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Introduçao

O presente trabalho tem como tema Filosofia Pos-moderna e educaçao,e vem de forma
clara e perceptivel abordado os principais topicos a serem analisados, Contextualização
da Filosofia pos-moderna, Pós-modernidade, O Conceito de Educação, Os pensadores
Educacionais na Filosofia Pós-moderna e Relação da filosofia pós-modernidade e educação.

Com as investigações feitas, no entanto verificou-se que A educação pós-moderna tem a


condição humana como essência e se abre para a compreensão do sujeito nas suas
diversas dimensões.Portanto A função educativa assume maior importância nessa nova
sociedade; terá uma meta: formas sujeitos com identidade sólida que, embora possam
encontra-se em situação difícil, se definirão como pessoas autônomas, responsáveis,
capazes de engajar-se e respeitar os compromissos, inventivos, com autoimagem
positiva e aptos a assumir papéis sociais.

O trabalho a figura-se como objectivos.

Geral
 Compreender A Filosofia Pos-moderna e a educaçao,

Especifico
 Descrever o pensamento de Jean François Lyotard,
 Analisar a relaçao existente entre a Filosofia Pos-moderna e educaçao,
 Descrever os conceitos da educaçao.

Metodologia
Para o conhecimento ser considerado cientifico e necessario que se conheça o metodo
que especifica como se chegou a esse conhecimento de modo que se conhaça os
caminhos usados para atingir a realidade. Portanto neste presente trabalho cientifico foi
feita a pesquisa em sites e algumas revisoes bibliograficas nos manuais disponiveis e o
uso de Internet.
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1. Contextualização da Filosofia pos-moderna

No campo da filosofia o termo pós-moderno tem sido aplicado a um grupo de


intelectuais que apresenta como ponto comum acrítica ao projecto da modernidade
entendida como o projecto de emancipação humano-social por meio do
desenvolvimento da razão.

Segundo EAGLETON (2005,p,27), pós-moderno quer dizer, aproximadamente,


o movimento de pensamento contemporâneo que rejeita totalidades, valores
universais, grandes narrativas históricas sólidos fundamentos para existência
humana e a possibilidade de conhecimento objetivo. O pós-modernismo é cético
a respeito de verdade, unidade e processo apõe-se ao que como elitismo na
cultura, tende ao relativismo cultural e celebra o pluralismo, a descontinuidade e
heterogeneidade.

Pós-moderna é um conceito que representa toda a estrutura sociocultural desde o fim


dos anos 80 atem os dias atuais. Em suma, a pós-modernidade consiste no ambiente em
que a sociedade pós-moderna esta inserida, caracterizada pela globalização e domínio
do sistema capitalista.

Trata-se da busca de uma nova época, que seria libertada dos efeitos perversos da época
anterior. No entanto, qualquer discurso sobre a Pós-Modernidade parece ser
contraditório, pois, o próprio termo é muito ambíguo, polissémico e polémico. De uma
certa forma, é indefinível, fluido e inconsistente. Até seu nome é curiosamente
contraditório, uma vez que ele recorre a uma definição histórica pós -para denominar
um movimento cultural em rotura com o historicismo.

1.1. Pós-modernidade

Segundo LYOTARD (2008,p,15-18), Para falarmos sobre pós-modernidade, precisamos


relembrar memórias recentes que tratam da assim denominada condição pós-moderna.
O termo Pós-modernidade surgiu com Lyotard, quando este questiona a modernidade,
dizendo que a mesma entrou em crise causando uma série de rupturas com a tradição
realista européia nos idos do século XIX e muitos valores e ideais que até então
orientavam a vida humana, pelo menos nos últimos séculos entram em descrédito.

A chamada pós-modernidade inicia sua trajectória como um exercício na área


da arquitetura, exercício esse que recebe a denominação de colagem. Em um
projecto, diversas tendências e estilos deveriam ser sobre postos. Mas, em que
ponto podemos relacionar arquitectura e educação? Um movimento iniciado
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na arquitectura encontra fundamentação filosófica com vistas às análises que


podemos fazer em relação, por exemplo, aos conceitos saber e poder.

