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1ª Edição
São Luís - MA
Editora IFMA
2019
Instituto Federal do Maranhão Conselho Editorial da Editora IFMA
Francisco Roberto Brandão Ferreira Presidente
Reitor
Gedeon Silva Reis
Ximena Paula Nunes Bandeira Maia da Silva
Pró-reitora de Ensino Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação
Natilene Mesquita Brito Natilene Mesquista Brito
Pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação
Pró-reitoria de Extensão
Fernando Antônio Carvalho de Lima Fernando Antonio Carvalho de Lima
Pró-reitor de Extensão e Relações Institucionais
Washington Luis Ferreira Conceição Técnicos Administrativos
Pró-reitor de Administração Maria do Socorro Silva Lages
Luís Cláudio de Melo Brito Rocha
Carlos César Teixeira Ferreira
Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Bibliotecário/documentalista
Gedeon Silva Reis Michelle Silva Pinto
Diretor da Editora IFMA
Coordenador de Curso de Pós-graduação
Revisão: Jordan Oliveira da Silva e Paula Francineti Ribeiro de Araújo Hênio Henrique Aragão Rego
Catalogação: Michelle Silva Pinto - CRB 13/622
Projeto Gráfico e Diagramação: Luís Cláudio de Melo Brito Rocha Ciências Agrárias
Ilustrações: Kariane de Sousa Moura e Luana Martins Pereira
Delineide Pereira Gomes
Regia Maria Reis Gualter
Colaboradores: Ana Maria Pinto Barbosa, Daniele Rodrigues Freitas,
Izabelle Cristine Ferreira Santos e Paloma dos Santos Silva Ciências Biológicas
Direitos Reservados desta edição: Editora IFMA
Douglas Rafael e Silva Barbosa
Av. Colares Moreira, 477 - Renascença - São Luís - MA
Ciências Exatas e da Terra
editora@ifma.edu.br | www.editora.ifma.edu.br
Raimundo Santos de Castro
©2019 dos autores Helson Ricardo da Cruz Falcão
A reprodução ou transmissão desta obra, ou parte dela, por qualquer meio, com
propósitos de lucro e sem prévia autorização dos editores, constitui violação de Ciências Humanas
direitos autorais (Lei 9.610/98). Odaléia Alves da Costa
Ciências da Saúde
Carolina Abreu de Carvalho
B77
Brincadeiras Populares: um resgate da cultura do brincar. / Orga- Engenharias
nização Cláudia Maria da Silva Vieira; Instituto Federal de Educação, Orlando Donato Rocha Filho
Ciência e Tecnologia do Maranhão. _ São Luís: EDIFMA, 2019. Antonio Ernandes Macedo Paiva
91 p.
ISBN: 978-85-69745-83-9 Linguística, Letras e Artes
1. Jogos e Brincadeira populares. 2. Recreação – construção his- Paula Francinete Ribeiro de Araújo
tórico-cultural. 3. Atividades lúdicas – papel educativo. 4. Jogos in-
fantis - tradicionais. 5. Brincadeiras populares. 6. Jogos populares. I. Apoio Técnico
Vieira, Cláudia Maria da Silva. II. Título.
Diego Deleon Mendonça Macedo
CDU 373.23: 364-787.2-053.4:379.8
Luís Cláudio de Melo Brito Rocha
DEDICATÓRIA
Dedico esta obra aos meus pais pela vida, aos
meus professores que sempre me motivaram e acre-
ditaram na minha capacidade, que me ensinaram a
confiar no que a vida me apresentasse como meta e a
lutar pelo alcance dos meus objetivos.
