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Daniel de Sousa (1982).

Filosofia da História in TEORIA DA HISTÓRIA


E CONHECIMENTO HISTÓRICO, Livros Horizonte, Cap. IV, pp. 77-112
 Sumário:
 Filosofia Crítica e Filosofia Especulativa da História (W. Dray)
 Filosofia Crítica da História (Filosofia da história–Ciência) Filosofia da
História Especulativa (Daniel Sousa);
 A Filosofia da História na Antiguidade (Hecateu) e Idade Média (St.
Agostinho);
 Filosofia da História nos séculos XVII (Bossuet) e XVIII – Turgot,
Condorcet, Vico, Voltaire, Montesquieu, Rosseau, Herder, Kant, Hegel...
 Filosofia da História positivisa: A. Comte
 Filosofia da História Contemporânea: Neokantismo (W. Dilthey,
Wildelband, H. Rickert); O. Spengler; A. Toyebee
 Filosofia crítica da história (FCH) - (W. Dray; Walsh; P. Gardiner;
Mendelbaum) e Filosofia Especulativa (racionalista-naturalista metafísico-
teológica): os 3 problemas de uma FCH

Filosofia Crítica e Filosofia Especulativa da História (W.
Dray): a História como “Historie/Story » Histoiren – realidade
do suceder” e “Geschchite - ciência”
“Uma introdução à Filosofia História deve começar por distinguir entre dois
sentidos que a palavra “História” comummente reveste. Usamo-la, de uma
parte, para nos referirmos ao curso d0s acontecimentos: certo extrato da
realidade cujo estudo os historiadores transformaram em sua ocupação
profissional. De outra parte, utilizamos a apalavra para indicar o prórprio
estudo a que se dedica o historiador: com a palavra indicamos certa espécie
de investigação a respeito de uma determinada espécie de assuntos.
Correspondentemente a esses sentidos, existem disciplinas filosóficas
denominadas, frequentemente, Filosofia Especulativa e Filosofia Crítica da
História. A Filosofia Especulativa busca descobrir na história o curso de
acontecimentos, um padrão ou significado que se situa para além da esfera
do historiador comum. A Filosofia Crítica empenha-se em tornar clara a
natureza da própria investigação do historiador, de modo a “situá-la”, por
assim dizer, no mapa do conhecimento. DRAY, William (1977). Filosofia da
História, p. 11
Filosofia Crítica da História (Filosofia da história–ciência)
Filosofia da História Especulativa (Daniel Sousa);
 Filosofia Crítica da História (Filosofia da história–ciência/ Filosofia
da Ciência-História): “análise esclarecedora do que os historiadores
fazem como investigadores e intérpretes do que descobrem”
(SOUSA: 1982: 77): Voltaire, Herder...H. Marrou; Dray
 Filosofia da História Especulativa – “(...) tenta descobrir o sentido
ou signficado que transcende essa atividade de insvestigação de
acontecimentos do passado e sua mera descrição pelo historiador,
recorrendo-se à intervbenção de entidades extraterrestes ou
providenciais pertencentes a um “mundo de valores” diferente e
“para além” do mundo vulgar e real em que vivemos”. (Ibidem: 77).
Immanuel Kant, Friedrich Schelling, Johann G. Fichte, Friedrich
Hegel, etc.
 Identidade entre Historiografia (o significado profundo ou
historicidade dos factos e acontecimentos) e filosofia crítica da
história (p. 78)
A “Filosofia da História na Antiguidade” (Hecateu de
Mileto)

