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Sociedade, tecnologia e inovação

Aula 1
“A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo “(Merleau-ponty)

Reflexão das conversas com o GEMP


No dia 10 de agosto, a turma foi questionada sobre o que mais a incomodava no mundo. As
respostas foram interessantes e diversas. Foi perceptível que a falta de empatia e amor foi
o problema que mais chocou as pessoas.
Considerando que a disciplina de sociedade, tecnologia e inovação tem a analisar a
sociedade, foi bem interessante a conversado dia 10. Pois apesar de serem apresentadas
várias perspectivas, chegou-se à conclusão que o coração pessoas está esfriando.
Como será essa geração das pessoas dos corações de ferro? Só o tempo dirá. Essa
análise pragmática da sociedade feita em sala, gera mais consciência situacional. E por
consequência pode fazer as pessoas reaprender a ver o mundo. Se pensarmos que no
nome da disciplina existe o palavra “inovação”, essa analise pragmática sociedade pode
nos ajudar a inovar em soluções que no mínimo amenizem os problemas discutidos em
aula.

Aula 2
“Uma viagem de milhares de quilômetros precisa começar com um único passo “ (
Taoismo: U caminho de Tao Tsé)
1 Plano de Ensino Visão geral
2 Vídeo história tailandesa: Buda e o mendigo
3 Questão para reflexão quais ensinamentos podemos tirar da história sobre buda e o
mendigo

*Várias lições dentro da lição de humildade e compaixão do mendigo


-Para chegar ao céu precisamos nos desapegar (lição do mago)
-Para voar é preciso sair da zona de conforto (lição da tartaruga)
-Às vezes o problema é grande porque nós o vimos como grande (própria lição do mendigo)

Aula 3
“A educação assumiu muitas formas no passado demonstrou capaz de adaptar-se à
mudança das circunstâncias, de definir novos objetivos e elaborar novas estratégias. Mas,
permitam-me repetir: a mudança atual não é igual às que se verificaram, no passado. Em
nenhum momento crucial da história dá no passado. Em nenhum atual não é igual às que
se verificaram, no passado. Em nenhum momento crucial da história os educadores
enfrentaram desafio comparável ao divisor de água que hoje nos é apresentado. A verdade
é que nós nunca estivemos antes nessa situação. Ainda é preciso aprender a arte de viver
num mundo saturado de informações. E também a arte mais difícil e fascinante de preparar
seres humanos para essa vida” (Baumann, 2011 p 125)

Referência

 Baumann, Zygmunt. 44 cartas do mundo líquido moderno


Rio de janeiro: Zalrar, 2011
Itinerário da aula
1 Vídeo: Cortella: Ensinar o que se sabe, praticar o que se ensina
2 Produzir um texto sobre o Vídeo
3 Discussão
*Ensinar o que se sabe, questionar o que se ignora e não praticar o que se ensina
*Humildade intelectual
*O adversário tem muitos o ensinar
*Necessidade de se adaptar ao presente
-Aprendizado, humildade, evolução, melhoria, compartilhar, informação, disposição,
generosidade, comunicação, mudança, atualização
Aula 4
“Buda nos ligou (com validade indeterminada!) uma prescrição em forma de advertência, na
qual diz que há três caminhos para a infelicidade: Não ensinar o que se sabe, não praticar o
que se ensina e não perguntar o que se ignora.
Uma tríade assim arremessa a ideia de sucesso muito além do que muitos arremessa a
ideia de sucesso muito além do que muitos acreditam nos modernos tempos; poderíamos
dizer retomando pelo lado positivo as 3 advertências de Buda que o sucesso está na
generosidade mental (ensinar o que se sabe), na honestidade moral (praticar o que se
ensina) e na humildade intelectual perguntar o que se ignora)
(Cortella, Mario S. não nascemos prontos! Provocações filosófica 8° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes 200°)
“temos de estar preparados para ser protagonistas da nossa vida, e não meros figurantes”
(Savaier, Fernando. Ética urgente! SP: Edições Sesc SP, 2014)
Aula 5
“...Contudo, e no espírito da letra do grande sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995). Os
metafóricos” circuitos fechados “da história jamais são eternos: eles são fechados ou aberto
por homens e mulheres reais, que assim constroem sua própria história como podem, como
querem e como conseguem.
É bem provável que o estado, a nação e a identidade nacional brasileiras criados pela
independência sigam por um bom tempo sendo aquilo que em linhas gerais, eles tem sido
desde então; mas também continuarão sujeitos a ser, em alguma medida, aquilo que
brasileiros fizeram deles”.
(pimenta, 2022, p.127)
Referência
Pimenta, João Paulo. Independência do Brasil. São Paulo: Contexto, 2021.
“O importante não é aquilo que fizerem de nós, mas o que nós mesmo fazemos do que os
outros fizeram de nós”
(Jean Paul Sarte)
“Para liquidar os povos, começa-se por lhes tirar a memória. Destroem-se seus livros, sua
cultura, sua história. E uma outra pessoa lhes escreve outros livros, lhes dá outra cultura e
lhes inventa uma outra história”. (Milan Kundera. Os livros do riso e dos esquecimentos,
1978)