Introdução..........................................................15
Alerta................................................................ 23
Alvo Humano...................................................... 24
Amarelinha......................................................... 26
A Pobre e a Rica.................................................. 27
Arranca Rabo...................................................... 29
Bandeirinha........................................................ 30
Batatinha Frita.................................................... 32
Batata Quente..................................................... 33
Boi.................................................................... 34
Bom Barquinho................................................... 35
Brincadeira dos Cinco........................................... 36
Cabo de Guerra................................................... 38
Cadeira Cooperativa Humana................................. 40
Caiu no poço....................................................... 41
Carro-de-Mão..................................................... 43
Cidade............................................................... 44
Cinco Marias....................................................... 46
Cola.................................................................. 48
Corrente do “Aí”.................................................. 50
Cupido................................................................51
Dono da Rua....................................................... 52
Esconde–Esconde................................................ 53
Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
Escravo de jó....................................................... 54
Ganha Beijo........................................................ 56
PREFÁCIO
Jogo das Pedrinhas............................................... 57
A infância costuma ser mencionada pelas pes-
Maestro............................................................. 59
soas como a melhor época de suas vidas. Responsá-
Macaco Atrepado................................................. 61
vel pelas nossas lembranças mais ternas e afáveis, ela
Manchete........................................................... 62
nos remonta a um período em que a vida era leve, os
Mestre Mandou................................................... 64
problemas pareciam não existir e o mundo aparen-
Morto-Vivo......................................................... 66
tava ser maior, em proporção e possibilidades, onde
Passa o Anel....................................................... 67
os limites eram definidos de acordo com o poder de
Pata Cega........................................................... 70
alcance da imaginação. Falar da infância é trazer de
Pega-Pega...........................................................71
volta à mente sorrisos de outrora, de uma tenra idade,
Peteca (Bola de Gude)........................................... 72
é trazer de volta o brilho no olhar ao ver um arco-íris,
Pião...................................................................74
é perceber as cores mais vívidas, o doce mais doce, o
Pipa.................................................................. 75
cheiro de terra molhada, o medo do escuro, o afago
Pula-Corda......................................................... 76
em um animal de estimação, a noite bem dormida e o
Pula-Elástico...................................................... 78
amanhecer carregado de novas expectativas.
Pula-Sapo........................................................... 79
Neste cenário mágico, os jogos e brincadeiras
Queimada...........................................................80
populares representam um papel sine qua non para o
Rabo de Galo...................................................... 82
desenvolvimento do ser humano em todos os níveis
Salve a Latinha.................................................... 84
de sua vida, individual, cultural, social e cognitivo.
Telefone sem Fio................................................. 86
Brincar, correr, jogar, pedalar... São atividades cor-
Referências........................................................ 88 riqueiras no dia a dia das crianças, geralmente rea-
Posfácio............................................................. 89 lizadas de forma tão espontânea que nem chegam
a ser percebidas como um verdadeiro arcabouço de
representações. E muito embora nos remetam à in-
fância, o papel lúdico e educativo das brincadeiras
perdura por todas as fases da vida. Crianças, jovens,
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
adultos ou idosos, sempre se renderão às sensações mescla termos e linguagem típicos que influencia-
prazerosas manifestadas pela ação do brincar. ram na formação da identidade das pessoas deste
Porém, o papel educativo das atividades lú- lugar. Imersa na cultura local, tendo a oportunida-
dicas por vezes é esquecido, o que põe em esque- de de lecionar a disciplina, Educação Física Esco-
cimento também o fato de que aprender pode ser lar, no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do
divertido. Os jogos e as brincadeiras populares têm Maranhão-IFMA Campus Pedreiras, a autora conse-
perdido cada dia mais espaço para a tecnologia e os gue mostrar através das páginas a seguir, ricamente
brinquedos eletrônicos. No lugar das cirandas, das ilustradas, o papel social e educativo que as brinca-
mãos dadas, do contato e da interação coletiva, sur- deiras e jogos têm, resgatando uma identidade local
gem os jogos eletrônicos, que tornam o contato e a que vem se esvaziando ao longo do tempo.
comunicação atrelados às chamadas “redes sociais” A autora nos leva a uma jornada pelo lúdico
e trazem consigo a distância e o desprendimento. mundo da infância através das brincadeiras, jogos e
É neste sentido que o presente livro busca fa- dizeres que representam uma época da vida que mais
zer um resgate dos jogos e brincadeiras populares, cedo ou mais tarde todos sentem falta. E nada me-
mostrando a sua importância para a construção so- lhor do que guardar deste período, as melhores lem-
ciocultural das crianças. As brincadeiras que outrora branças, entrelaçadas às mais divertidas peripécias,
permearam a infância de muitos dos adultos de hoje, cirandas e brincadeiras, que dão à vida um sabor es-
vão além da mera recreação. Elas são fomentadoras pecial. Um sabor de cultura, história e felicidade.
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
INTRODUÇÃO
O ato de brincar é peculiar ao período da in-
fância e representa uma necessidade básica inerente
a todo ser humano. Embora as brincadeiras com-
ponham um repertório peculiar à infância, o ato de
brincar permanece presente na vida do ser humano
independente das fases da vida em que este se en-
contre. O que muda é apenas o modo como se brinca
ou o significado que a brincadeira passa a ter para o
sujeito que brinca.
