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CONHECIMENTO E

FILOSOFIA
O que é conhecimento
• O conhecimento filosófico é um conhecimento
fundamentado na lógica e na construção ou definição
de conceitos. É um conhecimento metódico que tem
como objetivo encontrar explicações válidas para os
diversos problemas propostos.
• O conhecimento originado pela filosofia é um modo
de interpretação da realidade que diferencia-se de
outras formas de conhecer.
Conhecimento filosófico não é
mitologia
• O conhecimento filosófico nasceu, justamente, como negação aos
mitos.
• A mitologia trazia consigo uma gama de histórias fantásticas que
davam alguma explicação para a realidade fundamentada na
crença e sem nenhum comprometimento com a lógica.
O conhecimento filosófico nasce do lógos (argumentação, lógica,
pensamento racional). A razão aponta as contradições presentes nos
mitos e traz a necessidade de um conhecimento lógico-racional, que
surge da filosofia.
Conhecimento filosófico não é senso
comum
• O senso comum se refere ao saber do indivíduo comum. É um
saber baseado nos costumes, não possui provas, demonstrações
e, por vezes, não é lógico.
• O senso comum fundamenta diversos preconceitos que
possuem suas raízes em questões culturais. Apresenta como
justificativa o próprio hábito.

O conhecimento filosófico, por sua vez, é um conhecimento


lógico, possui um método e se sustenta por uma teoria.
Senso Comum

• O Senso Comum é a soma dos saberes do cotidiano e é


formado a partir de hábitos, crenças, preconceitos e tradições.
• Na filosofia, o termo é utilizado para explicar as interpretações
feitas pelos indivíduos à realidade que os cercam sem estudos
prévios ou provas científicas.
• O senso comum é transmitido de geração para geração nas
sociedades. Por meio dele, o homem embasa o cotidiano e
explica a realidade em que vive.
• Exemplos
• Há um sem número de "verdades" que nos foram passadas pelo
senso comum através de tradições históricas, familiares e
culturais. Vejamos algumas delas.
• Número 13
• Gato Preto
• Passar embaixo de escada
Conhecimento filosófico não é
religião
• O conhecimento religioso é sustentado por uma teoria ou um
sistema teórico, assim como o conhecimento filosófico.
• Entretanto, por se tratar de religião, esse conhecimento está
fundamentado na fé. O conhecimento religioso possui como
fundamento alguns dogmas.
• Os dogmas são verdades indubitáveis (não se pode duvidar)
reforçadas pela crença.
• O conhecimento filosófico possui a dúvida como método. O
questionamento é a "pedra de toque" da filosofia. Tudo pode ser
posto em causa, tudo é digno de discussão. Ele se diferencia do
religioso por seu caráter questionador.
Conhecimento filosófico não é
ciência
• Apesar da estreita relação entre ciência e filosofia, existem
particularidades que exigem uma diferenciação.
• As ciências nascem com o mesmo intuito que a filosofia e
historicamente caminharam juntas ou sendo identificadas como
a mesma forma de conhecer.
• O fator decisivo para essa união ou diferenciação ocorre
pela empiria (experiência). A experiência é o fundamento base
das ciências. É a forma de comprovação ou de validação de
uma teoria científica.
• É através da empiria, ou do experimento, que os cientistas
encontram a "verdade" acerca de seu objeto de estudo.
• Para a filosofia, a experiência é parte do processo do
conhecimento, mas pode estar presente ou não. Não há a
necessidade de validação empírica de um conhecimento.
• No entanto, na construção do conhecimento filosófico é válido o
desenvolvimento de uma teoria que não possa ser testada, mas
que é uma abstração teórica validada pela lógica.
Empirismo
• O termo Empirismo (do latim "empiria")significa experiência. Ele foi
definido pela primeira vez de modo formal e conceitual pelo
pensador inglês John Locke.
• Locke defende uma corrente a qual denominou "Tabula Rasa",
donde a mente seria um "quadro em branco" (tabula rasa). Sobre
ele é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação.
• Nesse processo, a razão teria o papel de organizar os dados
empíricos obtidos pela via sensorial: “nada pode existir na mente
que não tenha passado antes pelos sentidos”.
• A veridicidade ou falsidade de um fato deve ser verificada por
meio dos resultados de experiências e observações.
Conhecimento e Atitude Filosófica
• O conhecimento filosófico é o saber baseado no
questionamento sobre toda a realidade. Esse questionamento é
chamado de atitude filosófica.
• A atitude filosófica trata com estranhamento (admiração) o que
há de mais comum e trivial no cotidiano. Tudo é compreendido
como novo, como algo a ser descoberto, como algo a ser
conhecido.
• Pesquisa:

