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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NUTRIÇÃO - BACHARELADO

NUTRIÇÃO NO CONTROLE A OBESIDADE INFANTIL

Arapiraca, 06 de Maio 2022


RUAN SÁVIO SILVA SANTOS

NUTRIÇÃO NO CONTROLE A OBESIDADE INFANTIL

Trabalho de conclusão de curso II, como requisito para


obtenção de nota com o objetivo de aprovação na
disciplina, no curso de nutrição bacharelado.
Orientadora: Tutoria: Julianna Matias Vagula

Arapiraca, 06 de Maio 2022.


A minha família, minha mãe, minhas tias,
sem elas não conseguiria, nada seria
possível sem o apoio delas, também
dedico a minha esposa que esteve
sempre ao meu lado desde o inicio onde
tudo começou me dando força para lutar e
batalhar, aos queridos companheiros de
sala de aula que juntos realizamos esse
sonho, e aos meus mestres pelos
ensinamentos no dia a dia. Agradeço a
Deus por essa oportunidade de me tornar
um profissional e fazer o que amo com
excelência.

Dedico.
AGRADECIMENTOS

As minhas tias e a minha mãe que sempre me incentivaram a concluir os


estudos e me deram total apoio e suporte na minha caminhada, a minha esposa
Joice Kelly Tenório da Silva que foi um pilar na minha formação, me dando força
no dia a dia.
Agradeço a os meus Tutores que como professores e orientadores me deu
todo apoio e suporte para realização desse sonho.
Agradeço a Deus a oportunidade de vivenciar esse sonho, e me guia por
todos os caminhos e decisões que tomei durante o percurso, com a sua divina
proteção me deu a devida permissão.

Deus é fiel !
“Enquanto se possa mexer, treine o
corpo. Enquanto não se possa mexer,
treine a mente.”

Código Samurai.
SILVA, Ruan Sávio S Santos. NUTRIÇÃO no controle a obesidade infantil. 2022.
31p. Trabalho de Conclusão de Curso II (Nutrição - Bacharel) – Universidade Norte
do Paraná (Unopar), Arapiraca, 2022.

RESUMO

A cada dia que se passa aumenta mais o número de crianças com obesidade
infantil, são dados alarmantes, é considerado um problema na saúde pública, não só
no Brasil como no mundo. Os estudos mostram que uma boa alimentação se
planejado da forma correta pode trazer benefícios, auxiliando tanto na prevenção
quanto no tratamento. O apoio familiar é muito importante para o desenvolvimento
do trabalho já que, o trabalho tem que ser realizado por uma equipe multidisciplinar,
se o trabalho for desenvolvido da forma correta os benefícios e os resultados são
relevantes. O presente trabalho foi realizado através de uma revisão de literatura,
onde os estudos apontam uma grande importância da nutrição para uma criança
com obesidade. O estudo teve com base de dados: Artigos, livros, capítulos de
teses, teses e ferramentas de pesquisa (SCIELO, LILACS, MEDLINE e BIREME).
Os resultados mostram os números alarmantes de crianças com obesidade infantil
ao mesmo tempo mostra que a alimentação é um dos pilares, na forma de
prevenção e tratamento da doença. As principais causas são a falta de atividade
física (sedentarismo) e uma alimentação inadequada. Em conclusão percebe-se que
a promoção vem por meio de um trabalho em conjunto entre pais, escola e
professores, com uma ênfase na orientação e no planejamento alimentar, utilizando
do conhecimento do mesmo como trabalho de promoção e prevenção.

Palavras-chave: Nutrição. Obesidade. Crianças.


SILVA, Ruan Sávio S Santos. NUTRITION in controlling childhood obesity. 2022.
31p. Trabalho de Conclusão de Curso II (Nutrição - Bacharel) – Universidade Norte
do Paraná (Unopar), Arapiraca, 2022.

ABSTRACT

With each passing day, the number of children with childhood obesity increases, it is
alarming, it is considered a problem in public health, not only in Brazil but also in the
world. Studies show that good food if planned correctly can bring benefits, aiding
both prevention and treatment. Family support is very important for the development
of the work since, the work has to be carried out by a multidisciplinary team, if the
work is developed correctly the benefits and the results are relevant. The present
work was carried out through a literature review, where the studies point out a great
importance of the nutrition for a child with obesity. The study had a database:
Articles, books, thesis chapters, theses and research tools (SCIELO, LILACS,
MEDLINE and BIREME). The results show the alarming numbers of children with
childhood obesity at the same time shows that physical exercise is one of the pillars,
in the form of prevention and treatment of the disease. The main causes are the lack
of physical activity (sedentary lifestyle) and an inadequate diet. In conclusion, it is
perceived that the promotion comes through a joint work between parents, school
and teachers, with an emphasis on the classes taught by the food planning and
guidance, using the knowledge of the same as a work of promotion and prevention.

