ORIGEM:Atenas (cerca de 428-347 a.C.) PRINCIPAIS OBRAS: Apologia de Sócrates; A República; O Banquete; Mênon; Fédon FRASE-SÍNTESE “Enquanto os filósofos não forem reis, ou os reis não tiverem o poder da filosofia, as cidades jamais deixarão de sofrer.”
Discípulo de Sócrates, Platão era proveniente de uma família
ateniense rica e famosa. Consta que seu verdadeiro nome era Aristocnes – “Platão” ou “Platon” seria um apelido derivado da largura de seus ombros ou de sua testa. Serviu no exército entre 409 e 404 a.C., final da Guerra do Peloponeso. Após a guerra, estabeleceu- se uma oligarquia em Atenas, em 404 a.C., o chamado governo dos Trinta Tiranos (um deles Carmides, tio de Platão), antes de, em seguida, a democracia ser restabelecida. A República é o segundo diálogo mais extenso de Platão (428- 347 a.C.), composto por dez partes (dez livros) e aborda diversos temas como: política, educação, imortalidade da alma, etc. Entretanto, o tema principal e eixo condutor do diálogo é a justiça. No texto, Sócrates (469-399 a.C.) é o personagem principal, narra em primeira pessoa e é responsável pelo desenvolvimento das ideias. Essa é a principal e mais complexa obra de Platão, onde estão presentes os principais fundamentos de sua filosofia. A República (Politeia) idealizada pelo filósofo se refere a uma cidade ideal, chamada de Kallipolis (em grego, "cidade bela"). Nela, deveria ser adotado um novo tipo de aristocracia. Diferente da aristocracia tradicional, baseada em bens e na tradição, a proposta do filósofo é que esta possua como critério o conhecimento. A Kallipolis estaria dividida em estratos sociais baseados no conhecimento e seria governada pelo "rei-filósofo". Os magistrados, responsáveis pelo governo da cidade, seriam aqueles que possuíssem uma aptidão natural para o conhecimento, e, somente após um longo período de formação, estariam preparados para ocupar os devidos cargos. Esse sistema de governo é chamado de sofocracia, que vem das palavras gregas sophrós (sábio) e kratia (poder) e é representado como "o governo dos sábios". Para o filósofo, a democracia é injusta por permitir que uma pessoa ignorante tenha o mesmo valor que um sábio, dentro das deliberações políticas. Deste modo, injustiças são cometidas. Para ele, o critério da maioria, base da democracia, não possui qualquer tipo de validade já que, em muitos casos, como o de Sócrates, a maioria pode estar errada e ser democraticamente injusta. É em A República que se apresenta o célebre Mito da Caverna, proposto por Platão, uma metáfora sobre a vida de Sócrates e o papel da filosofia. Sua filosofia pode ser vista como uma resposta ao fracasso e à decadência da democracia ateniense. Após esse acontecimento, Platão viajou para o Egito, a Itália e a Sicília. Difundiu os conhecimentos filosóficos pela Grécia e fundou a Academia (que ganhava esse nome por se reunir no Jardim de Academo), escola onde se estudava filosofia e se praticava ginástica. Muito importante para a história da filosofia, Platão é responsável por termos acesso ao pensamento de diversos filósofos da Grécia antiga, como Sócrates, seu mestre, Heráclito, Parmenides e Pitágoras. Platão foi ainda o introdutor do método de diálogo em filosofia e com sua obra A República fundou a filosofia política ocidental Fundador da Academia de Atenas, Platão, aluno de Sócrates e professor de Aristóteles, é um dos filósofos gregos mais conhecidos e estudados até os dias atuais, especialmente por sua obra ter sobrevivido praticamente intacta mais de 2400 anos, o que não aconteceu com a grande maioria de seus contemporâneos. A FILOSOFIA DE PLATÃO Como o ser humano obtém, pela primeira vez, o conhecimento e como pode identificá-lo se não sabemos o que é? Platão aborda essa questão por meio do dualismo. Segundo ele, existem dois mundos: – O mundo das formas ou ideias (inteligível): Platão diz que a alma traz consigo desde o seu nascimento um conhecimento prévio, a priori, que lhe permite a identificação do objeto – o chamado conhecimento inato. Tais conhecimentos são as ideias ou formas, que residem no mundo inteligível, fora do tempo e do espaço. Os objetos do mundo comum organizam suas estruturas conforme essas ideias ou formas primordiais, mas não são capazes de revelá-las em sua plenitude, sendo apenas imitações imperfeitas. – O