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Isabel Barca 1
Endereço professional: Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e
Memória – CITCEM, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Via Panorâmica, s/n
Cep. 4150-564
Porto – Douro, Portugal
E-mail: isabelbarca110@gmail.com
Estas palavras que saúdam a ideia de consciência histórica de Jörn Rüsen podem
aplicar-se, também, à ideia de educação histórica como inspiradora de uma nova área de
estudo e investigação para uma aprendizagem histórica de qualidade, e da qual Peter Lee foi
um dos pioneiros. Qualidade aqui é entendida no sentido de formação gradual de um
pensamento genuinamente histórico, para a emancipação de quem aprende (e de quem
ensina). Como experiência sistemática no terreno, a ideia de educação histórica, segundo os
parâmetros aqui defendidos, iniciou-se com o History School Project (HSP) em 1972, no
Reino Unido4. Em simultâneo, surgiu uma linha de pesquisa sistemática sobre a cognição
histórica de crianças e jovens (a discutir em secções seguintes). Esta preocupação com uma
educação histórica para o desenvolvimento do pensamento histórico dos jovens aprendentes
tem frutificado em vários países, incluindo no contexto ibero americano.
Nas décadas de 1970-80 foram várias as motivações para uma aposta na “new
history” entendida como uma nova linha de pensamento e ação no âmbito do ensino da
história. Entre essas motivações, uma das mais importantes consistia na necessidade de dar
visibilidade à história no currículo que, à época, estava em perigo de ser “entusiasticamente”
substituída por uma área de ciências sociais, em vários países de cultura ocidental. Um dos
argumentos desta posição “anti-história” era o de que estudar o passado seria demasiado
2
Deste artigo de 2009, do qual aqui se apresenta um breve excerto, foi apresentado um esboço inicial no congresso anual
da American Educational Research Association (AERA), San Diego, 1998. Recorda-se aqui a continuidade temporal da
posição de Peter Lee face ao pensamento de Rüsen dado que, por vezes, ela tem sido alvo de interpretações contrárias
a esse pensamento, talvez por desconhecimento ou interpretação pouco rigorosa de artigos como este aqui citado.
3
LEE, Peter. ‘Walking backwards into tomorrow’: Historical consciousness and understanding history. International
Journal of History Learning, Teaching and Research, v. 4, n. 1, p. 1-46, 2009, p. 2. A tradução desta e de todas as outras
citações provenientes de obras em língua inglesa, neste trabalho, são da responsabilidade da autoria deste estudo.
4
SHEMILT, Denis. History 13-16 evaluation study. Edinburgh: Holmes McDougall, 1980.
5
TANNER, D.; TANNER, L. Curriculum Development. Theory into Practice. New York: MacMillan, 1980.
6
HALLAM, Roy. Piaget and thinking in history. In: BALLARD, M. (Ed.). New movements in study and teaching of history.
London: Temple Smith, 1970.
Evidência e Perspectiva
A busca e seleção de fontes para dar sentido a um dado passado parte de uma
interrogação inicial de quem pesquisa. Essa interrogação pode ser genuinamente pessoal (o
que é desejável), como resultado de experiências e teorias prévias ou mediante a observação
de algo presente que suscita perplexidade. De notar que esta busca não se resume a um
passado pessoal, é bem mais do que isso, ela pode e deve abranger a compreensão da vida
7
DICKINSON, Alaric; LEE, Peter. History teaching and historical understanding. London: Heinemann, 1978. BOOTH, Martin.
A modern world history course and the thinking of adolescent pupils. Educational Review, v. 32, n. 3, p. 245-257, 1980.
SHEMILT, Denis. History 13-16 evaluation study. Edinburgh: Holmes McDougall, 1980. COOPER, Hilary. Young children’s
thinking in history. Phd thesis, University of London, 1991.
8
BARTON, Keith; LEVSTIK, Linda. Teaching history for the common good. Malwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2004.
9
WALSH, W. H. An introduction to philosophy of history. London: Hutchinson, 1967.
