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ISCED-HUAMBO
Sector de História
Curso: História
Ano: 4º
HUAMBO, 2023
Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo
ISCED-HUAMBO
Sector de História
Curso: História
Ano: 4º
HUAMBO, 2023
Dedicatória
Este trabalho aos meus pais, Constantino Muenho e Ruth Namuco Muenho. E ao meu
irmão Amós Bapolo C. Jorge pelo apoio incondicional.
Aos meus irmãos, meus colegas e amigos (a) que directa ou indirectamente apoiaram-
me o bastante durante elaboração desse trabalho.
Ao carismático Docente PhD. Alfredo José Chimbinda, pelo calor que tem nos dado.
II
Resumo
III
Índice
Introdução..........................................................................................................................5
Objectivo geral:.................................................................................................................5
Objectivos específicos:......................................................................................................5
Metodologia.......................................................................................................................5
Questões metodológicas....................................................................................................5
Estrutura do trabalho.........................................................................................................5
1.2.Idade Media.................................................................................................................6
1.3. A Renascença.............................................................................................................7
1.4. O Iluminismo..............................................................................................................8
Conclusões.......................................................................................................................14
Referências Bibliográficas...............................................................................................15
Simão Cassoma Muenho
Introdução.
O presente trabalho tem o seu tema '' Augusto Comte e as exigências de uma história
credível''.
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
Questões metodológicas
Estrutura do trabalho
I - Introdução
II - Fundamentação Teórica.
IV – Conclusão
V- Bibliografia
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Simão Cassoma Muenho
O processo científico no seu verdadeiro cunho, não deveu num simplesmente estalar dos
dedos, foi um processo remoto caracterizado por períodos pré-cientifico, medieval,
renascentista, moderno e contemporâneo.
Quer dizer, o período pré - cientifico, é uma fase onde diversos grupos humanos
recordaram e transmitiram algo do seu passado colectivo, tal processo deu-se no
contexto universal, referenciando a África, Ásia, Europa.
Segundo (F. Chateler1), Heródoto usou << certo número de conceitos - chave que, daí
em diante, dominaram todas as meditações sobre a história: conceitos de oposição
política, de diferenciação cultural, de solidariedade entre nações da mesma língua e da
mesma religião, de afrontamento inelutável e de destino de um povo>>.
1.2.Idade Media.
É um período histórico que vai desde o século V-XV, de nominado como idade das
trevas, período da estagnação, segundo alguns estudiosos.
Idade média, segundo Longlois, é uma ''longa noite durante a qual actividade histórica
teria regressado à infância''.
Longlois, ao dizer longa noite, isto não nos remeteria ao facto de que neste período só
ouve noite. Esta longa noite refere-se a mente, ao pensamento intacto. Nesta fase todo o
conhecimento é acumulado, arquivado, e o homem esteve mais atrelado ao Divino, o
centro das preocupações.
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Simão Cassoma Muenho
Nesta senda, dizer que este período não produziu nada de científico estaríamos a
desalojar a sua época. (Shotwell, p.352) afirma:
[...] o historiador actual - embora também ele, em grande medida um produto do seu tempo -
está condicionado por exigências de carácter eminentemente científico. Por seu turno, o
historiador medieval, ao interrogar a sua fonte, não dispunha da mesma liberdade, dado
admitir, com frequência, ser aquela de inspiração divina
1.3. A Renascença.
Com este retorno, esse período apresenta suas características fundamentais que deram
um salto alto ao mundo ocidental, mas numa primeira fase tendo início a Itália,
começando pela arte até ao conhecimento central do homem.
(…) Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e
amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela
primeira vez nas melhores condições para aprecia-los. (CALVINO, 2009. p.10).
Suas características são:
O Classicismo
O racionalismo
O hedonismo
O humanismo
O individualismo
O cientificismo.
Com o Renascimento a ciência ganha um acento importantíssimo eleva-se, desvenda
com maior profundeza o mito, o geocentrismo fica por terra, e o antropocentrismo passa
a ser o ponto central, o conhecimento científico, filosófico, religioso, o método
científico, a revolução astronómica, a teoria o universo infinito, a observação,
experimentação, as teorias sociais, surge com relevância a toda a Europa, dá-se também,
o caso da expansão europeia e da invenção da imprensa por Guntemberg
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Simão Cassoma Muenho
1.4. O Iluminismo
[...] O século XVIII foi marcado pela objectividade da razão iluminista, o inicio do século XIX
seria marcado pela subjectividade. Clima favorável especial às coisas humanas. (Juliana M.
