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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO


PROFESSOR: FELIPE MAIA BALBUENO DA SILVA

Fundamentos de
1
Administração 2017.2
Teoria Geral da Administração
Parte 1
2 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração


 Abordagem Clássica
 Abordagem Humanística
 Abordagem Neoclássica
 Abordagem Estruturalista
 Abordagem Comportamental
 Abordagem Sistêmica
 Abordagem Contingencial
 Novas Abordagens da Administração
3 Teoria Geral da Administração
Competitividade

 Variáveis básicas
 Tarefas
Tecnologia Pessoas
 Pessoas
 Tecnologia
Organização
 Ambiente
 Estrutura
 Competitividade
Estrutura
Ambiente

Tarefas

CHIAVENATO, 2003
4 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração

 Abordagem Clássica
 Administração Científica
 Teoria Clássica

 Abordagem Humanística
 Teoria das Relações Humanas

 Abordagem Estruturalista
 Teoria da burocracia
5 Teoria Geral da Administração

CHIAVENATO, 2003
6 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração


 Introdução
 Até o final do século XIX o número de organizações assim como a
complexidade das mesmas era pequeno.
 O trabalho sempre existiu, porém, a administração das
organizações é algo recente que sofreu diversas influências.

CHIAVENATO, 2003
7 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração


 Influências na Administração
 Filósofos
 Igreja Católica
 Organização Militar
 Revolução Industrial
 Economistas liberais
 Pioneiros e empreendedores

CHIAVENATO, 2003
8 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração


 Influências na Administração
 Filósofos
 Sócrates defendia que a administração era uma habilidade dissociada
do conhecimento técnico e da experiência
 Aristóteles nos apresentava 3 diferentes formas de administração
pública (monarquia, aristocracia e democracia)
 Descarte apresentou em seus escritos diversos princípios da
administração como divisão do trabalho e ordenamento e controle
 Hobbes, Rousseau, Marx e Engels apresentaram diversas ideias e teorias
sobre o surgimento, função e necessidade do Estado para a sociedade

CHIAVENATO, 2003
9 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração


 Influências na Administração

 Igreja Católica
 Estrutura Hierárquica

 Organização Militar
 Hierarquia
 Unidade de comando
 Centralização do comando e descentralização da execução

CHIAVENATO, 2003
10 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração


 Influências na Administração

 Revolução Industrial
 Impacto econômico, social e político
 Substituição do artesanal pelo industrializado
 Ruptura com as estruturas corporativas medievais
 Ampliação da produção e dos mercados graças ao processos
científicos

CHIAVENATO, 2003
11 Teoria Geral da Administração

 Antecedentes Históricos da Administração


 Influências na Administração

 Economistas liberais, Pioneiros e empreendedores


 Livre mercado (competitividade)
 Crescimento dos negócios, mudança do cenário
compradores/vendedores
 Redução do custo de produção e aumento da velocidade produtiva

CHIAVENATO, 2003
12 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Teoria Clássica

CHIAVENATO, 2003
13 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Autor de destaque
 Taylor (Industrial americano)

 Ênfase
 Tarefas

 Características
 Administração como ciência
 Organização Racional do Trabalho (ORT)
 Princípios de Administração Científica de Taylor
 Princípios básicos de Ford

CHIAVENATO, 2003
14 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Administração como ciência (75% de análise e 25% de bom
senso)
 A ciência deve se sobrepor ao empirismo
 Males da indústria segundo Taylor:
 Vadiagem sistemática (redução da produção de forma proposital
visando proteger os próprios interesses dos operários)
 Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalhos
 Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e tempo
necessário para executá-lo

CHIAVENATO, 2003
15 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Organização Racional do Trabalho (ORT)
 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos
 Estudo da fadiga humana
 Divisão e especialização do trabalhador
 Desenho de cargos e tarefas
 Incentivos salariais e prêmios de produção
 Homo Economicus
 Condições de trabalho
 Padronização
 Supervisão funcional

CHIAVENATO, 2003
16 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Organização Racional do Trabalho
 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos
 Através da análise buscava-se executar o trabalho de maneira melhor e mais econômica.
 Decomposição das tarefas
 Determinação de tempo padrão e método de trabalho correto (One best way)
 Eliminação de desperdício
 Racionalização da tarefa e maior facilidade de treinamento dos funcionários
 Distribuição racional das tarefas (nem falta nem excesso)
 Definição de métodos e normas para a execução das tarefas
 Estabelecer uma base uniforme para salários e premiações