Sócrates
Platão
Aristóteles
Bibliografia, 1 obra e frases.
Mito da Caverna
• O Mito da Caverna, também conhecido como Alegoria da Caverna, foi
escrito por Platão, um dos mais importantes pensadores da história da
Filosofia.
• O Mito da Caverna é uma metáfora que sintetiza o dualismo platônico. Por
exemplo, a relação entre os conceitos de escuridão e ignorância; luz e
conhecimento e, principalmente, a distinção entre aparência e realidade,
fundamental para sua teoria do Mundo das Ideias.
• Foi escrito em forma de diálogo e pode ser lido no livro VII da obra A
República, o Mito da Caverna é também uma espécie de homenagem de
Platão ao seu mestre, Sócrates
• Resumo do Mito da Caverna

• Platão descreve que alguns homens, desde a infância, geração após


geração, se encontram aprisionados em uma caverna. Nesse lugar, não
conseguem se mover em virtude das correntes que os mantém imobilizados.
• Virados de costas para a entrada da caverna, veem apenas o seu fundo.
Atrás deles há uma parede pequena, onde uma fogueira permanece acesa.
• Por ali passam homens transportando coisas, mas como a parede oculta o
corpo dos homens, tudo o que os prisioneiros conseguem ver são as sombras
desses objetos transportados.
• Essas sombras projetadas no fundo da caverna são compreendidas pelos
prisioneiros como sendo todo o que existe no mundo.
• Certo dia, um dos prisioneiros consegue se libertar das correntes que o aprisionava.
Com muita dificuldade, ele busca a saída da caverna. No entanto, a luz da fogueira,
bem como a do exterior da caverna, agridem os seus olhos, já que ele nunca tinha
visto a luz.
• O ex-prisioneiro pensa em desistir e retornar ao conforto da prisão a qual estava
acostumado, mas gradualmente consegue observar e admirar o mundo exterior à
caverna.
• Entretanto, tomado de compaixão pelos companheiros de aprisionamento, ele
decide enfrentar o caminho de volta à caverna com o objetivo de libertar os outros e
mostrar-lhes a verdade.
• No diálogo, Sócrates propõe que Glauco, seu interlocutor, imagine o que ocorreria
com esse homem, em seu regresso.
• Glauco responde que os outros, acostumados à escuridão, não acreditariam no seu
testemunho e que aquele que se libertou teria dificuldades em comunicar tudo o que
tinha visto. Por fim, era possível que o matassem sob a alegação de perda da
consciência ou loucura.
• Interpretação da Alegoria da Caverna
• Na Alegoria da Caverna, Platão faz uma crítica sobre a
importância da busca pelo conhecimento e o abandono da
posição cômoda gerara pelas aparências e pelos costumes.
• Nessa metáfora, as correntes representam o senso comum e a
opinião (os pré-conceitos) que aprisionam os indivíduos e os
impede de buscar o conhecimento verdadeiro e com que
vivam em um mundo de sombras.
Responda
• 1- O que é a caverna? Quais são as sombras das estatuetas?

• 2- Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?

• 3- O que é a luz exterior do sol?

• 4- O que fez o personagem principal ao sair da caverna?

• 5- De que forma os homens que permaneceram na caverna recebem a narrativa daquele


que havia saída da caverna?

• 6- O que é o mundo exterior? O que é a visão do mundo real ilumininado?


