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TEXTO DE APOIO:
LUANDA
2022
1
Licenciado en Ciência da Educação, opção; Ensino da História, pelo ISCED de Luanda.
Actualmente, é Professor da Escolas Públicas – Privado, há mais de 20 anos e Mestrando do 2º
Ano, do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social, no Instituto Superior
João Paulo II, Universidade Católica de Angola (UCAN), 2022/2023.
HISTÓRIA ECONÓMICA E SOCIAL
LUANDA
2022
3
Sumário
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................4
CAPÌTULO I – OS FUNDAMENTOS DA HISTÓRIA COMO CIÊNCIA ........................6
1 1 Conceito de História ................................................................................................................ 9
1.2 Objectivo do estudo da História ............................................................................................ 12
1.3 Fontes Históricas ................................................................................................................... 13
1.4 Método da Crítica histórica ................................................................................................... 15
1.5 Papel dos modos de produção na periodização da História .................................................. 17
CAPÍTULO II - HISTÓRIA ECONÓMICA E SOCIAL ...................................................... 20
2. 1 Conceito de História económica .......................................................................................... 20
2.2 objectivo do estudo da história económica............................................................................ 21
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 22
4
INTRODUÇÃO
Pretende-se com essa análise de textos de apoio aprimorar o nosso
conhecimento sobre a disciplina de História Económica e Social que vai
demonstrar ser um ramo especializado da História, com os aportes da
Economia, Sociologia e as demais ciências. Mas, que a ciência?
2
CARBONELL, Charles-Olivier (1981) Históriografia, Presses Universitaires de France, op cit, pp 11-
20
8
1 1 Conceito de História
A história é uma ciência dos homens na sociedade, é também a ciência
dos homens na sociedade no tempo; e também não deixa de ser uma ciência
humana, num duplo sentido: não estuda quaisquer sociedades, mas sociedade
humanas; em alguns casos estuda personalidades e individuos, através de
biografias. O historiador deve ter a paixão de compreender, o que implica
que renuncie, tanto quanto possível, ao juízo de valor. Segundo, J. Le Goff,
elucida: «a melhor prova de que a história é uma ciência, é o facto de
precisar, um objecto, de técnicas, de método e de ser ensinada» A história
recorre ao método experimental clássico, cuja a fase essencial é
eperimentação, pois uma metodologia consideravelmente rigorosa e sujeita
a regras de crítica e controlo.3
3
Cf, MENDES, José M. Amado (1993), A História como ciência: Fontes, Metodologia e Teorização – 3ª
Edição, Coimbra Editora.
10
4
KI-ZERBO, Joseph (1999) História da África Negra volume I, edição nº 106014/7168, Europa-
América, p.36.
5
CARBONEL, Charles-Olivier, Ibidem, pp 59-98.
12
6
GIDDENS, Anthony, (2009), Sociologia, 7ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa p. 8
13
7
ALTUNA, PE. Raul Ruiz de Asúa (2006), Cultura tradicional Banta, Inst. Miss. Filhas de São Paulo –
Angola, pp 88-90.
15
8
GASTALDI, J. Petrelli (2005), Elementos de Economia Política, 19 edição – São Paulo, pp. 22-25.
16
Assim, nas obras redigidas em latim, o significado dos termos pode variar
segundo as épocas.
sociedade é pois, expressão dum certo tipo de técnica: segundo uma fórmula
conhecida, «o moinho de água produziu a sociedade feudal, a máquina a
vapor fez nascer a sociedade burguesa». Assim, existe sempre uma classe
dominante que possui os instrumentos de produção e uma classe dominada
que os maneja. O operário vende a sua força de trabalho ao produtor e pelo
seu trabalho aumenta o valor dos objectos que fabrica. No preço de venda do
objecto, há, segundo Marx, uma parte que representa a amortização do
capital, outra o preço das matérias-primas, uma terceira para o salário
indispensável à manutenção mínima da vida do operário, e a quarta, há pois
um sobre-trabalho, e uma porção do trabalho do operário de que este é
espoliado, o qual regressa ao capital. Esta porção do trabalho não pago é o
que Marx chama a mais-valia.
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E uma história social, que não se limita à história das classes e das
suas relações conflituais mas se estende à dos grupos e dos seus recontros
multiformes: a célula familiar, as comunidades rurais e urbanas, os círculos
de sociabilidades (academias, salões, cafés, sociedades desportivas).
BIBLIOGRAFIA
ALTUNA, PE. Raul Ruiz de Asúa (2006), Cultura tradicional Banta,
Inst. Miss. Filhas de São Paulo –Angola.
3. A Revolução Industrial
3.1 A evolução económica no mundo
3.2 As diferentes teorias económicas e sociais
3.2.1 Fisiocrasia
3.2.2 Capitalismo
3.2.2 Socialismo