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homens e o tempo:
A escolha do historiador
A história e os homens
O tempo histórico
O ídolo das origens
O passado e o presente
Filho de Gustave Bloch, professor de História
Medieval, March Bloch estudou na Escola Normal
Superior de Paris, em Berlim e em Leipzig antes de
ser (bolsista) da Fundação Thiers (1909-1912)
onde escreveu sua tese sobre o fim da servidão dos
camponeses na ilha da França). Participou
da Primeira Guerra Mundial na arma de infantaria,
sendo ferido e recebendo uma condecoração
militar por mérito. Após a guerra ingressou
na Universidade de Estrasburgo, conheceu Lucien
Febvre. Com este fundou, em 1929, a "Revue des
Annales". A revista conheceu sucesso mundial,
dando origem à chamada "Escola dos Annales. Com
a eclosão da Segunda Guerra Mundial, e a ocupação
nazista da França, Bloch, por ser judeu, teve que
deixar a direção da Revista dos Annales, que
passou a ser orientada apenas pelo seu colega
Lucien Febvre. Bloch militou na resistência
francesa. Detido e torturado pela Gestapo, foi
fuzilado em 16 de junho de 1944.
1 A escolha do historiador: a história como
toda disciplina sofreu muitas modificações no
decorrer do tempo. A escolha do historiador
frente a realidade complexa é “recortar um
ponto de aplicação de suas ferramentas, em
consequência, a nela fazer uma escolha” que é
própria de sua área.
2 A história e os homens: a história como “ciência do
passado” é criticada pelo autor. Essa concepção descrita
pelos antigos historiadores que registravam
acontecimentos do momento como: eclipses, vulcões,
chavas de granizo, morte de heróis e dos reis, batalhas,
tratados etc. Entretanto, o autor afirma que o verdadeiro
objeto da história é o homem. Já que “por trás dos
grandes vestígios sensíveis da paisagem, por trás dos
escritos aparentemente mais insípidos e as instituições
aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram,
são os homens que a história quer capturar”. Nesse
sentido, o historiador parece com o “ogro da lenda”, pois
onde “fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça”.
(p.54)
3. Tempo histórico: O autor complementa, que a
história não é apenas a ciência dos homens. “É
preciso acrescentar, ‘dos homens, no tempo’. O
historiador não pensa apenas o ‘humano’. A
atmosfera em que seu pensamento respira
naturalmente é a categoria da duração” (p.55). Pois
é no tempo que ocorrem os fenômenos humanos.
Além do mais, esse tempo é “por natureza, um
continuum. É também perpetua mudança”. Cada
período histórico possui a sua própria
característica.
4 O ídolo das origens: De acordo com Bloch, o
“ídolo dos historiadores tem um nome: é a
obsessão das origens”. Procurando entender o que
de fato são essas origens buscadas pelos
historiadores tradicionais. De acordo com Bloch,
após discutir sobre a questão das origens, chega a
conclusão de que os historiadores convencionais
concebem ela como um “começo que explica. Pior
ainda: que basta para explicar” Segundo ele: “Aí
mora a ambigüidade; e aí mora o perigo”. (p. 57).
5. Passado e presente: Bloch trata de um
segmento da intelectualidade que “concebem o
conhecimento do que chamam presente como
quase absolutamente desligado do passado”. (p.
60). Em defesa a história, ele questiona: “O que
é, com efeito o presente? No infinito da
duração, um ponto minúsculo e que foge
incessantemente, um instante que mal nasce
morre” (p. 60). Bloch ainda coloca o perigo da
interpretação do passado contaminada pelo
vírus do presente.
Retrospectiva das teorias e
práticas pedagógicas:
Antiguidade
Idade Média
Renascença
Idade Moderna
ANTIGUIDADE:
OS DEUSES E OS HOMENS, A FILOSOFIA
PÓLIS GREGA
Esparta (oligárquica e agrícola) e Atenas
(democrática e comercial).
• É o berço da civilização, tendo como seus
principais representantes: Sócrates, Aristóteles
e Platão;
• Tem como princípio o desenvolvimento
e no desenvolvimento intelectual.
Sócrates Platão Aristóteles
O Justo nasce justo, não se aprende nesta vida
Método de Ensino:
Aprender é relembrar, articulando teoria com a prática
O papel do filósofo, através da maiêutica socrática, é despertar esse
conhecimento esquecido.
Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto
muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu
nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem
acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem
locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem
nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol.
Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço
habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se
passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas
paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam
conversando e carregando nos ombros, figuras de homens,
mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da
caverna.
Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas
externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se
movem e falam.
◦ Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna.
Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhòes e escala o muro.
Sai da caverna.
◦ Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era íngreme e a luz,
ofuscante, também o retorno será penoso, pois será preciso habituar-se
novamente às trevas, o que é muito mais difícil do que habituar-se à luz.
De volta à caverna, o prisioneiro será desajeitado, não saberá mover-se
nem falar de modo compreensível para os outros, não será acreditado por
eles e ocorrerá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a
caverna. (Platão: livro VII da República).
O que é a caverna?
◦ O mundo em que vivemos.
Que são as sombras das estatuetas?
◦ As coisas materiais e sensoriais que percebemos.
Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
◦ O filósofo.
O que é a luz exterior do sol?
◦ A luz da verdade.
O que é o mundo exterior?
◦ O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade.
O que é a visão do mundo real iluminado?
A filosofia.
Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está
se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?)
◦ Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único
verdadeiro.
HUME)
BACON, LOCKE, HOOBES
ILUMINISMO (IMPORTÂNCIA DA RAZÃO NA
HUMANIDADE)
CONTEXTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA
Críticas à educação medieval.
Michel de Montaigne (1533-1592). Ensaios. In: Os
Pensadores. São Paulo: Abril, 1972 reproduzido por GADOTTI.
Hist. das I
déias pedagógicas. São Paulo: Ática: 65.
INDIGENAS
EXPULSÃO DOS JESUÍTAS ( A APARTIR DE