Pitágoras:
• Faz parte das escolas italianas.
• Defendia uma doutrina mais religiosa do que filosófica.
• Criou o teorema que enunciava : Num triângulo retângulo ,
o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados
dos catetos.
a²=b²+c²
• Fundador de Crotona, colônia grega, uma associação
científico-ético-política.
Sofistas
Negavam a existência a verdade absoluta
e buscavam conhecimento úteis para a
vida por meio da retórica (linguagem,
discursos).
• Realizam raciocínios aparentemente validos
(sem conclusão).
• São sofismas raciocínios aparentemente
verídicos, porém não possuem forma admissível.
• No senso comum sofisma e qualquer raciocínio,
que apresenta coerência
• Persuadiam pelo efeito psicológico
• A principal doutrina sofística consiste, em
uma visão relativa de mundo
• Sofista - Alguém cujo objetivo numa discussão
não é atingir a verdade, mas vencer a
discussão.
Protágoras:
• Foi acusado de ateísmo
• Amigo pessoal de Péricles (líder democrático de Atenas)
• Cunhou a frase:O homem é a medida de todas as coisas“.
• No qual essa frase expressa que não é o ser humano que
tem a função de moldar os externos de si, que seja
imposto por qualquer coisa que não seja o próprio ser, e
sim o ser humano deve moldar-se segundo a liberdade
Platão:
• Discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles
• Enunciava que o homem estava em contato com a
realidade inteligível (razão)e a sensível.
• O mundo concreto é uma reprodução do mundo das
idéias .
• Em sua obras sempre discutia os jogos do opostos.
• Atuante na estética( forma ideal da beleza)
• Ex: Ser e o não ser (obra:SOFISTA)
Socráticos:
Focavam o homem em todos os
aspectos da sua existência social:
política, ética, ciência, arte, religião.
• Período de Sócrates, criador da
maiêutica:Processo dialético e pedagógico
socrático, em que se multiplicam as perguntas a
fim de obter, por indução dos casos particulares e
concretos, um conceito geral do objeto em
questão.
• Estudaram- se a ética profundamente, assim como
a política. Sendo que Aristóteles estudava e
lecionava ambas.
Aristóteles:
• Discípulo de Platão.
• Sobre a ética, Aristóteles pregava a
moderação para que se pudesse ter uma vida
equilibrada e harmônica. Achava que a
felicidade real era a integração de três
fatores: prazer, ser cidadão livre e
responsável e viver como pesquisador e
filósofo.
• Criticava Platão por suas idéias Sofistas.
• Considerado o Pai da Lógica.
• Afirmava que a realidade existe independente
do mundos dos conhecimentos.
• Resumindo:
• Pré-socráticos:
• anteriores a Sócrates , Chamados de physis e buscam
Arché.(Pitágoras)
• Sofistas:
• objetivo numa discussão não é atingir a verdade, mas
vencer a discussão, Persuadiam pelo efeito psicológico
.(Platão)
• Socráticos:
• Período de Sócrates,estudam os 5 campos da
filosofia.(Sócrates).
• Pós-socráticos: O mundo físico e o Helenismos
A Filosofia no contexto dos saberes
• Por saber entende-se tudo aquilo que se conhece, que se possui
informações, uma ciência etc. Entendo o saber como conhecimento
pode se caracterizar quatro tipos de saberes através do qual o homem
interpreta a realidade : o saber popular/senso comum; o saber mítico; o
saber cientifico e o saber filosófico.
Saber popular ou senso comum
• O senso comum é conhecimento espontâneo que se estrutura através
de um conjunto de ideias que permite ao homem interpretar a
realidade, pois apresenta um esquema de valores e crenças que
possibilita avaliar, julgar e orientar o agir. Principais características do
senso comum:
• Parte da leitura empírica da realidade(baseado na experiência e na
observação)
• Nasce como tentativa do homem de resolver os problemas do dia a dia
• É um saber ingênuo e acrítico
• É um saber transmitido de geração por geração
• Pode se transformar em crenças religiosas
• É um saber comum, individual ou social que exprime sentimento e
opiniões
• Generaliza opiniões e sentimentos, pois reúne em uma só opinião fatos
julgados semelhantes
Saber científico
• E um saber obtido por métodos rigorosos de pesquisa e
sistematização, exigindo reflexão e estudo aprofundado dos
fenômenos. A ciência utiliza-se da razão para compreender a
realidade, estabelecendo relações universais para as causas dos
fenômenos, possibilitando determinar acontecimentos e agir sobre tais.
Principais características do saber cientifico:
• Utiliza-se da razão para conhecer
• Desconfia das certezas cotidianas
• É objetivo, pois procura razões universais para o objetivo investigado
• É qualitativo: estabelece critérios, padrões e avalia as situações
• É homogêneo : busca leis gerais do funcionamento dos fenômenos. Ex
Lei da gravidade
• Estabelece relações causais após estudo detalhado e metódico
Saber mítico
• O mito é a primeira fala sobre o mundo, uma primeira atribuição de sentido ao
mundo, sobre qual a afetividade e a imaginação exercem grande papel e cuja função
principal não é explicar a realidade, mas acomodar o homem ao mundo. É um modo
ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não critico de estabelecer algumas
verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção
cultural, mas que dão, também, as formas de ação humana. Devemos salientar,
entretanto, que, não sendo teoria, a verdade do mito não obedece á logica nem da
verdade empírica, nem da verdade cientifica. É verdade intuitiva, que não necessita
de provas para ser aceita.
• O mito nasce do desejo de dominação do mundo, para afugentar o medo e a
insegurança. Tanto o mito quanto a filosofia são explicações que visam responder
como justificar as normas politicas, éticas e religiosas da própria comunidade.
O problema da verdade
Dificuldade de buscar a verdade: muitas informações , propaganda, ideologias,
senso comum.
Atitude filosófica: duvidar.