 A história é escrita pelos vencedores


 Era romana “os bárbaros”
 “Uma perspectiva define a verdade?” Perspectiva Americo-europeia da África
 Uma história contada pelo ponto de vista dos mais poderosos geopoliticamente do
seu tempo
 Sim, pois pode omitir a verdade e alienar

Aula 6
“A gênese da reflexão antropológica é contemporânea à descoberta do novo mundo.
O renascimento explora espaços. Até então desconhecido e começa a elaborar
discursos sobre os habitantes que povoam aqueles espaços. A grande questão que
é então colocado, e que nasce desse primeiro confronto visual como a alteridade, é
a seguinte: aqueles acabam de ser descobertos pertencem à humanidade? O
critério essencial para saber se contém atribuído um estado humano é, nessa época,
religioso.
O selvagem tem uma alma? O pecado original também lhes diz respeito? questão
capital para os missionários, já que da resposta irá depender o fato de saber se é
possível trazer-lhes a revelação.
Nessa época é que começar a se esforçar as duas ideologias concorrentes, mas
das quais uma consiste no simétrico invertido da outra: a recurso do estranho e a
fascinação pelo estranho”
(Laplantine, 2003)
Referencias
Laplantine, Français. Aprender Antropologia 1 Sª SP: brasiliense, 2003

Aula 7
“A Schweitzer dizia: “A tragédia não é quando o homem morre. A tragedia é aquilo
que morre dentro do homem enquanto ele ainda está vivo.
O que não pode morrer? A esperança junto, que buscarmos que atrás, que não
desiste.
Por isso a frase de origens latina que mais me anima é “O impossível não é um fato
mas é questão de opinião “.
Uma das coisas mais fortes da ciência é uma ciência que sonha, uma das coisas
mais fortes da filosofia é uma filosofia que sonha”.
(Apud Cortella, 2019)
Referência
Cortella, Mario Sergio. Filosofia e nós com Petrópolis, RJ: vozes)

Aula 8
“A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças do que nos
nossos bolsos”.
(Arthur Schopenhauer)

Aula 9
“A espécie de felicidade de que preciso não é fazer o que quero, mas fazer o que
não quero”.
(Rousseau)

Aula 10
“O outro não é o inferno. O outro é o caminho é o caminho do céu. No fundo, tudo
passa pelo outro, pois sem o diálogo com o outro, com outros, com o tudo, não se
cria o espaço da convivência e da comunhão.” (Boff, 2006, p 17)
Referência
Boff, Leonardo. A força da turma. Rio de janeiro sextante 2006
“... o ser humano é um animal social por excelência como afirmava o filosofo grego
Aristóteles. Sua vida só adquire sentido na relação com os outros seres humanos.”
(Oliveira, 2004, p 8
Referencias
Oliveira, Persio Sp: ética, 2004

Aula 11
“... a policrise da humanidade contemporânea não tem saída se utilizarmos as
ferramentas e o pensamento nos fizeram cair nela” (Morin Diaz)