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
vezes, podem ser reconhecidas nacionalmente, mas Surgia então um objeto de pesquisa, no
que trazem em suas nomenclaturas ou em seu modo
qual os discentes iriam fazer uma bus-
de fazer, as características locais.
ca sobre o conteúdo “brincadeiras po-
O conteúdo descrito nas páginas deste livro
pulares” junto às suas próprias raízes,
é fruto de um trabalho de pesquisa desenvolvido a
partir do tratamento dado ao conteúdo curricular in-
mães, pais, avós, avôs.
titulado de “brincadeiras tradicionais” presente na
A busca resultou em um vasto acervo de brin-
grade curricular da disciplina educação física esco-
cadeiras registradas, algumas bem conhecidas, ou-
lar, com discentes de dois cursos técnicos na moda-
tras muito características da própria região.
lidade integrado, no Instituto Federal de Educação,
Acervo organizado, algumas das brincadeiras
Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus situado
foram postas em prática nas aulas de educação física
na cidade de Pedreiras.
e deram muito certo. Os alunos sentiam-se tão mo-
tivados para a prática de educação física ao ponto
Enquanto professora de educação físi- de inserirmos uma das brincadeiras populares mais
ca, sempre senti uma profunda inquie- conhecidas como competição nos Jogos Internos da
tude sobre a forma como a educação Instituição: a queimada.
física escolar vem sendo transforma-
da em “educação física esportivista”.
Entendendo que o esporte-educação é
apenas um conteúdo proposto para ser
desenvolvido e não somente o único.
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
Ainda não muito satisfeita com o trabalho de- uma ação complexa que envolve aspec-
senvolvido pelos alunos dos cursos de Eletromecâ-
tos motores, cognitivo e socioafetivo.
nica e Petróleo e Gás das turmas 2017.1, decidi mate-
rializar o trabalho em forma de livro e deixar como Não dissociando os aspectos culturais dos as-
legado essa cultura para outras gerações. pectos sociais, mas compreendendo que ambos es-
tão interligados.
Para fins desta obra, o ato de brincar, estará
relacionado muito mais á prática de qualquer ativi- Ao adotar a pesquisa como método de trata-
dade física ou cognitiva que possua um caráter lúdi- mento dos conteúdos “brincadeiras populares” e
co, prazeroso, para além, da promoção de diversos adequá-los às praticas na educação física escolar
para os discentes de nível médio, estar-se-á amplian-
benefícios que estão implícitos ou explícitos no ato
do o repertório motor e cognitivo destes, bem como
da brincadeira em qualquer idade, do que remetê-la
possibilitando o resgate da cultura, e, portanto, per-
somente ao período da infância.
mitindo a ampliação do caráter social implícito no
aspecto cultural.
O “brincar” esteve sempre ligado ao
ato de educar e ensinar. A cultura presente nas “brincadeiras po-
pulares” não é só um conjunto de modos
A Educação Física enquanto área de
de vida, mas também de práticas que ex-
conhecimento que tem como conteú- pressam significados que permitem aos
dos a cultura corporal do movimento e grupos humanos, regularem e organiza-
abrange conteúdos como jogos e brin- rem todas as relações sociais.
cadeiras, recreação e lazer, esportes, lu-
Nessa perspectiva, Neira (2009) ressalta que,
tas, danças, utiliza tais conteúdos como
toda e qualquer ação social expressa ou comunica
meios didático-pedagógicos para edu- um significado e, nesse sentido, são práticas de sig-
car, entendendo o ato de educar como nificação, o que indica que cada instituição ou ativi-
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
dade social cria e precisa de um universo próprio de A escrita utilizada nesta produção conserva ao
significados e práticas, isto é, sua própria cultura. máximo as características peculiares da linguagem
popular, objetivando torná-la o mais fiel possível, já
Ao materializar este livro a partir de um res-
que a pretensão primordial da mesma é registrar a
gate de “brincadeiras populares” da região de Pe-
história cultural da região por meio das brincadei-
dreiras e adjacências, pretendeu-se reescrever uma
ras populares. Os títulos facultados às brincadeiras
história dotada de significados e construída ao lon-
descritas não sofreram nenhuma alteração visando
go do tempo. Esta obra se traduz em um retrato da
preservar a cultura originária destes.
história, da cultura, dos costumes, das lendas, das
crenças, das lembranças de uma infância e juventude Por se tratar de um trabalho desenvolvido na
educação física escolar e por discorrer sobre um
daqueles que contribuíram com o seu conteúdo.
conteúdo pertinente à mesma área e áreas afins, fo-
Assim, não somente um livro, mas um manus- ram acrescidas ao conteúdo desta obra, as habilida-
crito com significado singular, dotado de valores, des motoras e socioafetivas, que estão implícitas nas
repleto de significados, pois se trata da história de brincadeiras populares, e que, por meio da utiliza-
um povo, com suas formas de expressão e de cul- ção destas, como recurso pedagógico ou como práti-
tura. Como destaca Ehrenberg (2014), as formas de cas de lazer, pode-se proporcionar aos participantes
expressão são visíveis e possíveis de serem identifi- o melhor desenvolvimento destas habilidades.
