vez mais conscientes e críticos com
https://bit.ly/3jdaZCY relação aos conteúdos que nos são apresentados?
 TRATAMENTO

Devido à natureza diversificada das causas desses distúrbios

alimentares, o tratamento deve ser feito por uma equipe
multidisciplinar com profissionais como endocrinologista,
nutricionista, psiquiatra e psicólogo.

A participação da família também é

indispensável. A pessoa precisa sentir
que não está sozinho e que sua família
não sente vergonha da situação e quer
ajudá-lo a sair dessa vitorioso. https://bit.ly/3yzj3a8
 ATIVIDADE

A identificação de grande número de pessoas com problemas de

imagem corporal levou pesquisadores da psicologia e das ciências da
atividade física a desenvolver instrumentos de pesquisa para avaliar a
imagem corporal. Um desses instrumentos é o Body Shape
Questionnaire (BSQ), criado por pesquisadores estadunidenses e
adaptado e validado para uso no Brasil pelos pesquisadores Mônica Di
Pietro, Evelyn Doering Xavier e Dartiu Xavier da Silveira, da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem sido amplamente
utilizado como instrumento para avaliar a autoimagem de jovens
estudantes.
 ATIVIDADE

Conheça a seguir o questionário e responda às questões em

relação à sua aparência nas últimas quatro semanas. Use a
seguinte legenda:
Clique aqui ou escaneie o QR code
1. Nunca para acessar o Questionário
2. Raramente
3. Às vezes
4. Frequentemente
5. Muito frequentemente
6. Sempre
 VAMOS REFLETIR!

O total de pontos é obtido pela soma de todas as respostas,

chegando ao resultado que reflete os níveis de preocupação com a
imagem corporal:
Considerando os resultados obtidos:
Ausência: resultado menor ou igual a - Que ações podemos ter para
110 pontos, é constatado um padrão de melhorar nossa imagem
normalidade da imagem corporal; corporal?
Leve: resultado entre 110 e 138 pontos; - De que forma a Educação Física
Moderado: entre 138 e 167; e a prática de atividade física
Grave: acima de 167 pontos. podem contribuir numa vida
BRAGA, 2006
saudável?
 O QUE ESTUDAMOS

Nesta aula, estabelecemos

relação entre a influência das
mídias sociais nas práticas
corporais e o impacto delas nos
processos de formação dos
sujeitos contemporâneos.

Professor(a), caso tenha alguma sugestão ou elogio

para esta aula, acesse: Comentários Aulas RCO+
 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação - MEC. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação - SEED. Currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná. Curitiba. 2021.
FILHO, C. M. et al. Práticas de linguagens: perspectivas multiculturais. 1. ed. - São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
LIMA, M.M. Mercadorização do Corpo, Corpolatria e o Papel do Profissional de Educação Física. Estudos, Goiânia, v. 36, n. 9/10, p.
1061-1071, set./out. 2009.
SUEITTI, M.A.G. e SUEITTI, A.P.S. A corpolatria e os transtornos da imagem corporal: uma realidade que exige atenção e cuidado.
Protestantismo em Revista, São Leopoldo, v. 37 Ed. Esp. Extra, p. 102-111 , jun. 2015.
PEREIRA, A. et al. A Influência da mídia na vida dos adolescentes. Relações entre estética, consumismo e as psicopatologias. EFDeportes
Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, out. 2010.
FIATES, G.M.R. e SALLES, R.K. Fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares: um estudo em universitárias. Rev.
Nutr. vol. 14, suppl. 0, Campinas. 2001.
COOPER, P. J.; TAYLOR, M. J.; COOPER, Z.; & FAIRBURN, C. G. The development and validation of the Body Shape Questionnaire. Int J Eat
Disord, v. 6(4), p. 485-494, 1987.

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