Aula 12
“A gênese da reflexão antropológica é contemporânea à descoberta do novo mundo.
O renascimento explora espaços. Até então desconhecido e começa a elaborar
discursos sobre os habitantes que povoam aqueles espaços. A grande questão que
é então colocado, e que nasce desse primeiro confronto visual como a alteridade, é
a seguinte: aqueles acabam de ser descobertos pertencem à humanidade? O
critério essencial para saber se contém atribuído um estado humano é, nessa época,
religioso.
O selvagem tem uma alma? O pecado original também lhes diz respeito? questão
capital para os missionários, já que da resposta irá depender o fato de saber se é
possível trazer-lhes a revelação.
Nessa época é que começar a se esforçar as duas ideologias concorrentes, mas
das quais uma consiste no simétrico invertido da outra: a recurso do estranho e a
fascinação pelo estranho”
(Laplantine, 2003)
Referencias
Laplantine, Français. Aprender Antropologia 1 Sª SP: brasiliense, 2003

Aula 13
A sociedade evoluiu muito rapidamente nos últimos séculos. Porém do século XX até a
atualidade essa evolução foi muito rápida. O uso de recursos naturais como a água está
sendo repensado, a forma que as pessoas lidam com a vida no planeta em si também está
sendo repensada. A humanidade está cada vez mais humanista. Até o conceito racista de
“raça pura” foi provado geneticamente falso. Apesar disso tudo ainda existe muitas coisas
que precisam evoluir.

No entanto, o humanismo tem entrado em conflito com o dataísmo, em decorrência do Big


Data. As informações se tornaram a maior autoridade de uma sociedade e o valor de uma
organização ou fenômeno passa a ser medido pela contribuição que dá ao processamento
de dados. Yuval Harari alerta que haverá um desacoplamento entre a consciência e a
inteligência humana. Ele acredita que, em breve, organizações e não os indivíduos
determinarão o futuro da humanidade, por meio de algoritmos que dizem o que devemos
sentir, pensar e fazer.

Aula 14

“A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo” Merleau-Fontes

Os desafios do futuro para o profissional de Gestão Empresarial

No vídeo da palestrante Michelle Scheneider foi falado algumas possibilidades para um difícil
futuro profissional para as novas gerações. No passado as pessoas trabalhavam em fazendas ,
depois migraram para as fabricas de acordo com as maquinas que iam e estão substituindo
cada vez mais a mão de obra humana.

Porém as máquinas substituíam as pessoas em trabalhos braçais e perigosos. Mas hoje em dia
elas não se limitam a isso, serviços financeiros e jurídicos também estão sendo feitos por robôs.
Por um lado isso tudo é positivo pois a automação economiza mais o tempo das pessoas , torna
processos mais seguros e simplifica muitas burocracias. Porém toda essa automação exige que
as pessoas se especializem cada vez mais para que ainda consigam se manter no mercado de
trabalho. Isso vai causar muita desigualdade, nem todas as pessoas terão condições de ficarem
anos e anos intermináveis se especializando. A fome não espera ninguém terminar a faculdade.

Olhando por uma perspectiva de futuro gestor empresarial é perceptível que nos ainda vivemos
o preludio da inteligência artificial. Muita coisa ainda vai acontecer, muitos empregos vão deixar
de existir, mas também muitas profissões serão criadas. Cabe a nós futuros gestores
estudarmos a economia e nos adaptarmos as mudanças. Porém um tipo de profissão jamais
deixara de existir: O empreendedorismo. Ter o próprio negócio pode nos dar uma certa garantia
nesse futuro incerto. Com ou sem automatização sempre irá existir empreendedores. Os
empreendedores apenas se adaptam ao mercado, mas sempre continuam e continuaram
existindo. Podemos perceber isso na pandemia, muitos faliram e muitos empreendedores
ficaram milionários, a pandemia virou o mercado de cabeça para baixo. Mas nós precisamos
esperar um problema acontecer para inovarmos? eu acredito que não. Os futuros gestores
empresariais devem ter dois conhecimentos básicos, Economia e empreendedorismo. Para que
assim seja possível ver a tempestade de cima e escolher melhor qual é o caminho mais seguro
e promissor. E perder a crença que os estudos apenas vão ate determinada idade , como citado
na palestra nós nunca devemos para de estudar. Não necessariamente estudar no sentido de
fazer curso ou faculdade, mas estudar no sentido de pesquisar e sempre buscar novos
conhecimentos, se especializar em algo. Apenas o conhecimento nos libertará.

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