cadas em todos os lugares, porém, para cada cultu-
Muito embora o ato educativo seja inclusivo,
ra, um sentido e um significado diferente poderão de fato o é, foram conservadas as características de
ser atribuídos. exclusão dos participantes que erram no decorrer da
O conteúdo da referida obra se encontra orga- prática de algumas das brincadeiras, com o intuito de
nizado em ordem alfabética segundo a nomenclatura garantir a fidelidade da escrita do conteúdo. Entre-
facultada a cada brincadeira em meio ao seu contexto tanto, do ponto de vista pedagógico, o professor que
cultural. Algumas das brincadeiras descritas neste li- desejar utilizá-las em sua prática, poderá adotar mo-
vro são conhecidas nacionalmente, porém, recebem dificações das regras visando torná-las inclusivas.
novas significâncias, novas regras e novos títulos em Espera-se que o leitor possa imergir-se no
detrimento do contexto sociocultural local. mundo das brincadeiras populares, evocando boas
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
ALVO HUMANO
É uma brincadeira que se realiza em grupo contendo números
pares. Os participantes ficam dispostos no centro do espaço
determinado para a realização da brincadeira. Dois compo-
nentes são escolhidos e ficam localizados em lados opostos,
nas extremidades do espaço.
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
AMARELINHA A POBRE E A
A brincadeira consiste em desenhar, quadrados ou retângulos RICA
no chão, numerados de 1 a 10, contendo no topo do desenho “o
É uma brincadeira de roda, onde um componente é escolhido
céu”, em formato oval. A brincadeira é realizada individualmen-
para ser a “mãe rica” e o outro “a mãe pobre” em lados opos-
te, ou seja, um membro de cada vez.
tos da sala ou pátio. A mãe pobre tem muitos filhos e a mãe
rica não possui nenhum.
Os integrantes devem tirar na “sorte” quem
começa. O membro joga uma pedrinha, inicialmen- Dessa forma, no começo da brincadeira, todos
te na casa de número 1, devendo acertá-la dentro os outros componentes ficam com as mãos dadas ao
de seus limites. Em seguida, pula em um pé só nas lado da mãe pobre. Até que se começa a ciranda com
casas isoladas e com os dois pés nas casas duplas, a mãe rica cantando e a mãe pobre com seus filhos
evitando àquela que contém a pedrinha. Chegando abaixados: a mãe rica então entoa “Eu sou rica, rica,
ao céu, pisa com os dois pés e retorna pulando da rica de marré, marré, marré… (duas vezes) desceu!
mesma forma até as casas 2-3, de onde o participan- A mãe rica se abaixa e a mãe pobre responde can-
te precisa apanhar a pedrinha do chão, sem perder o tando “Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, marré,
equilíbrio e pular de volta ao ponto de partida. marré… (duas vezes) desceu!” Então a mãe rica sobe
e olhando para os outros componentes e apontando
Caso o integrante não cometa erros, jogará a
para um deles enquanto canta: “Quero um de vossos
pedrinha na casa 2 e assim repete todo o processo
filhos de marré, marré, marré… (duas vezes) desceu!
até que chegue ao “céu”. Se houver erro do partici- ”Mais uma vez a mãe pobre indaga: “Que emprego
pante, a vez passará para o próximo. dais a ele? de marré, marré, marré...(duas vezes)
desceu!”A mãe rica tem que responder um emprego
Espaço: Pátio, quadra, espaços abertos.
que agrade à outra mãe sem sair da rima ou perde o
Números de participantes: No mínimo dois.
Material necessário: Giz, pedras pequenas ou pedaço filho. Se a mãe rica conseguir, um componente irá
de telha. para o seu lado e assim por diante até que todos os
Habilidades desenvolvidas: Equilíbrio, coordenação membros troquem de lado. Para a rima final: “Eu de
motora, força, impulsão. rica fiquei pobre de marré, marré, marré… (duas ve-
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BANDEIRINHA
Brincadeira realizada com duas equipes em lados opostos do
espaço estabelecido para sua realização.
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BOI BOM
A brincadeira é realizada em círculo com os participantes de BARQUINHO
pé. Eles devem formar um círculo enquanto um dos compo-
nentes deve ficar no centro, o qual será o “boi”. Trata-se de uma brincadeira realizada em coluna. Entre os
participantes, dois (os líderes) devem definir nomes de frutas,
O “boi” deverá tentar transpor o círculo e sair cada um escolherá uma.
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BRINCADEIRA
DOS CINCO
A brincadeira dos cinco é uma atividade realizada em forma
de círculo e contendo mais se sete participantes.
