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Rosseau:
“Descobriu” a infância fazendo com que se passasse a
pensar na criança como um ser com ideias próprias,
diferentes das do adulto.
A sua filosofia assentou numa educação natural – estima
que é preciso partir dos instintos naturais da criança para
os desenvolver – que defende:
o A educação afastada dos costumes da aristocracia da
época e da vida artificial que girava em torno de
convenções sociais;
o A educação deveria levar o homem a agir por interesses
naturais e não por imposição de regras exteriores e
artificiais;
o A não aceitação, de uma educação intelectualista, que
fatalmente levaria ao ensino formal e livresco.
Afirmou que a educação não vem de fora, é a expressão livre
da criança no seu contacto com a natureza.
Propôs serem trabalhadas com a criança:
o O brinquedo;
o O desporto;
o A agricultura e uso de instrumentos de variados ofícios;
o A linguagem;
o O canto;
o A aritmética;
o A geometria.
Através dessas atividades a criança estaria medindo,
contando, pesando; portanto, seriam desenvolvidas
atividades relacionadas com a vida e os seus
interesses.
Pestalozzi:
Idealizou uma educação que pudesse mudar a
terrível condição de miséria do povo e o seu
entusiasmo obrigou os governantes a interessarem-
se pela educação das crianças das classes
desfavorecidas.
Para ele:
o A mãe é a figura central do desenvolvimento
educacional.
o O conhecimento não é propriamente adquirido,
mas sim desenvolvido, pois cada ser humano já
nasce com a tendência espontânea da natureza do
seu próprio desenvolvimento.
o O indivíduo só precisa do estímulo do educador,
sempre subordinado à educação moral e espiritual.
o A educação é o desenvolvimento total do indivíduo,
num conjunto moral, intelectual e físico, cuja
potencialidade se encontra na criança.
o A família era muito importante na formação da
personalidade.
Froebel:
Abriu o primeiro jardim-de-infância, onde as
crianças eram consideradas como plantinhas de um
jardim, do qual o professor seria o jardineiro; de
início foram chamados “viveiros infantis”.
A criança expressar-se-ia através das atividades de
perceção sensorial, da linguagem e do brinquedo. A
linguagem oral seria associada à natureza e à vida.
Idealizou recursos sistematizados para as crianças
se expressarem: blocos de construção, papel,
papelão, argila e serradura.
O desenho e as atividades que envolvem o
movimento e os ritmos eram muito importantes.
Para a criança se conhecer, o primeiro passo seria
chamar a atenção para os membros de seu próprio
corpo, para depois chegar aos movimentos das
partes do corpo.
Valorizava também a utilização de histórias, mitos,
lendas, contos de fadas e fábulas, assim como as
excursões e o contacto com a natureza.
Para ele:
o A educação deve-se basear na evolução natural
das atividades da criança;
o O objetivo do ensino deve ser sempre extrair
mais do homem do que colocar mais dentro dele;
o A criança não deve ser iniciada em nenhum novo
assunto enquanto não estiver madura para ele.
o O ser humano é essencialmente dinâmico e
produtivo, e não meramente recetivo. O homem
é uma força auto-geradora e não uma esponja
que absorve conhecimento do exterior.
Herbart
Baseia-se no princípio de que a mente humana apenas
detém novos conhecimentos e só participa do aprendizado
passivamente, o herbartianismo resultou num ensino que
hoje qualificamos de tradicional.
Montessori:
Acredita que as crianças trazem dentro de si o potencial
criador que permite que elas mesmas conduzam a sua
aprendizagem e encontrem um lugar no mundo.
A sua pedagogia insere-se no movimento das Escolas Novas,
por oposição à Escola Tradicional.
O seu método parte do concreto para o abstrato.
Desenvolveu vários materiais didáticos: são objetos simples,
mas muito atraentes, e projetados para provocar o
raciocínio.
Há materiais pensados para auxiliar todo o tipo de
aprendizagem:
o As funções sensoriais;
o A aprendizagem da leitura, da escrita, e do
cálculo.