 Hecateu de Mileto (500 aC.): “Escrevo o que se segue porque o


acho verdadeiro, visto que as tradições dos Gregos se contradizem e
me parecem ridículas”.
 Historiografia, História e Filosofia da História em Hecateu
(Historiografia Grega - Heródoto; Tucídides; Políbio, Historiografia
Romana Tito Lívio (lendas), Tácito (vícios e virtudes políticas)
 Conceitos estratégicos:
 História: realidade histórica (o passado ou mundo histórico)
estudada pela historigrafia;
 Conhecimento Histórico: conheimento da realidade histórica
(passado).
 Filosofia da História – esclarecimento do conhecimento ou
entendimento/pensamento histórico (Historiografia)
A “Filosofia da História na Antiguidade”: Homero,
Hesíodo, Políbio
 Primazia da situação natural (tempo ou princípio cíclico e cósmico
ininterrupto) da historiografia grega como análise crítica do
passado em busca do significado e finalidade da história
 O pensamento histórico (tempo irreversível próprio da história dos
homens) do Cristianismo, que vê os factos e acontecimentos como
realização da Providência Divina no seu natural progresso em
direçcão à Salvação.

 Abordagens Religiosas da História: Homero (Odisseia e Ilíada);


Hesíodo (Os Trabalhos e Os Dias); - tempo cíclico em Platão, Políbio..

 Políbio de Megalópolis (210-127 aC, Histórias em 40 Vols): a história


depende da normas de atuação da Natureza e do destino (Tijé): “o
destino guia os que lhe obedecem, arrasta o que lhe resiste”.
A “Filosofia da História na Idade Média” - St.
Agostinho (354-430) e a Teologia da História
 Do tempo cíclico da Natureza ao tempo linear/progressivo da
história humana: “(...) a teologia da história, que inicia a “filosofia
metafísica da história” de Santo Agostinho, e que representa uma
manifestação bem definida do pensamento histórico do
cristianismo, substitui o ciclo da Natureza pela criação desta por
Deus. Daí que o conceito do princípio linear da teologia
augustiniana, em substituição do princípio cíclico platónico, passe a
ser a partir da Idade Média, a novidade “metafísica histórica”.
Sobretudo, porque A Cidade de Deus de Santo Asgostinho substitui
a crença nas forças cegas do destino pela fé de que existe uma
vontade suprema que estabelece a ordem e consegue que
colaborem com ela todas as vontades conscientes dos homens”.
(Ibidem: 81)
 Luta entre a Civitas Dei e a Civitas Terrena:
O Conhecimento Histórico de Dante a Descartes: séc.
XVI e...
 Dante de Alighieri (1265-1321) e a exaltação pró-humanidade: na sua
crítica ao providencialismo da história, admite a vontade de Deus, mas
afirma que “a existência de homem se afirma por si mesma e de modo
que a história terá de explicar a sua própria obra”. Dante inspira a
visão Renascentista do homem e da história.
 Maquiavel via o sentido do conhecimento histórico como a arte de um
círculo, que começa e termina no homem.
 Francis Bacon (1561-1626): o conhecimento histórico como registo dos
acontecimentos do passado/mera manifestação da memória.
 René Descartes (1596-1650): o conhecimento histórico (a história) não
pode fazer do pasado ser uma evidência nem alcançar a objectividade,
evidenciada pelo conhecimento inato ou lógico-matemático;
 Jacques Bénigne BOSSUET (1681). Discurso sobre a História Universal
(recorda-nos Políbio). Fala das épocas do mundo, que vão desde
Abrão e a Criação (1ª epoca) até Constantino ou Paz da Igreja (10ª
epoca)
O Conhecimento Histórico em John Locke, David
Hume e Giambattista Vico
 David Hume (1711-1776): o conhecimento histórico como
sistema de crenças baseado na autoridade do
testemunho.
 John Locke (1632-1714). No Ensaio sobre o Entendimento
Humano (1790), Locke introduziu a ideia de análise
conceptual e o papel da experiência (contra o inatismo
cartesiano) como os fundamentos do conhecimento.