Key words: Nutrition. Obesity. Children.


LISTA DE FIGURAS

Figura – 1 Desnutrição (transição) 15

Figura – 2 Obesidade infantil (transição) 16

Figura – 3 Mapa mundo da prevalência de obesidade 16

Figura – 4 Tecnologia e sua contribuição com a obesidade 21

Figura – 5 Curvas do crescimento 24

Figura – 6 Crianças praticando exercícios físicos 26

Figura – 7 Criança fazendo exercício 27

LISTA DE GRÁFICOS
Evolução excesso de peso no Brasil entre crianças e
Gráfico – 1 18
adolescentes

Gráfico – 2 Excesso de peso no Brasil entre crianças e adolescentes 18

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA ESTATÍSTICA

OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

ENDEF ESTUDO NACIONAL DA DESPESA FAMILIAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE


ABESO E DA SINDROME METABÓLICA
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 12

2 REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA 14

2.1 OBESIDADE INFANTIL E SUAS CAUSAS 20

2.2 TIPOS E AVALIAÇÃO 22

3 METODOLOGIA 26

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 28

5 CONCLUSÃO 29

REFERENCIAS 30
12

1 INTRODUÇÃO

Em busca do conhecimento sobre a obesidade infantil pode-se observar


que cada dia que passa aumenta mais o número de crianças com obesidade. A
cada ano o aumentando o número de casos, estima-se em 5 vezes mais,
afetando cerca de 10% das crianças brasileiras, vale ressalta que não é o só
Brasil que passa por essa crise é sim também temos outros países como nos
Estados Unidos e também no continente Europeu (BALABAN, 2001).
Sabe-se que crianças que fazem atividade física nos dias de hoje
“constantemente” tem tudo para tornar-se um adulto mais ativo e saudável.
Hábitos saudáveis tê-los e de suma importância no fator de prevenção de
doenças, entre elas a obesidade, ela nos dias atuais é considerada um
problema de saúde pública no Brasil e em uma boa parte do mundo
(BALABAN, 2001). Os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) apontam através de seus estudos que uma em cada três crianças
estão acima do peso. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a
obesidade infantil é um dos contratempos na saúde pública, problema na
atualidade e no futuro (IBGE, 2010).
A forma que a obesidade infantil vem crescendo é avassalador, sabe-se
que a obesidade é uma doença multifatorial e seu diagnóstico ás vezes vem de
berço, só que vem crescendo a cada minuto e os números são alarmantes,
esses índices preocupam a saúde pública brasileira, causando impactos na
saúde das crianças, como consequências sociais, econômicas, físicas e
psicológicas, acarretando problemas na fase adulta (IBGE, 2010).
Portanto, os estudos atualizados mostram que suas causas podem ser:
genéticas, socioeconômicas, emocionais e culturais, com o aumento ela é
considerada um mal do século XXI (BESN et al.,2009).
Segundo Bray (2002) o convívio familiar é um dos fatores que
influenciam no crescimento geral da criança e do adolescente, é com isso tudo
vai depender dos hábitos seja ele saudáveis ou não, a escolha por alimentos
industrializados ricos em gorduras e açucares, e a falta de atividade ou
exercício físico gerando o sedentarismo faz com que esse índice aumente. É
13

nesse contexto de transformações globais na sociedade, que a obesidade


passa a se tornar uma epidemia mundial.
O avanço da tecnologia é um dos vilões do sedentarismo, com ele vêm
junto hábitos rotineiros que fazem com que os seres humanos deixem de fazer
funções simples, como ir à padaria á pé, ir as compras em rede de
supermercado, fazer compras de utensílios no geral, isso tudo hoje pode ser
feito pela internet, com a facilidade e a praticidade os seres humanos estão
deixando de lado comportamentos que antes eram frequentes. Novos
comportamentos foram criados, desde mudança na rotina diária como também
nos hábitos alimentares, o aumento da procura por “fast-food”, essa ingestão
de alimentos densos, ricos em gorduras e açucares (BRAY, 1985).
Essa pesquisa tem por objetivo, através de uma revisão de literatura,
apresentar o benefício do exercício físico no controle a obesidade infantil,
avaliar e identificar as possíveis causas e consequências, também como
identificar a melhor forma de prevenção e tratamento.
O estudo foi realizado através de uma revisão de literatura, através de
análise de publicações e artigos que fazem referência ao tema proposto.
14

