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ARISTÓTELES
Aristóteles, discípulo de Platão na academia, ele renovou a filosofia trazendo a
ideia de que existe três graus de conhecimento.
Teórico
Prático
Poiético
Desses tipos de conhecimento, nasce a metafísica que é a ciência que
investiga as causas e princípios primeiros. São essas causas a material, a
eficiente, a formal e a final.
Além do mais, para Aristóteles todas as coisas têm um propósito, um finalidade
que foi chamada Eudaimonia que significa felicidade. A finalidade da vida
humana é atingir a felicidade.
E para completar, Aristóteles também foi responsável pelos princípios lógicos:
I. Identidade
II. Não contradição
III. Terceiro excluído
Também pela teoria dos silogismos, que é argumentação lógica perfeita.
A crítica mais relevante a Aristóteles, é sua justificativa, por meio da filosofia, da
escravidão. Apesar de absurdos atualmente, são conceitos bem difundidos na
sociedade grega da época. Aristóteles argumentava que o escravo necessitaria
da racionalidade do seu senhor para sobreviver, pois não teria o ócio suficiente
para pensar e desenvolver suas ideias.
Outra grande crítica a Aristóteles é que, apesar de elencar os conceitos de
cidadania e cidadão, como aqueles que têm o direito de participar nas funções
políticas e jurídicas da cidade-Estado, valorizando a vida na polis, sua
percepção sobre o que era considerado cidadão era bastante limitada, acabava
excluindo diversos povos e classes sociais, como:
os escravos;
as mulheres;
estrangeiros etc.
A cidadania plena era reservada aos homens livres e adultos que
compartilhavam da mesma comunidade política, esses podiam participar
ativamente da vida política e jurídica da cidade-Estado.
O que então todos os pensadores possuem em comum? Todos se utilizaram da
filosofia e do saber para formular e indagar sobre o conhecimento. Aquilo que
sabemos ou pensamos saber, é advindo de nós mesmos de forma natural ou é
adquirido por terceiros diante da sociedade? A filosofia é uma forma de
conhecimento e os três são grandes responsáveis pelo olhar mais crítico para a
realidade e tudo que a cerca. Partindo desse princípio, é possível considerar os
três como revolucionários do pensamento e da lógica filosófica, apesar de suas
falhas, deixaram as marcas de suas obras e ensinamentos.