10
RÜSEN, Jörn. Narratividade e Objetividade nas Ciências Históricas. Tradução de Estevão de Rezende Martins. In:
SCHMIDT, M. A; URBAN, A. C; BARCA, I; MARTINS, Estevão de Rezende (orgs.). Jörn Rüsen e o Ensino da História. Curitiba,
Editora UFPR, 2010.
11
MATA, Sérgio da. Ranke reloaded: entre história da historiografia e história multiversal. História da Historiografia, v. 6,
p. 247-251, 2011, p. 248.
12
MATA, Sérgio da. Leopold von Ranke (1795-1886). In: MARTINS, Estevão de Rezende (Org.). A história pensada. Teoria
e método da historiografia européia do século XIX, 1ª ed, v. 1. São Paulo: Contexto, 2010, p. 197.
13
DANTO, Arthur. Analytical philosophy of history. Cambridge: Cambridge University Press, 1965.
14
LE GOFF, Jacques. Reflexões sobre a História (tradução portuguesa). Lisboa: Edições 70, 1982, p. 86.
15
WALSH, W. H. An introduction to philosophy of history. London: Hutchinson, 1967.
16
FULBROOK, Mary. Historical Theory. London: Routledge, 2002, p. 50.
Empatia e explicação
17
RÜSEN, Jörn. Narratividade e Objetividade nas Ciências Históricas. Tradução de Estevão de Rezende Martins. In:
SCHMIDT, M. A; URBAN, A. C; BARCA, I; MARTINS, Estevão de Rezende (orgs.). Jörn Rüsen e o Ensino da História. Curitiba,
Editora UFPR, 2010, p. 144-145.
18
LEE, Peter; ASHBY, Rosalyn. Empathy, perspective taking, and rational understanding. In: DAVIS Jr, O. L; YEAGER, E. A;
FOSTER, Stuart (eds.). Historical empathy and perspective taking in the social studies. Oxford: Rowman & Littlefield, 2001.
19
Utiliza-se aqui a designação “significância histórica” como tradução de historical significance, uma vez que esse termo
já é utilizado em língua portuguesa pelo menos no âmbito da estatística. O termo “relevância”, mais comummente aceite
em língua portuguesa, talvez seja menos específico e apropriado em história.
20
ATKINSON, R. F. Knowledge and explanation in history. An introduction to the philosophy of history. London: MacMillan,
1978.
21
MCCULLAGH, C. Behan. The truth of history. London: Routledge, 1998.
22
ATKINSON, R. F. Knowledge and explanation in history. An introduction to the philosophy of history. London: MacMillan,
1978.
23
CERCADILLO, Lis. Significance in history: students’ ideas in England and Spain. In: DICKINSON, A; GORDON, P; LEE, Peter
(eds.). Raising standards in history education. London: Woburn Press, 2001.
24
RÜSEN, Jörn. Cultura faz sentido. Orientações entre o ontem e o amanhã. Petrópolis: Editora Vozes, 2014. SCHMIDT,
Maria Auxiliadora. Hipóteses ontogenéticas relativas à consciência moral: possibilidades de consciência histórica de
jovens brasileiros. Educar em Revista, v. 42, p. 107-125, 2011.
Pressupostos
25
BARCA, Isabel. ‘Till new facts are discovered': students' ideas about objectivity in history. In: ASHBY, R; GORDON, P; LEE,
P (eds.). Understanding History. Recent research in history education. London: Routledge Falmer, 2005.
Pesquisa empírica
26
DONOVAN, M. Suzanne; BRANSFORD, John (eds.). How Students Learn: History, Mathematics, and Science in the
classroom. Washington, DC: The National Academies Press, 2005. LEE, Peter. Putting Principles into Practice:
Understanding history. In: DONOVAN, M. S; BRANSFORD, John (eds.). How Students Learn: History in the classroom.
Washington, DC: The National Academies Press, 2005. LEE, Peter. Historical literacy and transformative history. In:
PERIKLEOUS, L; SHEMILT, Denis (eds.). The future of the past. Why history education matters. Nicosia: The Association for
Historical Dialogue and Research, 2011.