A Pós-modernidade e um movimento de ruptura que surgiu nos finais do século


XX, o conceito de progresso era industrial vai sendo substituído pelo de crise e
de incredulidade. Na verdade a era pós-moderna aponta nos para o cibernético,
e informático e o informacional, onde o saber científico esta na informação
transformada em conhecimento na forma organizada, estocada e preparada para
a sua distribuição WIKIPEDIA (2022).

Para os pós-modernos a educação deve valorizar o que é imediato, priorizando os


objetivos e não a finalidade da educação, sendo assim, o conteúdo deve ser significativo
para o aluno e a escola precisa ser autônoma, ousada e multicultural, buscando dialogar
com as diversas culturas e concepções de mundo.

Para POURTOIS e DESMET (1999, p.41):A pedagogia será pós-moderna


quando deixar de ver seus mestres identificar-se com um modelo particular e
permitir um diálogo fecundo entre suas diversas orientações de pensamente.
Dessa forma, o processo de pensamento e ação pós-modernos procura uma
unidade, real, por certo, mas que sempre permanecerá inacabada sem cair no
“desejo de totalidade. A educação pós-moderna tem a condição humana como
essência e se abre para a compreensão do sujeito nas suas diversas dimensões.

Portanto para, POURTOIS e DESMET (1999, p.14): A função educativa assume maior
importância nessa nova sociedade; terá uma meta: formas sujeitos com identidade sólida
que, embora possam encontra-se em situação difícil, se definirão como pessoas
autônomas, responsáveis, capazes de engajar-se e respeitar os compromissos,
inventivos, com autoimagem positiva e aptos a assumir papéis sociais. Essa perspectiva
de uma exigência implica que a educação e o desenvolvimento não estejam mais
reduzidos estrita dimensão escolar.
Dessa forma, pensar em uma educação pós-moderna é confrontar desafios psicológicos,
culturais, econômicos, sociais, simbólicos cujos componentes são contraditórios, tendo
como premissa a busca da liberdade e do bem-estar na sociedade moderna pós-
industrial.
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1.2. O Conceito de Educação

Educação e o processo pelo qual os jovens adquirem conhecimento ou formam as


atitudes e disposições fundamentais, não só intelectuais como emocionais para com a
natureza e o homem, é evidente que a educação constitui o campo de aplicação das
filosóficas, e, como tal, também de sua elaboração e revisão TEIXEIRA (1959,p.14).

De acordo com o filósofo teórico da área da pedagogia Rene Hubert, a educação e um


conjunto de acções e influências exercida voluntariamente por um ser humano e outro,
normalmente de um adulto em um jovem. Essas acções pretendem alcançar um
determinado propósito no individuo para que ela possa desempenha alguma função nos
contextos sociais, económicas, culturas e políticos de uma sociedade.

Segundo SAVIANI (2007, p.88), defende que a importância política da


educação reside na sua função de socialização do conhecimento. É realizando-
se na especificidade que lhe é própria que a educação cumpre a sua função.
Dessa forma, ao se reconhecer que o sujeito faz parte e está inserido dentro de
um contexto social cheio de contradições e desigualdades, a tomada de
consciência desse fato é de suma importância para orientar as ações
pedagógicas da escola que passa a ser vista, como um local de socialização do
conhecimento elaborado para as camadas populares.

MORIN (2007, p.11), entretanto afirma categoricamente que “uma educação só pode
ser viável se for uma educação integral.

Ora, se o objetivo da educação é o desenvolvimento integral da pessoa, há que se fazer


uma linha de frente em relação à ruptura entre trabalho intelectual e trabalho manual
que sustentou o dualismo educacional. A escola tem negado às camadas pobres da
sociedade o acesso, permanência e sucesso na escola que oferece uma educação onde há
uma dissociação entre a teoria e a prática por meio de um ensino profissionalizante e
para os abastados socialmente, à formação intelectual e à formação superior.