Linhares & R. Queiros, 2016, p. 27).
A par disto houve varias correntes iluministas que deram suas ideias no ponto de vista
científico:
O materialismo surge no século XIX, é uma teoria da história que influenciou várias
correntes historiográficas. A palavra vem de matéria, aquilo que se vê, bens materiais.
Seu defensor foi Karl Marx, Friedrich Engel, e outros.
O Positivismo é uma corrente fundada por Augusto Comte (1798 - 1857), esta corrente
procurou adaptar para a humanidade os métodos científicos desenvolvidos pelas
ciências naturais. Com base nesse método buscava as regularidades nas acções dos
homens, afirmava a apologia ao progresso e apontava a certeza em um permanente
desenvolvimento e aperfeiçoamento da humanidade.
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Simão Cassoma Muenho
Para Leopoldo Von Ranke, citado por (Linhares, 2016,p.38), [...] ''essa forma de pensar
a História tinha como principais características metodológicas, o uso apenas de fontes
oficiais para a escrita da História''
Di Condorcet afirmava que o conhecimento social diria ser separado das paixões
ideológicas e doutrinas teológicas. (COMTE, 1978 apud J. LINHARES, 2016, P. 39).
Muito bem dito, conciliando esta linha de pensamento com os pensadores clássicos,
Heródoto, Tucídides, tiveram a mesma visão de relatar, explicar os fenómenos tal como
é, e, deixar por trás o mito e relevar a razão. No olhar evolutivo de Comte, o estado
teológico - metafísico representa a infância e a adolescência da humanidade, sendo, o
estado positivo o último, definitivo, representante da fase adulta, real, concreta,
científica.
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Simão Cassoma Muenho
A fase fetichista é a mais primitiva e também traz uma subdivisão interna, uma etapa
inicial e outra mais avançada: a fase fetichista “consiste sobretudo em atribuir a todos os
corpos exteriores vida essencialmente análoga à nossa (...).
A adoração dos astros caracteriza o grau mais elevado dessa primeira fase teológica que,
no início, apenas difere do estado mental em que param os animais superiores.”
(COMTE, 1978b, p. 118)
(p.118)
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Por não se dedicar mais a inócuas buscas teológicas ou metafísicas, mas sim voltar-se
ao raciocínio e à observação, o positivismo apresenta uma explicação taxativa, segundo
sua própria concepção: “no estado positivo, o espírito humano (...) renuncia a procurar a
origem e o destino do universo (...) para preocupar-se unicamente em descobrir, graças
ao uso bem combinado do raciocínio e da observação, suas leis efectivas, a saber, suas
relações invariáveis de sucessão e de similitude.” (p. 37)
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O processo histórico de Angola traz consigo momentos dolorosos, um país que foi
devastado por longo um período de guerra civil, comprometeu o seu desenvolvimento
socioeconómico e dos direitos humanos (MATOS, 2020). Criou-se um sistema de
governo corrupto e ineficiente, com enormes recursos que o país apresentava, como os
diamantes e o petróleo (BOIO e CASSULE, 2010).
Depois do acordo de paz, de 2002, se tinha esperança, mas, estamos muito distante
naquilo que é a perspectiva iluminista. Segundo Augusto Comte, diz que os factos têm
que ser reais, científico e credíveis.
Sendo, a nossa realidade é mais ideológica do que credível. Desde 1975, até hoje, no
aspecto do conhecimento ainda estamos longe por causa da ideologia que o país
adoptou, não há abertura no seio do ensino, temos pouco acesso a investigação
científica por causa das condições que o país tem. Os escritores que fazem avançar a
própria ciência estão mais viradas no ideologismo politico do que na realidade dos
factos. Assim a ciência é '' dinâmica não estática ''.
Na área da economia o que vê, é mais de pendência dos países europeus, não
conseguimos produzir, isto porque não temos meios para a produção.
No ensino regista-se a falta de condições para fazer trabalhos credíveis e aceite a nível
do conhecimento universal.
A democracia é, creio, o único sistema capaz de combater a cultura de exclusão que se instalou
em Angola, o racismo e a xenofobia, promovendo o diálogo e expondo à luz franca daquilo que
para muitos de entre nós, aqueles que nunca deixaram de lutar pela paz, sempre foi uma
evidência – existem onze milhões de maneiras diferentes de se ser angolano, tantas quantos os
angolanos, e todas elas são legítimas (AGUALUSA, 2004, p. 5).
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Conclusões
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Referências Bibliográficas
BOSCO, D. S. (2007). O ILUMINISMO – A FILOSOFIA DAS LUZES,.
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