27
DONOVAN, M. Suzanne; BRANSFORD, John (eds.). How Students Learn: History, Mathematics, and Science in the
classroom. Washington, DC: The National Academies Press, 2005.
28
CERCADILLO, Lis. Significance in history: students’ ideas in England and Spain. In: DICKINSON, A; GORDON, P; LEE, Peter
(eds.). Raising standards in history education. London: Woburn Press, 2001. COOPER, Hilary. Afterword. In: COOPER, H;
CHAPMAN, Arthur (eds.). Constructing history 11-19. London: Sage, 2009. CHAPMAN, A; WILSCHUT, Arie (eds.). Joined-
up History. New directions in history education research. Charlotte, NC; IAP, 2015. CAINELLI, Marlene; LOURENÇATO,
Lidiane. O ensino da história na transição da quarta para a quinta série: Um estudo com a metodologia da educação
histórica. In: BARCA, Isabel (Org.). Educação e consciência histórica na era da globalização. Braga: CIED, Universidade do
Minho, 2011.
29
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Cognição histórica situada: Que aprendizagem histórica é esta?. In: Maria Auxiliadora
Schmidt; Isabel Barca (orgs.). Aprender história: Perspectivas da Educação Histórica. Ijuí: Ed. Unijuí, p. 22-51, 2009, p. 32,
40.
30
Ver Estudos 1, 2 e 3 na subsecção seguinte.
31
Ver, por exemplo, Estudo 3.
32
LEE, Peter. Putting Principles into Practice: Understanding history. In: DONOVAN, M. S; BRANSFORD, John (eds.). How
Students Learn: History in the classroom. Washington, DC: The National Academies Press, 2005. MARTENS, Matthias.
Understanding the Nature of History: Students’ tacit epistemology in dealing with conflicting historical narratives. In:
CHAPMAN, A; WILSCHUT, Arie (eds.). Joined-up History. New directions in history education research. Charlotte, NC; IAP,
2015.
33
Ver, por exemplo, Estudo 3.
34
COOPER, Hilary. Afterword. In: COOPER, H; CHAPMAN, Arthur (eds.). Constructing history 11-19. London: Sage, 2009,
p. 155.
35
SOLÉ, Glória. Children’s understanding of time: A study in a primary history classroom. History Education Research
Journal, v. 16, n.1, p. 156–71, 2019.
36
AZAMBUJA, Luciano. “Fado tropical”. Protonarrativas de jovens alunos brasileiros e portugueses, escritas a partir das
leituras e escuta de uma canção “engajada”. In: CAINELLI, M; SCHMIDT, M. A (orgs.). Educação histórica. Teoria e
Pesquisa. Ijuí: Unijuí, 2011. FRONZA, Marcelo. As concepções de verdade histórica e intersubjetividade na aprendizagem
de jovens estudantes a partir das histórias em quadrinhos. In: SCHMIDT, M. A; URBAN, A. C; BARCA, Isabel (orgs.).
Passados possíveis. A educação histórica em debate. Ijuí: Unijuí, 2014.
37
GAGO, Marília. Children’s Understanding of Historical Narrative in Portugal. In: ASHBY, R; GORDON, P; LEE, P (eds.).
Understanding History. Recent research in history education. London: Routledge Falmer, 2005. GERMINARI, Geyso.
Consciência histórica de jovens escolarizados e história da cidade. In: CAINELLI, M; SCHMIDT, M. Auxiliadora (orgs.).