mundo concreto e sensível: trata-se de um mundo acessível pelos sentidos ou material. É o mundo que conhecemos pelo olfato, paladar, audição, visão e tato. A opinião (doxa), fundamentada nas sensações, tem uma “falsa consciência” de si mesma, julgando-se correta. Esse mundo, em Platão, é um engano, um falseamento. Segundo Platão, atingir o conhecimento implica converter o sensível ao inteligível – ou seja, despertar, reviver e relembrar esse conhecimento esquecido. Dessa forma, a alma se liberta das aparências para se abrir ao conhecimento das ideias verdadeiras. Para isso, Platão recorre à dialética, essencialmente dialógica. É por isso que escreveu em forma de diálogo, gênero que consagrou – em seus livros não há a exposição sistemática de uma filosofia, mas conversas entre Sócrates e seus amigos sobre justiça, amor, virtude etc. Para Platão, o diálogo é a melhor maneira de buscar a verdade e o único meio de chegarmos ao consenso, estabelecendo o que se diz e por que se diz. O MITO DA CAVERNA Platão expõe em A República o mito da caverna. A alegoria começa com algumas pessoas no interior de uma caverna, acorrentadas no pescoço e nos pés desde a infância. Elas não conseguem ver a saída da caverna, apenas sombras de figuras humanas que estão do lado de fora, projetadas por uma fogueira de maneira que ficam gigantes e estranhas. Como essas pessoas vivem na caverna desde que nasceram, acham que as sombras são a única coisa que existe. Nada sabem sobre a luz, sobre a fogueira ou sobre o que há fora da caverna. Porém, em determinado momento, um habitante da caverna se livra das correntes. Nesse instante, começa a indagar de onde vêm as sombras e, assim, sai da caverna. A luz do sol, de início, ofusca seus olhos e o assusta. Em seguida, seus olhos se adequam à luz do sol, e ele vê o mundo, colorido e bonito, e percebe que as sombras da caverna são apenas imitação barata do verdadeiro mundo. Feliz, o homem, lamentando a sorte de seus companheiros presos, volta à caverna e conta o que viu. Os habitantes da caverna não acreditam nele, dizem que tudo o que existe são as sombras, e, por fim, o matam. INTERPRETAÇÃO DO MITO DA CAVERNA A caverna é uma alegoria ao modo que os homens permanecem antes da filosofia, tal como sua subida ao mundo superior. O homem comum, prisioneiro de hábitos, preconceitos, costumes e práticas que adquiriu desde a infância, é um homem que está na caverna, e só consegue enxergar as coisas de maneira parcial, limitada, incompleta e distorcida, como “sombras”. Na caverna, só veriam as sombras, ou seja, estariam presos nas correntes da ignorância, não entendendo o mundo em que vivem. A caverna representa, portanto, o domínio da opinião (doxos). A partir da filosofia, o homem buscaria compreender o mundo, se libertaria das correntes e sairia da escuridão da caverna, tomando contato com a luz do sol, que é a representação da verdade do mundo das Ideias. Com o Mito da Caverna, Platão revela a importância da educação e da aquisição do conhecimento, sendo esse o instrumento que permite aos homens estar a par da verdade e estabelecer o pensamento crítico. O senso comum, que dispensa estudo e investigação, é representado pelas impressões aparentes vistas pelos homens através das sombras. O conhecimento científico, por sua vez, baseado em comprovações, é representado pela luz. Assim, tal como o prisioneiro liberto, as pessoas também podem ser confrontadas com novas experiências que ofereçam mais discernimento. O fato de passar a entender coisas pode, no entanto, ser chocante e esse fato inibidor para que continuem a buscar conhecimento. Isso porque a sociedade tem a tendência de nos moldar para aquilo que ela quer de nós, que é aceitar somente o que nos oferece através da informação transmitida em meios de comunicação. Desde a Antiguidade, Platão quer mostrar a importância da investigação para que sejam encontrados meios de combate ao sistema, o qual limita ações de mudança. Por que o homem iria querer sair das sombras, sendo que tal processo é doloroso? No diálogo Fedro, Platão nos lembra que há, na alma humana, um conflito entre a força do hábito, que faz com que o prisioneiro se sinta confortável em sua situação familiar, e a força do eros, quer dizer, a curiosidade, o impulso, que o estimula para fora, para buscar algo além de