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ANTIGA
a vida de
sócrates
identificação
Alunos Eric Brito e David dos Santos
PROFESSOR Diogo
data 20/04/2023
matéria Filosofia
Contam os seus biógrafos que, certa vez, ainda em sua juventude, Sócrates visitou o
Templo de Apolo, na cidade de Atenas, onde ficou marcado pelas inscrições
entalhadas no pórtico do templo: “conhece-te a ti mesmo”. Essa máxima do
autoconhecimento tocou o filósofo, fazendo-o perceber que qualquer conhecimento
posterior do mundo requiriria, antes, um conhecimento de si mesmo.
Sócrates afirmava a sua ignorância, dizendo a frase que, segundo ele mesmo,
definia-o: “Só sei que nada sei.” Esse reconhecimento de sua ignorância foi uma
marca fundamental para estabelecer o seu caráter questionador de sábio, pois o
reconhecimento da ignorância leva à busca pelo saber, ao passo que a soberba
intelectual leva à estagnação.
Na mesma ocasião de visita ao templo, o jovem pensador consultou o Oráculo de
Delfos, que o qualificou como o mais sábio dos homens da Grécia. Isso foi
tomado por Sócrates como uma missão – levar a sua sabedoria consigo e
adiante.
Sócrates passou a vagar pelas ruas de Atenas conversando com as pessoas,
questionando-as e ensinando-as, por meio da prática, o seu método. Hoje, não
temos escritos deixados diretamente por Sócrates. O que é conhecido do
filósofo são relatos de seus discípulos, principalmente Platão e também
Xenofonte.
Também existem relatos de seus detratores, como Aristófanes, um comediógrafo
grego que satirizou a imagem de Sócrates em várias de suas peças. Para se
moldar à personalidade de Sócrates e reconstruir a sua filosofia, é necessário,
então, estabelecer um diálogo intelectual com aqueles que escreveram sobre
ele.
02
ideias
que tipos de idéias Sócrates levava
sócrates
Sócrates dizia-se um “parteiro de ideias”. Assim como sua mãe, que trazia bebês ao mundo, Sócrates
trazia ideias, mas não dele mesmo, mas, sim, das outras pessoas, que ao conversarem com ele,
passavam pelo seu método. Sua missão era, sobretudo, a missão do diálogo, que levava as pessoas
à “evidência da própria ignorância: situação que, não sendo ultrapassada, prenderia a alma num
estéril engano”
O método socrático de trazer as ideias das pessoas consistia em dois passos:
1-Maiêutica – uma ferramenta retórica/argumentativa que consistia em sucessivas perguntas sobre a
essência de algo, sobre o que é algo.
2-Ironia – a resposta, em tom irônico, dada ao interlocutor servia para desconsertá-lo e mostrá-lo que
o conhecimento que ele julgava ter estava, na verdade, incorreto.
O método socrático conferiu ao filósofo o êxito de sua missão: levar a sua sabedoria ao povo
ateniense. Ele foi um dos primeiros a tornar a questão pela essência das coisas assunto filosófico
e, lutando contra o relativismo sofístico, falou da necessidade de se defrontar, não com as
opiniões, mas com a verdade.
Morte
03 Como Sócrates morreu
morte
Após gerar incômodos e burburinho entre pessoas influentes em Atenas, Sócrates recebeu
uma acusação que partiu, principalmente, do poeta Meleto e do político e orador Anitos. “A
acusação era grave: não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e
corromper a juventude”. Isso significava que o pensador, já passado dos setenta anos de
idade, seria julgado por um júri composto por outros cidadãos da pólis, e sua pena seria
definida a partir do julgamento. Sócrates dizia que, ao conversar com as pessoas pelas ruas de
Atenas, ele estava levando a sua missão, com responsabilidade, à frente – aquela missão que
ele julgou ter ao conversar com o oráculo, de levar o conhecimento aos outros por ser o mais
sábio homem da Grécia.
A virtude, julgava Sócrates, só poderia ser obtida mediante o conhecimento verdadeiro dos
conceitos e das essências, e a sua missão era mostrar às pessoas que elas poderiam obter tal
conhecimento, começando por um processo de autoanálise que findaria no questionamento e
no conhecimento do mundo. Por perturbar a ordem vigente, esse foi o real motivo da
condenação e da sentença de Sócrates.
Em 399 a.C., o filósofo recebeu o cálice contendo cicuta, o veneno utilizado para sua
execução. Ele mesmo bebeu o conteúdo do cálice e, poucos minutos depois, morreu.
referencias
links:
https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/socra
tes.htm#:~:text=Por%20perturbar%20a
%20ordem%20vigente,%2C%20poucos
%20minutos%20depois%2C%20morreu.