 Estudo da fadiga humana


 Racionalização dos movimentos
 Evitar movimentos inúteis na execução das tarefas
 Busca pela redução da fadiga

CHIAVENATO, 2003
17 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Organização Racional do Trabalho
 Divisão e especialização do trabalhador
 Cada funcionário era especialista na execução de uma única tarefa visando a maior
produtividade

 Desenho de cargos e tarefas


 Minimização dos custos de
treinamento
 Redução nos erros
 Facilidade de supervisão
 Aumento da eficiência
 Admissão de funcionários com baixa
qualificação e baixos salários

CHIAVENATO, 2003
18 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Organização Racional do Trabalho

 Padronização

 Incentivos salariais e prêmios de produção


 Estímulo financeiro para os funcionários que produzem mais do que o tempo padrão

 Salário por produtividade (quem produz mais ganha mais)

 Homo Economicus
 O homem é influenciado apenas por recompensas salariais, econômicas e materiais

CHIAVENATO, 2003
19 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Organização Racional do Trabalho
 Condições de trabalho
 Adequação de instrumentos e ferramentas para a execução do trabalho

 Racionalização do arranjo físico de máquinas e materiais

 Melhoria do ambiente físico (ruído, iluminação, ventilação, etc.)

 Supervisão funcional

CHIAVENATO, 2003
20 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Princípios da Administração Científica de Taylor

 Princípio de planejamento
 Substituição do empírico e individual pela ciência e métodos de trabalho estabelecidos

 Princípio de preparo
 Seleção de trabalhadores conforme aptidões e treinamento

 Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico racional

CHIAVENATO, 2003
21 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Princípios da Administração Científica de Taylor

 Princípio de Controle
 Controlar o trabalho para verificar se tudo está sendo executado conforme os métodos
definidos no planejamento

 Princípio de Execução
 Distribuir as atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada

CHIAVENATO, 2003
22 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Henry Ford
 Produção em massa
 Baseado na racionalização da produção e na linha de montagem
 Padronização total (produto, maquinário, mão de obra, material, etc.)

 Os princípios de Ford:
 Princípio da intensificação: Utilização imediata dos equipamentos e matéria prima
visando colocar rapidamente o produto no mercado
 Princípio da economicidade: Redução do estoque ao mínimo e alta velocidade de
produção
 Princípio da produtividade: Aumentar a capacidade produtiva do homem através da
especialização e da linha de montagem (o trabalho vai até o operário)

CHIAVENATO, 2003
23 Abordagem Clássica da
Administração
 Administração Científica
 Críticas
 Mecanicismo: O homem como máquina
 Superespecialização do operário
 Visão microscópica do homem: Ignora as relações humanas e sociais. Vê o homem
como indivíduo isolado
 Abordagem incompleta da organização: Só analisa o formal
 Abordagem prescritiva e normativa: Explica como deveria funcionar a organização e
não o funcionamento da mesma. “Receita de bolo”
 Abordagem de sistema fechado: Não leva em conta o ambiente no qual a fábrica
está inserida
 Limitação do campo de atuação: Fábricas

CHIAVENATO, 2003
24 Administração Científica
25 Teoria Geral da Administração

CHIAVENATO, 2003
26 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica

 Autor de destaque

 Fayol (Engenheiro francês)

 Ênfase

 Estrutura

 Características

 Funções básicas da empresa

 Conceito de Administração (POCCC)

 Proporcionalidade das funções administrativas

 Administração como ciência

 Teoria da organização

 Divisão do trabalho e especialização

 Coordenação

 Princípios Gerais da Administração

 Organização Linear

 Conceito de Linha e Staff

 Críticas CHIAVENATO, 2003


27 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Funções básicas da empresa

CHIAVENATO, 2003
28 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Conceito de Administração (POCCC)
 Prever
 Visualizar o futuro e traçar o programa de ação
 Organizar
 Constituir as partes matérias e sociais da empresa
 Comandar
 Dirigir e orientar o pessoal
 Coordenar
 Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos
 Controlar
 Verificar se o ocorrido se deu de acordo com as ordens e regras estabelecidas