2 REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA

A obesidade é identificada de forma simples, ela é conhecida pelo


acúmulo excessivo de tecido adiposo (gordura) para verificação é utilizado
alguns métodos avaliativos. A obesidade é um fator de risco para uma série de
doenças (CARNEIRO et al., 2000).
Atualmente a obesidade é considerada uma epidemia mundial, suas
consequências causam estragos na saúde do indivíduo, em alguns casos
levando á óbito. Considerada uma doença crônica a obesidade teve um
crescimento acentuado nas últimas décadas, onde fez com que a saúde
pública tivesse um olhar diferente com possíveis casos (IBGE, 2010).
A obesidade é caracterizada quando o IMC encontra-se acima de 30
kg/m². (A OMS (Organização Mundial da Saúde) detalha a gravidade da
obesidade em: grau I (excesso de peso-moderado) quando se avalia o
indivíduo é o IMC situa-se entre os 30 e 34,9 kg/m2); já a obesidade grau II
(obesidade leve/moderada) com IMC entre 35 e 39,9 kg/m2 e, por último,
obesidade grau III (obesidade mórbida) quando o IMC ultrapassa 40 kg/m²
(CEZAR, 2000). O aumento do IMC provoca problemas de saúde e eleva os
riscos á várias doenças cardiovasculares, ortopédicas, metabólicas entre
outras (CARNEIRO et al., 2000).
Durante longos anos na antiguidade, a humanidade tenha a consciência
de que ser obeso era sinal de saúde e vida longa. Na era antiga a humanidade
tinha uma visão diferente dos dias atuais sobre o que é saúde, para eles a
junção de fatores prosperava qualidade de vida, como: comer bem “muito”
significava sinal de saúde, e consequentemente valorizava o conceito de
capacidade reprodutiva. Nos primórdios da humanidade ser obeso era
vantajoso (CASMPBELL et al., 2006).
Na renascença, a mulher avantajada era a mais desejada perante os
homens, ela despertava um olhar diferenciado, para eles ela era a mulher ideal
para reprodução. Ao passar dos anos mais precisamente nas últimas décadas
a mulher magra virou o padrão ideal, tornando o padrão tema de preocupação
(ECKSDTEIN et al., 2006). Entretanto, o padrão perfeito do passado nos dias
atuais se tornou inestético para sociedade. Na atualidade a obesidade é
considerada como o oposto do padrão de beleza, considerada uma das
15

doenças mais comuns, que afeta crianças, adolescentes e adultos (FOSS et


al., 2000).
Essa transição nutricional e marcada como tendências seja ela a
desnutrição ou a obesidade eles tem o poder de definir características nesse
processo evolutivo corporal. Ao mesmo tempo em que diminui o índice de
desnutrição em crianças e adultos o aumento de sobrepeso e obesidade vem
ganhando espaço ao longo dos anos (CARNEIRO, 2000).
A desnutrição atinge apenas uma parte da população, ela está
localizada mais precisamente nas famílias carentes de extrema gravidade
social, que consequentemente expõe indivíduos á futuras doenças (CEZAR,
2000) (figura 1).
Figura 1 – Desnutrição (transição)

Fonte: Disponível em: www.omorungaba.com.br. Acesso em: 23 mar. 2019.

Já os índices de obesidade crescem cada dia mais e mais


principalmente nos jovens e nas crianças, nas pesquisas o que mais preocupa
é o alto índice de crianças com sobrepeso que posteriormente vão se tornar
adultos obesos. O risco mais na frente quando se tem obesidade na infância e
o risco a doenças cardiovasculares, afetando também diretamente o
metabolismo do indivíduo (CARNEIRO, 2000) (figura 2).
16

Figura 2 – Obesidade Infantil (Transição)

Fonte: Disponível em: nerdpai.com/obesidade-infantil-culpa-de-quem. Acesso em 23


mar.2019.