• Cada uma das ciências tem seu próprio critério de verdade. Em todos os casos, os
critérios de verdade tem que verificar aquilo que sustentam, ou seja, fazer verdadeira
uma afirmação apoiando-a com provas que fortaleçam sua evidencia.
Há 4 princípios comuns a esses
critérios:

• Corroboração: uma teoria deve ser corroborada.( afirmada, legitimada,


apoiada...)
• Coerência: se utiliza de definições no principio de uma demonstração não
posso muda-lo no final.
• Aplicação Pratica: se utilizo uma definição técnicas dão força á teoria em
que se apoiam. Busca de resultados.
• Universalidade da evidencia: há evidencias que somente o individuo as experimenta,
por exemplo, ódio, ciúme ou amor. Sobre esses sentimentos não se pode fundar uma
verdade valida para todos. A noção ampla de verdade só pode fundar-se em
evidencias que toda pessoa possa alcançar. A opinião destinada a todos os que
pesquisam e chegam a um acordo sobre ela é o que entendemos por verdade. A
verdade deve poder produzir um consenso porque é verdadeira. Uma votação
democrática não demonstra a verdade de uma proposta. E a verdade de uma
proposta que deveria obter um triunfo democrático.
Ceticismo e Dogmatismo em filosofia
• Percebemos que para filosofar precisamos ter algumas certezas,
como a de que podemos chegar a conhecimentos validos para
orientar nossas ações. Por outro lado, também precisamos ter em
mente que essas certezas fazem parte de momentos históricos, de
pontos de vista a partir dos quais analisamos o nosso estar no
mundo. Portanto, podemos também duvidar e colocar em questão a
herança filosófica que recebemos.
Assim, não seria o nosso conhecimento produto de uma falsa visão
de mundo?
-Somos capazes de conhecer a verdade?
-Duas atitudes filosóficas respondem: Ceticismo e Dogmatismo
Ceticismo
• O cético, no sentido comum, é aquele que desconfia de tudo, que não
acredita nas possibilidades que estão a sua frente.
Exemplo: Alguns alunos, no final do trimestre, diante das notas baixas,
tornam-se céticos com a relação á possibilidade de aprovação e não se
esforçam mais.
• Do ponto de vista filosófico, porém, dá-se o nome de ceticismo á corrente de
pensamento que duvida de toda e qualquer possibilidade de se chegar ao
conhecimento verdadeiro.
• Para o cético, o sujeito é incapaz de conhecer, optando –se pela dúvida
permanente.
• Na sua forma menos radical, o ceticismo apresenta-se como probabilidade.
• Na filosofia moderna, o ceticismo se manifesta por meio de empirismo de
Hume (século XVIII)- experiências= sensações= ideias.
Exemplo: Pessoas cegas não tem a impressão das cores, portanto, não tem a
ideia correspondente.
DOGMATISMO
• No senso comum, o dogmatismo é a pessoa que acredita ter a posse da verdade e
se recusa as dialogo, não admitindo o questionamento de suas certezas.
Encontramos essa atitude em muitas situações do cotidiano: desde governos,
escolas e pais dogmáticos, que se recusam a colocar em discussão certas regras,
para eles são únicas verdadeiras e corretas.