 “Mas é de um modo directo e como novidade que Giambattista


Vico – Ciência Nova de 1725, em oposição ao despropósito da
certeza logico-matemática de Descartes, inicia uma análise
específica sobre o cohecimento histórico”. (Ibidem, 85)
Giambattista Vico (1668-1744) – Ciência Nova, 1725

 “A nossa Ciência (a História), portanto, surge para


descrever de uma vez a história eterna ideal pela qual
passa ao mesmo tempo a história de cada nação no seu
aparecimento, desenvolvimento, maturidade, declíneo e
decadência... É verdade que os próprios homens fizeram
este Mundo de nações (e nós fizemos disso o principal
princípio incostestável da nossa Ciência...) mas este
Mundo, sem dúvida, brutou muitas vezes, de uma
inteligência diferente, às vezes, completamente
contrária e sempre superior aos fins particulares que os
próprios homens tinham em vista”. (VICO apud SOUSA:
86).
 As 3 épocas da História: época dos deuses, heróis e homens.
Giambattista Vico (História) versus René Descartes (Matemática)

 “O desafio de Descartes ao valor do conhecimento histórico


forneceu ao contexto linguístico para a primeira tentativa
sofisticada de dar à história uma base epeistemológica distinta
quer da ciência natural quer da prática. Num período em que o
foco intelectual da Europa incidia em França, é por demais
surpreendente que um savant napolitano isolado (i.e, Vico), antes
do despertar do Iluminismo, tivesse traçado as linhas mestras de
uma ciência da história a partir de uma filosofia que somente
mostrava interesses pelas certezas de um sistema dedutivo
evidente por si mesmo (...) Neste clima, pouco propício,
Giambattista Vico procurou elaborar as pressuposições dos
estudos desprezados pelos cartesianos (i,e, a História e o
conhecimento histórico)”. HADDOCK, B. A. (1989). Uma
Introdução ao Pensamento Histórico, p. 87.
Filosofia da História nos séculos XVIII – Turgot, Condorcet, Vico,
Voltaire, Montesquieu, Rosseau, Herder, Kant, Hegel..
Panteísmo: identificação de Deus com a Natureza como Mundo. Deus é
o móbil do desenvolvimento histórico, a possível razão suprema e o
“arquicteto do Universo” como diz Voltaire.

 Anne Robert Jacques TURGOT (1727-1781). Econonomista fisiocráta e


político. Obras: O Conciliador (1754); Cartas sobre a Tolerência Civil
(1766); Reflexões sobre a Formação e Distribuição das Riquezas (1766);
Cartas sobre a liberdade de Comércio das Sementes (1770).

 Voltaire – Ensaio sobre os Costumes e o Espírito das Nações (1745).


Nesta obra admitiu que o “Cristianismo é um produto histórico”
embora seja um grande mal por conduzir a guerras que a “humanidade
apenas progride (libertar-se das guerras e religiões) devido ao esforço
insistente das gerações dos homens”. É graças à razão e a liberdade
humana que os homens alcançam o progresso.
Filosofia da História nos séculos XVIII – Turgot, Condorcet, Vico,
Voltaire, Montesquieu, Rosseau, Herder, Kant, Hegel...
 Montesquieu (1689-1755). Em Cartas Persas, O Espírito das Leis e Meus
Pensamentos (História) assumiu-se como um crítico da História e à
verdade histórica: “As histórias são factos falsos elaborados sobre os
verdadeiros ou melhor quando se conhecem os verdadeiros...”
 Para Mostesquieu, as leis/instituições são padrões comportamentais
compatíveis com a ordem natural (identificação da Sociedade e
Natureza) comuns a todo o Universo. Não faz a história depender de
Deus, mas do “determinismo geográfico” (o homem e as suas
circunstâncias).

 Jean Jacques Rosseau (1712-1778). Em Discurso sobre a Origem e os


Fundamentos da Desigualdade entre os Homens e Contrato Social
distingue entre a espontaneidade natural do homem (o homem
natural) e a sua situação social e cultural da qual depende o seu
entendimento do significado progressivo da interpretação da história
Filosofia da História nos séculos XVIII – Turgot, Condorcet e
Voltaire.