CHIAVENATO, 2003
29 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Princípios Gerais da Administração
 Divisão do trabalho
 Autoridade e responsabilidade
 Disciplina
 Unidade de Comando
 Unidade de Direção
 Subordinação dos interesses individuais aos gerais
 Remuneração do Pessoal
 Centralização
 Cadeia Escalar
 Ordem
 Equidade
 Estabilidade de Pessoal
 Iniciativa
 Espírito de Equipe
CHIAVENATO, 2003
30 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Proporcionalidade das funções administrativas

CHIAVENATO, 2003
31 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Administração como ciência
 Troca do empirismo e da improvisação por técnicas científicas
 Necessidade de um ensino organizado e metódico da Administração

 Teoria da organização
 A organização como uma estrutura, é estática
e limitada
 A organização serve como técnica para relacionar
atividades específicas em um todo coordenado
 A estrutura organizacional constitui uma
cadeia de comando (cadeia escalar), uma linha de
autoridade que interliga as posições da organização
e define quem se subordina a quem.

CHIAVENATO, 2003
32 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Divisão do trabalho e especialização
 A divisão do trabalho leva a especialização
 Uma organização com maior divisão do trabalho seria mais eficiente do que uma com menor divisão
 Focava na divisão do trabalho nos órgãos da administração (diferente da administração científica que
focava na divisão do trabalho nas tarefas)
 Divisão vertical: De acordo com os níveis de responsabilidade e autoridade. Quanto mais alto na
hierarquia maior era o nível de ambos
 Divisão horizontal: De acordo com as atividades. No mesmo nível hierárquico cada departamento ou
seção passava a ser responsável por uma atividade específica.

 Coordenação
 É a reunião e a harmonização das atividades e esforços em busca de um objetivo que guia os atos de
todos
 Visa assegurar a eficiência da organização como um todo

CHIAVENATO, 2003
33 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Organização Linear e Conceito de Linha e Staff
 Tipo de estrutura piramidal

 Supervisão Linear (Unidade de Comando)

 Unidade de direção (todos os planos devem

estar integrados em busca de um plano maior)

 Centralização da autoridade

 Cadeia escalar

 Críticas

CHIAVENATO, 2003
34 Abordagem Clássica da
Administração
 Teoria Clássica
 Características
 Críticas
 Abordagem de sistema fechado: Não leva em conta o ambiente onde a
organização está inserida
 Abordagem incompleta da administração: Só analisa o formal
 “Teoria da máquina”: Relações causa e efeito, organizações arranjadas como
máquinas
 Extremo racionalismo na concepção do administrar
 Abordagem simplificada da organização formal

CHIAVENATO, 2003
35 Teoria Geral da Administração

CHIAVENATO, 2003
36 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Autor de destaque
 Elton Mayo
 Ênfase
 Pessoas
 Características
 Origens da Teoria das Relações Humanas
 A Experiência de Hawthorne
 Conclusões da Experiência de Hawthorne
 A organização informal
 Funções básicas da Organização Industrial

CHIAVENATO, 2003
37 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 Origens da Teoria das Relações Humanas
 A necessidade de humanizar e democratizar as organizações (combate as
teorias da abordagem clássica)
 Desenvolvimento das ciências humanas (destaque para a psicologia)
 As conclusões da Experiência de Hawthorne
 A teoria das relações humanas impactou nos estudos sobre motivação humana,
liderança, comunicação e dinâmica de grupo

CHIAVENATO, 2003
38 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 A Experiência de Hawthorne
 Foi uma pesquisa que iniciou-se em 1924 na fábrica de Hawthorne da Western
Eletric Company (Chicago)
 Visava inicialmente verificar a relação existente entre o grau de iluminação do
local e e a eficiência dos operários, tendo por base a produtividade dos mesmos.
 A pesquisa foi coordenada por Elton Mayo e estendeu-se após seu início para
estudos relativos à fadiga, acidentes de trabalho, rotatividade de pessoal
(turnover) e efeito das condições de trabalho sobre a produtividade.

