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Uma critica a ideia de recuperação total do passado; a narrativa histórica é um discurso que
instaura o seu outro – o homem do passado.
O passado historiado é imerso em camadas discursivas – a sua existência é, se não, permitida
pelo discurso que o instaura;
A critica continua sendo o homem, “aquele que foi erigido em rei da criação: o homem”. (p. 215).
“O estudo das formações discursivas. O arqueólogo não só deve fazer abstração da verdade... Como também deve
fazer abstração de sua pretensão ao sentido”. p. 216.
A CRISE DA HISTÓRIA...
Uma crise da História - 1970/1980; O contexto da crise – O ceticismo do Linguist Turn:
1. P. Veyne - Como se escreve a História (1971); "um relato e o que se denomina de explicação não é mais que a maneira de a
narração se organizar em uma trama compreensível";
Há um hiato entre a representação/narrativa histórica e a experiência concreta;
2. Hayden White - Meta-História (1973); "As formas estruturais profundas da imaginação histórica" - a metáfora; a
metonímia, sinédoque e a ironia; são "uma forma de operação para criar ficção";
Destacaram o caráter da narrativa histórica como uma construção do historiador; interpelações que suscitaram profunda
preocupação;
“Relação de Forças” – Carlo Ginzburg; retórica e prova; aqui o objeto da reflexão era sobre a natureza
da narrativa hostórica; a não separação entre retórica e prova.
DA OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA: A CONSTITUIÇÃO DA
HISTORIOGRAFIA COMO NARRATIVA.
Das questões de Certeau: o que produz o historiador quando produz
história?
“A historiografia” – história e escritura – trans inscrito no próprio nome um paradoxo – e
quase um oximoro – que aproxima “realidade” e “discurso/narrativa.”