• Em filosofia, entretanto dogmatismo assume sentidos um pouco diferentes entre si,
mas interligados. O primeiro sentido de dogmatismo é a admissão de que se pode
conhecer as coisas em si e de que esse conhecimento é confiável para nos guiar na
vida pratica diária.
• É nesse sentido. Dogmatismo é a doutrina ou atitude que afirma, de modo absoluto,
sermos capazes de chegar a verdade seguras exclusivamente por meio do uso da
razão.
• Este é o dogmatismo que caracterizou as racionalistas, que
proclamavam- entre eles, Descarte -a razão como única via de se
chegar ao conhecimento, desprezando as possibilidades de construí-
los a partir de experiências, como defendiam os empiristas.
• Entretanto, é com Kant, no século XVIII, que a denominação
dogmatismo passa a assumir conotação mais especifica. Segundo ele,
dogmatismo é toda e qualquer posição que se julgue na posse da
certeza ou da verdade, antes de fazer a critica da faculdade de
conhecer para analisar suas limitações.
Atividade
Selecione duas informações aprendidas na família,
escola.. Examine as. Qual o grau de confiança que
você pode ter nas mesmas ? Por que?
Senso comum e bom senso
• Desde crianças, recebemos ideias e valores “de fora para dentro”, que
norteiam nossa maneira de sentir e de pensar.
• No entanto, o conhecimento pode ser ilusório, porque resulta de um conjunto
de concepções fragmentadas, nem sempre coerentes entre si, além de
condicionar a aceitação mecânica e passiva de valores não questionados,
impostos sem criticas ao grupo social. Por isso, as vezes, a aceitação desses
valores se torna fonte de preconceitos quando não se abre ao
questionamento, ao dialogo e despreza opiniões divergentes.
• Assim, o senso comum é a compreensão de mundo fruto de crenças e
tradições, das quais nos aproximamos por meio dos sentidos, da memoria,
dos hábitos, dos desejos, da imaginação, da razão.
• Pelo senso comum fazemos julgamentos , estabelecemos projetos de vida,
adquirimos convicções e confiança para agir.
• Para superar a visão pejorativo de senso comum, o filosofo Gramsci reflete
sobre a passagem do senso comum para o bom senso. O bom senso é
responsável pela elaboração refletiva e coerente do saber, pela explicitação
das intenções conscientes dos indivíduos livres.
• É assim que as pessoas se tornam ativas, criticas e capazes de transformar
a realidade que aprenderam a interpretar.
• A passagem do senso comum para o bom senso não se faz
espontaneamente e muitas vezes nem ocorre de fato. Como veremos mais
adiante, a dificuldade se deve á alienação e a ideologia.
Atividade
1- Você já deve ter ouvido falar no ditado popular que diz: ” a voz do
povo é a voz de Deus.” Em que sentido esse proverbio pode ser
considerado ofensivo a Deus. Explique:

2- Procure lembrar algum dito popular, frases, etc, de para-choque de


caminhão... Escreva-o e depois tente argumentar, expondo que
explicação a ciência daria para essas afirmações de senso comum.
•Exercícios

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