Com o aumento de peso a obesidade ganha destaque e com ela está


associado o risco de morbidade e mortalidade um risco eminente que cresce
progressivamente. Esse tipo de doença são as principais causas de óbitos em
adultos, são fatores de alto risco (CARNEIRO, 2000).
Não só no Brasil como também em outros países o aumento do excesso
de peso é grande. A epidemia é generalizada, atingindo não apenas os países
desenvolvidos como também países que estão em desenvolvimento (FOSS et
al., 2000) (Figura 3).

Figura 3 – Mapa Mundo da Prevalência de Obesidade

Fonte: Disponível em: www.healthexpress.eu/br/obesidade-2017-estatisticas-e-


tendencias. Acesso em: 23 mar. 2019
17

Através dos dados da Organização Mundial da Saúde, (OMS) em 2005


aproximadamente 1,6 bilhões de adultos em todo o mundo apresentaram
excesso de peso e, 400 milhões destes são obesos. O estudo acrescenta que
no ano de 2015, 2,3 bilhões de adultos terão excesso de peso e destes, mais
precisamente 700 milhões serão obesos (IBGE, 2010).
Isto é a própria OMS publicou em 1997 que o aumento da prevalência
do excesso de peso e da obesidade como a “epidemia do século XXI”, tendo
como consideração a gravidade do panorama de Saúde Pública (IBGE, 2010).
Três levantamentos revelaram a tendência de aumento na prevalência
do sobrepeso e da obesidade, através desses dados pode-se observar a
redução da desnutrição, sobretudo em crianças e adolescentes brasileiros. A
desnutrição recuou 20,1 para 5,6% (crianças abaixo de 5 anos); de 12,3 para
6,1% (crianças de 6 a 9 anos); de 16,1 para 9,6% (adolescentes de 10 a 18
anos), dados dos anos de 1975 e 1997 (IBGE, 2010).
Os estudos da ENDEF (Estudo Nacional de Despesa Familiar) apontam
que os homens apresentavam 18% de excesso de peso e as mulheres, 28,6%
isso em 2003. Ao longo dos anos mais precisamente em 2008 esse mesmo
problema atingiu 43% dos adultos, sendo da ordem de 47% nos homens e 39%
nas mulheres (IBGE, 2010).
Esse estudo serve como base para crianças e adolescentes brasileiros,
foram identificados o aumento do excesso de peso em crescimento acelerado:
foi observado que no ano 1974 uma prevalência do aumento de peso que
passou de 4,95 para 17,4% nas crianças (6 a 9 anos) e de 3,7% para 12,6%
adolescentes (10 a 18 anos). Mais na frente, entre os anos 1996-7, observou-
se 14,5% de excesso de peso nas faixas etárias entre 6 e 18 anos no país
(IBGE, 2010) (CEZAR, 2000).
O número de crianças aumentou relativamente entre os anos 1989 e
2009 os números praticamente dobraram, como mostra o próximo gráfico,
passando de 15% para 34,8% (IBGE, 2010) (Gráfico 1).
18

Gráfico 1 – Evolução excesso de peso no Brasil entre crianças e adolescentes

Fonte: IBGE – 1974-1975, 1989,2002-2003 e 2008-2009 (Períodos)

O mesmo método de pesquisa foi utilizado para verificar o aumento da


obesidade nesses respectivos anos, e o gráfico 2 mostra um avanço absurdo
nesses números, mais de 300% nesse determinado grupo, esses números são
alarmantes (IBGE, 2010) (Gráficos 2).

Gráfico 2 – Excesso de peso no Brasil, crianças e adolescentes

Fonte: IBGE – 1974-1975, 1989,2002-2003 e 2008-2009 (Períodos)

Com os avanços dos estudos, mais recentemente no ano de 2010 a


ONU fez um novo alerta sobre os altos índices no senário mundial, o a
sobrepeso no Brasil subiu de 51,1% no ano de 2010, para 54,1% em 2014,
19