A forma de organização pode ser em grupo A passagem da bola é feita por meio de toques
misto de homens e mulheres ou somente participan- ou manchetes como no voleibol.
tes do mesmo sexo. Se o participante for “queimado”, este deverá
O grupo deve formar um círculo com os inte- sair da brincadeira. Seguindo desse modo até ficar
grantes ligeiramente afastados uns dos outros. somente um participante, o qual será o campeão.
Um dos integrantes será escolhido por sorteio Espaço: Pátio, quadra, espaços abertos.
ou outra maneira, e este, deverá iniciar a brincadei- Números de participantes: A partir de oito.
ra. Com uma bola na mão, o participante inicia a Habilidades desenvolvidas: Atenção viso-motora, agilidade.
passagem da bola entre os demais participantes de Materiais: Uma bola.
forma aleatória. A bola deverá ser tocada por qua-
tro vezes somente. O quarto participante a tocar na
bola, não mais passará a outro integrante, mas sim,
deverá arremessá-la sobre alguém na tentativa de
queimá-lo. Se a bola acertar o participante, este será
considerado “queimado”.
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
Os participantes devem ser divididos em duas Espaço: Pátio, quadra, espaços abertos.
equipes com números iguais para ambos os lados e, Números de participantes: No mínimo quatro.
de preferência, com estatura e biótipo semelhantes Habilidades desenvolvidas: Força, equilíbrio, cooperação.
Materiais: Uma corda, fita ou pedaço de pano, giz ou
entre os grupos.
fita adesiva.
O espaço determinado para a brincadeira de-
verá ser demarcado ao centro com uma linha divi-
dindo o lugar ao meio.
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Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar Brincadeiras populares: Um resgate da cultura do brincar
A cadeira deverá ser posicionada com o en- que o coordenador da brincadeira pronuncie a rima:
costo para o exterior do círculo e os participantes ‘caiu no poço, quem, te tira? O participante que “caiu
sentarão lateralmente. no poço” deverá responder: ‘o meu amor’.
Uma vez que todos estejam sentados, os parti- O coordenador da brincadeira tocará em ou-
cipantes devem deitar-se sobre as pernas uns dos ou- tros participantes e a cada toque dirá: é esse? Aquele
tros ao passo que as cadeiras são retiradas uma a uma que está vendado dirá ‘sim’ ou ‘não’. Caso responda
e a sustentação será feita pelos esforços dos integran- não, o coordenador tocará em outra pessoa e per-
tes. Vence o participante que tiver mais resistência. guntará novamente: é esse? A brincadeira segue até
que responda sim. Ao responder sim, o coordenador
Espaço: Pátio, sala, quadra, espaços abertos.
Números de participantes: No mínimo quatro. então dirá: Pera, uva, maçã ou salada mista? Onde
Habilidades desenvolvidas: Força, equilíbrio, cooperação. pera significa um aperto de mão. Uva representa um
Materiais: Cadeiras sem braços. abraço. Maçã quer dizer um beijo e salada mista é a
junção de todos, aperto de mão, abraço e beijo.
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CIDADE
A brincadeira “cidade” é uma atividade que pode ser realizada
em espaços amplos.
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CINCO MARIAS
Esta é uma brincadeira que consiste em lançar cinco saqui-
nhos para o alto, geralmente, com a mão dominante, visto que
a atividade exige muita habilidade do participante. É realiza-
da individualmente.
Cada saquinho representa uma “maria”. Assim, rá um saquinho para o alto e pegará dois no chão.
são cinco saquinhos que formam as “cinco marias”. E segue aumentando o grau de dificuldade até que
O participante deve lançar “as cinco marias” pegue todas as “cinco marias”. Quando um partici-
para o alto e deixar que estas caiam no chão. Depois pante errar, passará a vez para o outro.
deverá escolher qualquer uma das “cinco marias” e Espaço: Pátio, quadra, sala.
com a mesma mão lançá-la ao alto novamente, mas Números de participantes: Pelo menos dois.
antes que esta toque no solo, ele deverá apanhar outra Habilidades desenvolvidas: Agilidade, coordenação
das “cinco marias” que estará no chão sem deixar que motora, atenção viso-motora, tempo de reação.
Materiais: Saquinhos de pano.
aquela que foi lançada ao alto volte a cair no chão.
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COLA
A brincadeira do “cola” consiste em uma atividade recrea-
tiva em que um grupo de pessoas que deve ser disperso em
um espaço amplo e delimitado para que possam se deslocar,
onde um dos integrantes é destinado para ser o “colador” ou o
“cola” e este tem o papel de “colar” os demais participantes.