CHIAVENATO, 2003
39 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 A Experiência de Hawthorne (1ª fase)
 Iluminação x rendimento
 Não encontrou-se correlação entre ambos. Os operários reagiam conforme eles
achavam que deviam reagir às modificações na iluminação
 Fatores psicológicos estavam acima dos fisiológicos

CHIAVENATO, 2003
40 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 A Experiência de Hawthorne (2ª fase)
 Grupo de Observação X Grupo de controle
 O grupo de observação era composto por 5 moças (montando relés) e uma
sexta moça abastecendo o trabalho. Elas ficavam em uma sala separada da
produção e tinham um supervisor e um observador situado na sala.
 Tinham consciência do que se consistia a pesquisa e eram consultadas sobre as
mudanças que seriam impostas
 A fase 2 passou por 12 períodos

CHIAVENATO, 2003
41 Abordagem Humanística
 Teoria das Relações Humanas
 Características
 A Experiência de Hawthorne (2ª fase)
 A fase 2 passou por 12 períodos:
 1 – Determinou-se a capacidade produtiva em condições normais de trabalho
 2 – Isolamento na sala de teste para que pudesse verificar a influência da mudança de local de
trabalho
 3 – Mudança da forma de pagamento. Os esforços individuais repercutiam no salário (não eram
diluídos como no grupo maior). Verificou-se um aumento da produção.
 4 – Intervalos de 5 minutos de manhã e a tarde. Novo aumento de produção
 5 – Aumentou-se cada intervalo para 10 minutos. Novo aumento de produção
 6 – Introdução de 3 intervalos de 5 minutos de manhã e 3 a tarde. Não houve aumento de
produção e houve reclamações quanto à quebra do ritmo de trabalho
 7 – Volta a 2 intervalos de 10 minutos com introdução de um lanche. Novo aumento de
produção
 8- Mantiveram-se as condições anteriores e o grupo experimental passou a sair 30 minutos mais
cedo do trabalho. Acentuado aumento de produção
 9 - Mantiveram-se as condições anteriores e o grupo experimental passou a sair 60 minutos mais
cedo do trabalho. A produção permaneceu a mesma
 10 – O grupo voltou a trabalhar no horário normal. A produção aumentou bastante
 11 – Semana de 5 dias com sábado de folga. A produção aumentou
 12 – Foram retirados todos os benefícios, retornando as condições do período 3. A produção
CHIAVENATO, 2003 chegou a um ponto nunca alcançado antes.
42 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 A Experiência de Hawthorne (2ª fase)
 Conclusões sobre a 2ª fase:
 Influência de uma fator psicológico sobre os operários
 As moças sentiam mais satisfação em trabalhar na sala isoladas pois a
supervisão era mais branda, o ambiente era amistoso e sem pressões
 Não se temia o supervisor (orientador)
 Desenvolvimento social (equipe)
 Desenvolvimento de objetivos comuns

CHIAVENATO, 2003
43 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 A Experiência de Hawthorne (3ª fase)
 Passou-se a estudar as relações humanas dentro do trabalho ao invés das condições físicas no trabalho
(objetivo inicial)
 Programa de entrevistas com os funcionários: buscava se conhecer atitudes, sentimentos e sugestões
dos mesmos
 Descobriu-se a existência da Organização Informal

 A Experiência de Hawthorne (4ª fase)


 Visava estudar a organização informal
 Salário pago baseado na produção do grupo
 Uniformidade na produção. Ritmo ajustado a partir do momento que se alcançava a produção normal.
 Solidariedade dentro do grupo

CHIAVENATO, 2003
44 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 A Organização Informal
 Conjunto de interações e relacionamentos que se estabelecem entre
as pessoas.
 A organização informal surge de forma natural, não sendo formalizada
pela organização.
 É formada pelos processos sociais espontâneos, interesses comuns,
interação ocorrida dentro da organização, usos e costume, tradições,
normas sociais.

CHIAVENATO, 2003
45 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 Características da Organização Informal
 Relação de coesão ou antagonismo

 Status

 Colaboração espontânea

 Possibilidade de se opor a organização formal

 Padrões de relações e atitudes

 Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais

 Transcende a organização formal

 Padrões de desempenho

CHIAVENATO, 2003
46 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 Conclusões da Experiência de Hawthorne
 O nível de produção é resultante da integração social

 O comportamento do indivíduo se apoia no comportamento do grupo

 Recompensas e sanções sociais

 Homem social (as pessoas se motivam pela necessidade de reconhecimento, aprovação


social e participação nos grupos sociais em que convivem)

 Grupos informais

 Relações humanas

 Importância do conteúdo do cargo

 Ênfase nos aspectos emocionais

CHIAVENATO, 2003
47 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 Funções básicas das organizações industriais
 O operário reage como membro de um grupo, e não como um indivíduo isolado