tendo índice de 20%, sendo a mais afetada a classe feminina, com 22,7%. O
mesmo estudo identificou que menores de 5 anos (crianças) 7,3% estão acima
do peso, as meninas são as mais afetadas, com 7.7% (IBGE, 2010).
Isto é com esses altos índices o Brasil já aparecia no ranking de países
com pessoas mais obesas ocupando o 5° lugar, sendo a obesidade infantil a
que mais cresce rapidamente, esse senário agravado por falta de atividade
física nas horas da recreação, e uma alta ingestão de alimentos calóricos,
quando a obesidade tem início na infância crianças quando atinge a faixa etária
dos 10 anos já são consideradas obesas, essas estatísticas mostra que essas
mesmas crianças 80% delas manterão o peso quando atingir a idade adulta
(IBGE, 2010).
Em recentes estudos realizado nessa década, uma revista inglesa
chamada Imperial College London, junto com a OMS (Organização Mundial da
Saúde) trouxe uma pesquisa com dados preocupantes: os números de
crianças e adolescentes obesos aumentaram dez vezes nos últimos 40 anos
em todo o mundo, só no Brasil, estima-se que 35% das crianças estão com
sobrepeso e 15% são obesas (IBGE, 2010) (IBGE,2006).
Essa epidemia já tem um olhar especial vale ressaltar que essas
crianças correm um risco enorme de desenvolver doenças sérias, sendo isso
ainda na infância como, por exemplo, a diabetes (FARINATTI et al.,2006).
Os últimos dados levantados pelo OMS (Organização Mundial da
Saúde) em 2018 mostram que o crescimento continua à tona, os números
passam doa 40 milhões de crianças abaixo de 5 anos estão com sobrepeso,
sendo 15% e 8% dos adolescentes tem problemas de obesidade, e desses 8
em 10 na fase adulta continuam obesos, colocando a saúde em risco (UNB,
2018).
20

2.1. OBESIDADE INFANTIL E SUAS CAUSAS

Segundo Mattos (2005) a obesidade infantil pode acontecer por diversos


fatores, entre as mais comuns estão o sedentarismo, má alimentação, fatores
genéticos ou até mesmo a junção desses fatores. Hábitos alimentares entre a
criança e a família, bem como a falta de atividade física.
Entre as possíveis causas na atualidade a tecnologia avançou e com ela
o aumento do sedentarismo vem junto, as mudanças sociais e o estilo de vida
modificam hábitos e costumes. Essa revolução industrial após o capitalismo,
faz com que os seres humanos mudem, comportamentos foram criados ao
longo dos anos, a procura pela facilidade e a praticidade e um dos fatores,
pedir comida, pagar contas, ir à padaria entre outros, tudo hoje é resolvido
através de aplicativos facilitando seus compromissos, ao mesmo tempo faz
com que comportamentos que antes eram frequentes hoje sejam esquecidos
(UNB, 2018).
No caso das crianças a tecnologia também influencia os hábitos gerando
o sedentarismo, esse avanço trouxe junto tecnologias como videogames,
computadores e até mesmo televisão, facilitando a vida sedentária. As crianças
de hoje não são mais como as de antigamente a 10 ou 20 anos atrás as
brincadeiras de rua tomavam conta, com isso o gasto energético era maior, a
violência de certa forma é um dos fatores que dão força a esse efeito reverso,
dessa forma as crianças deixam de ir às ruas e praças, perdendo costumes de
antigamente (UNB, 2018) (Figura 4).
Figura 4 – Tecnologia e a sua contribuição com a obesidade

fonte: disponível em: www.redacaoperfeita.com/os-efeitos-da-obesidade-para-a-


sociedade-brasileira. acesso em: 23 mar. 2019.
21

Alguns outros fatores também estão associados ao ganho de peso,


fatores psicológicos, mudanças repentinas em algum momento da vida (ex:
separação, viuvez, depressão, ansiedade, compulsão alimentar e etc.) esses
fatores também são determinantes. O uso medicamentoso de corticoides e
psicofármacos (CARNEIRO, 2000).
A redução drástica no esforço físico faz com que tenha uma diminuição
no gasto energético durante o trabalho ou durante as atividades de lazer e as
escolhas por alimentos ricos em gorduras como o “fast-food”, são esses os
fatores determinantes para o aumento da gordura corporal gerando um
acumulo excessivo de peso, são mudanças, costumes ou até mesmo fatores
como genéticos e psicológicos que fazem com que essa “epidemia” ganhe
força (BRAY & G.A 2002).
São inúmeros os problemas causados pela obesidade, distúrbios
cardiovasculares, distúrbios endócrinos, distúrbios respiratórios, entre outros,
são vários os agravantes quando se fala obesidade x saúde. Com o aumento
da obesidade pode-se desenvolver também problemas gastrointestinais e
também diminuição da agilidade física (BALABAN & G.S, 2001; BRAY & G.A
2002).
Na obesidade infantil uns quilos extras podem causar inúmeros
estragos, nela pode ser desenvolvida hipertensão, diabetes e colesterol alto
essas são algumas das consequências caso não seja tratada da maneira
correta. Alguns desses sintomas podem ser desenvolvidos hoje ou até mesmo
na fase adulta, isso vai de individuo para individuo (FERREIRA et al.,2015).
A obesidade é uma doença e deve ser encarado com responsabilidade,
sabe-se que na infância muitas crianças sofrem bullying esse é um problema
comum nas escolhas, e a obesidade sofre as consequências dessa violência,
com essa condição as crianças podem ter a autoestima baixa, podendo até
desenvolver uma depressão (BENEDET et al., 2013).
Esse problema na infância traz estragos o rendimento escolar diminui na
maioria dos casos, os impactos são muitos, a qualidade de vida não será a
mesma, nem muito menos a saúde (BENEDET et al., 2013).
22