Para que o “colador” ou o “cola” possa “colar” Quanto aos demais devem correr e tentar im-
os membros da brincadeira, este deve tocar em qual- pedir que seja colado. Se o “cola” conseguir colar
quer parte do corpo do participante. todos os participantes, o próximo a ser o “cola” será
os participantes e, uma vez colados, estes deverão Caso não consiga colar todos os participantes
permanecer parados no local onde foi tocado pelo ou os que foram colados já se encontrem descola-
“colador” até que outro colega consiga descolá-lo. dos, a pessoa que foi colada por três vezes será o
Qualquer um dos colegas que não estiver colado próximo “cola”.
pode descolar aquele que se encontre colado. Para
Espaço: Pátio, quadra, parques.
isto, deverá correr até o local onde o colega se en-
Números de participantes: De cinco a doze.
contra colado e tocar qualquer parte do corpo do
Habilidades desenvolvidas: Agilidade, coordenação
mesmo, desde que não seja alcançado pelo “cola- motora, velocidade, cooperação, criatividade.
dor” durante o percurso.
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CORRENTE CUPIDO
DO “AÍ” Esta brincadeira é desenvolvida com pessoas de ambos os se-
xos. Primeiramente é necessário formar duas filas, cada uma
Trata-se de uma brincadeira coletiva que pode ser desenvolvi- delas contendo mais de três pessoas e cada fila composta por
da com participantes de ambos os sexos. pessoas de sexos diferentes.
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ESCRAVO DE JÓ
Escravo de Jó é uma cantiga de roda clássica comumente reali-
zada com a utilização de um pequeno objeto que deve ser passa-
do de um membro a outro ao ritmo da música.
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Em todas as fases, a pedrinha lançada ao alto grande número de participantes. Dentre os participantes,
escolhem-se um deles para ser o maestro e outro para ser o
deverá ser apanhada antes que esta caia no chão.
descobridor do maestro.
Caso o participante erre em qualquer fase, passará a
vez para o próximo. O funcionamento da brincadeira segue os pas-
sos descritos a seguir: Forma-se um círculo e esco-
Espaço: Sala, quadra, pátio.
lhem-se duas pessoas. Uma para ser o maestro e ou-
Números de participantes: Dois ou mais.
tra para ser o descobridor do maestro.
Habilidades desenvolvidas: Percepção tátil, atenção
viso-motora, agilidade, tempo de reação. Materiais: Aquele que foi escolhido para descobrir quem
Cinco pedrinhas ou cinco bolinhas. é o maestro dentre os demais, sairá do círculo e fica-
rá escondido em um local definido até que se receba
o sinal “pode vir” ou simplesmente ao ouvir o som
das palmas que dará início à brincadeira. Quando
o descobridor se retirar do círculo, define-se então
quem será o maestro. Aquele que foi determinado
para ser o maestro irá realizar movimentos e os de-
mais o seguirão imitando. A brincadeira se inicia en-
tão. Geralmente inicia-se com palmas, mas pode-se
dar o sinal “pode vir”. Dado o sinal, o descobridor
vem e se coloca no centro do círculo.
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MANCHETE
Para o desenvolvimento esta brincadeira, devem-se dividir
os participantes em duas equipes com números iguais. No
espaço a ser realizada a brincadeira, desenha-se um retângulo
dividido ao meio por uma linha.
Em cima dessa linha são desenhados cinco Vence o grupo que conseguir reposicionar
pontos ou círculos e sobre os mesmos colocam-se todas as cinco tampas no local de origem sem ser
cinco tampinhas de garrafas pet. Para melhor identi- queimados pela equipe adversária. Caso a equipe B
ficar os participantes, podem-se nomear as equipes consiga queimar todos os integrantes da equipe A,
em equipe A e equipe B. esta será a vencedora e a brincadeira se reinicia com
A equipe “A” deve iniciar a brincadeira e lan- a inversão dos papeis pelas equipes.
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MESTRE
MANDOU
O “mestre mandou” é uma brincadeira que pode ser realizada
com números indefinidos de participantes e em qualquer local
que permita o deslocamento dos integrantes.
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Com o grupo de participantes definido, esco- O desfio é correr muito de modo a desvenci-
lhe-se aquele que será a “pata cega” (geralmente por lhar-se do “pegador”.
sorteio). A “pata cega” será então vendada colocan- O funcionamento da brincadeira parte da de-
do-se uma faixa sobre os olhos, e em seguida deve- finição do grupo de participantes e de um membro
-se girar a “pata cega” até esta ficar um pouco tonta. do grupo que será o “pegador”.
Os demais participantes serão dispersos pelo Definido o “pegador”, os demais serão fugiti-
espaço. Dado o sinal ”já”, os integrantes da brinca- vos. O grupo deve correr ao sinal de inicio da brinca-
deira se dispersam no espaço em silêncio total e a deira, e, ao mesmo tempo, o pegador tem que correr
“pata cega” deverá tentar tocar os participantes ao atrás dos demais objetivando pegar algum dos fugi-
seu redor. Para isto, a “pata cega” se desloca pelo tivos (através do toque).
ambiente devagar e usando movimentos de braços.