 Marquês de Condorcet – Esboço de um Quadro Histórico dos


Progressos do Espírito Humano (1795)

 Bossuet, Turgot e Condorcet (Segunda metade do Séc. XVIII):


conciliam a progressiva história humana com o cristianismo, que
Turgot dizia ser uma “religião natural” que buscava a fraternidade
universal entre os homens como sugirira Bossuet. Condurcet
elabora o princípio da ordem e progresso que A. Comte tomaria
como as directrizes do Positivismo.
 Turgot, Condorcet e Voltaire (análise crítica e interpretativa
pessoal da história) transformaram a teologia da história em
filosofia da história quando acharam por bem “secularizar a
providência divina pelo progresso e previsão humanos” (p. 90).
Filosofia Metafísica da História nos séculos XVIII – Herder, Kant,
Hegel e sua crítica no Séc. XIX - Dilthey, Wildelband e Rickert

 Panteísmo: identificação de Deus com a Natureza e Mundo. Deus é


o móbil do desenvolvimento histórico, a possível razão de ser da
Natureza - “a Natureza como móbil da história”.
 Ilumisnismo: a principal fonte de conhecimento e de compreensão é
a razão ou Espírito. Desenvolve uma filosofia metafísica da história
com Herder, Kant e Hegel (mas também com Fichte e Schelling)
 Johanathan Herder (panteísmo teológico):
 Immanuel Kant (panteísmo lógico-formal):
 Frederich Hegel panteísmo teológico-estatal):

 Estes autores desenvolvem uma “linha metafísico-teológica da


filosofia da história” (p.92), i.e, a Filosofia Especulativa da História
A “linha metafísico-teológica da filosofia da história” em Herder
 J. G. Herder (1744-1803). Ideias para a Filosofia da História da Humanidade
(1784). Como pensador social naturalista e teólogo panteísta protestante,
Herder salienta a relevância da “raça”, clima, meio geográfico, tipos de vida e
educação, as ocupações primitivas e costumes dos antepassados (»»
Nacionalismo) como elementos essenciais para a compreensão da história da
humanidade e dos povos cuja flor é a cultura: “A história da Humanidade não
é mais do que uma história natural das forças, das ações e das tendências
humanas, subordinadas ao lugar e à época”. (HERDER apud SOUSA: 92).
 Com Herder acentua-se a clivagem entre o mundo natural e o mundo do
Espírito que já vinha de Descartes, Monstesquieu, Rosseau, pois é pelo
entendimento biológico da “perplexidade da história” que se edifica o
humanismo concebido como seguimento das leis da trajectória da Natureza
(nascer, viver e morrer) contra a tradição considerada um ópio do Espírito.

 Herder e a biologização da história: a humanidade e o humanismo enraizam-


se em disposições biológico-hereditárias (i.e, genéticas) espácio-temporais,
que são “forças vivas”, que determinam a cultura no seu processo cíclico
A “linha metafísico-teológica da filosofia da história”
em Immanuel Kant e Friedrich Hegel
 Immanuel Kant (1724-1804): Ideia de uma História Universal de um Ponto de
Vista Cosmopolita (1784).
 Kant destaca a natureza empírica da “ciência história” em contraposição com a
Natureza cujas leis são objecto de estudo da “ciência racional”. Porém, a
história é justificada metafisicamente, pois quem ordena e planifica a sucessão
dos acontecimentos empíricos é a própria Natureza interpretada teisticamente
(teísmo). Para Kant, a história é o “desenvolvimento da actividade do homem
em nome da liberdade da espécie humana". Segundo Sousa, tanto Herder como
Kant, “recorrendo-se à Natureza, desenvolvem uma “justificação teológica em
termos panteístas” (SOUSA: 98).
 Hegel vai aprofundar na sua “teologia da história pensada a partir da
fenomenologia do Absoluto (Deus) e da Razão nas suas Lições sobre a Filosofia
da História: “Hegel apresenta-nos aqui a Histótria do Mundo como um processo
racional e como um curso racional necessário do Mundo-Espírito”. (SOUSA, 100):
“A História do Mundo não é outra coisa senão o progresso da consciência liberdade
...tendo em consideração os seus objectivos essenciais e fins.” (Idem). A condições
dessa liberdade são a sociedade e o Estado que são formas do Espírito Objectivo
A Filosofia da História segundo o Positivismo: uma
filosofia metafísica?
 Partindo de Condorcet (Ordem e Progresso) e Saint-Simon e Turgot
(lei dos três estádios do desenvolvimento espiritual do ser humano –
teológico, metafísico, e científico ou positivo), August Comte (1798-
1857), baseou-se nas ideias de uma ciência baseada em factos e leis,
generalizando os princípios das ciências naturais às ciências sociais, e
identificando o social com o “físico”. É por isso, que a sociologia
nasce como física social e a história, treconsiderada como uma ciência
das leis invariáveis dos factos do desenvolvimento humano em busca
da ordem e progresso, como partes das leis da natureza na sua
dinâmica – “estudo dinâmico da vida colectiva”/ dinâmica social que
se explica pela dinâmica da própria Natureza. Com isso, Comte recaiu
na Metafísica.