2.2. TIPOS E AVALIAÇÃO

A morbimortalidade vem aumentando de forma surpreendente, quando


o IMC está com 30 kg/m², estipulasse que o risco de morte prematura duplica
quando estão acima 35 kg/m² (GUEDES et al., 1998).
Existe várias formas de classificar esse excesso de peso no individuo,
associando fatores fisiológicos: IMC (índice de massa corporal), Perímetro da
cintura e bioimpedância. Sendo uma das mais utilizadas a IMC (GUEDES et
al., 1998).
Já nas crianças o método mais utilizado é o IMC Infantil, que leva em
consideração além do peso e da altura a idade e o sexo da criança, existe um
site chamado ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da
Síndrome Metabólica) ele facilita essa avaliação (MONTEIRO et al., 2007;
MATTOS et al., 2005).
A OMS com base na avaliação de milhares de crianças, lançou as
curvas de crescimento utilizadas na avaliação antropométrica, esse método é
utilizado em crianças de 0 a 5 anos, facilitando um diagnóstico precoce. As
curvas mostram o real ganho de peso e de estatura para crianças e
adolescentes, de acordo com o sexo e a idade. São utilizados indicadores com
combinações de medidas que geram a devida informação: peso x idade, peso x
estatura e IMC x idade (GUEDES et al., 1998).
Utiliza-se dois métodos avaliativos o Score Z ou Percentil, sendo que o
primeiro método (Score Z) é mais criterioso ao classificar crianças fora dos
valores da normalidade, casos mais extremos sejam com excesso de peso, ou
seja, crianças com baixo peso, baixo IMC ou baixa estatura. Quando se avalia
usando o segundo método (percentil), e um pouco mais sensível nos critérios
avaliativos, e classifica como fora da normalidade. Ele avalia condições de
crescimento e nutrição podem ser identificadas como sobrepeso, obesidade e
desnutrição, com o diagnóstico precoce problemas como esses podem ser
resolvidos rapidamente, melhorando a saúde infantil (MORI et al.,2007) (Figura
5).
23

Figura 5 – Curvas do crescimento

Fonte: Disponível em: www.who.int/eportuguese-cruvas-crescimento. Acesso em: 23


mar. 2019.

Precisa ter cuidado com os muitos efeitos que a obesidade pode causar,
seus efeitos adversos são inúmeros, tudo isso mais cedo ou mais tarde está
associado ao risco da mortalidade ou da morbidez (MORI et al., 2007).
Existe algumas formas de classificar a obesidade, por exemplo, quanto
ao tipo, sendo (MONTEIRO et al.,1995):
 Homogênea: quando a gordura está depositada nos membros
superiores e inferiores e na região abdominal.
 Andróide: conhecida como obesidade na forma de maça, é comum
no sexo masculino em algumas mulheres aparece após a
menopausa, sua gordura tem um acumulo maior na região torácica e
abdominal, propagando riscos cardiovasculares.
 Ginecóide: conhecida como obesidade em forma de pera, é comum
no sexo feminino, tendo um acumulo na região inferior do corpo, nas
nádegas, coxas e quadril, propagando riscos de varizes e artrose.