Na visão de BRANDÃO (1986:37), nos diz que educação é todo conhecimento


adquirido com a vivência em social. Seja ela qual for. Sendo assim. O ato deducional
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ocorre no ónibus, em casa, na igreja, na família e todos nos fazemos parte deste
processo.

Para o autor, não existe um modelo para se educar, não existe uma
única maneira. A educação ocorre no momento em que observa,
entende, imita e esse aprende; e este processo não ocorre somente
dentro de uma sal de aula, onde existe um professor, formado para
educar. Em todos os povos, em todas as classes, a aprendizagem está
presente, de várias maneiras. A educação é o processo através do qual
indivíduos aprendem e compreendem certos conteúdos considerados
valiosos BRANDAO (1986:37).

Para LUCKESSI (1994:21) a educação é uma prática humana embasada por uma
determinada concepção teórica. Sendo que a prática pedagógica está articulada com
uma pedagogia, que nada mais é que uma concepção filosófica da educação, tal
concepção ordena os elementos que direcionam a prática educacional.

1.2. Os pensadores Educacionais na Filosofia Pós-moderna

Vida e Obra de Jean-François Lyotard

Antes de nos debruçarmos sobre o pensamento de Jean-François Lyotard, nos importa


abordar a sua Biografia. A qual vai nos servir de alicerce para compreensão daquilo que
ele expõe sobre pragmática do saber narrativo e científico. As narrativas e a
problemática de legitimação.
Jean-François Lyotard nasceu no dia 10 de Agosto de 1924 e morreu no dia 21 Abril de
1998 em Paris. Foi um dos mais importantes filósofos da França na discussão sobre a
pós-modernidade (pragmática do saber narrativo e científico).

De acordo com a pesquisa tal como nos rezam os escritos, este filósofo enquadra-se sob
ponto de vista periódico na transição entre a idade Moderna para Idade Pós-moderna.
Aliás, em muitos casos ele é tido como marco do início da Idade Pós-moderna.

Jürgen Habermas

Nasceu no dia 18 de Junho de1929 – hoje, ele é um filósofo alemão que tem muita
contribuição dentro das ciências sociais e na comunicação. Ele se inscreve dentro de
uma ciência chamada sociologia da Escola de Frankfurt ou teoria crítica da terceira
geração.
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Jürgen Habermas escreveu a sua obra chamada Teoria da acção Comunicativa ou


Teoria do Agir Comunicativo em publicada em 1981.

Segundo HABERMAS, 1963 apud ARANHA (1993: 32), a teoria da acção


comunicativa ou teoria do agir comunicativo é o elo entre a razão teórica e a razão
prática. Habermas entende que há uma coisa comum entre todos os seres humanos uma
coisa universal que nós chamamos de racionalidades, e a racionalidade ela da base
fundamental para estruturara e organizar da comunicação entre os seres humanos.

Habermas, na Teoria do Agir Comunicativo, diferencia dois tipos de


racionalidade: a razão instrumental e a razão comunicativa. Para ele, a razão
instrumental é a lógica do mundo moderno que procura adequar a realidade aos
fins previamente definidos pelo sistema social: na economia o lucro, no poder
político o domínio sobre o ser humano e na ciência o domínio sobre a natureza
HABERMAS, 1963 apud ARANHA, (1993, P.33).

No início de sua obra principal, Teoria do agir comunicativo, Habermas afirma que
«pensamento filosófico se originou na reflexão sobre a razão encarnada na cognição,
fala e acção; e a razão permanece segundo seu tema básico». Não seria surpresa, então,
descobrir que o conceito de racionalidade é o fio condutor para sua análise de
processamento de aprendizagem.

A outra característica marcante do pensamento de Habermas é sua defesa do “projecto


da modernidade” diante das críticas feitas pelos pensadores Pós-modernos. Por mais que
a modernidade tenha trazido problemas para a humanidade, Habermas tenta analisar, no
que ele chama de (seguindo Weber) “o processo da racionalidade para a emancipação
da humanidade.

Portanto no pensamento de Habermas, a educação deveria ser compreendida no sentido


mais abrangente possível, abrigando processos de formação social, cultural e científico,
em todos os espaços onde acontecem.