 A história positivista – “a história em si mesma como uma série de


factos ou de acontecimentos e tornar a historiografia como um
pensar sobre esse realidade – a histórica” (SOUSA: 102)
A Filosofia da história como Contemporânea
 Contra as interpretações teológico-metafísicas e racionalista-naturalista
que visam uma interpretação global de todo o desenvolvimento histórico,
a partir de um móbil extra-humano, natural ou supernatural imaginário ou
metafísico, o século XIX caracteriza-se pela reação anti-especulativa da
história por W. Dilthey, Windelband e Rickert
 Dilthey: no seu projecto de uma Crítica da Razão Histórica, distinguiu
entre o conhecimento histórico causal e experimental das Ciências
Naturais e a compreensão ou entendimento (verstehen) das C. do
Espírito.
 Windelband (1894): separa as ciências naturais (nomotéticas) das ciências
históricas (ideográficas) dos acontecimentos históricos singulares e
individuais. Desenvolve as bases de uma filosofia da cultura e dos valores.
 Rickert: numa perspectiva subjectivista iniciada em Dilthey (vivências),
aplica a doutrina dos valores ao estudo da história enquanto estudo não
de factos mas das “realidades da nossa razão”, que são únicas e
individuais – Concepção individualista-espiritualista de Windelband e
Rickert
A Filosofia da história como Contemporânea

 Com Dilthey, Windelband e Rickert, chegava ao fim as grandes


visões da teologia-filosofia da história/ filosofias dogmáticas da
história iniciada em Santo S. Agostinho.

 Nascimento de tipologias históricas ou visões críticas da História


com O. Spenlger (1880-1936, A Decadência do Ocidente – 1918-1922);
A. Tooynbee (Um estudo da História), Nicolai Bardiaeff (a história
como liberdade criadora do Espírito), Keyserling (advento da
síntese do Oriente e do Ocidente), Telhard de Chardin (História
Evolutiva até à Noosfera – mundo do Espírito e do pensamento).
 Spengler e Toyenbe desenvolvem “tipologias históricas” em
termos relacionais “culturas” (tradições) e “civilizações” (forma
mais elevadas da vida de um povo ou nação) concebidas como
organismos vivos sujeitos a ciclos biológicos (da vida à morte).
A Filosofia crítica da história/ filosofia da ciência
histórica
 Filósofos Analíticos anglo-americanos como W. Dray, Walsh, P. Gardnier
e Malndelbaum desenvoveram a filsofia crítica da história com base em
3 problemas essenciais:
 - se a natureza da explicação histórica é científica e válida, por não se
basear em conhecimewnto das leis gerais, mas sim em factos indiciduais
e únicos;
 - a natureza particular ou individual histórico da história e dos agentes
que a explicam (unicidade do objecto histórico);
 o problema da objectividade histórica: como alcançar a objectvidade
daquilo que é único, particular e individual ou será a explicação histórica
é holística?
 Filosofia crítica da história/ filosofia da ciência histórica: “uma filosofia
da ciência que especialmente se dedica à análise conceptual dos vários
elementos que constituem o sistema de conhecimento da história como
ciência” (SOUSA: 109).
Fim
Muito Obrigado

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