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Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Introdução a Administração Escolar , este trabalho
aborda os temas sobre A Teoria da Administração Científica onde vamos analisar a sua importância
nas organizações até os dias de hoje. É um método científico criado com o objetivo de aumentar a
produção dentro das organizações e aprimorar a eficiência dos trabalhadores. A administração
científica é também chamada de “Taylorismo”.
Para a elaboração do presente foi adoptado o método de pesquisa bibliográfica, onde foram
feitas consultas a partir de livros e diversos trabalhos correlatos à área de Administração,
abordando conceitos, importância e entre outros tópicos aqui abordados.
1.1. Objectivos:
1.1.1. Objectivos gerais.
Conhecer as Teorias da administração científica.
Conhecer a origem e desenvolvimento dos estudos de Taylor.
Avaliar as críticas e os comentários propostos ao Taylorismo.
Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador
produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os
sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o
desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração
utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor.
Taylor e sua equipe, habituados ao contexto, observaram os problemas operacionais das fabricas e
diagnosticaram que os administradores não tinham uma noção clara sobre a divisão de suas
responsabilidades com seus empregados, ocorria que a tomada de decisões se fundamentavam na
opinião e palpites dos próprios administradores. Não havia incentivos para que o trabalhador
melhorasse seu desempenho, onde muitos dos empregados não cumpriam com suas tarefas e
favoreciam os frequentes conflitos entre capatazes e operários. “De suas observações e
experiências, ele começou a desenvolver seu sistema de administração de tarefa, mais tarde
conhecido como sistema Taylor, taylorismo e, finalmente, administração científica”
(MAXIMIANO, 2011, p. 53).
Para Maximiano (2011), a grande preocupação dos administradores e industrias do inicio do sec.
XX estava em estabelecer processos de fabricação eficientes. Taylor embassado pelos princípios e
técnicas dos seus estudos, procurou solucionar esse problema por meio da racionalização do
trabalho, promovendo benefícios para empresários e os empregados.
Assim, em 1903, ele publica o livro “Administração de Oficinas” onde expõe pela primeira vez suas
teorias. Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos temposemovimentos. O
trabalho deveria ser decomposto, analisado e testado cientificamente e deveria ser definida uma
metodologia a ser seguida por todos os operários com a padronização do método e das ferramentas.
Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas
tarefas (divisãodotrabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos
tempo. Taylor, também, defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na
produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais.
A teoria proposta por Taylor e que causou uma verdadeira revolução no sistema produtivo seguiu
sendo aperfeiçoada ao longo dos anos apesar das críticas e é sem dúvida alguma a precursora
da Teoria Administrativa. Contribuíram para o desenvolvimento da administração científica: Frank
e Lilian Gilbreth que se aprofundaram nos estudos dos tempos e movimentos e no estudo da fadiga
propondo princípios relativos à economia de movimentos; Henry Grant que trabalhou o sistema de
pagamento por incentivo; HarringtonEmerson que definiu os doze princípios da eficiência;
MorrisCooke que estendeu a aplicação da administração científica à educação e às administrações
públicas; e Henry Ford que criou a linha de montagem aplicando e aperfeiçoando o princípio da
racionalização proposto por Taylor.
No que se refere a teoria científica, Chiavenato (1993), discorre as inúmeras e severas críticas.
Toda via, as principais se resumem à mecanicidade de seus relatos, restringindo-se às tarefas e
funções dos operários. Nela deu-se muito pouca atenção aos factores humanos dentro da
organização, e também definiu a organização como algo estático de pecas, como uma máquina. A
administração científica possui uma visão microscópica sobre o homem, por isso ignora que o
operário seja um ser sociável. No que no entanto, Taylor sobrepõe o aspecto negativo do homem –
a visão generalizada de que nos homens prevalece a preguiça.
Segundo MAXIMIANO (2017, pag 73) A administração científica era nada mais do que uma técnica
para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos. Para os críticos a AC transformou o homem em
uma máquina. O operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e
desencorajado de tomar iniciativas.
A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de
racionalizar o trabalho;
A superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho,
porém, isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;
A AC não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu
desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;
A AC propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma
carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento
empírico;
A AC se restringe apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo por
exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;
A AC trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências
externas.
O começo do século XXI é marcado por intensas mutações, a globalização e o mercado mundial
inferem menor poder das estatais, maior privatização, oportunidades ao empresário de atuar em
ramos antes do governo. As grandes fusões de empresas brasileiras tendem a concorrer no
mercado mundial de forma mais competitiva. Os empreendimentos inovadores surgem em
novos segmentos, estes parâmetros mudam o comportamento de três elementos: o capital
nacional, o capital estrangeiro e os governos (NICOLINI, 2003).
2.3.2. Aumento da produtividade
Ele desenvolveu um modelo administrativo próprio, conhecido como Taylorismo, que contém
entre os seus componentes o conceito de ORT — Organização Racional do Trabalho.
A ORT consiste em uma sistematização desenvolvida por Taylor para que cada trabalhador
realizasse as suas tarefas da forma mais simples e rápida possível. A ideia era fazer mais em
menos tempo, mantendo a qualidade e a produtividade. O processo ganhou notoriedade no
contexto da Segunda Revolução Industrial, entre o fim do século XIX e o início do século XX.
Como os estudos de Taylor se davam essencialmente nas fábricas, ele dedicou boa parte da sua
metodologia à pesquisa dos movimentos executados pelos operários. Assim, o método passou a
observar qualquer movimento impreciso ou desnecessário que o trabalhador realizasse,
demandando uma correção. Além disso, os operários eram escolhidos para cada atividade de
acordo com as aptidões que demonstravam.
Taylor também dedicou os seus estudos à fadiga humana, ou seja, ao cansaço que o trabalho
poderia provocar. Concluiu que esse efeito predispõe os trabalhadores a uma maior chance de
erros, perda de produtividade, diminuição da qualidade do trabalho, acidentes, adoecimentos e
aumento na rotatividade de colaboradores. Portanto, a fadiga era algo a ser prevenido ao máximo
possível, o que demandava que fossem definidos limites de carga horária.
Antes da Revolução Industrial, a produção era artesanal, em que ao artesão era responsável por
todas as etapas da sua produção. Com a Revolução Industrial, porém, o trabalho que era individual
tornou-se coletivo, ou seja, em equipe. Todavia, para garantir máxima eficácia, era necessário que
cada operário cuidasse de uma função especificamente, dedicando a sua total atenção a ela. Isso
aumentava a velocidade e a qualidade do que era feito, pois ninguém exercia mais de uma função.
Os estudos de Taylor também concluíram que o ambiente de trabalho está diretamente relacionado
às capacidades produtivas dos colaboradores. Para isso, esses ambientes deveriam ser agradáveis,
organizados, iluminados, arejados e confortáveis. Esse cuidado com o ambiente físico (interno,
sobretudo) não era um “agrado” ao trabalhador, mas sim um investimento feito para que as
organizações pudessem extrair das suas equipes de operários o máximo possível de produtividade.