Por isso, a educação, no seu sentido mais amplo de processos de formação, é um tema
central no pensamento hebernimisiano.

Habermas busca compreender o processo de evolução social como um duplo


processo da diferenciação e complexificação dos subsistemas económicos e
administrativo e, ao mesmo tempo, potencialmente também como uma
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expansão de processos de reflexão e aprendizagem e, portanto, de criação de


cultura como um potencial para resolver problemas através de processos de
aprendizagem (FREIRE (2003, PP.38-39).

No que toca ao seu pensamento educacional Habermas tenta universalizar a educação


em foram do «discurso ou seja em forma de comunicação». Segundo o autor a educação
se desenvolve através da acção comunicativa entre o professor e o aluno

1.3. Relação da filosofia pós-modernidade e educação

As relações entre pós-modernidade e educação tem sido objecto de inúmeras pesquisas,


bem como de certa polémica no âmbito da Filosofia da Educação, a começar pela
própria conceituação da pós-modernidade até chegar às posições filosóficas
engendradas por ela. Em quase todas essas pesquisas e polémicas, A condição pós-
moderna, de Jean François Lyotard, se configura como uma referência importante,
porém raramente as obras subsequentes a essa são mencionadas, deixando uma parte de
seu legado filosófico de fora de tais discussões e, particularmente, de suas eventuais
contribuições para a educação.

A relação educação e pós-modernidade na actualidade põem uma necessidade


fundamental ao aprofundamento conceitual e histórico. A essência desse texto busca
tratar essa problemática de forma clara e real. Hoje muitos denominam a pós-
modernidade na educação de forma espontânea e abstracta sem ir as fontes históricas
reais e ao desenvolvimento de conceitos. Alguns dizem tal actor é pós moderno. Outros
dizem tal prática pedagógica é pós-moderna. Tal texto é pós-moderno sem de fato
denominar ou aprofundar tal conceito e situá-lo na história.
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Conclusão

Portanto com o final do trabalho o grupo constatou-se que a educação pós-moderna tem
a condição humana como essência e se abre para a compreensão do sujeito nas suas
diversas dimensões. Dessa forma, pensar em uma educação pós-moderna é confrontar
desafios psicológicos, culturais, econômicos, sociais, simbólicos cujos componentes são
contraditórios, tendo como premissa a busca da liberdade e do bem-estar na sociedade
moderna pós-industrial.
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Referencia bibliograficas

BRANDÃO,Carlos,Rodrigues)1986 ( ‫׃‬, o que é educaçao. São Paulo, Brasilienese.

EAGLETON,(2005), Um olhar sobre estudos culturais e o pos-moderinismo. Rio de


Janeiro.Civilizaçao Brasileira.

LYOTARD,Jean,Fronçois, (2008),A condiçao pos-modernidade. Rio de Janeiro,Jose


Olympo Editores.

LUCKISSI,( 1994), Filosofia da Educaçao, São Paulo, Cortez.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 12.ed.


São Paulo: Cortez, 2007.

POURTOIS, Jean-Pierre; DESMET.Huguette( 1999)A Educação Pós-moderna.


São Paulo: Edições Loyola.

SAVIANI, Dermeval(2007) Escola e Democracia. 39.ed. Campinas, São Paulo:


Autores Associados.

TEIXEIRA(1959), A filosofia e a educaçao. Revista Breasileira de estudos Pedagogico,


Rio de Janeiro, V. 32,n.75, jul/set.

WWW/Wipedia,acessada oas 09 de Abril de 2022.


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Índice

Introduçao..........................................................................................................................3
1. Contextualização da Filosofia pos-moderna..............................................................4
1.1. Pós-modernidade....................................................................................................4
1.2. O Conceito de Educação........................................................................................6
1.2. Os pensadores Educacionais na Filosofia Pós-moderna........................................7
Vida e Obra de Jean-François Lyotard..............................................................................7
Jürgen Habermas...............................................................................................................7
1.3. Relação da filosofia pós-modernidade e educação.................................................9
Conclusão........................................................................................................................10
Referencia bibliograficas.................................................................................................11

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