Educação histórica. Teoria e Pesquisa. Ijuí: Unijuí, 2011. SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Hipóteses ontogenéticas relativas
à consciência moral: possibilidades de consciência histórica de jovens brasileiros. Educar em Revista, v. 42, p. 107-125,
2011. CARRETERO, Mario; ASENSIO, Mikel; RODRIGUEZ-MONEO, Maria. History education and the construction of a
national identity. Charlotte, NC: IAP, 2012. BARCA, Isabel. Epistemologia da História e investigação em Educação histórica:
narrativas de alunos portugueses sobre história contemporânea. Andamio. Revista de Didáctica de la Historia, v. 1, n. 2,
p. 39-48, 2014. GEVAERD, Rosi T. Ferrarini. Narrativas do manual didático de história. Apropriação pelos alunos do
conceito Escravidão Africana no Brasil. In: SCHMIDT, M. A; URBAN, A. C; BARCA, I. (orgs.). Passados possíveis. A educação
histórica em debate. Ijuí: Unijuí, 2014. IBAGON-MARTÍN, Nilson Javier. Los docentes de Ciencias Sociales y la enseñanza
de la Historia. Uma mirada comparativa entre sus concepciones y las de sus estudiantes. Revista Interuniversitaria de
Formacíon del Professorado, v. 34, n. 3, p.119-136, 2020.
38
CAINELLI, Marlene; BARCA, Isabel. A aprendizagem da história a partir da construção de narrativas sobre o passado.
Educação de Pesquisa, v. 44, e164920, 01, janeiro, 2018. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/144808. Acesso em: 01, fev., 2021. SERRANO; Jorge; BARCA, Isabel. National
narratives of Spanish and Portuguese students (2019). Cadernos de Pesquisa, v. 49, n.1 72, p. 78-95, 2019.
39
LAGARTO, Mariana. Profiles of teaching and learning moments in the history classroom’. History Education Research
Journal, v. 16, n. 1, p. 127–38, 2019.
40
LEE, Peter. Putting Principles into Practice: Understanding history. In: DONOVAN, M. S; BRANSFORD, John (eds.). How
Students Learn: History in the classroom. Washington, DC: The National Academies Press, 2005, p. 73.
Estudo 1: Evidência
Objetos, textos, música, imagens, edifícios – tudo isso pode tornar-se fontes de
evidência histórica para quem coloque questões nesse sentido. Com este pressuposto, e sob
inspiração da pesquisa de Cooper e West41, Barca e Ribeiro42 desenvolveram um estudo para
explorar ideias de alunos sobre evidência, com base em fontes materiais, neste caso,
artefactos arqueológicos.
41
COOPER, Hilary; WEST, Liz. Year 5/6 and 7 historians visit Broughman Castle. In: COOPER, H; CHAPMAN, Arthur (eds).
Constructing history 11-19. London: Sage, 2009.
42
BARCA, Isabel; RIBEIRO, Flávio. Meanings of Archeological Artifacts for History Education. In: Trškan, D. & Bezjak, Š.
(eds.). Archaeological Heritage and Education. An International Perspective on History Education. Ljubljana: Slovenian
National Commission for UNESCO, 2020.
43
BARCA, Isabel; RIBEIRO, Flávio. Meanings of Archeological Artifacts for History Education. In: Trškan, D. & Bezjak, Š.
(eds.). Archaeological Heritage and Education. An International Perspective on History Education. Ljubljana: Slovenian
National Commission for UNESCO, 2020, p. 119.
44
BARCA, Isabel; RIBEIRO, Flávio. Meanings of Archeological Artifacts for History Education. In: Trškan, D. & Bezjak, Š.
(eds.). Archaeological Heritage and Education. An International Perspective on History Education. Ljubljana: Slovenian
National Commission for UNESCO, 2020, p. 120.
45
BARCA, Isabel; RIBEIRO, Flávio. Meanings of Archeological Artifacts for History Education. In: Trškan, D. & Bezjak, Š.
(eds.). Archaeological Heritage and Education. An International Perspective on History Education. Ljubljana: Slovenian
National Commission for UNESCO, 2020, p. 121-127.
Estudo 2: Perspectiva
46
GAGO, Marília. Construtivismo e perspectiva no processo de aprendizagem. Maputo: Escola Portuguesa de
Moçambique, 2012.
47
GAGO, Marília. Construtivismo e perspectiva no processo de aprendizagem. Maputo: Escola Portuguesa de
Moçambique, 2012, p. 89.