Uma vez que o pegador consiga pegar alguém,
Os integrantes podem se abaixar ou se deslo- este será o próximo pegador. A brincadeira segue
car devagarinho, porém, se fizer barulho, será con- esse ciclo até que os participantes se cansem.
siderado tocado pela “pata cega” mesmo que não o
seja. Quem ela tocar será a próxima “pata cega”. A Espaço: Quadra, quadra, parques, ao ar livre.
brincadeira continuará repetindo o mesmo processo. Números de participantes: Seis ou mais.
Habilidades desenvolvidas: Velocidade, coordenação
Espaço: Pátio, quadra, parques, ao ar livre. motora geral, resistência.
Números de participantes: Seis ou mais.
Habilidades desenvolvidas: Tato, percepção.
Material: Faixa de tecido de cor escura.
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PETECA
(BOLA DE GUDE)
Esta brincadeira apresenta várias maneiras de ser realizada.
Pode ser triângulo, buraco ou círculo. Pode também ser feita em
dupla, trio ou mais. As figuras são desenhadas no chão de areia.
Na forma de triângulo, são colocadas três pe- Na forma de buraco, deve-se escavar um bura-
tecas (também conhecidas como bolas de gude) por co no chão. O objetivo do da brincadeira é colocar
participante, dentro do triangulo. Logo após, os par- as petecas dentro do mesmo a partir de uma distân-
ticipantes demarcam uma distância igual para am- cia demarcada para cada integrante. O Mesmo pode
bos e, com outras petecas, irão tentar retirar aquelas fazer várias tentativas. Vence aquele que conseguir
que estão postas dentro do triangulo. Terão quantas colocar as petecas no buraco primeiro.
tentativas forem necessárias para atingir o objetivo,
Espaço: Parques, ao ar livre.
sempre retomando a sequência de onde as petecas
Números de participantes: Dois ou mais.
arremessadas pararam na tentativa anterior. Habilidades desenvolvidas: Coordenação motora fina,
Na forma de círculo, cada participante colo- atenção viso-manual.
ca uma peteca dentro de um círculo desenhado no Material: Várias petecas (bolas de gude).
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PIÃO PIPA
Existem diversas formas de brincar com de Pião. É uma brincadeira tradicional realizada individualmente que
tem como característica um período específico do ano, visto
A mais maneira mais comum e conhecida é que depende do comportamento do vento.
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PULA-CORDA
Trata-se de uma brincadeira realizada com poucos participan-
tes, podendo também ser com maior número de participantes.
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PULA-ELÁSTICO PULA-SAPO
Esta brincadeira é popularmente conhecida entre as meninas, A brincadeira “pula-sapo” é um tipo de atividade que pode ser
porém não há restrições de gênero. realizada em duplas ou em forma de estafetas. Os integrantes
da brincadeira podem ser do mesmo sexo ou mistos.
A brincadeira do pula-elástico funciona do
seguinte modo: precisa inicialmente de três pessoas Trata-se de uma disputa que consiste em colo-
e um elástico de quatro metros. Amarram-se as ex- car duas pessoas para competir em uma corrida de
tremidades do elástico e duas pessoas seguram as ida e volta em um espaço retilíneo demarcado numa
pontas do elástico. Uma terceira pessoa exibirá ha- área ampla.
bilidades corporais ao transpor sobre os elásticos Os participantes devem fazer o percurso de ida
fazendo movimentos em cada uma das fases. e volta no local demarcado, pulando como um sapo.
Na primeira fase, o elástico é colocado nos pés Na ida até o ponto final do espaço, o integrante deve
da dupla e o terceiro integrante se coloca no centro se deslocar pulando como um sapo, mas de frente.
do elástico. À medida que a pessoa do meio for acer- Quando chegar até o ponto final do local marcado,
tando os pulos, o elástico vai subindo. Na segunda deve retornar pulando como um sapo, só que de cos-
fase o elástico passa para o joelho, depois para a cin- tas. Vence quem chegar primeiro.
tura até chegar ao pescoço. Vence quem conseguir
Espaço: Quadra, praça, parques, ao ar livre.
alcançar os níveis mais altos sem cometer erros. Números de participantes: Dois ou mais, desde que
formem pares.
Espaço: Quadra, sala, parques, ao ar livre.
Habilidades desenvolvidas: Força, coordenação
Números de participantes: Três ou mais.
motora, velocidade, resistência.
