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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Objectivos ................................................................................................................................... 3
Geral ........................................................................................................................................ 3
Específicos ............................................................................................................................... 3
Metodologia................................................................................................................................ 3
Bibliografia ................................................................................................................................ 9
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Introdução
Neste trabalho pretende-se fazer um percurso no qual vamos desenvolver o conceito de história
como ciência, onde vamos perceber que a história ajuda-nos a reflectir sobre os problemas actuais
a assumir um espírito crítico sobre estes mesmos problemas e a procurar, assim, as soluções mais
apropriadas. Por isso, o panorama da historiografia era dominado por uma concepção, herdada do
século XIX, denominada de história historizante. Também veremos que se, por um lado, as fontes
são importantes para a reconstituição da história e a consequente necessidade de conserva-las,
então, por outro lado, o método crítico teve e tem sua utilidade, pois é necessário situar os
documentos no tempo e no espaço, classificá-los, criticá-los quanto à autenticidade e credibilidade.
Objectivos
Geral:
Específicos:
i) Conceptualizar história
ii) Demonstrar a cientificidade da história e seus métodos
Metodologia
Segundo Marc Bloch (2001) a História é uma ciência que estuda o Homem no espaço e no tempo.
Apesar da dimensão científica da História, houve sempre um debate sobre se de facto ela (a
História), é ciência. A razão para isso prende-se ao facto de se pretender encontrar na História o
modelo de cientificidade das ciências naturais.
Apesar de não ter sido o primeiro escrever factos da história, Heródoto foi o primeiro não
só a gravar o passado, mas também a considerá-lo um problema filosófico ou um projecto de
pesquisa que podia revelar conhecimento do comportamento humano. A sua criação deu-lhe o
título de Pai da História e a palavra que utilizou para descrever o seu trabalho foi, história, que
previamente tinha significado simplesmente pesquisa.
Assim como à nascente Sociologia, cabia à História procurar resgatar a verdade objetiva, imparcial
e neutra sobre o passado, utilizando para isso as provas documentais deixadas pelos nossos
antecessores. Por isso, a base documental da pesquisa histórica firmou-se desde então com a
abordagem metodológica que considerava os documentos escritos-sobretudo os oficiais-registros
confiáveis da experiência humana.
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Colingwood apud ISCED (2022). afirma que Heródoto não limita a sua atenção aos
simples acontecimentos, considerando estes acontecimentos, como acções dos seres humanos que
tiveram suas razões para actuarem como o fizeram. Mais do que isso, é claro que a história, para
Heródoto é humanista, e não mística ou teocrática.
A história na antiguidade, nos períodos paleolítico, neolítico e revolução dos metais, era
baseada na oralidade, por isso, é com o aparecimento da escrita, sobretudo a partir do pensamento
hegeliano da história, que a história começa a ser uma ciência, pois ele compreendia que é história
o que pode ser documentado, registrado, na medida em que são muitos os factos que podem ser
expressados sem que necessariamente venham a ser considerado significativos.
Para bem alcançar a objetividade histórica Monod (1978), em seu manifesto intitulado
Do progresso dos estudos históricos na França desde o século XVI, propunha uma historiografia
que deveria colocar-se acima dos partidos políticos, publicando estudos históricos sem
preconceitos, conciliadores e estritamente norteados pelo desejo de conhecimento científico.
Assim, o manifesto anunciava uma nova postura, a pretensão de fundar uma revista que veiculasse
uma história objetiva, científica e formar uma escola no sentido de firmar um paradigma para os
historiadores e para os que aspiravam a este estatuto.
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A história reivindica, desde a época positiva, o estatuto de ciência, com uma metodologia
determinada e com uma problemática sucessivamente recentes, mas nem por isso deixam de
condicionar, por exemplo, a produção de estudos e de escritos, agora e para o futuro.
O método da História é a interpretação desse facto através das análises das mais variadas
fontes. (Exemplo: escritas, orais, arqueológicas, etc.). Convém saber que história recebeu o
estatuto de ciência quando os pesquisadores passaram a usar a palavra (história) no sentido de
investigação e a utilizar como fontes de pesquisas os registos documentais escritos (ISCED, 2022).
História como ciência, cujos resultados historiográficos são expressos em narrativas que
encerram argumentos demonstrativos articuladores da base empírica da pesquisa e da interpretação
do historiador em seu contexto. A historiografia, assim, encerra em si as características de ser
empiricamente pertinente, argumentativamente plausível e demonstrativamente convincente.
Como se chega a esse patamar metódico, social e cultural de confiabilidade?
dos progressos da historiografia em nosso tempo, deve ser feita mediante o contraste com o século
XIX, sem o qual não se pode perceber o alcance das mudanças ocorridas no século XX.
Considerações finais
Pode-se dizer que a história contribui para que os indivíduos assumam conscientemente
o seu papel de cidadãos defensores do bem-estar, progresso e justiça social. Procedimentos
metodológicos fundamentados nas críticas e análise das fontes. Assim, a história passou a ser
ciência. Foi o método, portanto, que concedeu à história o carácter científico e ao historiador, a
condição de cientista.
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Bibliografia
MONOD. Do progresso dos estudos históricos na França desde o século XVI. 1978.