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PLATÃO
• Nasceu: 428/427 – 348/347 a.C.
Platão considerou que Heráclito tinha razão no que se refere ao mundo material e sensível,
mundo das imagens e das opiniões. A matéria, diz Platão, é, por essência e por natureza, algo
imperfeito, que não consegue manter a identidade das coisas, mudando sem cessar, passando
de um estado a outro, contrário ou oposto.
O mundo material ou de nossa experiência sensível é mutável e contraditório e, por isso, dele
só nos chegam as aparências das coisas e sobre ele só podemos ter opiniões contrárias e
contraditórias.
Por esse motivo, diz Platão, Parmênides está certo ao exigir que a filosofia deva abandonar
esse mundo sensível e ocupar-se com o mundo verdadeiro, invisível aos sentidos e visível
apenas ao puro pensamento. O verdadeiro é o ser, uno, imutável, idêntico a si mesmo, eterno,
imperecível, puramente inteligível.
PLATÃO
A “solução platônica” da “polêmica” entre Parmênides e Heráclito
O mundo das ideias ou das essências é o mundo do ser; o mundo sensível das coisas ou
das aparências é o mundo do não-ser.
A República
“A República” foi escrita, mais ou menos, por volta de 380 a.C. A obra é dividida em
dez livros, todos escritos na forma de diálogos em que Sócrates ocupa o lugar de
personagem principal. Por meio desses diálogos, Platão apresenta as suas teses sobre
a política e o que ele considera como justiça, enquanto conceito puro, eterno e
imutável.
“Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se
fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição
natural de cada uma.”