A obesidade também pode ser classificada quanto ao seu grau de IMC


(GUEDES et al., 1998):
 1 - Entre 25 e 29,9 kg/m² = Sobrepeso;
 2 - Entre 30 e 34,9 kg/m² = Obesidade grau I;
 3 - Entre 35 e 39,9 kg/m² = Obesidade Grau II;
 4 - = 40 kg/m² = Obesidade Grau III
24

O tratamento da obesidade depende de uma equipe multidisciplinar com


vários especialistas, depois de identificado o problema através de um clinico
geral ou até mesmo de um especialista, medidas de tratamento de múltipla
abordagem. Uma orientação dietética, um programa de atividade física e uso
de medicamentos antiobesidade constituem sua principal sustentação para
início do tratamento (FARINATTI et al.,2006).
Um dos pilares do tratamento é um acompanhamento com um psicólogo
onde o mesmo vai fortalecer e entrelaçar laços entre a família e o paciente,
esse trabalho precisa ser feito em conjunto. Já que existe uma alteração na
imagem corporal no qual as crianças muitas das vezes sofrem bullying,
dificultando a aceitação gerando uma desvalorização da própria imagem (MORI
et al.,2007).
O aumento da atividade aeróbica está associado à diminuição da
gordura corporal, a prática regulamente de exercícios fazem com que o corpo
produza uma series de estímulos no qual potencializam a queima da gordura
corporal, gerado através do gasto energético (CARNEIRO et al.,2000).
Alguns estudos mostram que em crianças de resistência aeróbica se
praticado regularmente, tem uma resposta significativa em pouco tempo, as
crianças tiveram uma redução da gordura corporal, com isso tiveram a
diminuição do colesterol, triglicerídeos e da lipoproteína. A educação preventiva
e uma das principais soluções no combate a obesidade, atividades como as de
recreação são eficientes é gera diminuição desses riscos. Essas atividades são
desenvolvidas através dos profissionais de educação física, com o intuito de
prevenção e promoção da saúde, atividades são desenvolvidas pelos
profissionais, como aula de educação física, recreação e lazer e etc. (FOSS et
al., 2000) (Figura 6).
25

Figura 6 – Crianças praticando exercícios físicos

Fonte: Disponível em: www.tuasaude.com/beneficios-da-atividade-fisica-na-infancia/.


Acesso em: 23 mar. 2019.

Portanto quando se fala de obesidade infantil, á prática de exercícios


físicos regulamente promove adaptações no sistema cardiovascular,
repercutindo positivamente na resistência vascular, controle efetivo da pressão
arterial, aumento da força e da capacidade de ejeção cardíaca e da agilidade e
controle motor (FARINATTI etal.,2006).
Alguns trabalhos de prevenção devem ser desenvolvidos, alguns dele
em caráter de urgência, por exemplo, faça da família um grupo ativo. Pratique
atividades físicas com a garotada. Convide-a realizar atividades que fujam da
atração de computadores, tvs e videogames. Incentive seu filho a praticar
esporte e a realizar brincadeiras que estimule a movimentação (MORI et al.,
2007).
Com isso precisa modificar o estilo de vida, um plano alimentar com uma
restrição calórica combinado com uma atividade física e adequada, os pais e a
família precisam dar total apoio e suporte, estimulando á procura de algum
esporte ou até mesmo incentivando á praticar atividades diárias (CARNEIRO et
al., 2000).
Antes de qualquer medida precisa através da equipe multidisciplinar
tomar medidas reeducativas, mudando comportamentos e hábitos, os tornando
saudáveis (MATTOS et al., 2005; MONTEIRO et al.,1995) (Figura 7).
26

3 METODOLOGIA

A presente pesquisa trata-se de uma pesquisa bibliográfica, consistindo


em uma etapa do trabalho acadêmico que possui o objetivo de juntar
informações e dados bases para o desenvolvimento da investigação
determinada pelo tema trabalhado. A fundamentação teórica terá como base
uma revisão de literatura, onde os estudos mostram a importância do
aleitamento materno. O estudo terá como base de dados: Artigos, revistas,
livros, capítulos de teses, teses e ferramentas de pesquisa (SCIELO,
MEDLINE, LILACS e BIREME).

De acordo com Brevidelli (2008, p. 14):

A pesquisa bibliográfica é uma das melhores formas de


iniciar um estudo, buscando-se semelhanças e diferenças
entre os artigos levantados nos documentos de
referência. A compilação de informações em meios
eletrônicos é um grande avanço para os pesquisadores,
democratizando o acesso e proporcionando atualização
frequente.

Os procedimentos metodológicos foram obtidos através de uma


pesquisa bibliográfica, desenvolvendo-se através de leitura, livros e artigos
científicos extraídos de plataformas de buscas, como: Scielo e Lilacs.