 O trabalho é uma atividade grupal

CHIAVENATO, 2003
48 Abordagem Humanística

 Teoria das Relações Humanas


 Características
 Críticas
 Oposição cerrada à teoria clássica
 Via o conflito como indesejável, sendo função do administrador
harmonizar a organização e resolver conflitos
 Trabalhador feliz = Trabalhador produtivo
 Foco nos grupos informais
 Ambiente de pesquisa restrito

CHIAVENATO, 2003
49 Teoria Geral da Administração

CHIAVENATO, 2003
50 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Autor de destaque
 Max Weber (Sociólogo Alemão)
 Ênfase
 Estrutura
 Características
 Origens da Burocracia
 Autoridade
 Características da Burocracia
 Vantagens da burocracia
 Disfunções da burocracia

CHIAVENATO, 2003
51 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Origens da Burocracia
 Críticas às teorias clássicas (mecanicismo) e à teoria das relações humanas
(romantismo ingênuo).
 Necessidade de um modelo de organização racional que levasse em
consideração todas as variáveis envolvidas.
 Aumento do tamanho e da complexidade das organizações.
 Forma de organização humana que baseia-se na racionalidade, isto é, na
adequação dos meios aos objetivos em busca da maior eficiência possível no
alcance desses objetivos.

CHIAVENATO, 2003
52 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Origens da Burocracia

CHIAVENATO, 2003
53 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Autoridade e Sociedade

CHIAVENATO, 2003
54 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Características da Burocracia segundo Weber
 Caráter legal das normas e regulamentos
 Caráter formal das comunicações
 Caráter racional e divisão do trabalho
 Impessoalidade nas relações
 Hierarquia de autoridade
 Rotinas e procedimentos padronizados
 Competência técnica e meritocracia
 Especialização da administração
 Profissionalização dos participantes
 Completa previsibilidade do funcionamento

CHIAVENATO, 2003
55 Abordagem Estruturalista
 Teoria da Burocracia
 Características
 Características da Burocracia segundo Weber
 Caráter legal das normas e regulamentos
 Estrutura social legalmente organizada
 Normas e regulamentos previamente escritos que englobam toda a organização
 Caráter formal das comunicações
 Regras, decisões e ações administrativas são formuladas e registradas por escrito
 Caráter racional e divisão do trabalho
 Divisão sistemática do trabalho e do poder de acordo com os objetivos da organização
 Impessoalidade nas relações
 Cargos e funções ao invés de pessoas
 As pessoas são ocupantes de cargos
 Hierarquia de autoridade
 Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão
 Chefia e autoridade definidas hierarquicamente

CHIAVENATO, 2003
56 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Características da Burocracia segundo Weber
 Rotinas e procedimentos padronizados
 Regulamentação da conduta no cargo e na maneira de se executar as
ações
 Competência técnica e meritocracia
 Especialização da administração
 Separação entre a propriedade e a administração
 Profissionalização dos participantes
 Completa previsibilidade do funcionamento
 É a consequência desejada pela burocracia

CHIAVENATO, 2003
57 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Vantagens da burocracia
 Racionalidade
 Rapidez nas decisões
 Univocidade de interpretação
 Precisão na definição de cargos e operações
 Uniformidade de rotinas e procedimentos
 Continuidade da organização
 Redução de atrito entre as pessoas
 Constância
 Confiabilidade
 Benefícios para as pessoas

CHIAVENATO, 2003
58 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Disfunções da burocracia
 Internalização das normas e apego ao regulamento

 Excesso de formalismo e papelório

 Resistência às mudanças

 Despersonalização dos relacionamentos

 Categorização como base do processo decisório (Rígida hierarquia de autoridade)

 Superconformidade às rotinas e aos procedimentos

 Exibição de sinais de autoridade

 Dificuldade no atendimento aos clientes e conflitos com o público

CHIAVENATO, 2003
59 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Características X Disfunções

CHIAVENATO, 2003
60 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Escassez X Excesso

CHIAVENATO, 2003
61 Abordagem Estruturalista

 Teoria da Burocracia
 Características
 Críticas
 Excesso de racionalismo (não considera condições do ambiente)
 Mecanicismo
 Conservantismo (não leva em consideração crescimento pessoal,
organização informal, resolução de conflitos, modificações
tecnológicas, etc.)
 Abordagem de sistema fechado

CHIAVENATO, 2003
62 Referências

 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma


visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª
edição; Rio de Janeiro; Elsevier, 2003.

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