48
De assinalar que estes estudos tendem a englobar várias fases de recolha de dados para afinar a construção das
categorias por níveis de progressão conceitual.
49
LEE, Peter. Understanding history. In: SEIXAS, Peter (Ed.). Theorizing historical consciousness. Toronto: University of
Toronto Press, 2006.
50
GAGO, Marília. Construtivismo e perspectiva no processo de aprendizagem. Maputo: Escola Portuguesa de
Moçambique, 2012, p. 98
51
GAGO, Marília. Construtivismo e perspectiva no processo de aprendizagem. Maputo: Escola Portuguesa de
Moçambique, 2012, p. 117-136.
Estudo 3. Significância.
52
GAGO, Marília. Construtivismo e perspectiva no processo de aprendizagem. Maputo: Escola Portuguesa de
Moçambique, 2012, p. 114.
53
CERCADILLO, Lis. Significance in history: students’ ideas in England and Spain. In: DICKINSON, A; GORDON, P; LEE, Peter
(eds.). Raising standards in history education. London: Woburn Press, 2001.
Participantes e seus contextos. Neste estudo participaram 144 alunos, 72 em cada país, a
frequentar 8º, 10º e 12ºanos de escolaridade, de 12 a 17 anos de idade, em 12 escolas públicas
(seis+seis). Para respeitar critérios de diversidade cultural e de desempenho, foram
selecionadas escolas situadas em meios urbano, suburbano e rural: seis no leste de
Inglaterra (Londres, Cambridge, Essex) e seis no centro de Espanha (Comunidade de
Madrid); em cada escola, selecionaram-se grupos de alunos com alto, médio e baixo
rendimento escolar.
Implementação das tarefas. Para as tarefas dos alunos a autora selecionou dois temas
históricos, a saber, a chamada “Armada invencível”, que fazia parte do currículo nos dois
países, e “Alexandre Magno”, um tema supostamente menos familiar para os participantes
por não constar dos programas de estudo. Foi então lançada aos participantes a seguinte
questão-desafio: “Alguns historiadores pensam que a derrota da “Armada Invencível” foi
realmente importante; outros pensam que não foi. O que pensas sobre isto, foi importante
ou não? Explica por que foi ou não importante” 55.
Após um período de discussão por grupos de quatro alunos, heterogéneos em género
e em desempenho, os alunos foram questionados individualmente.
Análise dos dados e resultados. As respostas individuais à tarefa suscitaram uma
categorização complexa em cinco níveis tendo em conta a elaboração de ideias de
significância em termos históricos. Cada nível atendia a uma combinação de três tipos de
atribuições de significância em História: fixa ou variável, sendo que esta última podia ser de
sentido único ou contextualizado e que, sendo fixa ou variável, podia depender de certas
características específicas:
54
CERCADILLO, Lis. Significance in history: students’ ideas in England and Spain. In: DICKINSON, A; GORDON, P; LEE, Peter
(eds.). Raising standards in history education. London: Woburn Press, 2001, p. 125.
55
CERCADILLO, Lis. Significance in history: students’ ideas in England and Spain. In: DICKINSON, A; GORDON, P; LEE, Peter
(eds.). Raising standards in history education. London: Woburn Press, 2001, p. 126.
Penso que teve grande importância não pelo facto em si, mas sobretudo por
causa do sentimento de frustração que causou, além das imensas perdas
humanas e económicas. Penso que, com este facto, a Grã-Bretanha dominou
os mares à custa de Espanha, [que] entrou em crise, perdeu o poder naval e
afundou-se aos poucos.
56
CERCADILLO, Lis. Significance in history: students’ ideas in England and Spain. In: DICKINSON, A; GORDON, P; LEE, Peter
(eds.). Raising standards in history education. London: Woburn Press, 2001, p. 125.
57
CERCADILLO, Lis. Significance in history: students’ ideas in England and Spain. In: DICKINSON, A; GORDON, P; LEE, Peter
(eds.). Raising standards in history education. London: Woburn Press, 2001, p. 135.