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Extensão de Cabo Delgado

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia Com Habilitações em Ética

Ficha de Leitura

Dados do Estudante
Nome do Estudante: Eliana Mário Júlio Semestre: 1º Ano: 3º 3ª Unidade
Macote
Docente: dra. Estefânia Frederico Joaquim Cadeira: Filosofia da Educação
Síntese da Leitura
Tema: A Descoberta da Infantilidade na Modernidade (Rousseau, Coménius, Herbert, Froebel)

A teoria educacional segundo Jean-Jacques Rousseau Obs


Rousseau quem se esmerou a caracterizá-la, quem considerou a criança como
criatura da natureza, quem a viu ou a imaginou agir e crescer em harmonia
com as leis naturais.

Rousseau ao inventar uma óptica de perceber a criança rompe, decididamente,


com o que vigorava antes e em seu próprio tempo. A criança vista como um
erro passageiro, como infante, como objecto de paparicação e prazer ou ainda
como aluno moldado segundo valores de época, recebe, da parte de Jean-
Jacques, um tratamento inovador. A partir dele, as crianças têm a
possibilidade de serem amadas pelo que são. Suas palavras o ilustram: “Amai
a infância; favoreçam suas brincadeiras, seus prazeres, seu amável instinto.”
(ROUSSEAU, 1995).

A relação entre infância e natureza segundo Jean-Jacques Rousseau


Como mencionado, segundo Jean-Jacques, o percurso de vida do homem,
para que seja acompanhado da verdadeira condição humana, não deve fugir
dos preceitos da natureza. E na infância, Rousseau diz que, mais do que em
qualquer outra etapa da vida, é necessário segui-la. Primeiro observando-a e
preservando-a, para depois, no tempo adequado, desenvolvê-la e desdobrá-la
em virtudes sociais. A infância é o sono da razão. E a fim de fundamentá-la o
autor propõe uma pedagogia compatível com a premissa de que na infância a
razão está dormindo. (ROUSSEAU, 1995).

Segundo Rousseau, nossa constituição racional, por guiar-se pelos ditames


naturais, acontece por meio de um desdobramento lento e moderado. A razão,
para ele, é uma faculdade humana que para atingir seu equilíbrio e seu pleno
desenvolvimento precisa ser estruturada em estágios. Caso esse caminho não
seja respeitado acabamos por desfigurá-la. (ROUSSEAU, 1995).

João Amos Comenius – (1595 – 167)


Comenius contribuiu de forma significava no processo de desenvolvimento
do pensamento pedagógico moderno. Em 1657, publicou, em latim a sua
grande obra intitulada “Didáctica Magno”. Este estudo visava lançar novas
ideias para uma forma pedagógica que tinha como principio ensinar tudo a
todos, com ideias fortemente filosóficas, políticas e religiosas.

Coménius elabora seu projecto de ensino entendendo que, desde nascimento


estamos cercados pelas coisas do mundo exterior, do qual pelos sentidos,
adquirimos conhecimentos, o que nos torna humanos. Nesta perspectiva, o
processo de escolarização deve seguir o propósito maior do projecto
comenino, que é o desenvolvimento da sociedade a partir de uma reforma
social e escola. Para tanto, a escola deve desempenhar o papel de formar o
homem desde a infância para que este saiba distinguir o que é certo e o que é
errado, o que é o bem e o que é o mal, tornando-o um homem virtuoso, capaz
de realizar a reforma da sociedade e também dos costumes (COMÉNIUS,
1996:45 – 46).

COMENIUS, acreditava que a educação deveria ser iniciada desde a infância,


pois a criança, nesse momento ainda estaria livre dos pensamentos ruins e
costumes já instituídos na sociedade.

A partir do entendimento comeniano de que criança, ao nascer, estaria livre


ainda dos costumes e hábitos já existentes na sociedade e de que é pela
experiência, a partir dos cinco sentidos, que a criança se forma, compreende-
se que educação deveria ser iniciada já no período da infância, o que
facilitaria a concretização do projecto social refendido pelo autor, ou seja, dar
instrução universal a todos da mesma forma a partir de um método, para
garantir uma sociedade igualitário e justa. A infância é um momento profícuo
para tal projecto.