As escolhas e seleções dos artigos aconteceram a partir de palavras-


chaves: educação física escolar, obesidade infantil, sobre peso, crianças,
adolescentes, causas, prevenção e tratamento.
27

Segundo Thiollent (2007, p.27):

Comumente ocorre confusão entre metodologia e


métodos e técnicas de pesquisa. Para dirimir esta
confusão, o autor distingue técnica e metodologia de
pesquisa. A técnica diz respeito ao processo concreto de
pesquisa, ao como fazer a pesquisa, enquanto a
metodologia diz respeito à reflexão sobre estas técnicas:
Podemos distinguir o nível do método efetivo (ou da
técnica) aplicado na captação da informação social e a
metodologia como meta nível, no qual é determinado
como se deve explicar ou interpretar a informação colhida.

O trabalho foi realizado através de resumos com as partes dos


trabalhos científicos abordados. Com a pesquisa online realizada foi possível
obter um número total de 34 artigos relacionados com a temática abordada,
onde dos artigos encontrados apenas forma utilizados 12, e 9 não atenderam
as perspectivas da atual pesquisa.
Os critérios de inclusão dos artigos foram de acordo aos autores
discutidos e que atingissem a temática da influência da função do profissional
de saúde diante da Obesidade Infantil, mostrando a importância de uma boa
alimentação na infância, como também a importância do profissional de
nutrição no tratamento da problemática em questão.
28

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante a produção do presente trabalho, o procedimento da busca


nas bases de dados através dos descritores, no qual foram encontrados 34
artigos através dos sites como Scielo (19 artigos) e LILACs (15). Dessa forma,
foi executado um processo sistemático de inclusão/ exclusão definido na
estratégia de busca metodológica, mantendo-se, em cada etapa, apenas os
artigos tinha uma relação com a temática do trabalho abordado. Após a leitura
dos títulos e consequentemente dos resumos, foram selecionados: 12 Scielo, 9
no LILACs, totalizando 21 (vinte e um) artigos.

De acordo com o trabalho exposto, os estudos mostram que a


obesidade tem como papel principal a dieta e da atividade física na prevenção
e promoção contra o aumento de peso, tratando a obesidade infantil como um
problema que cresce na saúde pública. No decorrer do trabalho foi observado
que crianças obesas fazem parte do grupo de risco, podendo sofrer e ter
problemas de saúde enquanto criança ou até mesmo na fase adulta.
A obesidade é considerada uma doença multifatorial, podendo ocorrer
por diversos problemas, genéticos, fisiológicos ou até mesmo de condições
ambientais. É necessário a percepção dos pais a frente do problema. Algumas
situações mostraram-se importantes na percepção do peso corporal das
crianças, e deixam de ser notados pelos pais e até mesmo eles dão pouca
importância à obesidade infantil. A relação da amostra que foram estudadas
quanto à localidade, nível econômico, social e a baixa escolaridade, as
pesquisas são consistentes. Isto é muitos pais que possuem obesidade não
reconhecem ou não acreditam que este seja um real problema de saúde, nem
ele nem a família. Essa falta de conscientização sobre o ganho de peso em
excesso e dos futuros problemas, essa postura dificulta o avanço da prevenção
e tratamento, como também dificulta a diminuição dos índices prevalência da
obesidade na infância.
29

5 CONCLUSÃO

A presente pesquisa teve por objetivo refletir acerca da produção


científica sobre uma boa alimentação e a prática regular de exercícios físicos
que baseados nos estudos se mostram capaz de gerar adaptações positivas e
atua como prevenção no tratamento a favor da obesidade infantil. E enorme os
benefícios quando se tem um planejamento alimentar, junto com a prática de
exercícios se consegue melhorar o perfil lipídico, consequentemente melhora a
composição corporal, mobiliza os substratos energéticos e melhora o sistema
metabólico.
Um forte aliado de alimentação saudável junto com a atividade física,
podendo ser praticada pelas crianças. Que o exercício físico seja adicionado no
dia das crianças de maneira atraente e divertido, como uma brincadeira.
Futebol, balé, natação ou até mesmo uma caminhada no parque para andar de
patinete ou caminhada são ótimas atividades para lutar contra a obesidade
infantil.
É de suma importância segui buscando, todo ano saem novos estudos
relacionado a obesidade de modo geral, pesquisas e estudos são
desenvolvidos de maneira que possa diminuir esse índice, a procura de
métodos mais eficazes com intuito de promover, tratar e prevenir essa doença.
30

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32

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