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C)
• Filósofo grego reconhecido como “Pai da Filosofia”, mesmo não sendo o
primeiro filósofo da história.
• Conhecido pela famosa frase “Só sei que nada sei”, que indica uma postura
humilde (Douta Ignorância).
• Nunca escreveu em sua vida, apenas utilizava o diálogo.
• Pouco se sabe sobre sua infância.
• Homem feito, chamava atenção não só pela sua inteligência, mas também
pela estranheza de sua figura e seus hábitos.
Período Socrático
• Os filósofos estavam voltados para a explicação natural do universo (período
pré-socrático).
• No final do século V a.C. iniciou-se a segunda fase da filosofia grega, que
ficou conhecida como “socrática”, onde a preocupação de maior vulto se
relacionava com o indivíduo e a organização da humanidade.
• “O que é a verdade? O que é o bem? O que é a justiça?”
• Para Sócrates, existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade
em qualquer espaço e tempo. Para encontrá-las, era necessário refletir sobre
elas. Essa percepção da verdade como alcançável é um fator de
diferenciação entre Sócrates e os sofistas.
• O princípio da filosofia de Sócrates estava na frase "Conhece-te a ti mesmo",
um oráculo universal dado pelo deus Apolo na mitologia grega. Antes de
lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem precisa se auto analisar e
reconhecer sua própria ignorância.
• O próprio Sócrates ao consultar o Oráculo de Delfos recebeu a mensagem de
que ele era o mais sábio entre os gregos.
Método Socrático
• Primeira fase (Ironia ou refutação): O filósofo inicia uma discussão e conduz
seu interlocutor ao reconhecimento de sua própria ignorância através do
diálogo.
• Segunda fase (Maiêutica — A Arte De Parir Ideias): Sócrates solicita vários
exemplos particulares do que está sendo discutido. A "técnica de trazer à luz"
pressupõe uma crença de Sócrates, segundo a qual a verdade está no
próprio homem, mas ele não pode atingi-la porque não só está envolto em
falsas ideias, em preconceitos, como está desprovido de métodos
adequados. Derrubado esses obstáculos, chega-se ao conhecimento
verdadeiro, que Sócrates identifica como virtude, contraposta ao vício, o qual
se deve unicamente à ignorância.
• “A verdade já está no próprio homem, mas ele não pode atingi-la, porque não
só está envolto em falsas ideias, em preconceitos, como está desprovido de
métodos adequados”.
Observação: O nome “A arte de parir ideias” veio dos trabalhos dos pais de
Sócrates, seu pai era escultor, e sua mãe uma parteira, daí o nome “A arte de parir
ideias”.
A Morte De Sócrates
• O filósofo não era a favor da democracia grega como era praticada em
Atenas. Teceu severas críticas às crenças religiosas e aos costumes da
cultura grega
• Os políticos de Atenas não gostavam de seu método de fazê-los parar na rua
para dirigir-lhes perguntas embaraçantes. E então se reuniram e resolveram
se livrar de Sócrates.
• Foi acusado de corromper a juventude e não acreditar nos deuses da cidade.
• Sócrates foi obrigado a acabar com sua vida como um criminoso. Durante
trinta dias ficou em uma cela funerária e depois lhe deram para beber uma
taça de veneno.
• Sócrates morreu em Atenas, Grécia, no ano de 399 a. C.
A Academia
• Quando regressou a Atenas, com a idade de 40 anos, abriu uma escola
destinada à investigação filosófica que recebeu o nome de “Academia”
• Os estudos realizados por Platão deram-lhe a formação intelectual
necessária para formular as próprias teorias, aprofundando os ensinamentos
de Sócrates.
• O filósofo procurava transmitir uma profunda fé na razão e na virtude,
adotando o lema de seu mestre Sócrates: “O sábio é o virtuoso”.
• Entre seus discípulos o que mais se destacou foi Aristóteles, que mesmo
discordando do mestre, sofreu sua influência.
Filosofia Platônica
• Para explicar seu pensamento filosófico, Platão escreveu em forma de
diálogo, no livro VII da República, uma história famosa: O Mito Da Caverna,
onde relata a vida de alguns homens que desde a infância se encontram
aprisionados em uma caverna, com uma pequena abertura por onde penetra
a luz.
O Mito Da Caverna
• Os homens passam o tempo olhando para uma parede de fundo. Lá fora, nas
costas dos cativos, brilha um fogo aceso sobre uma colina e entre ela e os
presos, passam homens carregando pequenas estátuas. As sombras desses
passantes são projetadas no fundo da caverna.
• As vozes ouvidas são atribuídas às próprias sombras, para eles a única
realidade. Quando um dos cativos consegue evadir-se, percebe que tinha
vivido num mundo irreal.
• Platão usa todas essas imagens para dizer que o mundo que percebemos
com nossos sentidos, é um mundo ilusório e confuso, é o mundo das
sombras.
• Mas esta realidade sensível não é todo o universo. Há um reino mais
elevado, espiritual, eterno, onde está o que existe de verdade, é o mundo das
ideias, que só a razão pode conhecer.
A República
• A República é uma das obras mais famosa de Platão, é uma descrição do
paraíso terrestre.
• Tentou criar o seu “Estado Ideal”.
• Para Platão, a sociedade ideal seria dividida em três classes:
-> Agricultores, artífices e comerciantes - a primeira camada, seria
encarregada da produção e distribuição de gêneros para toda a comunidade.
-> Militares - a segunda classe, se dedicaria à defesa.
-> Filósofos Governantes - a classe superior, mais capacitada para servir-se
da razão, assim os reis teriam de ser escolhidos entre os filósofos.