Filosofia 3 ano

Seguindo para 2 bimestre

Crise da Razão
Aula 3
 Obra de 1917 –
Desfile amoroso – Francis Picabia
• Máquina extremamente complexa;
• Símbolo da técnica e da modernidade;
• Era uma crítica ao mundo dos homens com suas máquinas;
• O que poderia ocorrer com o homem e sua humanidade?
Vamos a aula
• O Iluminismo com sua proposta;
• Movimento intelectual burguês que tinha como proposta libertar os
homens da ignorância = trevas;
• Trevas eram os mitos, a religião, que não podiam ter explicações
comprovadas, diferenteS das ciências que estão ressurgindo nos
séculos XVIII E XIX;
• A CIÊNCIA prova e comprova o mundo e os homens, logo temos o
homem sendo libertado por si mesmo, pela criação da ciência;
Prometeu - Titã – Mito Grego
• O Titã ensinou aos homens o fogo e o trabalho, sendo assim os
homens se tornaram INDEPENDENTES – dos deuses, por isso Zeus
puniu o Titã a ficar acorrentado;
• Em nossa RELEITURA do mito A MÁQUINA LIBERTA Prometeu, ou seja,
os homens aprenderam a trabalhar, dominar a natureza,
desenvolveram meios e máquinas, a ponto de uma máquina libertar o
Titã – uma alusão a sermos DEUSES;
Isso já foi pensado
• A criatura de Victor Frankenstein remete a tal poder que os homens
possuem, de criar máquinas perfeitas – ou seja VIDA!
• Somos deuses?
• Como é o nome da aula mesmo?
• Crise da razão - que razão é essa? Razão Iluminista
• Crise é quebra –ruptura, opa então a proposta da razão iluminista foi
quebrada!
Foi!
• Segundo alguns críticos do Iluminismo, desde o seu começo;
• Filósofos como Immanuel Kant, David Hume, Soren Kierkergaard e
Nietzsche;
• Estes são os maiores críticos da razão iluminista;
• Vejamos – LUZES = SOMBRAS
• Como sabemos as coisas?
• Medo: ser o que pode ser útil
Kant
• Vem com sua obra “Crítica da razão pura”, onde ele apresenta as
formas de conhecer / e a revolução copernicana;

• Existem formas diferentes do ser humano conhecer o mundo:

• Duas formas
• A priori (teoria) –razão pura
• A posteriori (por experiência) razão por experimentalismo
• A vivência e dada valor a Kant = conhecemos por meio da razão e das
nossos sentimentos.
Maça
• Sabor, Cor, Tamanho, Forma, Cheiro ...
• Baseada nas experiências, nas SUAS experiências anteriores com
maças é que dizem que a maça é maça = SENSAÇÕES
• Então o que sabemos sobre os objetos e o mundo são sensações
• A Revolução que ele fez foi trazer o saber do objeto para as pessoas;
• O que sabemos são SENSAÇÕES
Soren Kierkegaard
• Luzes e sombras do iluminismo;
• Luzes = conhecimento e sabedoria, a ciência com seu tecnicismo;
• Iluminismo prometeu resolver o mito - acabar com os mitos por meio
da ciência, pois tudo deve e pode ser EXPLICADO;
• Vamos aqui acrescentar o ROMANTISMO = TINHA POR PROPOSTA de
trazer a tona o ser humano valorizado em meio ao tecnicismo da
época (começo do século XIX);
Livros que viraram filmes
• O exterminador do futuro;
• Star Wars;
• Robocop;
• São alguns exemplos sobre o Frankenstein moderno, onde a criação
quer dominar o criador, e ou os seres humanos passam a ser mais
máquinas que seres humanos – existiria tal limite?
Soren: explicar o homem?
Soren, não explica!
• O homem se tornou uma abstração;
• Ele foi reduzido ao que sabe;
• Logo cada um é o que pode ser útil;
• Como explicar o homem? Sendo que HÁ momentos em que ele age
de formas que não podem ser explicadas;
• “A existência é permeada de contradições que a razão é INCAPAZ de
solucionar”;
Seres humanos menos preparados
• São aquelas pessoas que na teoria teriam menos chances de algo,
mas por alguma razão – ou motivo da qual a ciência não consegue
explicar ele se supera de alguma forma;
• Ou seja, nada está dado, quando se refere ao seres humanos;
• A ciência tenta por todos os meios capturar e decifrar o ser humano,
classificando e pondo-o como algo que pode ser decifrado, é a mesma
base que insiste que os homens são senhores do mundo porque o
dominam – DOMINAR NÃO É ENTENDER;
Nietzsche
• Mas se é assim, então o que é o saber?
• Nietzsche que era FILÓLOGO nos apresenta neste momento que o
saber é apenas uma INTERPRETAÇÃO - uma atribuição de sentidos,
sem jamais ser uma EXPLICAÇÃO da realidade;
• Estes SENTIDOS são atribuídos conforme a escala de valores – sociais
e ou pessoais de uma ou mais épocas;
• Estes valores PODEM ser expostos ou ocultados;
Tarefa da filosofia
• Sendo assim a tarefa da filosofia é interpretar a escrita de camadas
sobrepostas das expressões e gestos humanos;
• Ora, se é interpretação, então estamos falando de LINGUAGEM;
• E é a linguagem que passou a nomear as coisas concretas para explicar
as verdades eternas;
• Parei aqui
Crise da razão
• Se então o saber é uma interpretação, onde fica a verdade?
• Mas do que se trata a verdade?
• Verdade única?
• Ser humano cumpridor da proposta iluminista?
• Destruímos o cogito (pensamento) cartesiano:
• Penso, logo existo