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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

Escola de Educação
Curso de História

Disciplina: Estágio Curricular II e IV


E-mail professores: evelise.ribas@univali.br ; igordepaula@univali.br;

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE FICHAMENTO

Bibliografia para BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e


referência: métodos. 5ed. São Paulo: Cortez, 2018. Resenha de: BUENO, Dioury de Andrade;
URBAN, Ana Claudia. Revista de Educação Histórica, Curitiba, n. 19, p.83-87,
jul./dez., 2019. Link
ROIZ, Diogo da Silva. Entrevista com Circe Bittencourt. Educação: Teoria e
Prática. Rio Claro, v.30, n.63, p.1-25, jun. 2020. Link

Autor (breve biografia):


Mestre e Doutora em História Social (1993) pela USP, Circe M. F. Bittencourt é
professora de pós-graduação na Faculdade de Educação da mesma instituição onde
pesquisa a respeito da preservação de documentos da história escolar e compõe a
organização do Centro de Memória da Educação da FE/USP.

Área de produção do Bittencourt também explicitou o contexto de produção. Tratava-se, em 2004, de


conhecimento. uma demanda editorial da Editora Cortez, interessada no alinhamento das
Tempo quando foi
produzido o texto e
publicações do gênero com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
contexto; (1996). “A obra teve como eixo o Programa do curso de Metodologia de Ensino de
História na FEUSP, acrescido de questões relativas ao ensino de História para as
séries iniciais” (Bittencourt, 2020, p.21).
Área de atuação: Ensino de história e educação.
Qual a problemática Como deve funcionar o ensino de história dentro da educação
central do texto?

Quais os principais
conceitos abordados? Ensino de história, pedagogia,BNCC, Historiografia, metodologia. TEMPO E ESPAÇO.

Autores com quem "Sob a perspectiva de formados em história que nunca experimentaram a educação
dialoga básica”, a concepção de história é o ponto básico. Pensamos (inclusive com o apoio
(se for possível
identificar);
de um dos principais aportes empregados pela própria autora – André Chervel)
que o “ponto básico” são as finalidades do ensino de História. Quem as prescreve:
o professor, o Estado, o Mercado ou a família? E quando os fins já pressupõem
uma filosofia especulativa da história e uma epistemologia da História, que deve
fazer o professor com essas prescrições?
Para o historiador Marrou, conhecer — no caso, conhecer historicamente
— é substituir um dado Bruto ”por um sistema de conceitos elaborados pelos
espíritos”. Dessa forma, torna-se inviável o ensino de História sem o domínio
conceitual
Vygotsky Contrariamente a essa proposição, Yygotsky defen-

de à existência de uma interaçáo muito próxima entre


os conceitos, o c.if›ontático c o cienltífico, a qual não é considerada pela
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Curso de História
pesquisa de Piaget. O estudioso russo, mesmo reconhecendo os estágios de
desenvolvimento cognitivo, entende como questão fundamental sobre a
aquisição dos conceitos a distinção entre os “conceitos espontâneos", os do
senso comum, e os “conceitos científicos”, demonstrando sua interferência
mùtua. No processo de apreensão do conhecimento científico, proposto
normalmente em situação de escolarização, não há necessariamente o
desaparecimento do conceito espontâneo, mas modificações de esquemas
intelectuais anteriormente adquiridos.

Autores com quem Piaget


discorda Ela declara que a “história narrativa” está associada a Ranke, que “passou a ser
(se for possível
identificar);
denominada de historicismo”, gerando uma “metodologia conhecida como
positivista”, cujos praticantes “dedicaram-se ao estudo da individualidade
irreproduzível e única, destacando figuras das elites e suas biografias” etc.
Principais trechos O conhecimento histórico não se limita a apresentar o fato no tempo e no espaço
(identificar a página); acompanhado de uma série de documentos que comprovem sua existência. 02
O funcionamento constante dos dois processos — assimilação/acomodação —
corresponde ao princípio de desenvolvimento das estruturas mentais e ao
crescimento da capacidade cognitiva: o sujeito responde por meio de
compensações ativas aos desafios exteriores, aos desequilíbrios criados pelos
problemas enfrentados, pelos conflitos, e esse “reequilíbrio” promove o
desenvolvimento intelectual. Para essa etapa de “reequilíbrio” sáo necessárias a
maturação física do sistema nervoso e a interferência de fatores sociais.
Essa teoria do desenvolvimento cognitivo, aqui apresentada sucinta e parcialmente,
passou a sustentar muitos dos princípios da constituição de conceitos e permitiu
justificar a impossibilidade de alunos dos primeiros anos de escolarização
dominarem conceitos abstratos, como os de tempo histórico, uma vez que cada fase
“operatória” depende de condicionantes biológicos 185
Tempo e espaço constituem os materiais básicos dos historiadores. De fato,
qualquer escrita da história fundamenta-se em uma dimensão temporal e espacial
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Para realizar essa tarefa, os historiadores utilizam- se de várias categorias
temporais: acontecimento, ciclo, estrutura, conjuntura. O tempo que o historiador
trabalha consiste em tempo métrico — cronologias e periodizações — e tempo
qualitativo — das durações, da sucessão (diacrónico) e simultaneidade
(sincrônico), das mudanças e permanências.
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Comentário final; O texto fala sobre as metodologias do ensino de história fazendo diversas
comparações entre autores diversificados.
É um texto muito interessante para nos auxiliar dentro da sala de aula.

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