Habilidades desenvolvidas: Flexibilidade, equilíbrio,
Material: fita adesiva, giz ou pedaços de madeiras.
coordenação motora.
Material: Um elástico de aproximadamente quatro metros.
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QUEIMADA
Para brincar de “queimada” serão necessárias duas equipes
contendo números iguais, um espaço amplo e uma bola.
Um espaço deve ser demarcado com linhas tra- segurar a mesma. Caso toque a bola e não a segure
çadas no chão ou utilizar uma quadra esportiva. Caso será considerado “queimado”.
não possua uma quadra esportiva, deve-se desenhar O grupo vencedor será aquele que conseguir
um retângulo no chão com medidas de 15 a 20 metros “queimar” o maior número de participantes da equi-
e traçar três linhas paralelas com tamanhos iguais. pe oponente.
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RABO DE GALO
Rabo de galo é uma brincadeira realizada em dupla e que
requer resistência e agilidade dos participantes. Cada dupla
deve conter uma fita ou tira de papel colocado, geralmente,
presa no cós do short ou da calça.
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SALVE A
LATINHA
“Salve a latinha” é uma brincadeira que pode ser realizada
com a participação de quatro pessoas. Cada uma delas tem
uma função na brincadeira.
Formam-se as duplas e atribuem-se as ativi- tes consiga defender sua latinha arremessando a
dades de cada membro. Ao lado de cada latinha fica bola com seu taco.
um integrante com um taco de madeira nas mãos. A
Enquanto a equipe corre para pegar a bola que
tarefa desta dupla é proteger a latinha com os tacos.
foi defendida pelos oponentes, os que estão com o
Na mesma linha que se encontram os componentes
taco marcam pontos de 10 pontos. Quando atingi-
que estão com os tacos, deverão se posicionar os
rem 100 pontos a equipe será considerada vencedo-
membros da segunda dupla, um deles com uma bola
ra. Caso a equipe que tem a posse da bola consiga
nas mãos e o outro sem.
derrubar a latinha, esta será a vencedora.
Os dois participantes que têm o taco em mãos
têm a função de proteger a sua latinha. Aquele que Espaço: Quadra, parques, ao ar livre.
Números de participantes: Quatro.
está com a bola nas mãos tem a função de derrubar
Habilidades desenvolvidas: Agilidade, coordenação
a latinha da dupla oponente, arremessando a bola motora, força, resistência.
contra ela. O integrante que está sem bola terá como Material: Dois tacos de madeira, uma bola pequena e
função correr para pegá-la, caso um dos componen- duas latas ou garrafas pet.
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TELEFONE
SEM FIO
Pode-se brincar de “telefone sem fio” em círculo ou em filas.
Se organizado em fila, os componentes sentam ou ficam de pé
próximos uns dos outros de modo que a mensagem possa ser
repassada silenciosamente no ouvido de um membro ao outro.
A brincadeira se torna interessante devido à Espaço: Quadra, sala, rua, parques, ao ar livre.
forma como alguns escutam a frase e como esta che- Números de participantes: Acima de quatro.
ga ao fim da fila. Quase sempre a mensagem passa Habilidades desenvolvidas: Percepção auditiva,
por distorções e quando chega ao final da fila está integração, capacidade de comunicação.
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REFERÊNCIAS POSFÁCIO
EHRENBERG, Mônica Caldas. A linguagem da cultura Cláudia Maria da Silva Vieira possui mestrado
corporal sob o olhar de professores da educação infantil.
em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do
Revista Pro-Posições, v. 25, n. 1 n. 73: p. 181-198, jan/abr, 2014.
Piauí, é especialista em Fisiologia do Exercício e Gru-
FREIRE, João Batista. O jogo: entre o riso e o choro.
pos Especiais e graduada em Licenciatura Plena em
Campinas-SP: Autores Associados, 2002.
Educação Física, ambos pela Universidade Estadual
NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na perspectiva
do Piauí. Atualmente é professora do Instituto Federal
cultural: proposições a partir do debate em torno do
do Maranhão (IFMA) atuando na área de sua formação.
currículo e da expansão do Ensino Fundamental. Revista
Horizontes, Itatiba-SP, v. 27, n. 2, p. 79-89, jul/dez, 2009. Além de experiências no ensino superior,
Cláudia Vieira atuou por mais de dez anos com dan-
ça escolar e dança folclórica, bem como em projetos
para o público da 3ª idade.
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dos seus colegas de trabalho, que através da participa-
ção em diversificadas atividades corporais, recreati-
vas e de relaxamento, podem despender todo o “peso”
daquela semana, daquele dia de trabalho. E o que po-
demos perceber é que tudo é feito com e por amor, por
que se isso faz bem para a gente, imagine a ela.
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