Johann Heinrich Pestalozzi (1746 – 1827)


Pestalozzi defendeu como princípios fundamentais “a observação e percepção
sensorial”. Privilegio a ligação entre a linguagem e a observação, segundo ele,
“em qualquer ramo de conhecimento os conteúdos devem partir do mais
simples para mais complexo, e tem haver com o desenvolvimento do
individuo”.

Pestalozzi tinha uma fe indomável e contagiante na educação com o meio


supremo para aperfeiçoamento individual e social. Seu entusiasmo obrigou
reis e governantes a se interessarem pela educação das crianças dos casebres.
Democratizou a educação, proclamando ser o direito absoluto de toda criança
ter plenamente desenvolvidos os poderes que Deus lhe havia dado (GODITTI,
1998).

Friedrich Froebel
Froebel defendeu que as crianças precisam ser educados desde cedo, para que
o seu futuro fosse mais bem sucedido nessa sociedade do indivíduo, a
sociedade do trabalho.

Assim sendo, Froebel acreditava que a criança deve aprender a conhecer a


natureza, para naturalmente harmonizar-se com o espírito divino.

Froebel valorizava o específico da primeira infância, como o jogo, as artes


plásticas, o desenho, a pintura, ou seja, fontes de exteriorização, assim o
conhecimento é descoberto pela criança de forma natural. Os brinquedos ou
materiais educativos são denominados de “dons”, pois seriam ferramentas
para auxiliar as crianças a descobrirem seus próprios dons (GODITTI, 1998).

COMENIUS, acreditava que a educação deveria ser iniciada desde a infância,


pois a criança, nesse momento ainda estaria livre dos pensamentos ruins e
costumes já instituídos na sociedade.

A partir do entendimento comeniano de que criança, ao nascer, estaria livre


ainda dos costumes e hábitos já existentes na sociedade e de que é pela
experiência, a partir dos cinco sentidos, que a criança se forma, compreende-
se que educação deveria ser iniciada já no período da infância, o que
facilitaria a concretização do projecto social refendido pelo autor, ou seja, dar
instrução universal a todos da mesma forma a partir de um método, para
garantir uma sociedade igualitário e justa. A infância é um momento profícuo
para tal projecto.

Johann Heinrich Pestalozzi (1746 – 1827)


Pestalozzi defendeu como princípios fundamentais “a observação e percepção
sensorial”. Privilegio a ligação entre a linguagem e a observação, segundo ele,
“em qualquer ramo de conhecimento os conteúdos devem partir do mais
simples para mais complexo, e tem haver com o desenvolvimento do
individuo”.

Pestalozzi tinha uma fe indomável e contagiante na educação com o meio


supremo para aperfeiçoamento individual e social. Seu entusiasmo obrigou
reis e governantes a se interessarem pela educação das crianças dos casebres.
Democratizou a educação, proclamando ser o direito absoluto de toda criança
ter plenamente desenvolvidos os poderes que Deus lhe havia dado (GODITTI,
1998).

Friedrich Froebel
Froebel defendeu que as crianças precisam ser educados desde cedo, para que
o seu futuro fosse mais bem sucedido nessa sociedade do indivíduo, a
sociedade do trabalho.

Assim sendo, Froebel acreditava que a criança deve aprender a conhecer a


natureza, para naturalmente harmonizar-se com o espírito divino.

Froebel valorizava o específico da primeira infância, como o jogo, as artes


plásticas, o desenho, a pintura, ou seja, fontes de exteriorização, assim o
conhecimento é descoberto pela criança de forma natural. Os brinquedos ou
materiais educativos são denominados de “dons”, pois seriam ferramentas
para auxiliar as crianças a descobrirem seus próprios dons (GODITTI, 1998).

Herbert Spencer
Herbert acreditava que a função principal da educação era formar o carácter.
Sua defesa do ensino prioritário da ciência tinha o objectivo de fornecer aos
jovens um conhecimento sobre o funcionamento da natureza que lhes desse
meios de se ajustar às exigências do mundo.

Herbert defendeu a escola privada ate o fim da vida, porque considerava que a
interferência do estado, sendo igual para todos poderia sustentar estudantes
que não estariam por natureza, aptos a competir em sociedade (GODITTI,
1998).

Referencias Bibliográficas

COMENIUS, Amos. História da Educação.


GODITTI, M. capitulo 6 – historia das Ideias Pedagógicas. Editora Ática: São
Paulo. 1998.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. Tradução de Roberto
Leal Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, (Paidéia), 1995.

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