si mesmo. Platão também formulou ideias no campo político, apontando como forma ideal um governo conduzido e dominado por filósofos – os mais sábios deveriam governar. No Estado ideal, todas as pessoas, ricas ou pobres, filhos de militares, trabalhadores ou governantes, homens ou mulheres, deveriam estudar desde crianças e fazer diversos testes. Aquelas que fossem deixadas para trás no teste, iam sendo agricultores, comerciantes, militares, e assim por diante. Os homens que passassem em todos os testes, aos 50 anos, estariam prontos para governar, automaticamente, sem nenhuma eleição. PLATÃO HOJE As referências a Platão continuam intensas nos dias de hoje. Filmes como Matrix se utilizam do mito da caverna para pensar sobre a possibilidade de vivermos numa ilusão. Seriados como Blackmirror abordam a possibilidade de, no mundo digital, criarmos novas “cavernas” (nas redes sociais ou celulares, por exemplo), e, assim, nos enclausurarmos em falseamentos da realidade. O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade.
O que é o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras
ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética (caminho entre as ideias) O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia.
Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o
filósofo? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro. CONCLUSÕES ACERCA DO MITO DA CAVERNA A metáfora proposta pela Alegoria da Caverna pode ser interpretada da seguinte maneira: Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras. A caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso. As sombras na parede e os ecos na caverna: sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os objetos que os ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso comum que julgamos ser verdadeiro. A saída da caverna: sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro. A luz solar: a luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia. Mito da Caverna visto nos dias de hoje
A preguiça intelectual tem sido, talvez, a mais forte
característica de nosso tempo. A dúvida socrática, o questionamento, a não aceitação das afirmações sem antes analisá-las (elementos que custaram a vida de Sócrates na antiguidade) são hoje desprezados. Quem ousa opor-se a esse tipo de vida vulgar, soterrada na ignorância, presa na caverna como estavam os prisioneiros de Platão, é considerado louco. Os escravos presos no interior da caverna não percebem que são prisioneiros, assim como as pessoas que estão presas na mídia, nas redes sociais e no mar de informações, muitas vezes desinformantes, da internet, não percebem que são enganadas. Vivemos na época do predomínio da opinião rasa, do conhecimento superficial, da informação inútil e da prisão cotidiana que arrasta as pessoas, cada vez mais, para a caverna da ignorância. As notícias falsas estão enganando cada vez mais pessoas que não se prestam ao trabalho de checar a veracidade e a confiabilidade da fonte que divulga as informações. As redes sociais viraram verdadeiras vitrines do ego, que divulgam a falsa propaganda de vidas felizes, mas que, superficialmente, sequer sabem o peso que a sua existência traz para o mundo. A ignorância, em nossos tempos, é cultivada e celebrada. MITO DA ALMA GÊMEA Em um dos mais belos textos da literatura mundial, O Banquete, Platão expôs aquilo que seria a sua doutrina sobre o amor. Na verdade, o mito da alma gêmea foi criado por Platão que em seu livro O Banquete tenta definir o que é o amor. E nessa busca, muitos convidados de uma festa, cada um por vez, faz um elogio ao deus Eros (deus do amor). Um dos momentos mais fascinantes do texto é quando toma a palavra o comediógrafo Aristófanes. Ele faz um discurso belo e que se imortalizou como a teoria da alma gêmea. Aristófanes começa dizendo que no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus. Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens procuram sua outra metade, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que era nosso antes. Por isso, os homens vivem em sociedade, pois desenvolvem o trabalho para buscar, nessa relação amorosa, manter a sua sobrevivência Chegada a vez de Sócrates falar E sua primeira questão é: o que é o amor? Ou seja, antes de falar se ele é bom ou mau, belo ou feio, se ajuda ou se atrapalha na educação, deveríamos saber o que ele é. Para desconcerto geral, Sócrates define o amor como sendo a busca da beleza e do bem. E sendo assim, ele mesmo não pode ser belo nem bom. Quem ama, deseja algo que não tem. Quando se tem, não se deseja mais, ou se se deseja, deseja manter no futuro, o que significa que não o tem. E todos só desejam o melhor, ninguém escolhe o mal voluntariamente. Logo, o amor é o desejo do belo e do bom. Essa definição permite uma compreensão universal do objeto (o amor). Mas não devemos também acreditar que por não ser bom, o amor é mau. Não é uma conclusão necessária. O amor platônico deve o seu nome a Platão (350 a.C.), filósofo grego da Antiguidade. No ideal de Platão, ele seria um amor essencialmente puro, que não se fundamenta em um interesse, mas na virtude, e é desprovido de paixões, que segundo ele são cegas, materiais, efêmeras e falsas. COMBATE Á CORRUPÇÃO Combate à corrupção requer mudança cultural, diz filósofo: Para o filósofo Michael Sandel, da Universidade Harvard, não bastam bons juízes para combater a roubalheira no Brasil disponível em: https://exame.com/revista-exame/combate-a-corrupcao- requer-mudancacultural-diz-filosofo/ De que forma a filosofia pode nos ajudar a entender a lógica da corrupção? O combate à corrupção envolve a aplicação das leis e também uma transformação cultural. A ideia de que sempre se deve tirar vantagem do sistema precisa ser fortemente combatida. A corrupção não é apenas um caso de lei. É de atitude diária. Cidadãos com atitudes e hábitos que tenham como meta o bem comum. Cidadãos dispostos a fazer a coisa certa sem precisar ser forçados pelas autoridades. As virtudes cívicas devem ser cultivadas. O ANEL DE GIGES
A narrativa do Anel de Giges provoca muitas reflexões sobre a
moralidade de nossas ações e o Filósofo Platão utiliza o mito antigo para refletir sobre uma ética das virtudes, também conhecida como uma ética dos antigos. Com base nesse célebre mito narrado por Platão, responda às provocações abaixo: Considerando o artigo do Jornal Gazeta do Povo: "A moral e o anel de Giges“ abaixo indicado, responda sobre que advertência Platão nos informa com essa narrativa do Anel de Giges? A moral e o Anel de Giges - Gazeta do povo 2/12/2019 - Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-moral-e-o- anel-degigesef0tp3ztvritghla9o4746lou/ Platão nos conta que, ao desfrutar da invisibilidade e movido pelo desejo de poder, o pastor passa a agir sem escrúpulos, seduz, rouba e mata. E o filósofo nos propõe a seguinte questão: os homens são bons por escolha própria ou simplesmente porque temem ser descobertos e punidos? Platão disse: “Quer conhecer o homem, dê-lhe o poder”. O ser humano só é completamente moral quando, tendo o poder e estando livre da punição, ele age com base na moral, na virtude e na justiça. A observação da conduta cotidiana nos leva a concluir que, se o ser humano ficar entregue a seus próprios instintos naturais, muito provavelmente o egoísmo, a ganância e a sede de ter mais – poder, fama e dinheiro – o levariam a roubar, matar e trapacear. PRÓXIMA AULA: O filósofo Aristóteles foi considerado o patrono das ciências escreveu sobre biologia, matemática, física, lógica, ética, dentre outras áreas. Suas obras são importantes até hoje, pois pensamos à maneira aristotélica. Cite dois exemplos que podem comprovar a importância do pensamento aristotélico no mundo contemporâneo. Justifique sua escolha. ESTUDO DE CASO: A DEMOCRACIA. O democrata Joe Biden tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente do Estados Unidos e em seu primeiro discurso reforçou a ideia de um país unido em seu governo, como já falava desde a campanha, prometendo ser um presidente para todos os americanos.Neste solo sagrado onde, há apenas alguns dias, a violência procurou abalar os próprios alicerces do Capitólio, nos reunimos como uma nação, sob Deus, indivisível, para realizar a transferência pacífica de poder como temos feito por mais de dois séculos, disse Biden. https://www.infomoney.com.br/politica/a- democracia-prevaleceu-diz-joe-biden-em-seu-primeiro- discursocomo-presidente-dos-eua/ Elabore em cinco linhas, no mínimo, argumentos filosóficos que apresentem os desafios dos regimes democráticos na contemporaneidade a partir das reflexões aristotélicas.