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Síntese do tema do 3º Grupo

Curso: Licenciatura em ensino Básico

Cadeira: Filosofia da educação.

Nome do Estudante: Magne Amade Camafunana

Tema: A Descoberta da Infantilidade na Modernidade

Os pensadores educacionais na idade moderna (Rousseau, Coménius, Pestalozzi, Froebel,


Herbert).

Jean – Jacques Rousseau.

Jean – Jacques Rosseau, defendeu que “o mundo das crianças era diferente do mundo dos adultos
e por isso os conteúdos da Educação da criança tinham que ser diferente aos dos adultos”. Afirma
ainda que “ a criança não devia ser forcada a entender fenómenos que não entende”.

Ele, considerou a Educação como sendo um processo natural e não artificial; sendo natural havia
toda necessidade de se ter em conta o desenvolvimento do individuo desde a nascença ate toda
sua vida ou processo continuo para toda a vida.

João Amos Comenius – (1595 - 1670), Didáctica Magna.


Na sua obra Didáctica Magna entre os vários assuntos, destaca: a finalidade de educação, o
conteúdo da educação, o método e a organização das escolas.Comenius, defendeu o
“democratismo”, dizia que a escola devia ser para todos sem ter em conta a condições sócias.
Dizia também que organizar um sistema ao ensino de criança com diferente capacidade com vista
os mais capazes deviam ajudar os menos capazes

Comenius, defendeu o “democratismo”, dizia que a escola devia ser para todos sem ter em conta
a condições sócias. Dizia também que organizar um sistema ao ensino de criança com diferente
capacidade com vista os mais capazes deviam ajudar os menos capazes.

Para comenius a educação é ajudar a alcançar o ultimo fim do homem que é a facilidade eterna
com Deus.Tinha como objectivo preparar o homem para a vida. Devendo com isso adquirir certas
qualidades como: reconhecimento, a vontade e a piedade.
Johann Heinrich Pestalozzi (1746 - 1827)

Pestalozzi defendeu como princípios fundamentais “a observação e a percepção sensorial”.

Privilegiava a ligação entre a linguagem e a observação. Segundo ele, “em qualquer ramo de
conhecimento os conteúdos devem partir do mais simples para mais complexo, e tem haver com
o desenvolvimento do indivíduo”.

Pestalozzi tinha uma fé indomável e contagiante na educação com o meio supremo para o
aperfeiçoamento individual e social. Seu entusiasmo obrigou reis e governantes a se interessarem
pela educação das crianças dos casebres. Democratizou a educação, proclamando ser o direito
absoluto de toda criança ter plenamente desenvolvidos os poderes que Deus lhe havia dado.

Para Pestalozzi a organização da escola era feita da seguinte maneira: uma classe com os que
tinham menos de oito anos, outra com os meninos de oito a onze anos e a terceira com os alunos
de doze a dezoito anos.

Pestalozzi exigia que os sentimentos religiosos fossem despertados antes que palavras ou
símbolos viessem a ser levados à criança.

A educação não deveria ter por alvo instruir, mas, simplesmente permitir que as tendências
naturais chegassem a seus resultados naturalmente.

Friedrich Froebel

Froebel defendeu que as crianças precisam ser educadas desde cedo, para que o seu futuro fosse
mais bem sucedido nessa sociedade do indivíduo, a sociedade do trabalho.

Assim sendo, Froebel acreditava que a criança deve aprender a conhecer a natureza, para
naturalmente harmonizar-se com o espírito divino.

Froebel valorizava o específico da primeira infância, como o jogo, as artes plásticas, o desenho, a
pintura; ou seja, fontes de exteriorização, assim, o conhecimento é descoberto pela criança de
forma natural. Os brinquedos ou materiais educativos são denominados de “dons”, pois seriam
ferramentas para auxiliar as crianças a descobrirem seus próprios dons.

Herbert Spencer

Herbert spencer acreditava que a função principal da educação era formar o carácter. Sua defesa
do ensino prioritário da ciência tinha o objectivo de fornecer aos jovens um conhecimento sobre o
funcionamento da natureza que lhes desse meios de se ajustar às exigências do mundo.

Herbert spencer defendeu a escola privada até o fim da vida, porque considerava que a
interferência do estado, sendo igual para todos, poderia sustentar estudantes que não estariam, por
natureza, aptos a competir em sociedade.
Conclusão

Conclui que uma escola não mais sem graduação na qual se ensinavam as mesmas coisas a todos
e segundo processos de tipo adulto, não mais caracterizada pela “promiscuidade das diversas
idades” e, portanto, por uma forte incapacidade educativa, por uma rebeldia endêmica por causa
da ação dos maiores sobre os menores e , ainda, marcadas pela “liberdade dos estudantes”, sem
disciplina interna e externa.

Com a instituição do colégio (no século XVI), porém, teve início um processo de reorganização
disciplinar da escola e de racionalização e controle de ensino, através da elaboração de métodos
de ensino/educação – o mais célebre foi a Ratio studiorum dos jesuítas – que fixavam um
programa minucioso de estudo e de comportamento, o qual tinha ao centro a disciplina, o
internato e as “classes de idade”, além da graduação do ensino/aprendizagem.

Também é dessa época a descoberta da disciplina: uma disciplina constante e orgânica, muito
diferente da violência e autoridade não respeitada. A disciplina escolar teve raízes na disciplina
religiosa; era menos instrumento de exercício que de aperfeiçoamento moral e espiritual, era
buscada pela sua eficácia, como condição necessária do trabalho em comum, mas também por
seu valor próprio de edificação.a escola ritualizava o momento do exame atribuindo-lhe o papel
crucial no trabalho escolar.
Referencias Bibliográficas

GADOTTI, M. Capitulo 6 – Historia das Ideias Pedagógicas. Editora Ática: São Paulo. 1998.

COMENIUS, Amos. Hisotria da Educacao disponivel em:


http://www.histedbr.fae.unicamp.br/res 220. Pdf.. Acesso: Marco de 2009

BETINI, Rita Filomena Andrade Januário. Educação na Idade Moderna. Capitulo

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